Postagens

Mostrando postagens de janeiro 5, 2014

A complexa agenda de polĆ­tica externa para Obama em 2014

Imagem
Como acontece desde que assumiu o cargo, os problemas mais perigosos para os Estados Unidos estĆ£o localizados no Oriente MĆ©dio. Washington (IPS) - Se o presidente dos Estados Unidos Barack Obama concebesse suas perspectivas de polĆ­tica externa para 2014 como algum popular videogame infantil, as “serpentes” que teria que esquivar superariam em muito as “escadas” que o impulsariam ao ĆŖxito. Como acontece desde que assumiu o cargo, as “serpentes” mais perigosas estĆ£o no Oriente MĆ©dio, a regiĆ£o na qual o democrata Obama tenta desesperadamente sair dos muitos poƧos cavados por seu antecessor, o republicano George W. Bush (2001-2009), para poder centrar mais sua atenĆ§Ć£o na Ɓsia e, especificamente, enfrentar o crescimento da China.

Morar no Brasil Ć© 'sonho' internacional

Imagem
o Brasil aparece entre os quatro destinos mais sonhados, na frente atĆ© dos Estados Unidos. O Brasil Ć© um dos 12 paĆ­ses mais cobiƧados para se morar, segundo uma sĆ©rie de pesquisas feitas em 65 naƧƵes pelo WIN - coletivo dos principais institutos de pesquisa do mundo - e tabulada pelo EstadĆ£o Dados. O crescimento econĆ“mico na Ćŗltima dĆ©cada, aliado Ć  boa imagem cultural do PaĆ­s no exterior, fizeram com que o Brasil fosse citado como destino dos sonhos por moradores de dois em cada trĆŖs paĆ­ses onde foi feito o estudo. Na lista dos destinos mais cobiƧados por quem nĆ£o estĆ” feliz na terra natal, o Brasil Ć© o Ćŗnico da AmĆ©rica Latina, o Ćŗnico Bric (grupo formado por Brasil, RĆŗssia, China e ƍndia) e a Ćŗnica naĆ§Ć£o ocidental em desenvolvimento. As pesquisas foram feitas no fim do ano passado e ouviram mais de 66 mil pessoas ao redor do globo. Elas foram questionadas se gostariam de morar no exterior se, hipoteticamente, nĆ£o tivessem problemas como mudanƧas ou vistos e qual local elas esco

MEC desmente o PIG

Imagem
Nota do MEC informa investimentos em educaĆ§Ć£o nas cidades da Copa em 2013 Esclarecimento MinistĆ©rio contesta com nĆŗmeros dados publicados em reportagem por Portal Brasil Em resposta Ć  reportagem publicada no portal da organizaĆ§Ć£o AgĆŖncia PĆŗblica e republicada por veĆ­culos impressos e na internet, nesta quinta-feira, 9, sobre recursos pĆŗblicos aplicados na construĆ§Ć£o de estĆ”dios de futebol para a Copa do Mundo, versus recursos para a educaĆ§Ć£o, o MinistĆ©rio da EducaĆ§Ć£o contesta todos os dados sobre a educaĆ§Ć£o apresentando nĆŗmeros. Os dados do Portal da TransparĆŖncia usados na reportagem da AgĆŖncia PĆŗblica desconsideram recursos da Ć”rea da educaĆ§Ć£o aplicados nas cidades-sedes da Copa em 2013. Nas 12 cidades que vĆ£o sediar a Copa do Mundo em 2014, o governo federal investiu, em educaĆ§Ć£o, R$ 49,4 bilhƵes em 2013, conforme segue a discriminaĆ§Ć£o dos recursos por cidade:

Schumacher e a fragilidade da imprensa

Imagem
Por Luciano Martins Costa, no ObservatĆ³rio da Imprensa: O ex-piloto de FĆ³rmula 1 Michael Schumacher nĆ£o Ć© o herĆ³i que a imprensa pintou na Ćŗltima semana. Ele se encontra hospitalizado em estado grave, apĆ³s sofrer um acidente na estĆ¢ncia de esqui de MĆ©ribel, nos Alpes Franceses, porque resolveu sair da pista regular e descer por uma Ć”rea nĆ£o delimitada, acabando por cair e bater a cabeƧa em uma pedra. Nos Ćŗltimos dias, os jornais e os noticiĆ”rios do rĆ”dio e da televisĆ£o repetiram seguidamente que o ex-campeĆ£o de automobilismo se acidentou ao tentar socorrer a filha de um amigo, que teria sofrido uma queda. Na quinta-feira (9/1), os jornais brasileiros reproduzem informaƧƵes de autoridades francesas que investigam o acidente e contam outra versĆ£o, com base nas imagens gravadas por uma cĆ¢mera acoplada ao capacete de Schumaker: ele saiu da pista oficial porque quis, e nĆ£o hĆ” registro de nenhuma outra pessoa na Ć”rea onde se acidentou.

ParaĆ­so encontrado

Imagem
Jamaica, Caribe  Foto de LisaKrak ParaĆ­so encontrado http://www.tripadvisor.com.br/PhotoWall

EUA espalham "comandos especiais" por quase metade do mundo

Imagem
As forƧas de OperaƧƵes Especiais dos Estados Unidos estiveram destacadas ou cooperaram com militares em 106 paĆ­ses em todo o mundo durante os anos 2012 e 2013, segundo cĆ”lculos do portal Tom Dispatch, com base em fontes abertas. “De fato, o Comando de OperaƧƵes Especiais dos EUA (Socom) converteu o planeta em um gigantesco campo de batalhas," disse Nick Turse, editor-adjunto do Tom Dispatch. "O PentĆ”gono [Departamento de Defesa] dividiu o globo, quase cada centĆ­metro dele, como uma torta gigante, em seis pedaƧos de comando: Eucom, para a Europa e a RĆŗssia; Pacom, para a Ɓsia; Centcom, para o Oriente MĆ©dio e o Norte da Ɓfrica; Southcom, para a AmĆ©rica Latina; Northcom, para os EUA, CanadĆ” e MĆ©xico; e Africom, para a maior parte da Ɓfrica. Mas as ambiƧƵes do PentĆ”gono nĆ£o se limitam Ć  Terra: hĆ” tambĆ©m o Stratcom, para o comando do cosmo, e o Cybercom, que se dedica a controlar a internet,” destaca.

ConcessƵes realizadas em 2013 vĆ£o gerar investimento de R$ 80 bi

Imagem
Estudo da Fazenda inclui primeiras autorizaƧƵes de terminais portuĆ”rios realizadas sob novo marco regulatĆ³rio do setor, a nova lei dos portos (Lei 12.815/13). por Portal Brasil As concessƵes federais, realizadas pelo governo em 2013, devem representar um total de investimento de R$ 80,3 bilhƵes no PaĆ­s, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (10), pela Secretaria de Acompanhamento EconĆ“mico do MinistĆ©rio da Fazenda. Foram 18 licitaƧƵes na Ć”rea de transporte, energia, petrĆ³leo e gĆ”s, alĆ©m de cinco autorizaƧƵes de terminais de uso privativo. Segundo o estudo, o comprometimento de investimento por parte das concessionĆ”rias serĆ” realizado ao longo dos contratos das concessƵes, que variam de 20 a 35 anos.

CaƧa e cassa ao Genoƭno...

Imagem
Do Conversa Afiada

OperaĆ§Ć£o Banqueiro: um retrato das relaƧƵes de Daniel Dantas com o poder

Imagem
O livro de Rubens Valente mostra, entre outras coisas, como Daniel Dantas se livrou de investigaƧƵes apĆ³s ameaƧar integrantes do governo FHC. Renato Pompeu Depois de referir na introduĆ§Ć£o a chamada era de ouro das investigaƧƵes da PolĆ­cia Federal, de 2003 a 2008, era encerrada justamente com o malogro da OperaĆ§Ć£o Satiagraha, o livro comeƧa com uma bem detalhada e bem documentada descriĆ§Ć£o das negociaƧƵes, em junho de 2008,  entre o professor universitĆ”rio Hugo SĆ©rgio Chicaroni, que se apresentou como representante de Humberto Braz, este ligado a Daniel Dantas, e os delegados da PolĆ­cia Federal ProtĆ³genes Queiroz e Victor Hugo.  Chicaroni promete aos dois 500 mil dĆ³lares para Daniel Dantas e seus familiares nĆ£o serem perturbados nas investigaƧƵes em curso e entrega 50 mil reais a ProtĆ³genes, por jĆ” terem entrado em contato. Tudo isso estĆ” fartamente documentado – nenhuma informaĆ§Ć£o Ć© em off – em gravaƧƵes autorizadas pela JustiƧa, suas transcriƧƵes e em depoimentos de testemunh

Dar ao horror o seu nome

Imagem
por: Saul Leblon Desidratar a dimensĆ£o polĆ­tica das escolhas inscritas  na transiĆ§Ć£o econĆ“mica  vivida  aqui e no mundo Ć© o truque conservador para impor a sua agenda ao debate eleitoral de 2014. HĆ” um esforƧo descomunal para capturar o mando do jogo e trazer a disputa do futuro para o campo dos interesses graĆŗdos - ‘racionais’, ‘desideologizados’, diriam eles. Nessa arena de suposta coerĆŖncia ‘em si’ da macroeconomia, decide-se o Brasil longe das arquibancadas e dos anseios  majoritĆ”rios da populaĆ§Ć£o. Consultores do dinheiro grosso exibem seu talento em chutar com os dois pĆ©s  ajustes ‘para o paĆ­s crescer mais rĆ”pido’.

A OposiĆ§Ć£o quando se vĆŖ no espelho sĆ³ enxerga o abismo

Imagem
O discurso polĆ­tico da oposiĆ§Ć£o hoje Ć© torcer pelo fracasso do Brasil. Torcer pela volta dos ciclos inflacionĆ”rios, torcer contra a copa, torcer contra... Daniel Quoist ƀ falta de propostas, ideias para novas polĆ­ticas pĆŗblicas inclusivas, personalidades carismĆ”ticas ou ao menos rejuvenescidas, encontram-se hĆ” muito flertando com tudo o que tem de pior para conquistar coraƧƵes e mentes: torcer pelo fracasso do Brasil, torcer pela volta triunfal dos ciclos inflacionĆ”rios, torcer por um retumbante fracasso da Copa 2014, torcer para que os mĆ©dicos cubanos sejam um tremendo fiasco inassimilĆ”vel por nossas populaƧƵes vulnerĆ”veis, torcer para que a Petrobras e o Banco do Brasil tenham o mesmo sinistro destino de Eike Batista.

Petrobras desmente 'reporcagem' no EstadĆ£o

Imagem
O jornal EstadĆ£o publicou uma "reporcagem"do jornal estadunidense Washington Post depreciando as expectativas sobre o petrĆ³leo do prĆ©-sal. LĆ” fim do texto, deixa escapar uma fonte ouvida: o indefectĆ­vel Adriano Pires, tucano que foi diretor da ANP no governo FHC e que tem cadeira cativa como "especialista" na Globonews para detonar a Petrobras. Em seu blog Fatos e dados, a Petrobras soltou esta resposta expondo os nĆŗmeros que nĆ£o deixam dĆŗvidas de que o jornal estadunidense estĆ” mal informado (se nĆ£o estiver de mĆ” fĆ©):

Ex-diretor da Siemens afirma na PF que negociou propina com Rodrigo Garcia e JosƩ Anƭbal

Imagem
Por: Helena™ A principal testemunha das investigaƧƵes sobre o cartel dos trens disse Ć  PolĆ­cia Federal que tratou pessoalmente de propina com o atual secretĆ”rio de Desenvolvimento EconĆ“mico do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), e um interlocutor do secretĆ”rio de Energia, JosĆ© AnĆ­bal (PSDB). As afirmaƧƵes constam de um depoimento prestado pelo ex-diretor da multinacional alemĆ£ Siemens Everton Rheinheimer em novembro. Ele assinou um acordo de delaĆ§Ć£o premiada e colabora com as investigaƧƵes sobre formaĆ§Ć£o de cartel e suspeitas de pagamento de suborno a polĆ­ticos do PSDB e funcionĆ”rios do MetrĆ“ e da CPTM.

Pronatec abre vagas para pĆŗblico do Brasil Sem MisĆ©ria

Imagem
Pronatec SerĆ£o disponibilizada 763 mil vagas. Interessados tem atĆ© julho para se inscrever no programa por Portal Brasil — O Programa Nacional de Acesso ao Ensino TĆ©cnico e Emprego (Pronatec) vai ofertar 763 mil vagas, no primeiro semestre de 2014, em cursos de qualificaĆ§Ć£o profissional para o pĆŗblico do Plano Brasil Sem MisĆ©ria. Isso representa um aumento de 50% em relaĆ§Ć£o Ć s vagas abertas no mesmo perĆ­odo do ano passado – 507 mil. Os cursos chegarĆ£o neste ano a 3.479 municĆ­pios, 644 a mais do que em 2013.

IPTU de Barbosa em Miami sobe 37%. Mas aĆ­ tudo bem...

Imagem
Joaquim Barbosa: IPTU americano pode subir, paulistano nĆ£o por Helena Sthephanowitz O ministro Joaquim Barbosa manteve liminar do JudiciĆ”rio paulista que impediu o prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) de promover reajuste escalonado do IPTU da capital paulista –forma defendida por muitos por promover justiƧa tributĆ”ria, ao pretender que os moradores das regiƵes mais centrais, e os com maior capacidade contributiva, pagassem mais, ao passo que os mais afastados e pobres pagariam menos. Barbosa deveria ter cassado a liminar, reconhecendo que a deliberaĆ§Ć£o sobre o assunto Ć© da alƧada dos poderes Executivo e Legislativo municipais, e que o aumento nĆ£o tinha nada de abusivo. Em vez disso, o presidente do STF invadiu as atribuiƧƵes de outros poderes da repĆŗblica e prejudicou milhƵes de moradores dos bairros perifĆ©ricos da cidade, que seu IPTU reduzido, com aumentos menores, ou atĆ© mesmo isentos.

Dantas, “um grande credor” do PSDB, contou com ajuda de Gilmar Mendes no governo FHC

Imagem
Gurgel, no STF: o engavetador das causas tucanas? por Luiz Carlos Azenha, de Nova York O livro OperaĆ§Ć£o Banqueiro, do repĆ³rter Rubens Valente, que estĆ” chegando nesta sexta-feira Ć s livrarias, Ć© uma bomba atĆ“mica de efeito retardado. Apesar da relutĆ¢ncia da mĆ­dia brasileira em investigar a fundo os tucanos — pelo menos com furor equivalente ao dedicado ao PT –, o livro vem compor um quebra-cabeƧas pacientemente montado graƧas, acima de tudo, a iniciativas individuais. ComeƧando pelos relatos de Aloysio Biondi sobre as privatizaƧƵes, passando pelo mensalĆ£o tucano e a Lista de Furnas, chegando Ć  Privataria Tucana e ao propinoduto da Siemens e da Alstom, finalmente emerge o cenĆ”rio da atuaĆ§Ć£o do PSDB naquela esquina onde a polĆ­tica se encontra com os grandes negĆ³cios, se hoje em dia Ć© possĆ­vel discernir entre os dois.

Jango e a atualidade

Imagem
Por Beto Almeida A nacionalizaĆ§Ć£o da economia, a reforma agrĆ”ria, a eliminaĆ§Ć£o do analfabetismo (Jango havia nomeado Paulo Freire para esta tarefa ainda nĆ£o realizada, em descumprimento ConstituiĆ§Ć£o de 1988), uma polĆ­tica externa anti- imperialista de cooperaĆ§Ć£o com a China, Cuba, a ex- URSS, completamente confirmada pela histĆ³ria, realƧam a atualidade das reformas de base, propostas por Jango.

STF: Desigualdade escancarada

Imagem
Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Ao contrĆ”rio do que ocorreu na AP 470, tucanos conseguem desmembrar julgamento do propinoduto Em agosto de 2012, no inĆ­cio do julgamento da aĆ§Ć£o penal 470, o advogado MĆ”rcio Thomaz Bastos colocou uma questĆ£o de ordem. Queria desmembrar o julgamento, separando os rĆ©us com direito a foro privilegiado – trĆŖs deputados – e os demais 35, que teriam direito a serem examinados na primeira instĆ¢ncia. O pedido foi rejeitado por 9 a 2. Ontem, o ministro Marco AurĆ©lio de Mello, examinou a denuncia sobre o propinoduto tucano, que envolve corrupĆ§Ć£o nas obras do metrĆ“ paulista. Marco AurĆ©lio decidiu desmembrar o processo.

o Brasil do MaranhĆ£o e o de Daniel Dantas

Imagem
Mino Carta: o Brasil do MaranhĆ£o e o de Daniel Dantas 10 de janeiro de 2014 | 06:44  Autor: Fernando Brito Vamos tratar muito deste assunto – nĆ£o sĆ£o dois assuntos – durante o dia de hoje. Do Brasil dos grupos dominantes, que Ć© o Brasil do atraso. Do paĆ­s onde as instituiƧƵes servem para manter o  status quo,  como   Ć© seu papel, mas onde o status quo Ć© tal que ofende a prĆ³pria dignidade das instituiƧƵes. O Brasil que ainda tem uma  (ou vĆ”rias) capitania hereditĆ”ria. E capitĆ£es empresariais que herdaram, por direito neoliberal, o patrimĆ“nio pĆŗblico e o defendem  - nĆ£o para o paĆ­s – com unhas, dentes, grana e poder. Daqui a pouco, em post prĆ³ximo, vamos falar de um destes capitĆ£es: Daniel Dantas, tema de um livro que abalaria este paĆ­s as elites deste paĆ­s se abalassem e das deferĆŖncias que a JustiƧa lhe presta.

"Sem Gilmar Mendes, Daniel Dantas nĆ£o conseguiria reverter o jogo"

Imagem
O banqueiro livrou-se de 10 anos de prisĆ£o por suborno com a ajuda do ministro Gilmar Mendes, segundo o livro "OperaĆ§Ć£o Banqueiro" Autor de "OperaĆ§Ć£o Banqueiro" conta como o ministro do STF livrou o dono do Opportunity das acusaƧƵes da OperaĆ§Ć£o Satiagraha por Sergio Lirio — publicado 10/01/2014 Com 24 anos de carreira, Rubens Valente Ć© um dos repĆ³rteres mais premiados do Brasil. Rigoroso na apuraĆ§Ć£o dos fatos, fiel na interpretaĆ§Ć£o dos acontecimentos, construiu uma carreira respeitada no jornalismo. Durante mais de dois anos, Valente se dedicou Ć  investigaĆ§Ć£o que resultou no livro “OperaĆ§Ć£o Banqueiro” (462 pĆ”ginas, R$ 44,90, GeraĆ§Ć£o Editorial), um mergulho nos documentos e bastidores da Satiagraha. O subtĆ­tulo da obra resume o conteĆŗdo escrito com habilidade e independĆŖncia: “Uma trama brasileira sobre poder, chantagem, crime e corrupĆ§Ć£o. A incrĆ­vel histĆ³ria de como o banqueiro Daniel Dantas escapou da prisĆ£o com apoio do Supremo Tribunal Federal e virou o j

Os mercadores das cadeias

Imagem
No Acre do PT, nas Minas Gerais do PSDB, no EspĆ­rito Santo do PSB..., sobram denĆŗncias Os interesses que mantĆŖm o fornecimento de comida aos presos como uma fonte de corrupĆ§Ć£o e sangria dos cofres pĆŗblicos por  Cynara Menezes  —  publicado  09/01/2014 15:05 Grades de ferro, muros de cimento e cercas de arame farpado mantĆŖm longe da visĆ£o dos brasileiros um negĆ³cio da China para polĆ­ticos e empresĆ”rios: o fornecimento de marmitas para a maioria dos 550 mil presos no PaĆ­s, que possui hoje a quarta maior populaĆ§Ć£o carcerĆ”ria do mundo. Uma parte das empresas contratadas nem sequer paga funcionĆ”rios, pois os presos trabalham na cozinha dos presĆ­dios, mas cobra do poder pĆŗblico pelas refeiƧƵes fornecidas preƧos atĆ© duas vezes superiores aos praticados do lado de fora. Para quem simpatiza com a tese de que os detentos nĆ£o merecem ser bem tratados, hĆ” outro dado: esse sistema ineficiente e corrupto consome, no mĆ­nimo, 2 bilhƵes de reais por ano em impostos.

Gasto de turistas em 2014 vai passar dos R$ 25 bilhƵes

Imagem
Estudo do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), de agosto de 2013, aponta que brasileiros e estrangeiros devem gastar, juntos, R$ 25,2 bilhƵes em viagens durante o ano da Copa do Mundo. O valor se aproxima do investimento pĆŗblico para realizaĆ§Ć£o do evento, de R$ 22,5 bilhƵes. Os gastos serĆ£o em infraestrutura, mobilidade, seguranƧa, aeroportos e portos, entre outros. Baseado no gasto mĆ©dio de turistas de eventos no Brasil e nos gastos realizados por estrangeiros na Ćŗltima ediĆ§Ć£o da Copa do Mundo, em 2010, os economistas da Embratur estimaram que os brasileiros irĆ£o gastar R$ 18,35 bilhƵes em suas viagens. JĆ” os estrangeiros devem gastar R$ 6,85 bilhƵes. A somatĆ³ria final chega a R$ 25,2 bilhƵes.

Quem comandava a tortura no regime militar?

Imagem
DITADURA ComissĆ£o da Verdade de SĆ£o Paulo quer investigar cadeia de comando da torturta Em 2014, grupo paulista darĆ” menos ĆŖnfase a depoimentos de vĆ­timas e vai mirar hierarquia da repressĆ£o no regime militar por  Diego Sartorato, da RBA   publicado  09/01/2014 12:28,  Ćŗltima modificaĆ§Ć£o  09/01/2014 12:37 Comments SeminĆ”rio promovido pela ComissĆ£o da Verdade de SĆ£o Paulo debate situaĆ§Ć£o das ossadas de Perus SĆ£o Paulo – A ComissĆ£o da Verdade de SĆ£o Paulo, grupo parlamentar criado pela Assembleia Legislativa de SĆ£o Paulo para contribuir com a ComissĆ£o Nacional da Verdade, pretende mudar o foco dos trabalhos em 2014 para dedicar menos tempo aos depoimentos de vĆ­timas da ditadura (1964-1985) e mais na identificaĆ§Ć£o dos agentes de repressĆ£o da ditadura e a origem das ordens para sequestros, tortura e extermĆ­nio realizados pelo ExĆ©rcito e pela PolĆ­cia Militar.

A BATALHA DA COPA

Imagem
Postado por Mauro Santayana (HD) - O Governo Federal informou, nesta semana, que cerca de 10.000 soldados e policiais deverĆ£o ser treinados em tĆ©cnicas de seguranƧa e contenĆ§Ć£o de distĆŗrbios para a proteĆ§Ć£o de torcedores, turistas e instalaƧƵes de infra-estrutura durante a Copa. A repressĆ£o, no entanto, como jĆ” se viu antes, nĆ£o pode nem consegue resolver tudo. TĆ£o importante quanto se preparar para o pior, seria que o Governo Federal, os estaduais, e municipais, das cidades-sede, comeƧassem, desde jĆ”, a mapear e a negociar com os movimentos que pretendem se manifestar durante o evento. Tal medida – talvez no molde de audiĆŖncias e convocatĆ³rias pĆŗblicas – poderia ajudar a preservar o direito Ć  livre manifestaĆ§Ć£o, garantindo, ao mesmo tempo, um nĆ­vel mĆ­nimo de organizaĆ§Ć£o para os protestos.

STF decidiu repartir inquƩrito que investiga cartel tucano

Imagem
09 jan 2014/0 ComentĆ”rios/ Blog do ZĆ© /Por Equipe do Blog O Supremo Tribunal Federal (STF) jĆ” decidiu – ministro Marco AurĆ©lio de Mello, com quem estĆ” o caso – repartir em dois o inquĆ©rito da PolĆ­cia Federal (PF) que investiga a formaĆ§Ć£o de cartel e fraudes em licitaƧƵes no sistema de trens e metrĆ“s de SĆ£o Paulo – o cartel trensalĆ£o -, alĆ©m do pagamento de propina a agentes pĆŗblicos dos governos tucanos paulistas e a polĆ­ticos do PSDB. O cartel foi montado durante as gestƵes dos governadores MĆ”rio Covas, JosĆ© Serra e Geraldo Alckmin, pode ter movimentado atĆ© R$ 1 bi entre superfaturamento de contratos, aditamentos e pagamento de propina. Por esse montante de dinheiro envolvido, mais o longo tempo em que operou, provoca conclusƵes nas investigaƧƵes feitas atĆ© agora, de que nĆ£o poderia ter sido montado sem anuĆŖncia e participaĆ§Ć£o de integrantes desses trĆŖs governos tucanos em  SĆ£o Paulo.

Globo, Folha e EstadĆ£o “podem” acabar!

Imagem
Por Altamiro Borges Nos primeiros dias de 2014, a mĆ­dia tucana se superou na sua aposta catastrofista contra o governo Dilma Rousseff. EstĆ” atĆ© difĆ­cil escolher quem sĆ£o os principais urubĆ³logos deste inĆ­cio de ano. O EstadĆ£o de terƧa-feira (7) estampa o tĆ­tulo “S&P [suspeita agĆŖncia de risco dos capitalistas sem risco] diz que pode cortar nota do Brasil ainda neste ano”. JĆ” a Folha abusou na manchete: “Alta de preƧos pode afetar desemprego em 2014”. O jornal O Globo garante que o paĆ­s “pode” entrar em recessĆ£o neste ano de eleiƧƵes presidenciais. JĆ” que todos os veĆ­culos estĆ£o fazendo as suas previsƵes, lanƧo tambĆ©m a minha: “Globo, Folha e EstadĆ£o ‘podem’ acabar”, para o bem do jornalismo nativo.

Dilma quer contratar mais 700 mil moradias atƩ 2014

Imagem
Desde 2009, 1,4 milhĆ£o de casas e apartamentos foram entregues a famĆ­lias de baixa renda em todo o PaĆ­s por meio do Minha Casa Minha Vida   Portal Brasil  — O governo federal espera contratar atĆ© o fim de 2014 mais 700 mil casas para alcanƧar a meta de 2,75 milhƵes de moradias no  Programa Minha Casa Minha Vida , durante o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Desde 2009, quando a iniciativa foi lanƧada, 1,4 milhĆ£o de casas e apartamentos, do total de 3 milhƵes contratados, foram entregues a famĆ­lias de baixa renda em todo o PaĆ­s. Somente na Ć”rea rural, foram contratadas 100 mil casas atĆ© agora.

MaranhĆ£o suspende licitaĆ§Ć£o que inclui compra de lagosta

Imagem
Ivan Richard -  AgĆŖncia Brasil 09.01.2014 - 13h19 | Atualizado em 09.01.2014 - 15h23 Seriam gastos mais de R$ 1,1 milhĆ£o em alimentos para abastecer, por um ano, a residĆŖncia oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo (AgĆŖncia Brasil) BrasĆ­lia - O governo do MaranhĆ£o decidiu nesta quinta-feira (9/1) suspender duas licitaƧƵes, marcadas inicialmente para hoje e amanhĆ£ (10), para contrataĆ§Ć£o de empresas para fornecimento de gĆŖneros alimentĆ­cios “perecĆ­veis” e “nĆ£o perecĆ­veis”. Entre os itens, estĆ£o 80 quilos de lagosta fresca, 800 quilos de camarĆ£o fresco grande, 750 quilos de patinha de caranguejo, 100 unidades de barras de chocolate e 30 quilos de castanhas portuguesas “de primeira qualidade”. Nas duas licitaƧƵes, seriam gastos mais de R$ 1,1 milhĆ£o em alimentos para abastecer, por um ano, a residĆŖncia oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo, tambĆ©m na capital do estado. SituaĆ§Ć£o no presĆ­dio d

O prĆ©-Snowden: o agente britĆ¢nico Peter Wright

Imagem
Em meio a toda a poeira levantada por e em torno de Edward Snowden, houve um precedente que passou desapercebido, o caso de Peter Wright, ex-agente do MI5. FlĆ”vio Aguiar Em meio a toda a poeira levantada por e em torno de Edward Snowden, graƧas a suas denĆŗncias sobre a espionagem da National Security Agency em escala mundial, houve um precedente que passou desapercebido. Falou-se muito em Daniel Ellsberg (The Pentagon Papers) e outros “whistle blowers”. Mas nĆ£o vi menĆ§Ć£o ao livro “The Spy Catcher”, do ex-agente do MI5 britĆ¢nico Peter Wright, jĆ” falecido. O livro, lanƧado em 1987 e 1988, primeiramente na AustrĆ”lia, depois nos Estados Unidos e na EscĆ³cia, esteve proibido na Inglaterra durante anos. A primeira-ministra Margareth Thatcher fez tudo para impedir a sua publicaĆ§Ć£o: atĆ© entrou com um recurso judicial para proibi-lo na AustrĆ”lia, mas foi derrotada por decisĆ£o da Suprema Corte daquele paĆ­s, que alegou o princĆ­pio da liberdade de expressĆ£o.

As doces vinhas da ira

Imagem
Boaventura de Sousa Santos As sondagens que tĆŖm vindo a pĆŗblico recentemente revelam uma das facetas mais insidiosas da tragĆ©dia que se abateu sobre a sociedade portuguesa: o aceitar-se a tragĆ©dia como uma fatalidade e o que ela comporta, como a nova normalidade que, aliĆ”s, com o tempo deixarĆ” de ser nova para ser apenas normalidade. Ɖ normal que a esmagadora maioria dos portugueses esteja a empobrecer, mesmo que simultaneamente um punhado de super-ricos nunca tenha enriquecido tanto. Ɖ normal que emigre toda uma geraĆ§Ć£o altamente qualificada com o esforƧo de todos nĆ³s, mesmo que com isso se esfume a possibilidade de deixarmos de ser uma economia subdesenvolvida ao sabor das trocas desiguais com as mais desenvolvidas.

Ministros do STF criticam atuaĆ§Ć£o de Barbosa em prisƵes do mensalĆ£o

Imagem
AƧƵes de Barbosa criam mal-estar no STF SEVERINO MOTTA,  na Folha de S. Paulo DE BRASƍLIA A decisĆ£o do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, de sair de fĆ©rias sem assinar o mandado de prisĆ£o contra o deputado JoĆ£o Paulo Cunha (PT-SP) gerou mal-estar entre alguns ministros da corte, que criticaram a falta de um critĆ©rio objetivo na execuĆ§Ć£o da Ćŗltima etapa do mensalĆ£o. A  Folha  ouviu 3 dos 11 ministros, que reclamaram de trĆŖs pontos da atuaĆ§Ć£o de Barbosa nas prisƵes: 1.  Nem todos os sentenciados tiveram seus mandados de prisĆ£o expedidos no mesmo dia em que seus processos foram encerrados, como ocorreu com a primeira leva dos detidos do mensalĆ£o; 2.  somente um dos dois condenados com problema de saĆŗde jĆ” estĆ” cumprindo pena. JosĆ© Genoino estĆ” em prisĆ£o domiciliar, enquanto o delator do caso, Roberto Jefferson, segue solto no Rio; e 3.  o envio a BrasĆ­lia dos primeiros presos do processo, e posterior permissĆ£o para que um deles (RogĆ©rio Tolentin

SentenƧa dupla

Imagem
Janio de Freitas da  Folha O presĆ­dio de Pedrinhas, no MaranhĆ£o, com as 14 decapitaƧƵes de presos por outros presos, foi que conquistou status de escĆ¢ndalo, mas foi o PresĆ­dio Central em Porto Alegre que no dia 30 passado motivou notificaĆ§Ć£o da ComissĆ£o Interamericana de Direitos Humanos ao Brasil, com prazo de 15 dias para sanar as monstruosidades ali impostas aos presos. Resumo mĆ­nimo: o presĆ­dio comporta 1.985 presos, amontoa 4.590; esgoto a cĆ©u aberto atravessa o que seria o pĆ”tio; o comando real hĆ” muito tempo Ć© exercido por facƧƵes criminosas. De Norte a Sul, portanto, o mesmo sistema. NĆ£o sĆ³ nos presĆ­dios. TambĆ©m o JudiciĆ”rio e o MinistĆ©rio PĆŗblico se reproduzem no Brasil todo.

PROFECIA QUE SE AUTOREALIZOU

Imagem
SuspensĆ£o de corredores desvaloriza voto popular e aumenta cerco a Haddad em ano de eleiĆ§Ć£o presidencial Ao suspender a construĆ§Ć£o dos corredores de Ć“nibus em SĆ£o Paulo, o Tribunal de Contas do MunicĆ­pio dĆ” sequencia ao conjunto de medidas que tem anestesiado os poderes do prefeito Fernando Haddad.  NĆ£o importa se vocĆŖ gosta ou nĆ£o dos corredores. Se acha que os tĆ”xis deveriam ser autorizados a trafegar nos espaƧos reservados aos Ć“nibus ou se eles sequer deveriam ser  construĆ­dos. SĆ£o Paulo debate os corredores de Ć“nibus desde que o primeiro deles foi  construĆ­do pelo prefeito (nomeado) MĆ”rio Covas. Jornais e emissoras derĆ”dio passaram um ano inteiro dando porrada. Quando a obra ficou pronta, atĆ© o novo prefeito, Janio Quadros, disse que era a favor. Isso Ć© histĆ³ria.

A “inflaĆ§Ć£o do verĆ£o” e a “fria” dos pessimistas

Imagem
Autor: Fernando Brito O Globo, naqueles seus fantĆ”sticos malabarismo para cumprir, todo dia, a dura missĆ£o de dizer que o Brasil estĆ” se acabando, apela hoje para uma supercriativa “inflaĆ§Ć£o de verĆ£o”, um  mix  de cerveja, refrigerantes, academias de ginĆ”stica, sorvete e vinho (?), entre outros produtos que tĆŖm a procura aumentada nos primeiros dias de verĆ£o e nas festas. Sugiro jĆ” ir preparando, tambĆ©m, a “inflaĆ§Ć£o do Carnaval”, a da Semana Santa e a da Copa. Isso Ć© tĆ£o cientĆ­fico quando medir os preƧos do varejo na rodoviĆ”ria do TietĆŖ, em SĆ£o Paulo, onde acabo de pagar R$ 12,40 por uma esfirra e um refresco de laranja, Ć© obvio.

PrisƵes desumanas sĆ£o exigĆŖncia de uma sociedade insuflada pela mĆ­dia

Imagem
Blog da Cidadania-Eduardo GuimarĆ£es O que mais assusta na tragĆ©dia ocorrida na regiĆ£o metropolitana de SĆ£o Luis (MA) e no Complexo PenitenciĆ”rio de Pedrinhas Ć© a constataĆ§Ć£o extemporĆ¢nea, tardia e hipĆ³crita da mĆ­dia, de parte da classe polĆ­tica e dos Poderes Executivo, Legislativo e JudiciĆ”rio sobre as condiƧƵes desumanas dessa prisĆ£o e de praticamente todas as outras pelo paĆ­s afora. AlguĆ©m acredita seriamente que um paĆ­s rico como este nĆ£o tem condiƧƵes de construir prisƵes minimamente dignas para os cerca de 500 mil presos brasileiros? AtĆ© porque, nĆ£o seria necessĆ”rio construir prisƵes para toda essa gente, mas apenas para a parte que constitui o excedente da populaĆ§Ć£o carcerĆ”ria.

DemĆ³stenes e seu “dolce far niente”. Ou de como o moralismo seletivo Ć© imoral

Imagem
Autor: Fernando Brito GraƧas ao Eduardo GuimarĆ£es, ficamos sabendo por onde anda o senador DemĆ³stenes Torres, a quem a imprensa “esqueceu”. Passou o reveillon em Firenze, na ItĆ”lia. Com direito a parar com a namorada e admirar a vitrine de uma loja da Louis Vuitton. Goza de um  otium cum dignitate , como diria CĆ­cero, o rival em oratĆ³ria de seu patrono grego, afastado do cargo de promotor, com seus vencimentos assegurados, R$ 25 mil, nada maus.

EducaĆ§Ć£o e fascĆ­nio da fama

Imagem
"Uma sociedade doente produz, inevitavelmente, seu clone no interior de cada famĆ­lia" NĆ£o se culpe, indagando onde vocĆŖ errou como professor ou pai. Pergunte-se pelos valores da sociedade em que vive Por Frei Betto HĆ” pais que nutrem nos filhos falsos ideais: destacar-se como modelo numa passarela, tornar-se desportista de projeĆ§Ć£o, alcanƧar a fama como atriz ou ator. O sonho congela-se em ambiĆ§Ć£o e a crianƧa ou o adolescente passam a dar-se uma importĆ¢ncia ilusĆ³ria. Mergulha no estresse de corresponder Ć  expectativa. Tem de provar a si e aos outros que Ć© capaz, o melhor. Passa a viver, nĆ£o em razĆ£o dos valores que possui, mas do olhar do outro. Se ele cai nas drogas, a famĆ­lia, perplexa, se pergunta: “Como foi possĆ­vel? Logo ele, tĆ£o inteligente!” Foi possĆ­vel porque a famĆ­lia confundiu brilhantismo com seguranƧa. Considerou-o um adulto precoce. Exigiu voo de quem ainda nĆ£o tinha asas. Deixou de dar-lhe atenĆ§Ć£o, colo, carinho.

A barbƔrie e o seu ventre

Imagem
Quando se evoca as agĆŖncias de risco para intimar o Estado a cortar programas sociais e garantir o dos rentistas, que futuro estamos projetando para o Brasil? por: Saul Leblon  Coube ao editor de Carta Maior, Marco AurĆ©lio Weissheimer, esticar o olhar para alĆ©m do muro da conveniĆŖncia que acomoda a questĆ£o prisional brasileira num cĆ­rculo de ferro feito de superlotaĆ§Ć£o, precariedade, guerra de facƧƵes e barbĆ”rie. As cinco palavras selam a vida de 500 mil pessoas que subsistem do lado de dentro, mas nĆ£o esclarecem o conjunto que interliga o seu destino ao dos demais 189,5 milhƵes que completam a sociedade do lado de fora. SĆ£o destinos entrelaƧados, adverte  Weissheimer  na anĆ”lise ‘O PresĆ­dio Central e a nossa vida do lado de fora’

Livro que relata envolvimento de FHC com a CIA esgota ediĆ§Ć£o

Imagem
EstĆ” esgotado nas duas maiores livrarias do Rio o livro da escritora Frances Stonor Saunders Quem pagou a conta? A CIA na Guerra Fria da cultura, no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Ć© acusado, frontalmente, de receber dinheiro da agĆŖncia norte-americana de espionagem, para ajudar os EUA a “venderem melhor sua cultura aos povos nativos da AmĆ©rica do Sul”. O exemplar, cujo preƧo varia de R$ 72 a R$ 75,00, leva entre 35 e 60 dias para chegar ao leitor, mesmo assim, de acordo com a disponibilidade no estoque. O interesse sobre a obra da escritora e ex-editora de Artes da revista britĆ¢nica The New Statesman, no Brasil, pode ser avaliado ao longo dos cinco anos de seu lanƧamento.

EducaĆ§Ć£o brasileira: mudam-se os anos, permanecem as perspectivas

Imagem
Madalena Guasco * No fim de novembro deste ano, o IBGE divulgou sua SĆ­ntese de Indicadores Sociais – a qual traƧa um quadro do acesso dos cidadĆ£os aos direitos essenciais assegurados pela ConstituiĆ§Ć£o – e, de uma forma geral, detectou avanƧos significativos, incluindo no acesso Ć  educaĆ§Ć£o. Segundo os nĆŗmeros, o percentual de brasileiros sem completar oito anos de estudo – tempo mĆ­nimo na escola previsto em lei – caiu de 38,5% em 2002 para 30,6% em 2012. Por sua vez, houve expansĆ£o de matrĆ­culas de crianƧas de 4 a 5 anos na escola, cuja taxa subiu de 56,7% do total em 2002 para 78,2% em 2012. Na faixa etĆ”ria anterior a essa, que atende crianƧas de 0 a 3 anos, o percentual de frequĆŖncia Ć s creches quase dobrou em uma dĆ©cada, saltando de 11,7% para 21,2% de 2002 para 2012. JĆ” na faixa referente ao ensino mĆ©dio, entre adolescentes de 15 a 17 anos, a taxa de matrĆ­cula cresceu de 81,5% para 84,2%, ao passo que, no ensino superior, a participaĆ§Ć£o de jovens de atĆ© 24 anos subiu 9,8% pa

Hannah Arendt, o sionismo e a banalizaĆ§Ć£o do mal

Imagem
“Em 11 de maio de 1960, Ć s seis e meia da tarde, quando Eichmann desembarcou, como sempre, de um Ć“nibus que o trouxe para casa de seu lugar de trabalho, ele foi agarrado por trĆŖs homens e, em menos de um minuto, jogado dentro de um carro que estava Ć  espera, e que o levou para uma casa alugada num subĆŗrbio remoto de Buenos Aires. Por Claudio Daniel NĆ£o foram usadas drogas, nem cordas, nem algemas, e Eichmann reconheceu imediatamente que se tratava de um trabalho profissional, uma vez que nĆ£o foi usada nenhuma violĆŖncia desnecessĆ”ria; ele nĆ£o foi ferido. Ao lhe perguntarem quem era, ele respondeu instantaneamente: Ich bin Adolf Eichmann” (Arendt, 2013: 262).

“Nervosinho”, AĆ©cio pode perder apoio do DEM

Imagem
AĆ©cio Neves, o “nervosinho” cambaleante Por Altamiro Borges, em seu blog Em seu artigo na Folha desta segunda-feira (6), o senador AĆ©cio Neves (PSDB-MG) apresentou “uma lista resumida de cinco motivos para que o ministro [Guido Mantega] possa entender por que os brasileiros estĆ£o ‘nervosinhos’ com a situaĆ§Ć£o da economia”. Ele sĆ³ nĆ£o explicou porque os brasileiros continuam nervosos com a sua cambaleante candidatura, que nĆ£o sobe nas pesquisas e ainda corre o sĆ©rio risco de entrar em coma antes do pleito de outubro prĆ³ximo. Ele tambĆ©m evitou apresentar uma “listinha” dos graves problemas enfrentados pelo Brasil durante o triste reinado de FHC, seu “guru intelectual”, que deixou a presidĆŖncia da RepĆŗblica em 2003 totalmente desacreditado e odiado pelo povo.

MĆ­dia expressa o medo que a elite sente do povo

Imagem
Amar o jornalismo, criticar a imprensa Por Luciano Martins Costa em 03/01/2014 no ObservatĆ³rio da Imprensa A imprensa brasileira funciona como um partido de oposiĆ§Ć£o, mais eficiente, estruturado, coeso e determinado do que as agremiaƧƵes polĆ­ticas oficiais. Mas nĆ£o se trata de um partido de oposiĆ§Ć£o Ć  alianƧa que governa o Brasil desde 2003: Ć© uma organizaĆ§Ć£o polĆ­tica que em muitos aspectos se assemelha ao “Tea Party” americano, ou seja, um sistema estruturante do pensamento mais conservador que frequenta o espaƧo pĆŗblico. Se o governo federal estivesse nas mĆ£os do PSDB, e este atuasse como um partido socialdemocrata nos moldes europeus, a imprensa teria uma atitude semelhante, de oposiĆ§Ć£o. As evidĆŖncias do comportamento enviesado da mĆ­dia tradicional, aquela que domina a agenda institucional e serve Ć  indĆŗstria cultural, sĆ£o muitas e foram consolidadas paralelamente a um processo de empobrecimento da atividade jornalĆ­stica nas Ćŗltimas dĆ©cadas.

O HOMEM E O TEMPO

Imagem
Postado por Mauro Santayana (JB - Primeiro de Janeiro) - Sem poder dominar o tempo, e o inevitĆ”vel ciclo da vida, o homem passou a medi-lo, e tentar compreendĆŖ-lo, a partir da observaĆ§Ć£o da natureza. O primeiro relĆ³gio foi o Sol - e disso nos deixaram testemunho os arabescos rabiscados nas paredes das cavernas e as civilizaƧƵes antigas. Separados, na imaginaĆ§Ć£o humana, os dias e as noites - ou melhor, feita a luz, no gesto primevo de que  fala o Genesis - passamos a dividir a existĆŖncia pelas estaƧƵes, as chuvas e as secas - que ganharam importĆ¢ncia com o advento da agricultura - pelo movimento dos astros, os relĆ³gios de sombra, de Ć”gua e de areia,  os solstĆ­cios e as festas da colheita. O fascĆ­nio pelo tempo levou-nos ao pĆŖndulo e Ć s engrenagens, Ć  vibraĆ§Ć£o dos Ć”tomos, Ć  matemĆ”tica e Ć  fĆ­sica, Ć  computaĆ§Ć£o, Ć s teorias, como a da Relatividade, ao microcosmo que se mede em nanĆ“metros, ao universo quĆ¢ntico.

Dachau, a memĆ³ria como antĆ­doto contra a barbĆ”rie

Imagem
Na Alemanha, ao contrĆ”rio do Brasil, o resgate da memĆ³ria dos tempos de barbĆ”rie Ć© exigĆŖncia social, polĆ­tica de estado, fato consumado. Najla Passos Dachau  - No momento em que o Brasil comeƧa a discutir a pertinĆŖncia de se criar ou nĆ£o centros de memĆ³ria para garantir Ć s novas geraƧƵes o conhecimento histĆ³rico sobre as barbĆ”ries cometidas pela ditadura, um olhar sobre o tratamento destinado pelos alemĆ£es aos horrores nazistas pode ser revelador. LĆ”, como cĆ”, o acerto de contas com o passado estĆ” longe do fim, embora infinitamente mais avanƧado, com julgamentos e prisƵes em larga escala jĆ” efetuados. Mas lĆ”, ao contrĆ”rio de cĆ”, o resgate da memĆ³ria Ć© cobranƧa social, Ć© polĆ­tica de estado, Ć© fato consumado.   LĆ”, como cĆ”, ninguĆ©m tem dĆŗvidas que seja difĆ­cil ensinar aos jovens que o mundo nĆ£o Ć© um conto de fadas como pode fazer crer as histĆ³rias de reis e rainhas. Mas o fato Ć© que lĆ”, ao contrĆ”rio de cĆ”, os mesmos adolescentes que visitam o castelo do louco rei Ludovico

Jornalismo: deformaĆ§Ć£o na formaĆ§Ć£o

Imagem
Postado por  Cadu Amaral do blog do Cadu Jornalistas jĆ” saem “deformados” das faculdades. Foi isso que identificou uma pesquisa  realizada pela Universidade SĆ£o Paulo (USP) com o apoio da FundaĆ§Ć£o de Amparo Ć  Pesquisa do Estado de SĆ£o Paulo (FAPESP). Foram entrevistados 538 profissionais e os dados podem ser encontrados no e-book  As MudanƧas no Mundo do Trabalho do Jornalista (Editora Salta). A pesquisa foi dirigida por Roseli FĆ­garo, coordenadora do Centro de Pesquisa em ComunicaĆ§Ć£o e Trabalho da Escola de ComunicaƧƵes e Artes da Universidade de SĆ£o Paulo (ECA/USP). SĆ£o Paulo abriga cerca de 30% dos profissionais em atividade no jornalismo. E o que se pode constatar Ć© que as faculdades, principalmente as privadas, prevalece na formaĆ§Ć£o do estudante a lĆ³gica do mercado. A maioria dos entrevistados se formou em faculdades particulares e veem o jornalismo como um negĆ³cio qualquer. Como vender balas ou bebidas em bares.