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Mostrando postagens de novembro 27, 2022

Thierry Meyssan: Só a pluralidade de informação pode prevenir a guerra

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A percepção dos factos varia segundo os indivíduos. Aqui o mesmo símbolo é lido como « 6 » por um e como « 9 » pelo outro.    -     REDE VOLTAIRE | PARIS (FRANÇA) | 29 DE NOVEMBRO DE 2022   - DEUTSCH   ΕΛΛΗΝΙΚΆ   ENGLISH   ESPAÑOL   FRANÇAIS   ITALIANO   NEDERLANDS   РУССКИЙ   - Após a Segunda Guerra mundial, o Direito Internacional moderno foi estabelecido com a ideia de combater a « propaganda de guerra » (Resolução 110 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 3 de Novembro de 1947  [ 1 ]  e Resolução 381 de 17 de Novembro de 1950  [ 2 ] ). Rapidamente, os legisladores internacionais, quer dizer os Estados soberanos, acordaram que não se podia lutar contra a guerra senão velando pela « livre circulação das ideias » (Resolução 819 de 11 de Dezembro de 1954  [ 3 ] ). Ora, no decurso dos últimos anos, assistimos a um recuo extraordinário que nos priva do pensamento dos outros, nos expõe à propaganda de guerra e, por fim, nos precipita para um conflito mundial. Este fenómeno começou com

Fernando Brito: Um mês para a grande chance para o Brasil

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  Por Fernando Brito - no Tijolaço Daqui a um mês, o Brasil estará comemorando mais do que a posse de um novo presidente. A festa não será importante por si mesma, mas pelo estado de espírito que ela pode refletir e transmitir a um país em que, durante anos, o clima era o de dividir e de destruir: o de um Brasil que quer ressurgir, a seu próprio povo e para o mundo, no qual quase deixou de existir e, quando aparecia, era sempre andando na contramão. A direita e a política tradicional gostam de classificar os governantes como “gestores”, até porque para esta gente o que importa não é a mudança, mas a manutenção das situações injustas e atrasadas. E, claro, nisso importa-lhes mais quem exercerá os cargos de poder do que como eles serão exercidos. Deblateram há semanas sobre quem será o ministro da Fazenda e não dão qualquer atenção ao que disse hoje Lula, a sindicalistas que pediam um nome “progressista” para a Fazenda,  dizendo que “progressista” era ele, o presidente . É exatamente iss

PEC: o jogo para valer começou agora

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  Por Fernando Brito - no Tijolaço Começou para valer o jogo político necessário à formação do novo governo de um país destruído econômica e institucionalmente e não há como pensar que ele terá sucesso sem que o mais importante não chame para si a responsabilidade sobre como seu time irá jogar, por mais que Geraldo Alckmin tenha, ao longo deste quase um mês de “aquecimento”, atuado como um paciente coordenador de ambições e vaidades no início do processo de transição. É o que Lula começou a fazer e engana-se quem achar que ele esteja apenas cabalando votos para a aprovação da PEC do Bolsa-Família. Não está, e muito menos oferecendo cargos para cooptar parlamentares e, especificamente, o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira, muito embora isso vá acontecer naturalmente e mais adiante. O que Lula está dizendo é que dele terão o que não tiveram no governo Bolsonaro: diálogo político, não os “namoros” e “casamentos” de Bolsonaro. Fora da conversa ficará apenas a porção irreversivelment