Na esteira da investigação, empresas quebram e demitem, e a crise tende a piorar por Carlos Drummond - na Carta Capital Os efeitos da paralisia no setor de petróleo estendem-se a outras áreas "Fomos surpreendidos. Pensávamos viver um ciclo de desenvolvimento, mas a interrupção abrupta do crescimento recente da economia foi um tiro num pássaro em pleno voo”, compara Magno Lavigne, presidente da central sindical União Geral dos Trabalhadores na Bahia, ao comentar as demissões em massa no estaleiro Enseada, um investimento de 2,6 bilhões de reais, o maior do estado, no município de São Roque do Paraguaçu. Dos 7,2 mil trabalhadores, 5,7 mil foram dispensados e 600 entraram em férias compulsórias em consequência do atraso de dois meses nos pagamentos da Sete Brasil às construtoras Odebrecht e Queiroz Galvão.