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Mostrando postagens de novembro 24, 2013

O presidente do STF: Ć© homem mau, nĆ£o apenas pouco equilibrado, Ć© mau”.

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Uma encrenca chamada Joaquim Barbosa sab, 30/11/2013 - 08:08 - Atualizado em 30/11/2013 - 12:34 Luis Nassif HĆ” um pensamento majoritĆ”rio na opiniĆ£o pĆŗblica leiga e um consenso no sistema judicial – incluindo desembargadores, juĆ­zes, procuradores, advogados. O pensamento majoritĆ”rio leigo Ć© de que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa Ć© um herĆ³i. O consenso no meio jurĆ­dico Ć© que trata-se de um desequilibrado que estĆ” desmoralizando a JustiƧa e, principalmente, o mais alto Ć³rgĆ£o do sistema: o STF. No seminĆ”rio de dois dias sobre “Democracia Digital e a JustiƧa” – promovido pelo Jornal GGN – Barbosa foi a figura dominante nos debates e nas conversas. O advogado AntĆ“nio Carlos de Almeida Castro, o Kakai, lembrou a cena da semana passada, na qual Barbosa acusou todo o tribunal de fazer “chicana” – na linguagem jurĆ­dica, malandragem para atrasar julgamentos. A Ćŗnica voz que se levantou protestando foi a do calado Teori Zavascki. Os demais recuaram, com

A tortura, um crime demasiadamente humano

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Um livro essencial sobre os crimes da ditadura: Ć© lanƧado, em SĆ£o Paulo, Tortura, testemunhos de um crime demasiadamente humano, de Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes. Por JosĆ© Carlos Ruy* A histĆ³ria dos brasileiros que ficaram no Brasil durante a ditadura de 1964 e enfrentaram a clandestinidade, as perseguiƧƵes, prisƵes e toda a barbĆ”rie cometida pela repressĆ£o do regime militar ainda precisa ser melhor conhecida. HĆ” inĆŗmeros relatos e memĆ³rias daqueles que foram forƧados a ir para o exĆ­lio e, de lĆ”, lutaram contra o arbĆ­trio, mas a histĆ³ria daqueles vai sendo, aos poucos, revelada. Uma contribuiĆ§Ć£o essencial, neste particular, Ć© o livro Tortura, testemunhos de um crime demasiadamente humano, de Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes (a Dodora), que a editora Casa do PsicĆ³logo acaba de lanƧar.

Charge de Aroeira

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Charge de Aroeira para A Charge Online

ChauĆ­: reforma polĆ­tica deve acabar com restos da ditadura

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A filĆ³sofa Marilena ChauĆ­ afirmou nesta sexta-feira (29) durante o FĆ³rum Ideias para o Brasil, da FundaĆ§Ć£o Perseu Abramo, ligada ao PT, que o Brasil precisa de uma reforma polĆ­tica capaz de reduzir a corrupĆ§Ć£o, politizar as manifestaƧƵes de rua e fazer a democracia avanƧar no paĆ­s. “Ɖ preciso uma reforma polĆ­tica que acabe com o que sobrou da ditadura”, disse ChauĆ­ na mesa inaugural dos debates, que tambĆ©m teve participaĆ§Ć£o do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, e da cantora Karina Buhr. A reforma polĆ­tica defendida pelo PT e por outros partidos de esquerda – alĆ©m de entidades altamente representativas como CNBB, OAB, CUT, UNE e MST – tem como foco principal o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, considerado a porta de entrada para os desvios que depois se instalam nas instituiƧƵes da RepĆŗblica.

Marcos Coimbra: Barbosa passou dos limites em seu desejo de vinganƧa

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Quem lida com pesquisa de opiniĆ£o vĆŖ o aumento de eleitores que dizem odiar algo ou tudo na polĆ­tica por  Marcos Coimbra, em  CartaCapital A figura de Joaquim Barbosa faz mal Ć  cultura polĆ­tica brasileira. Muito jĆ” se falou a respeito de como o atual presidente do Supremo conduziu o julgamento da AĆ§Ć£o Penal 470, a que trata do “mensalĆ£o”. Salvo os antipetistas radicais, que ficaram encantados com seu comportamento e o endeusaram, a maioria dos comentaristas o criticou. Ao longo do processo, Barbosa nunca foi julgador, mas acusador. Desde a fase inicial, parecia considerar-se imbuĆ­do da missĆ£o de condenar e castigar os envolvidos a penas “exemplares”, como se estivesse no cumprimento de um desĆ­gnio de Deus. Nunca mostrou ter a dĆŗvida necessĆ”ria Ć  aplicaĆ§Ć£o equilibrada da lei. Ao contrĆ”rio, revelou-se um homem de certezas inabalĆ”veis, o pior tipo de magistrado.

Toda a tristeza do mundo na foto da avĆ³ na prisĆ£o

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Simone Vasconcelos Ć© a primeira Ć  direita na foto. No blog  Balaio do Kotscho De tudo que li, vi e ouvi nas duas ultimas semanas sobre os prisioneiros do mensalĆ£o no PresĆ­dio da Papuda, nada me tocou mais do que a foto de Dida Sampaio, do EstadĆ£o, publicada na quarta-feira, mostrando toda a tristeza do mundo estampada no rosto de uma senhora de Ć³culos escuros, que caminhava com uma garrafa de Ć”gua na mĆ£o, no pĆ”tio da cadeia. O nome dela Ć© Simone Vasconcelos e dela pouco se sabe, alĆ©m do fato de ser casada, ter dois filhos e um neto, ex-funcionĆ”ria da SMPB de Marcos ValĆ©rio, encarregada de entregar envelopes com dinheiro a polĆ­ticos em BrasĆ­lia, e por isso condenada a 12 anos, 7 meses e 20 dias de prisĆ£o, pelos crimes de corrupĆ§Ć£o ativa, lavagem de dinheiro e evasĆ£o de divisas. Trata-se de uma pena maior do que a dos polĆ­ticos condenados no processo.

O Antigo Regime nĆ£o perdoa Lula

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do TijolaƧo O MinistĆ©rio PĆŗblico Federal, atravĆ©s de um parecer assinado por Marcelo AntĆ“nio CearĆ” Serra Azul, entrou com uma aĆ§Ć£o de improbidade administrativa contra Lula. A mesma aĆ§Ć£o jĆ” havia sido anulada pela JustiƧa, mas o MP apelou, e trabalha para que a denĆŗncia seja aceita pela JustiƧa. Tudo muito bem, sĆ³ que Ć© importante a gente lembrar alguns episĆ³dios. E jamais esquecer que o MinistĆ©rio PĆŗblico, que tem a nobre missĆ£o de combater a corrupĆ§Ć£o e a incompetĆŖncia administrativa, tambĆ©m tem seus problemas. O MP tem muitos integrantes ilibados e valentes, mas hĆ” momentos em que aqueles que cultivam rancores polĆ­ticos e se associam a forƧas partidĆ”rias conservadoras (para nĆ£o dizer mafiosas), parecem predominar. Serra Azul, o procurador que assina o parecer contra Lula, por exemplo, alĆ©m do sobrenome de pirata, tem uma mĆ”cula em seu passado que, pelo jeito, ainda nĆ£o se apagou por completo.

Argentina: comeƧar de novo

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Foram muitos dias longe e fora da luz dos holofotes. Pouco mais de quarenta. Mas quando chegou a hora de voltar, Cristina Kirchner resolveu mostrar que voltou com tudo. Antes dessa ausĆŖncia, aconteceram duas coisas. Primeiro, a derrota inegĆ”vel nas eleiƧƵes legislativas de outubro. E segundo, uma operaĆ§Ć£o na cabeƧa, para sumir com um edema cerebral, cuja causa permanece nas brumas da fase anterior – aquela em que nĆ£o se dizia nada, em que todos no governo eram uma rara mescla de prepotĆŖncia e autossuficiĆŖncia. Da operaĆ§Ć£o cerebral e suas causas, sĆ³ Cristina, seus mĆ©dicos e os Ć­ntimos mais Ć­ntimos saberĆ£o dizer. Da derrota nas urnas, restam claras ao menos duas coisas.

A disputa de agenda: corrupĆ§Ć£o ou desigualdade social?

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A pauta que predomina, ancorada no monopĆ³lio privado dos meios de comunicaĆ§Ć£o, Ć© a da corrupĆ§Ć£o e, por tabela, a da desqualificaĆ§Ć£o do Estado. por Emir Sader em 30/11/2013 Que Estado queremos? A disputa polĆ­tica no Brasil entre o bloco de forƧas em torno do governo e o bloco opositor se expressa tambĆ©m nas interpretaƧƵes sobre o que Ć© o Brasil hoje, para onde ele caminha, quais sĆ£o seus principais problemas e, como decorrĆŖncia disso, o que representa cada um desses blocos.     A direita no Brasil foi reorganizada pelo governo FHC, que assumiu as teses liberais atualizadas para a era da globalizaĆ§Ć£o. Recolhendo as teses lanƧadas por Collor, que localizavam nas regulamentaƧƵes estatais os obstĆ”culos para que a economia voltasse a crescer, ele arremeteu centralmente contra o Estado. As duas figuras do atraso, da ineficiĆŖncia e do desperdĆ­cio eram os carros fabricados aqui, tipificados como “carroƧas” e os “marajĆ”s”, apontados como modelos da burocracia ineficiente e, ao mesmo

COMO SE DAR BEM NA CADEIA SEGUNDO DILMA

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Em viagem a Fortaleza no dia 22, Dilma discorreu sobre os trĆŖs anos em que ficou presa durante o regime militar e, diante de ministros e congressistas, falou sobre o que a experiĆŖncia lhe ensinou para evitar problemas na prisĆ£o. AlĆ©m de auxiliares do primeiro escalĆ£o, estavam a bordo do aviĆ£o presidencial o lĆ­der do PT na CĆ¢mara, JosĆ© GuimarĆ£es, Genoino, preso na Papuda com Dirceu e o ex-tesoureiro DelĆŗbio Soares.

ComƩrcio ambulante: sob as franjas do sistema

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Vendedores ambulantes na rua 25 de MarƧo, em SĆ£o Paulo As engrenagens do poder em cidades como Rio e SĆ£o Paulo tĆŖm condicionado polĆ­ticas que colocam a informalidade em um lugar com pouquĆ­ssimo acesso aos direitos por AndrĆ© AlcĆ¢ntara, Geilson Sampaio e Luciana Itikawa — publicado 30/11/2013 09:58, Ćŗltima modificaĆ§Ć£o 30/11/2013 10:21 Definir uma polĆ­tica para a economia informal - ou mais especificamente para o comĆ©rcio ambulante - significa situĆ”-la em contextos de desigualdade, entendendo de que maneira ela se relaciona com a economia formal e de que forma ela Ć© funcional para a manutenĆ§Ć£o dos monopĆ³lios de poder polĆ­tico e econĆ“mico. Dependendo do contexto, o poder pĆŗblico formula polĆ­ticas considerando o carĆ”ter provisĆ³rio do trabalho informal, justificando polĆ­ticas de formalizaĆ§Ć£o com a crenƧa de uma possĆ­vel “erradicaĆ§Ć£o” da informalidade.

O tiro de Obama saiu pela culatra

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Obama durante evento de arrecadaĆ§Ć£o de fundos do partido Democrata na segunda-feira 25, em San Francisco, na CalifĆ³rnia. Nas eleiƧƵes legislativas, o Obamacare pode derrubar o partido A reforma do sistema de saĆŗde proposta pelo presidente democrata decepciona o eleitor e pode abalar seu segundo mandato por Eduardo GraƧa — publicado 29/11/2013 De Nova York Presidente PinĆ³quio. Rei da incompetĆŖncia. Senhor da presunĆ§Ć£o polĆ­tica. Esses foram alguns dos epĆ­tetos associados a Barack Obama nas Ćŗltimas semanas, e nĆ£o por comentaristas ou meios de comunicaĆ§Ć£o associados Ć  direita raivosa. A capa mais recente do semanĆ”rio britĆ¢nico The Economist traz o presidente dos EUA de terno e gravata, com o oceano no pescoƧo, e o tĆ­tulo “O homem que um dia andou sobre as Ć”guas”. A da Time, ilustrada com uma pĆ­lula de aspirina partida ao meio, Ć© ainda mais direta: “A promessa quebrada”. A revista pergunta, em tom pessimista: “Ainda Ć© possĆ­vel salvar o Obamacare? O que serĆ” da segunda administraĆ§Ć£

A mĆ­dia e o mensalĆ£o

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A prisĆ£o dos condenados no processo conhecido como MensalĆ£o mobilizou a mĆ­dia nacional no feriado de 15 de novembro. As principais emissoras de televisĆ£o transmitiram as prisƵes ao vivo e programas jornalĆ­sticos deram grande destaque ao assunto com uso de cĆ¢meras exclusivas e recursos de arte para mostrar ao espectador detalhes das celas e da penitenciĆ”ria em BrasĆ­lia. Os jornais impressos ampliaram o espaƧo para o fato principal, o mesmo se refletiu nas revistas semanais, nos sites jornalĆ­sticos e nas redes sociais. A espetacularizaĆ§Ć£o da detenĆ§Ć£o dos rĆ©us e de todo o processo foi turbinada pelas transmissƵes das sessƵes do Supremo Tribunal Federal. Para os especialistas, a mĆ­dia teve um papel central no julgamento do MensalĆ£o e os holofotes da mĆ­dia podem ter influenciado a decisĆ£o do STF.

Os analfabetos polƭticos das redaƧƵes

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Postado por Paulo Nogueira VocĆŖ certamente conhece os analfabetos polĆ­ticos, os APs. Brecht dizia que nada havia de pior que eles, porque acabavam deixando a polĆ­tica nas mĆ£os de pessoas como, bem, como Roberto Marinho, para trazer o assunto para um cenĆ”rio brasileiro. Os APs estĆ£o em toda parte, atĆ© mesmo nas redaƧƵes de grandes jornais e revistas. Os leitores podem imaginar que as redaƧƵes sejam compostas de pessoas altamente politizadas, a negaĆ§Ć£o dos APs. Mas nĆ£o Ć© assim. Considere. Recentemente, houve uma troca de tuĆ­tes entre Barbara Gancia e mim. A encrenca comeƧou quando ela escreveu que estranhava Dirceu estar preso e Palocci nĆ£o.

A opiniĆ£o pĆŗblica como gado

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O documentado condomĆ­nio entre o PSDB, cartĆ©is e a prĆ”tica sistĆŖmica de sobrepreƧo nas licitaƧƵes do metrĆ“ paulista era do conhecimento da mĆ­dia desde 2009. por: Saul Leblon A rĆ©gua seletiva da emissĆ£o conservadora vive mais uma quadra de exibiĆ§Ć£o pedagĆ³gica. VĆ­sceras, troncos e membros do grupo proprietĆ”rio do Hotel Saint Peter, em BrasĆ­lia, no qual trabalharĆ” o ex-ministro JosĆ© Dirceu, por apreciĆ”veis R$ 20 mil, diga-se  – se fossem R$ 5 mil ou R$ 10 mil as suspeitas seriam menores?--  estĆ£o sendo trazidos a pĆŗblico em cortes sugestivos. Chegam desossados e moĆ­dos. Salgados e prĆ©-cozidos, basta engolir, sendo facilmente digerĆ­veis em sua linearidade. Sem guarniĆ§Ć£o, recomenda o chef. Assim costuma ser, em geral, com as informaƧƵes que formam o cardĆ”pio de  fatos ou acusaƧƵes relacionados ao PT.

"Queremos combater o narcotrƔfico ao roubar-lhe o mercado"

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JosĆ© Mujica: "Queremos combater o narcotrĆ”fico ao roubar-lhe o mercado" Comandante do Uruguai fala a ZH sobre a legalizaĆ§Ć£o da maconha e outros temas LĆ©o Gerchmann leo.gerchmann@zerohora.com.br De alpargatas, cabelos desalinhados, barba por fazer, o indefectĆ­vel bigode de cantor de tango e a simplicidade que o mundo aprendeu a ver como autĆŖntica, o presidente do  Uruguai ,  JosĆ© Alberto Mujica Cordano , ou simplesmente Pepe Mujica , 78 anos, recebeu ontem Zero Hora em sua chĆ”cara de Quincho Varela, distante 20 minutos do centro de  MontevidĆ©u . Mujica Ć© amĆ”vel. Na entrada de madeira da propriedade, a jĆ” famosa cachorrinha perneta Manuela aproxima-se dos visitantes, aceita os afagos. HĆ” outros dois cĆ£es e um gato Ć  porta da residĆŖncia, mas sĆ³ ela acompanha o homem que governa 3,5 milhƵes de uruguaios. A chĆ”cara Ć© o seu recanto do ex-guerrilheiro tupamaro, em meio a livros, flĆ¢mulas e recordaƧƵes. Ali, produz seu prĆ³prio Tannat e planta acelga, beterraba e flores. A Ćŗn

O ministro de Estado da JustiƧa nĆ£o pode aceitar ser chamado de 'vigarista' e 'sonso'.

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Heloisa Cristaldo RepĆ³rter da AgĆŖncia Brasil BrasĆ­lia - O ministro da JustiƧa, JosĆ© Eduardo Cardozo, disse hoje (28) que processarĆ” criminalmente e por danos morais as pessoas que o ofenderam no caso de investigaĆ§Ć£o do MetrĆ“ de SĆ£o Paulo. No entanto, o ministro nĆ£o especificou os nomes de quem pretende acionar judicialmente. “Todos, sem exceĆ§Ć£o, os que me chamaram de vigarista, de membro de quadrilha, de sonso, e outras adjetivaƧƵes 'tĆ£o elegantes', serĆ£o processados criminalmente”. “O ministro de Estado da JustiƧa nĆ£o pode aceitar ser chamado de 'vigarista' e 'sonso', no sentido de dissimulado. [NĆ£o pode] aceitar ser chamado de membro de quadrilha e nĆ£o reagir, ele nĆ£o defende seu cargo, porque esse Ć© um cargo de Estado. Acusar um ministro de vigarista Ć© inaceitĆ”vel e atinge o prĆ³prio cargo”, ressaltou, em entrevista coletiva.

ZezƩ Perrella, a cocaƭna e o sobrenome roubado

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ZezĆ© Perrela e sua mulher, Renata Bessa Postado em 29 nov 2013por : Kiko Nogueira Para onde ia a cocaĆ­na apreendida no helicĆ³ptero da famĆ­lia Perrella? Segundo a PolĆ­cia Federal, para a Europa. Os 450 quilos foram avaliados em 10 milhƵes de reais. Com o refino, pode chegar a dez vezes isso. Ć‰ a maior apreensĆ£o jĆ” ocorrida no EspĆ­rito Santo, a segunda maior do ano. Ɖ uma operaĆ§Ć£o milionĆ”ria. O piloto avisou que receberia 60 mil pelo transporte. Quatro pessoas acabaram presas e foram levadas Ć  SuperintendĆŖncia da PF, em SĆ£o Torquato, Vila Velha. A polĆ­cia investigava a Ć”rea. O sĆ­tio, que valeria 300 mil, teria sido comprado por cerca de 500 mil por um laranja, o que despertou a desconfianƧa da comunidade. O “grande” traficante, no Brasil, Ć© visto ainda como o sujeito que mora no morro, tem cara de mau, torce para o Flamengo e vive numa “mansĆ£o” (a cada invasĆ£o de favela aparece uma jacuzzi vagabunda que os telejornais classificam como “uma das mordomias” de PezĆ£o, LuizĆ£o, Je

Quando a naĆ§Ć£o tem culpa em cartĆ³rio

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Muitos italianos nĆ£o quiseram perceber naquele que os governava um bufĆ£o embusteiro, que nada vez pelo paĆ­s, apenas e tĆ£o somente por si mesmo Por que na pĆ”tria de Leonardo e Galileu Berlusconi conseguiu governar por tanto tempo? por Mino Carta — publicado 29/11/2013 06:32, Ćŗltima modificaĆ§Ć£o 29/11/2013 11:03 Silvio berlusconi parece imbuĆ­do da certeza dos reis por direito divino. De fato, ao ser expulso do Senado anunciou impavidamente a morte da democracia italiana. Poderia ter dito: a democracia sou eu. Denunciou um golpe de Estado e os juĆ­zes que o condenaram por fraude fiscal na qualidade de sicĆ”rios da extrema-esquerda, e todos aqueles empenhados nos julgamentos ainda em curso. Acrescente-se um punhado de anĆ”temas contra o presidente Giorgio Napolitano. Eugenio Scalfari, o maior jornalista italiano vivo, o apelidou de “sultĆ£o” e o diretor de cinema Nanni Moretti tornou-o protagonista de um filme intitulado  Il Caimano . Figura tragicĆ“mica, bufĆ£o do mundo, mas ao m

Se quer ser feliz no casamento, siga o seu instinto

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PƚBLICO   De forma mais ou menos subconsciente, os recĆ©m-casados sabem Ć  partida se o seu casamento irĆ” ou nĆ£o funcionar, conclui um estudo. As pessoas parecem saber instintivamente o que esperar do seu casamento  JEFF BELMONTE/FLICKR/CREATIVE COMMONS Uma equipa de psicĆ³logos norte-americanos conseguiu avaliar experimentalmente as atitudes subconscientes, em relaĆ§Ć£o ao seu cĆ“njuge dos dois elementos de uma sĆ©rie de casais casados de fresco. E conclui que, embora as pessoas nĆ£o queiram – ou nĆ£o o possam – dizer explicitamente o que sentem, lĆ” bem no fundo elas sabem instintivamente se vĆ£o ou nĆ£o ser felizes na relaĆ§Ć£o. Os resultados sĆ£o publicados  online , esta quinta-feira, pela revista  Science . James McNulty, da Universidade Estadual da Florida, e colegas  estudaram 135 casais heterossexuais casados hĆ” menos de seis meses. Mais precisamente, realizaram primeiro uma experiĆŖncia e, a seguir, acompanharam os casais ao longo de quatro anos.

Observadores denunciam: fraude foi institucionalizada em Honduras

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  “A fraude eleitoral foi institucionalizada em Honduras”, denuncia manifesto da Via Campesina, cujos observadores internacionais se mantiveram ativos em aproximadamente 400 mesas eleitorais do paĆ­s no Ćŗltimo domingo (24). Por Leonardo Wexell Severo, em seu blog Entre outros crimes, os observadores puderam comprovar “compra de votos, tentativas de suborno, cĆ©dulas prĆ©-marcadas, violaĆ§Ć£o ao voto secreto e emissĆ£o de dados antecipados por parte do Tribunal Superior Eleitoral em base a urnas ainda nĆ£o contabilizadas”, alĆ©m de diversas aƧƵes de “pressĆ£o e violĆŖncia mediante ameaƧas e agressƵes, que se fizeram ainda mais graves na Ć”rea rural”. Leia tambĆ©m:

Jango, JFK e Globo

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Dois acontecimentos de densidade histĆ³rica, como a exumaĆ§Ć£o dos restos de Jango e sua recepĆ§Ć£o em BrasĆ­lia foram relegados Ć  parte inferior de O Globo. SĆ£o Borja e BrasĆ­lia - Para ler o jornal O Globo em SĆ£o Borja “geralmente temos que esperar atĆ© o meio-dia quando ele vem pelos Ć“nibus que chegam de Porto Alegre”, diz um taxista que me leva atĆ© o centro da cidade, na praƧa 15 de Novembro, em frente Ć  Igreja Matriz, onde o presidente JoĆ£o Goulart foi velado com o caixĆ£o aberto em dezembro de 1976. Naquela noite os saoborjenses desafiaram a ditadura lotando a igreja para dar um adeus (nĆ£o sabiam que era sĆ³ o primeiro) ao seu lĆ­der, apesar de as autoridades do III ExĆ©rcito terem ordenado que ele fosse enterrado imediatamente apĆ³s chegar da Argentina, onde faleceu no dia 6 de dezembro de causas atĆ© hoje nĆ£o esclarecidas. “Eu me lembro do velĆ³rio de Jango, quando o povo quis ir se despedir do presidente. Ele era muito querido aqui, havia uma multidĆ£o de gente na Igreja

RedundĆ¢ncia e desinformaĆ§Ć£o

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Por Luciano Martins Costa em 28/11/2013 na ediĆ§Ć£o 774 do ObservatĆ³rio A maneira mais eficiente de produzir desinformaĆ§Ć£o em jornalismo Ć© aumentar aleatoriamente a quantidade de elementos de informaĆ§Ć£o sobre uma base condicionada de significados. Essa Ć© uma liĆ§Ć£o que jornalistas formados em faculdades especĆ­ficas de comunicaĆ§Ć£o aprendem duramente, porque para entendĆŖ-la Ć© preciso passar por algum conhecimento de matemĆ”tica e estatĆ­stica, alĆ©m de compreender alguns fundamentos de linguĆ­stica. Em geral, jornalistas nĆ£o gostam de matemĆ”tica e estatĆ­stica. O processo da desinformaĆ§Ć£o Ć© uma das tĆ©cnicas mais elaboradas para ludibriar o pressuposto da objetividade no jornalismo. Em publicidade, isso Ć© virtude; no jornalismo, Ć© pecado mortal.

SĆ£o tĆ£o poucos os que ousam falar, se manifestar.

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BRASIL ENTRA EM CAMINHO SEM VOLTA: QUE PARIS TENHA MUITOS APƊS CHARMOSOS PARA ACOLHER A TODOS OS OM   Publicado em   Coluna da Hilde Recebo diariamente comentĆ”rios carregados de Ć³dio contra JosĆ© GenoĆ­no, que me abstenho de publicar atĆ© por vergonha de seu teor, vergonha pelo desequilĆ­brio e o descontrole dos remetentes. A falta de discernimento, querendo atribuir a este homem combativo todos os males do paĆ­s. DaĆ­ que a prisĆ£o nĆ£o basta. Ɖ preciso a morte. A imolaĆ§Ć£o final. A cruz. Ɖ preciso a volta das torturas. Da ditadura. Este, o subtexto das tantas mensagens enviadas. A que ponto essa mĆ­dia manipuladora, essa pseudo esquerda democrĆ”tica, esse suposto “centrĆ£o” levaram o nosso paĆ­s! A que abismo a omissĆ£o daqueles que poderiam se posicionar, protestar e agir, estĆ” levando a nossa NaĆ§Ć£o. A quanto estamos chegando com o silĆŖncio dos nossos formadores de opiniĆ£o influentes, nossos artistas politicamente conscientes e articulados. Os intelectuais, pensadores, jornalistas d

O tratamento privilegiado dado pela mĆ­dia a AĆ©cio no caso dos Perrellas

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AĆ©cio entre os Perrelas numa comemoraĆ§Ć£o do cruzeiro AĆ©cio Neves Ć© um cara de sorte. Quer dizer, sorte sob o Ć¢ngulo do tratamento que recebe da mĆ­dia. Ele soube cultivĆ”-la, Ć© certo. Roberto Civita, por exemplo, nĆ£o raro ia passar finais de semana na fazenda de AĆ©cio, em Minas. Pulitzer, o maior editor, disse que jornalista nĆ£o tem amigo. Isso porque amizades influenciam a maneira de um jornalista tratar alguĆ©m ou algum assunto. Mas AĆ©cio tem amigos entre os jornalistas. Ou melhor: entre os patrƵes dos jornalistas. Como Churchill, ou como Serra, se quisermos ficar no Brasil, Ć© daqueles que falam diretamente com os donos das empresas jornalĆ­sticas.

InvestigaĆ§Ć£o de propina em SĆ£o Paulo avanƧa sobre a gestĆ£o Serra

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Promotor afirma que, segundo depoimentos, esquema envolvendo auditores e construtoras, com desvio de R$ 500 milhƵes, existe desde pelo menos 2005 por RedaĆ§Ć£o RBA SĆ£o Paulo – O esquema de corrupĆ§Ć£o na cobranƧa de Imposto Sobre ServiƧos (ISS) em SĆ£o Paulo existe pelo menos desde 2005, ano em que JosĆ© Serra (PSDB) assumiu a prefeitura, segundo informou ontem (26) o promotor CĆ©sar Dario Mariano da Silva, integrante do MinistĆ©rio PĆŗblico que participa das investigaƧƵes. "A coisa Ć© mais antiga do que a gente pensava. Isso jĆ” vem hĆ” bastante tempo. Pelo menos desde 2005, que serĆ” desde quando nossas investigaƧƵes irĆ£o se concentrar", disse o promotor, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

UM LAUDO PELA METADE

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". DivulgaĆ§Ć£o resumida do laudo da CĆ¢mara deixou de lado o principal Todo cuidado Ć© pouco nestes tempos em que atĆ© laudos mĆ©dicos parecem capazes de falar duas coisas ao mesmo tempo. A versĆ£o resumida do laudo mĆ©dico da CĆ¢mara sobre a saĆŗde de JosĆ© GenoĆ­no, divulgada quarta-feira pelos meios de comunicaĆ§Ć£o, nĆ£o exibe o parĆ”grafo mais importante do documento. Limita-se a dizer que GenoĆ­no nĆ£o pode ser enquadrado hoje, na categoria de quem sofre de uma cardiopatia grave, condiĆ§Ć£o mĆ©dica precisa. TambĆ©m informa que os quatro peritos que assinam o laudo recomendam que, no final de sua licenƧa mĆ©dica de 120 dias, que se encerra em janeiro de 2014, GenoĆ­no receba uma nova licenƧa, de 90 dias, para em seguida ser sub

Como se manipula a informaĆ§Ć£o

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William Bonner, ao vetar esta ou aquela reportagem, diz: "essa o Homer nĆ£o vai entender". Ele refere-se ao "telespectador mĆ©dio" do Jornal Nacional. NĆ£o Ć© de hoje que vĆ”rios pensadores sĆ©rios estudam o mecanismo da manipulaĆ§Ć£o da informaĆ§Ć£o na mĆ­dia de mercado. Um deles, o linguista Noam Chomsky, relacionou dez estratĆ©gias sobre o tema. Na verdade, Chomsky elaborou um verdadeiro tratado que deve ser analisado por todos (jornalistas ou nĆ£o) os interessados no tema tĆ£o em voga nos dias de hoje em funĆ§Ć£o da importĆ¢ncia adquirida pelos meios de comunicaĆ§Ć£o na batalha diĆ”ria de “fazer cabeƧas”. Vale a pena transcrever o quinto tĆ³pico elaborado e que remete tranquilamente a um telejornal brasileiro de grande audiĆŖncia e em especial ao apresentador.

FranƧa pode banir tatuagem colorida em 2014

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A FranƧa deve proibir no prĆ³ximo ano 59 dos 153 pigmentos usados em tatuagens no paĆ­s. Flickr/ Creative Commons Luiza Duarte A partir de janeiro de 2014, deve entrar em vigor uma decisĆ£o ministerial baseada na lista publicada no inĆ­cio do ano pela AgĆŖncia de SeguranƧa do Medicamento e dos Produtos de SaĆŗde (ANSM) da FranƧa, que fixa as substĆ¢ncias que nĆ£o podem entrar na composiĆ§Ć£o das tintas usadas no processo de pigmentaĆ§Ć£o artificial permanente da pele. Na prĆ”tica, nove de cada dez tintas utilizadas hoje na Europa para tatuagens podem se tornam proibidas no paĆ­s. O governo francĆŖs utilizou como base para definir as proibiƧƵes um documento que veta o uso de certas substĆ¢ncias em cosmĆ©ticos. Mesmo se alguns elementos sĆ£o classificados como cancerĆ­genos, eles nunca teriam sido testados especificamente quanto ao seu impacto para saĆŗde, quando presentes em tatuagens.

Lewandowski e a relaĆ§Ć£o mĆ­dia e JudiciĆ”rio

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Para o ministro, o sĆ©culo 19 pertenceu ao poder legislativo. O sĆ©culo 20, do Executivo. Agora, chegou-se ao sĆ©culo do JudiciĆ”rio por Luis Nassif — publicado 28/11/2013 Palestrante da abertura do SeminĆ”rio “Democracia Digital e JudiciĆ”rio” – promovido pelo Jornal GGN com apoio do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) - o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, considera que “a relaĆ§Ć£o com a mĆ­dia tornou-se muito negativa”. “Precisamos de um movimento de proteĆ§Ć£o dos magistrados, inclusive de sua seguranƧa pessoal, para que possam exercer com liberdade seus julgamentos”, disse ele. Na votaĆ§Ć£o da AP 470 – o “mensalĆ£o” – Lewandowski divergiu em nĆ£o mais do que 10% das penas aplicadas. Foi alvo de linchamento midiĆ”tico, que se propagou pelas redes sociais e resultou em ameaƧas fĆ­sicas em aeroportos e outros locais pĆŗblicos. Hoje em dia, sua postura no julgamento tornou-se referencial para grande parte do JudiciĆ”rio, em contraposiĆ§Ć£o ao exibici

Globo manipula noticiĆ”rio sobre denĆŗncias envolvendo tucanos

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AĆ©cio Neves, na visĆ£o da Globo, saiu-se melhor no debate em que mostrou nĆ£o ter argumentos contra quem acusou por  Helena Sthephanowitz   publicado  27/11/2013  O Jornal Nacional da TV Globo de terƧa-feira (26) teve uma, digamos assim, recaĆ­da na ediĆ§Ć£o de um debate polĆ­tico que se deu em duas entrevistas coletivas diferentes. De um lado, o senador AĆ©cio Neves e a cĆŗpula do PSDB convocaram repĆ³rteres para acusar o ministro da JustiƧa, JosĆ© Eduardo Cardozo, de fazer dossiĆŖs polĆ­ticos contra adversĆ”rios, por causa do aparecimento de nomes de altos tucanos paulistas como supostos beneficiĆ”rios do esquema de propinas por licitaƧƵes combinadas do MetrĆ“ e da CPTM. O esquema foi confessado por executivos de multinacionais como Siemens e Alstom, escĆ¢ndalo que ganhou o apelido de "trensalĆ£o".

Lula participa do seminĆ”rio “Desenvolvimento e IntegraĆ§Ć£o da AmĆ©rica Latina”, em Santiago do Chile

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Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula ComeƧou na manhĆ£ desta quarta-feira (27) o seminĆ”rio “Desenvolvimento e IntegraĆ§Ć£o da AmĆ©rica Latina”, em Santiago do Chile. O encontro Ć© realizado pela ComissĆ£o EconĆ“mica para AmĆ©rica Latina e Caribe (Cepal), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pelo Banco de Desenvolvimento da AmĆ©rica Latina (CAF) e pelo Instituto Lula. “Nosso desafio Ć© construir um pensamento estratĆ©gico latino-americano e, a partir dele, um projeto integrador mais ousado, que aproveite essa potencialidade histĆ³rica”, afirmou o ex-presidente Luiz InĆ”cio Lula da Silva em seu discurso. Ele falou junto com o ex-presidente do Chile, Ricardo Lagos, na mesa intitulada “AmĆ©rica Latina, um compromisso com o futuro”. Lula ressaltou que muito foi feito nos Ćŗltimos anos no caminho da integraĆ§Ć£o. Ele lembro

Propinoduto tucano: O jogo das manchetes alopradas

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publicado em 27 de novembro de 2013 Ć s 11:36 Para PSDB, PT reedita ‘aloprados’; Ć©poca do ‘engavetador’ acabou, reage ministro Sob o comando de AĆ©cio Neves, tucanos pedem demissĆ£o de titular da JustiƧa e dizem que petistas usam o caso do cartel de trens para tentar abafar prisƵes do mensalĆ£o; Cardozo afirma que investigaƧƵes nĆ£o sĆ£o uma disputa polĆ­tica e ironiza os adversĆ”rios 26 de novembro de 2013 | 23h 42 Andreza Matais – O Estado de S. Paulo BRASƍLIA – O PSDB do senador AĆ©cio Neves pediu nesta terƧa-feira, 26, a demissĆ£o do ministro da JustiƧa, JosĆ© Eduardo Cardozo, e acusou o PT de comandar uma operaĆ§Ć£o “aloprada” envolvendo denĆŗncias do cartel de trens para atingir polĆ­ticos tucanos e tentar, com isso, abafar as prisƵes do mensalĆ£o. Ato contĆ­nuo, Cardozo negou motivaƧƵes polĆ­ticas nas investigaƧƵes do escĆ¢ndalo que recai sobre os adversĆ”rios e afirmou que o PaĆ­s nĆ£o vive mais a “Ć©poca do engavetador”.

Barbara Melo: ousar mudar o paĆ­s deve ser a sina de todo jovem

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O Portal da UJS publicou entrevista com Barbara Melo, militante da entidade e candidata do movimento #VemPraRua Ć  presidĆŖncia da Ubes. Ela tem 19 anos de idade e comeƧou a militar em 2010 na escola tĆ©cnica Oscar TenĆ³rio. Em 2011 participou da sua primeira atividade no movimento estudantil, o encontro de grĆŖmios da UniĆ£o Estadual de Estudantes Secundaristas (Uees-RJ). Em seguida participou da sua primeira passeata, pelo passe livre claro, foi assim que em pouco tempo Barbara Melo se tornou uma das principais lideranƧas estudantis na cidade do Rio de Janeiro, tornando-se presidenta da histĆ³rica AssociaĆ§Ć£o Municipal de Estudantes Secundaristas do Rio (Ames-Rio). Leia abaixo entrevista da Barbara Melo concedida ao Portal da UJS: Quais foram as principais vitĆ³rias do movimento estudantil brasileiro nesta gestĆ£o da Ubes, na qual vocĆŖ participou como presidenta da Ames-Rio? Sem dĆŗvida a aprovaĆ§Ć£o dos 10% do PIB para a educaĆ§Ć£o e os 75% dos royalties do petrĆ³leo para a educaĆ§Ć£o! Isso

Reforma PolĆ­tica e da MĆ­dia: o debate que o PT deveria fazer no seu V Congresso

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Franklin Martins, Samuel Pinheiro GuimarĆ£es, JosĆ© Viegas e Roberto Amaral defendem reforma polĆ­tica e regulaĆ§Ć£o da mĆ­dia eletrĆ“nica. Rio de Janeiro – A realizaĆ§Ć£o de uma reforma polĆ­tica que corrija as distorƧƵes do sistema eleitoral e partidĆ”rio brasileiro e a criaĆ§Ć£o de um arcabouƧo legal para regulamentar a mĆ­dia eletrĆ“nica no paĆ­s de forma a impedir a existĆŖncia de oligopĆ³lios. Estes foram apontados como os dois grandes desafios de um eventual segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff no debate que reuniu na noite de terƧa-feira (26), no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, quatro ex-ministros do governo de Luiz InĆ”cio Lula da Silva. O debate “Perspectivas para o Brasil”, organizado pelo Instituto Brasileiro de Estudos PolĆ­ticos (Ibep), teve a participaĆ§Ć£o dos ex-ministros Franklin Martins (Secretaria de ComunicaĆ§Ć£o), Samuel Pinheiro GuimarĆ£es (Secretaria de Assuntos EstratĆ©gicos), JosĆ© Viegas (Defesa) e Roberto Amaral (CiĆŖncia e Tecnologia).

"Lojas hĆ­bridas" se anunciam como tendĆŖncia em Berlim

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Unir forƧas Ć© uma maneira criativa de viabilizar negĆ³cios, como no Enten und Katzen, em Prenzlauer Berg Na cada vez mais badalada capital alemĆ£, combinar dois ou mais negĆ³cios sob o mesmo teto, como autoescola e loja de vinhos, vira saĆ­da para fugir dos preƧos altos de aluguel e  atrair pĆŗblicos distintos. A combinaĆ§Ć£o Ć© improvĆ”vel – um estabelecimento que une autoescola e loja de vinhos. Mas reflete o que parece se anunciar como uma tendĆŖncia em Berlim, cidade que tem, como poucas outras no mundo, uma abertura especial Ć  experimentaĆ§Ć£o. A loja, no bairro de Friedrichshain, foi ideia do mecĆ¢nico Andreas Wittwer. Ao lado da mulher, ele cuida da autoescola. Seu irmĆ£o Matthias Ć© responsĆ”vel pelos vinhos. Desde 2002, essa combinaĆ§Ć£o de negĆ³cios familiares vem atraindo a curiosidade de quem passa pela GrĆ¼nbergerstrasse. Seus donos garantem, porĆ©m, que os clientes nĆ£o procuram o estabelecimento para aulas de conduĆ§Ć£o e para comprar vinho ao mesmo tempo. "De jeito nenhum&quo

DoaƧƵes de civis Ơ ditadura comeƧaram antes do golpe

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Egydio Martins em cerimĆ“nia do feriado estadual de 9 de julho de 1975, com o major-brigadeiro Roberto Augusto CarrĆ£o de Andrade ComissĆ£o da Verdade Segundo Paulo Egydio Martins, governador de SP entre 1975 e 1979, empresĆ”rios ajudaram a reequipar frotas do II ExĆ©rcito antes de 1964. Por MarsĆ­lea Gombata por MarsĆ­lea Gombata Antes mesmo de os militares chegarem ao poder por meio do golpe, em 1Āŗ de abril de 1964, civis jĆ” os apoiavam com doaƧƵes financeiras com o intuito de deter o governo do entĆ£o presidente JoĆ£o Goulart. De acordo com Paulo Egydio Martins, governador do estado de SĆ£o Paulo entre 1975 a 1979, nĆ£o houve um grande empresĆ”rio que nĆ£o tivesse apoiado o golpe. “Se me perguntarem quem nĆ£o apoiou, nĆ£o saberia dizer. Foram muitos, mas duas figuras se destacaram: Quartim Barbosa (presidente do Banco do CommĆ©rcio e IndĆŗstria de SĆ£o Paulo) e GastĆ£o Vidigal (do Banco Mercantil de SĆ£o Paulo)”, disse Egydio Martins em depoimento nesta terƧa-feira 26 Ć  ComissĆ£o da Verdade Vl

Um laudo com muitas salvaguardas para Genoino

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". Novo laudo nĆ£o responde a pergunta bĆ”sica: quem serĆ” responsĆ”vel em caso de uma tragĆ©dia na prisĆ£o? Compare a conclusĆ£o de dois laudos mĆ©dicos sobre a saĆŗde do deputado JosĆ© Genoino. O antepenĆŗltimo, assinado por dois peritos do Instituto MĆ©dico Legal, redigido no dia 19 de novembro, conclui assim: “Trata-se de paciente com doenƧa grave, crĆ“nica e agudizada, que necessita de cuidados especĆ­ficos, medicamentosos e gerais, controle periĆ³dico por exame de sangue, dieta hipossĆ³dica, hipograxa e adequada aos medicamentos utilizados, bem como avaliaĆ§Ć£o mĆ©dica cardiolĆ³gica especializada regular.” O segundo, feito por cinco peritos de uma Junta MĆ©dica designada por Joaquim Barbosa, divulgado ontem, tem conclusƵes m

Berlusconi foi expulso do Senado italiano

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CLARA BARATA   27/11/2013 - 13:19 "Na prĆ³xima campanha eleitoral, temos de ensinar os eleitores a votar num sĆ³ partido", afirmou o ex-primeiro-ministro, que apresentou planos eleitorais para a ForƧa ItĆ”lia. "NĆ£o vou entrar para um convento. Estamos aqui e vamos continuar aqui"TONY GENTILE/REUTERS Silvio Berlusconi jĆ” nĆ£o Ć© senador de RepĆŗblica italiana. Os senadores votaram para expulsar da cĆ¢mara alta do Parlamento o ex-primeiro-ministro, jĆ” inibido de se candidatar a cargos polĆ­ticos durante seis anos por ter sido condenado a quatro anos de prisĆ£o por fraude fiscal. Mas ele promete continuar a liderar a ForƧa ItĆ”lia e planeia lutar para mudar a ConstituiĆ§Ć£o e “ensinar os eleitores a votar". O Senado decidiu a expulsĆ£o de Berlusconi em resultado de uma lei aprovada em 2012, que prevĆŖ que todos os polĆ­ticos condenados a penas superiores a dois anos nĆ£o sĆ³ deixem de exercer os cargos para os quais foram eleitos como fiquem inibidos de ser eleit

SubstituiĆ§Ć£o de juiz por pressĆ£o de ministro, um fato sem precedentes no paĆ­s

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Por  Equipe do Blog  do ZĆ© Dirceu Em entrevista ao jornalista Fausto Macedo,  publicada no jornal O Estado de S.Paulo hoje , JosĆ© Luis Oliveira Lima – o Juca -, advogado do ex-ministro JosĆ© Dirceu na AĆ§Ć£o Penal 470 (AP 470), conta da visita que lhe fez, ontem, no Complexo da Papuda, e analisa a substituiĆ§Ć£o do juiz da Vara das ExecuƧƵes Penais em BrasĆ­lia, ao que se noticia, por exigĆŖncia do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. “Estive com ele. O ex-ministro Ć© um homem com a consciĆŖncia limpa. Mesmo vĆ­tima de uma grande injustiƧa ele se mantĆ©m forte, focado em trabalhar logo. Dentro do possĆ­vel, estĆ” bem”, conta Juca. “Na histĆ³ria do Supremo isso nunca ocorreu. Essa decisĆ£o tem previsĆ£o legal, mas Ć© a exceĆ§Ć£o da exceĆ§Ć£o. Reiteradamente lemos nos jornais ministros do STF reclamando do excesso de trabalho e da perda de tempo do tribunal em analisar questƵes que nĆ£o sĆ£o de sua competĆŖncia”, observa o advogado, que pede uma “investigaĆ§Ć£o transpare

Quem sĆ£o os mĆ©dicos de Barbosa que examinaram GenoĆ­no

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio O Cafezinho foi investigar quem sĆ£o os mĆ©dicos selecionados por Barbosa para fazer um  laudo mĆ©dico  que justifique trazer GenoĆ­no de volta para Papuda. Todos os laudos anteriores indicavam que seria muito mais seguro para GenoĆ­no se tratar em casa. Barbosa nĆ£o se deu por satisfeito e pediu um Ćŗltimo laudo, feito com mĆ©dicos mais velhos, a maioria professores, acadĆŖmicos, ou empresĆ”rios da saĆŗde, que aceitaram o jogo de Barbosa e prepararam um documento que prima por ser “contra” o rĆ©u.  Ć‰ a primeira vez que eu vejo uma junta mĆ©dica agir, deliberadamente, com apavorante frieza, com vistas Ć  sabotar qualquer tratamento Ć  GenoĆ­no.  VĆŖ-se que Barbosa foi cuidadoso. Depois de trocar o juiz, escolheu cinco mĆ©dicos perfeitos para executar sua missĆ£o. A maioria sĆ£o mĆ©dicos jĆ” maduros, com longa carreira acadĆŖmica e donos de clĆ­nicas particulares. Barbosa nĆ£o se arriscou com nenhum jovem idealista. Chamou sĆ³ macaco velho. Vamos a eles. Os nomes sĆ£o: Luiz F

Tudo que nĆ³s prometemos nos cinco pactos nĆ³s entregamos, afirma Dilma

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A presidenta Dilma Rousseff comentou para o jornal El PaĆ­s, em entrevista divulgada nesta terƧa-feira (26), as manifestaƧƵes que aconteceram no paĆ­s em junho. Segundo ela, as manifestaƧƵes pacĆ­ficas rejuvenescem um paĆ­s. Ela lembrou que foi percebido um lado importante, de descontentamento com a qualidade dos serviƧos pĆŗblicos. “NinguĆ©m estava nessas manifestaƧƵes pedindo uma volta atrĆ”s, um retrocesso. O que se pedia era que houvesse um avanƧo. (…) Essas manifestaƧƵes eram fruto de dois processos: um processo de democratizaĆ§Ć£o e tambĆ©m os processos de inclusĆ£o social e de crescimento do salĆ”rio, do emprego, de crescimento das polĆ­ticas sociais, que levaram para a classe mĆ©dia milhƵes de pessoas. Essas pessoas que saĆ­ram da misĆ©ria tinham reivindicaƧƵes relacionadas Ć  questĆ£o da saĆŗde, da educaĆ§Ć£o, da mobilidade urbana”, disse.