O dia em que Marina Silva levou a mortadela ao bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro
Enquanto Marina faz a “pequena nova política”, a educadora Neca Setubal aguarda sua vez de fazer a “nova Política”. Com P maiúsculo por Luiz Carlos Azenha Marina Silva acabou na Tijuca, o bairro de classe média branca do Rio de Janeiro. A locutora da campanha, que usava um megafone para animar o público, colaborou com o quadro. Repetia o velho bordão, “é a campanha do tostão contra o milhão”. Conclamava quem assistia à passagem da candidata a “varrer a corrupção” do Brasil. Dois slogans surrados, ambos de Jânio Quadros, o ex-presidente que renunciou para voltar “nos braços do povo” e acabou afogando as mágoas num destilado.