Um país se faz com homens e livros. E se desfaz quando se os destrói. Veja o “arremesso de livros”
POR FERNANDO BRITO · 15/10/2016 . A frase aí de cima, do Monteiro Lobato, foi usada à esquerda e à direita – serviu de slogan, nos tempos da ditadura, à Biblioteca do Exército, que publicava clássicos e porcarias – , porque é, simplesmente, uma verdade. Ainda não existe – exceto para os que conseguem ler textos maiores com atenção em e-books , o que que me parece um dom inatingível – nada que possa transmitir melhor o conhecimento, as impressões, os sentimentos e a história humana do que eles. Esta semana, Sorocaba(SP) foi palco de uma cena que nada fica à dever às fogueiras nazistas, onde se queimavam livros.