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Mostrando postagens de agosto 21, 2022

Fernando Brito: Lula só não ‘fez o L’, mas ‘correu pro abraço’…

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  Por Fernando Brito - no Tijolaço “O senhor não deve nada à Justiça, mas vamos falar de corrupção”. Uma das primeiras frases de William Boner é, afinal, o envergonhado pedido de desculpas da Globo que Lula há anos esperava. Um gol logo no primeiro minuto de jogo, como convém a quem quer dominar a partida. Não é preciso mais nada para responder à campanha de mentiras que se fará na campanha eleitoral, como não foi preciso mais para que Lula escapasse incólume dos dez minutos – e mais alguns no “repique” com o Centrão – dedicado ao “vamos falar de corrupção”. Nenhuma vacilação, nenhuma autodefesa agressiva, nem um momento parecendo acuado. Com direito a falar, ainda, nos decretos de 100 anos de sigilo baixados por Bolsonaro. A vacina contra o  antipetismo  foi Alckmin, o ex-adversário que se reuniu por uma causa comum. Nem com a  forçação  de barra de Bonner sobre as “resistências” do PT ao ex-governador. “Em que mundo você está, Bonner” desmontou o apresentador, que ainda tentou insist

Thierry Meyssan: O Mali face às contradições francesas

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  REDE VOLTAIRE | PARIS (FRANÇA) | 23 DE AGOSTO DE 2022 عربي   DEUTSCH   ΕΛΛΗΝΙΚΆ   ESPAÑOL   FRANÇAIS   ITALIANO   NEDERLANDS   РУССКИЙ Em 2010, durante a crise marfinense, a França mudou sua política em África. O apoio dado pelo Presidente Nicolas Sarkozy ao candidato Alassane Uattara não servia nem os interesses marfinenses, nem os das grandes empresas francesas, que tentaram em vão opor-se. Paris fora incitada por Washington a derrubar o Presidente Laurent Gbagbo, um antigo colaborador da CIA que se tornara nacionalista. Este fenómeno foi amplificado no ano seguinte na Líbia. O Presidente Sarkozy acreditou poder talvez talhar um império petrolífero derrubando um regime, mas na prática isso não serviu nem os interesses líbios, nem os franceses. Ele acabou alinhado com os Estados Unidos e com a OTAN. Ora, Muamar Kadhafi fora a única pessoa em África que conseguira levar à colaboração os árabes e os negros, após séculos de guerras e de escravatura. Além disso, ele utilizara as receita

Moscou: "Não haverá misericórdia" com os assassinos da filha de um intelectual russo

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em entrevista coletiva em Moscou, 23 de agosto de 2022. (Foto: AFP)   -      Por HispanTV    -    A Rússia descreve o assassinato da filha do filósofo russo como um "crime hediondo" e garante que não haverá misericórdia com os "cérebros" do ataque. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavorv, alertou nesta terça-feira que  "não haverá misericórdia"  com os atores do assassinato da jornalista Daria Duguina, filha do filósofo e escritor russo conhecido por sua postura antiocidental, que   perdeu a vida na noite de sábado .  em um ataque de carro-bomba  , enquanto dirigia em uma estrada na capital russa, Moscou. Falando em uma entrevista coletiva, Lavrov chamou o ato violento  de "um crime hediondo que não podemos perdoar". Lavrov também afirmou que o Serviço Federal de Segurança (FSB, por sua sigla em russo) "já estabeleceu os fatos" em torno do ataque. Nesse qua

Fernando Brito: Bolsonaro falou para os seus e não ganhou, o que agora é perder

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  Por Fernando Brito - no Tijolaço   -  Qualquer pessoa de posse da razão, depois de assistir a entrevista de Jair Bolsonaro ao  Jornal Nacional  terá concluído que se trata de um personagem autoritário, desprovido de solidariedade humana e de capacidade para dirigir um país como o Brasil. O “problema” é o eleitor bolsonarista não está de posse desta “razão” que consideramos normal nas pessoas e foi para ele que Bolsonaro falou os 40 minutos do programa e, quanto a isto, pode até ser considerado bem-sucedido ao falar aos da sua bolha. Falhou, porém, no que era – ou deveria ser – seu objetivo essencial: falar para fora de sua “bolha”. Não se impressione com a capacidade de mentir – e o fez várias vezes, como nos xingamentos aos ministros do Supremo e à imitação de alguém morrendo por falta de ar na pandemia. Isso não faz diferença para seus adeptos. É provável que não tenha perdido um voto, mas certamente não ganhou nenhum, e precisa disso, desesperadamente. Não conseguiu trazer para se

Lançamento do Programa de Governo do Haddad

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Situação está perdida para a Ucrânia e Europa tenta desfecho favorável p...

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Lula: Brasil está cansado e vai expulsar Bolsonaro do poder

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O líder brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva fala durante um comício de campanha em São Paulo, Brasil, 20 de agosto de 2022. (Foto: AFP)   -   Por HispanTV    -    O líder de esquerda do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, diz que o povo brasileiro está "cansado" e vai remover o atual presidente Jair Bolsonaro do poder. “Que Bolsonaro se prepare.  Não tenham medo de Lula porque serão as pessoas que vão tirá-lo da Presidência  ”, disse o ex-presidente brasileiro neste sábado em um evento de campanha na cidade de São Paulo. Lula criticou as políticas de Bolsonaro e lamentou que existam "33 milhões de pessoas que não têm o que comer no Brasil", enquanto o país é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Após se referir a reportagens recentes que mostram pessoas "procurando ossos no lixo", o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) considerou que "governar é cuidar das pessoas" e "principalmente dos mais necessitados", não "fazer

A arte imita a vida: filme discute ação da Globo no processo eleitoral

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  Por Fernando Brito - no Tijolaço As referências são claras, incômodas e quase explícitas ao casal William Bonner e Fátima Bernardes, até alguns anos atrás comandantes do mais importante telejornal da tevê brasileira e responsáveis por “fazer a cabeça” da opinião pública brasileira. O  trailer  do filme  O debate,  roteirizado por Guel Arraes e Jorge Furtado e dirigido por Caio Blat, publicado hoje pela  coluna de Mônica Bergamo,  na Folha, é explosivo e a estreia nos cinemas, marcada para esta quinta-feira, se dá em meio à semana de entrevistas dos presidenciáveis no mesmo  Jornal Nacional  que, sem este rótulo, é retratado na obra. Escrita com urgência, filmada com o tempo da necessidade – e não o necessário –  O debate  é um choque de realidade na ética (e na falta dela) envolvida na vida do jornalismo político e na nossa suposta imparcialidade, a dos jornalistas, em algo que envolve a vida, literalmente, de nosso povo. ‘O jornalismo foi em grande parte responsável pela ascensão da