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Mostrando postagens de novembro 7, 2021

Tensa calma algumas horas antes das eleições na Argentina

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    Buenos Aires, 12 nov (Prensa Latina)  Há uma calma tensa no ar hoje na Argentina, onde a campanha eleitoral chegou ao fim e uma proibição está em vigor, apenas 48 horas antes de o país ir às urnas para eleger 151 novos membros do congresso. De La Quiaca, no norte da província de Jujuy, a Puerto Iguazú, em Misiones, Corrientes, Chaco ou Salta, as forças de segurança estão começando a se posicionar nas áreas de fronteira para guardar o desenvolvimento normal destas eleições, que serão um pouco mais calmas do que nas primárias de setembro passado, devido à queda acentuada das infecções de Covid-19. Conforme estipulado pela Câmara Nacional Eleitoral, de acordo com o artigo 31 da Lei 26.571, a partir das oito horas da manhã de sexta-feira e até três horas após o final da votação, os candidatos e as forças políticas não poderão fazer qualquer tipo de declaração ou propaganda política. A regra também se aplica a funcionários públicos e comunicadores sociais e inc

O Brasil que sabota o feijão e louva a soja

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  Por Camilla Veras Mota , na BBC Brasil Quem vê as plantações de soja a perder de vista no horizonte de Capão Bonito, no interior de São Paulo, não imagina que esta era, até o início dos anos 2000, a “capital do feijão”. Nas últimas duas décadas, uma série de fatores mudou o perfil das lavouras da região e contribuiu para que o feijão perdesse espaço. Literalmente: nas estimativas do engenheiro agrônomo Nélio Masayuki Uemura, da Cooperativa Agrícola de Capão Bonito, a área plantada encolheu de 15 mil hectares para cerca de 3 mil hectares. Entre os fatores que explicam a mudança está a praga da mosca branca, que chegou por volta do biênio entre 2000 e 2001 e praticamente inviabilizou uma das duas safras de feijão cultivadas todo ano pelos produtores da região. Outro determinante foi a inserção do Brasil nas grandes cadeias de commodities. Por ter um mercado internacionalizado, com negociação de contratos futuros, a soja acaba sendo mais segura para os produtores do qu

Sem Bolsonaro, soma de votos anti-Lula despencaria de 33% para 23%

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  Por Jeferson Miola Na última pesquisa de opinião [11/11] o instituto Vox Populi simulou cenários de 1º turno com e sem Bolsonaro. Esta simulação permite analisar quais candidaturas poderiam se beneficiar com a migração dos 21% do eleitorado bolsonarista. No cenário com todos candidatos anti-Lula da oligarquia dominante – que inclui Bolsonaro, Moro, Ciro, Datena, Dória, Mandetta e Pacheco –, Lula tem 44%. A soma das intenções de votos em todos seus oponentes alcança 33%, correspondentes aos 21% de Bolsonaro + os 12% de todos demais candidatos da direita e extrema-direita. Na simulação sem a opção Bolsonaro na urna eletrônica, Lula oscilaria para 45% e a soma das intenções de votos em todos demais candidatos anti-Lula despencaria de 33% para 23%. Neste cenário de ausência de Bolsonaro na eleição, como então poderia ficar a distribuição dos votos bolsonaristas? A Vox mostra que a maior migração do eleitorado bolsonarista seria para votos brancos/nulos , que aumentariam

Em campanha internacional pela Europa, Lula encontra futuro chanceler alemão Olaf Scholz

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  Em Berlim, Lula encontra o futuro chanceler alemão Olaf Scholz em 12 de novembro de 2021. © Redes Sociais / @ricardostuckert   Por RFI - 12/11/2021 O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou na quinta-feira (11) em Berlim para o início de uma viagem por quatro países europeus. Nesta sexta (12), o petista encontrou o alemão Olaf Scholz, vencedor nas últimas eleições parlamentares da Alemanha. O giro do ex-presidente ainda prevê a participação em um evento no Parlamento Europeu, uma homenagem em Paris e encontros com  outros líderes de peso no cenário político do bloco. “Outro Brasil é possível. E vamos lembrar o mundo disso”. Foi com essas palavras que Lula resumiu nas redes sociais, ao desembarcar em Berlim, o mote da sua viagem pela Europa. O giro começou pe

¿Por qué OTAN podría hacer estallar guerra entre Ucrania y Rusia?

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  Militares de ejércitos de EE.UU. y Ucrania asisten a la ceremonia de apertura de un ejercicio militar en la región ucraniana de Lviv, 20 de septiembre de 2021. (Foto: Reuters)   Por HispanTV - 12/11/2021 Un análisis vincula el afán de EE.UU. y la OTAN por armar y apoyar a Ucrania con la posibilidad de que Kiev declare una guerra a Rusia. La revista estadounidense The National Interest , en un artículo publicado el jueves destaca que Estados Unidos y sus aliados de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) están armando “afanosamente” a Ucrania y participando en otras acciones que alientan a los líderes de Kiev a creer que tienen un fuerte respaldo occidental en su confrontación con Rusia y los separatistas de la región de Donbás (este de Ucrania). De acuerdo con el autor del texto, Ted Galen Carpenter, los líderes occidentales están siguiendo una “estrategia imprudente que está generando advertencias cada vez más precisas por parte de los funcionarios del

Manlio Dinucci: As Novas Armas Financeiras do Ocidente

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    Rede Voltaire | Roma (Itália) | 11 de Novembro de 2021 français italiano Nederlands     Novas armas estão a ser acrescentadas ao arsenal das políticas económicas e financeiras do Ocidente. A fim de compreender a sua natureza e alcance, é necessário partir das que foram utilizadas até agora: sanções - incluindo a mais pesada, o embargo - aplicadas principalmente pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra Estados, empresas e indivíduos. É essencial compreender os critérios pelos quais são decididas: os EUA e a UE decidem, de acordo com o seu critério exclusivo, que um Estado ou outra entidade cometeu uma violação, estabelecem a sanção ou o embargo total e exigem que os Estados terceiros a cumpram, sob pena de retaliação. Em 1960, os Estados Unidos impuseram um embargo a Cuba que, ao libertar-se, tinha violado o "direito" deles (EUA) usarem a ilha como se fosse sua propriedade: o novo governo nacionalizou as propriedades dos bancos e das multinacionai

Pesquisa traz Lula com 48% e Bolsonaro com 21%. Rejeição ao presidente é de 69%

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  foto/Ricardo Stuckert/ Instituto Lula   Por Redação RBA  O ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem hoje a preferência de 48% do eleitorado, de acordo com nova pesquisa de intenções de voto sobre a eleição presidencial de 2022 . O levantamento feito entre os últimos dias 3 e 6 de pela Quaest para o Banco Genial traz ainda o presidente Jair Bolsonaro com 21%. Em seguida aparecem os ex-ministros Sergio Moro (sem partido), com 8%, Ciro Gomes (PDT), com 6%. João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe Dávila (Novo) oscilam entre 0% e 2%. Chama atenção na pesquisa Genial Quaest o crescimento da rejeição a Bolsonaro: 69% dos entrevistados afirmam que o atual presidente não merece mais quatro anos de mandato. Reprovação ao governo Além disso, avaliação negativa de Bolsonaro atinge sua pior taxa desde o início da pesquisa. Enquanto essa reprovação era de 45% em julho, hoje está em 56%. Pesquisa Genial Quaest Quem vence Cr

Lava Jato: Um Cupim Contra o Brasil

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Sexo, Lenin e conservadorismo: um olhar diferente sobre a Revolução de Outubro

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  Por Sputnik Brasil - 07/11/2021 Neste domingo, 7 de novembro, completam-se 104 anos da chamada Revolução de Outubro, a qual estabeleceu os bolcheviques no poder na Rússia e deu origem à União Soviética. Apesar de tal evento ser conhecido mundialmente, alguns de seus detalhes são pouco divulgados. A Sputnik Brasil conversou com o historiador brasileiro Angelo Segrillo, que conhece bem o tema.  

Jair, o ‘estripador’, repete que quer retalhar e vender a Petrobras

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  Por Fernando Brito - no Tijolaço Bolsonaro diz que quer “ficar livre da Petrobras”, uma empresa que dá mais de R$ 31 bilhões ao país. “Fatiar ela bastante e privatizar”, disse à gangue de motociclistas que se reuniu a ele hoje, no Paraná. O que , aliás, desde Michel Temer, vem sendo feito com a petroleira. A Petrobras vendeu sua distribuidora, seus gasodutos e parte significativa de suas refinarias está passando ao controle privado. Sem que isso tenha beneficiado, em nada, o Brasil ou o povo brasileiro. Ainda assim, a Petrobras segue sendo brasileira e, portanto, transferindo para o país os lucros que vêm do mar de petróleo descoberto no pré-sal, durante o governo Lula. Bolsonaro diz que não pode interferir porque a empresa é “independente”. O Banco Central não era e ele o tornou: alguma diferença entre instituições vitais para a economia do país? Se não é para interferir na empresa, porque trocar o ex , Roberto Castello Branco, pelo atual presidente, general Silva e Luna. Só

Mauro Iasi: A temporalidade do indivíduo x a temporalidade da classe

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