Postagens

Mostrando postagens de janeiro 15, 2023

Fernando Brito: Uma foto que não era para capa

Imagem
  Por Fernando Brito - no Tijolaço   -    A foto de capa da Folha de S. Paulo , que mostra um Lula alvejado à altura do coração pode ter lá seus “méritos” como domínio da técnica fotográfica, a da dupla exposição, embora o recurso esteja hoje disponível no menu de muitas das câmeras digitais modernas. Como não corresponde a uma angulação, efeito de luz, traço de movimento de uma cena real, mas da sobreposição de duas imagens distintas, registradas em posição e momentos diferentes é, ainda que feita no mesmo “negativo”, a uma fotomontagem. Diferente de uma ilustração ou charge, o realismo da montagem é seu diferencial, porque ele passa a ter a carga de retrato e não de metáfora. É, evidente, uma manipulação e, talvez por isso, tenha sido recebida pela Folha com o privilégio de ir para a capa, por traduzir visualmente aquilo que é, afinal, o que passa pela cabeça do jornal: colocar Lula como alvo, o que vem, há tempos, sendo o principal traço de sua linha editorial. Não se

EUA tentam conter qualquer potência que ameace sua hegemonia e Brasil não é exceção, dizem analistas

Imagem
© Sputnik / Maksim Blinov  /  Acessar o banco de imagens     -       Por Sputnik Brasil - Lucas Rocha - Melissa Rocha Em coletiva, o chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que os EUA tentam minar o desenvolvimento do Brasil. Especialistas ouvidos pela Spunik Brasil destacam se tratar de uma disputa de poder e afirma que Washington ainda acredita na "América para os americanos". Após passar séculos subjugados aos interesses políticos e econômicos dos Estados Unidos, países do continente latino-americano, como o Brasil,  vêm estreitando a relação com a Rússia e com a China nas últimas décadas. Essa aproximação foi destacada pelo chanceler russo, Sergei Lavrov,  em uma coletiva de imprensa  dada nesta quarta-feira (18), na qual ele avaliou a diplomacia e a política externa global em 2022. Na coletiva, Lavrov ressaltou que "nenhum país latino-americano, exceto Bahamas, aderiu às sanções antirrussas"  e afirmou que a Rússia está disposta "a fortalecer as relações

Thierry Meyssan: A Justiça imperialista desfaz-se

Imagem
  REDE VOLTAIRE | PARIS (FRANÇA) | 17 DE JANEIRO DE 2023 عربي   DEUTSCH   ΕΛΛΗΝΙΚΆ   ENGLISH   ESPAÑOL   FRANÇAIS   ITALIANO   NEDERLANDS   РУССКИЙ    - Depois da dissolução da União Soviética, os Ocidentais utilizam os tribunais internacionais e a Justiça norte-americana para impor a sua lei. Eles mandam condenar aqueles que combatem e nunca julgam os seus próprios criminosos. Esta concepção de justiça tornou-se o exemplo absoluto da sua política de « dois pesos e duas medidas ». Ora, o enfraquecimento da dominação ocidental desde a vitória da Rússia na Síria e mais ainda desde a guerra na Ucrânia começa a ter repercussões sobre este sistema. O FIM DA DOMINAÇÃO OCIDENTAL COMEÇOU EM 2016 Em 5 de Maio de 2016, o Presidente Vladimir Putin proclamava a vitória da civilização sobre a barbárie, ou seja, da Síria e da Rússia sobre os jiadistas armados e apoiados pelo Ocidente. Ele organizou um concerto sinfónico televisionado nas ruínas de Palmira, a antiga cidade onde a rainha Zenobia fizer

Oxfam: 1% mais rico do mundo ficou com quase dois terços da riqueza gerada desde 2020

Imagem
  O Globo - Carolina Nalin    -     A parcela 1% mais rica do mundo ficou com quase dois terços de toda a riqueza gerada desde 2020. Esse grupo de super-ricos abocanhou cerca de US$ 42 trilhões -- seis vezes mais dinheiro que 90% da população global (pouco mais de sete bilhões de pessoas) conseguiu no mesmo período. No Brasil: Piora na distribuição de renda no país empurrou 4,2 milhões para a pobreza Dono da Louis Vuitton: Quem vai suceder o homem mais rico do mundo em seu império de luxo? Caviar e filé mignon sem imposto? Reforma tributária do governo eleito deve reduzir desigualdade Na última década, esse mesmo 1% ficou com cerca de metade de toda a riqueza criada globalmente. É o que revela o novo relatório da Oxfam, que será lançado nesta segunda-feira no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. A máxima de que "o de cima sobe, e o de baixo desce" nunca foi tão real. Pela primeira vez em 30 anos, a riqueza extrema e a pobreza extrema cresceram ao m