A Grécia, a Troika e o recado ao Brasil
Realizar ajustes na economia seguindo a austeridade significa se olhar no espelho grego: tal remédio é amargo e pode fazer a doença se alastrar. José Carlos Peliano* O prazo adicional dado à Grécia pela Troika (BCE, UE e Alemanha) na última sexta-feira foi visto de três maneiras diferentes pelos analistas. Uns disseram que o novo governo grego capitulou mais uma vez à imposição da austeridade; outros que houve somente um oportuno recuo na proposta inicial de combate às condições do antigo acordo; finalmente, membros do Syriza afirmaram ter sido uma pausa para respirar melhor e, de fato e de direito, reapresentar novos termos para negociação.