Fernando Brito: A insólita ‘campanha’ Bolsonaro x TSE
Por Fernando Brito - no Tijolaço Luiz Edson Fachin ainda não assumiu a cadeira de presidente do Tribunal Superior Eleitoral e já vai dando mostras de que, como o antecessor Luís Roberto Barroso, não entende que a força de um juiz não sai de entrevistas e pronunciamento, mas de decisões. Dá entrevista à Folha dizendo que a ele “a atividade que a mim me cabe neste momento é de diálogo institucional e republicano com todos os chefes de Poder”. Errado, doutor: a atividade que lhe cabe é fazer com que as eleições se deem num clima de liberdade, tranquilidade, direito de livre expressão dos candidatos e controle desta praga moderna das “fake news”, disparos em massa nas redes sociais e tudo o mais que “robotiza” a livre formação da opinião do eleitor. E que poderes, econômicos, administrativos e, sobretudo armados, despertem temores ou, pior, exerçam coação sobre os eleitores. Mas Fachin, que se julga muito importante, diz que tem “uma mão estendida [a Jair Bolsonaro] ...