POR FERNANDO BRITO · 14/12/2018 . Todo o noticiário das pequenas imundícies praticadas pelo entorno dos Bolsonaros, a esta altura, não muda mais a natureza das falcatruas, apenas a sua quantidade. Cada pequeno trambique que aparece, como este do tenente-coronel que assessorou Flávio Bolsonaro por um ano, dos quais seis meses viveu em Portugal, é só mais um salpico de lama num esquema de nepotismo, extorsão e coleta de dinheiro que, a rigor, nem chega a ser novidade em nossa política. A história de que tinha “160 dias de férias acumuladas” não passa pelo que diz a Portaria 541/2013 da PM, que determina que “fica vedada a acumulação de férias, ressalvados os casos de interesse de segurança nacional, de manutenção da ordem pública ou, excepcionalmente, de extrema necessidade do serviço.” Nenhuma novidade, também, isso está proibido desde antes deste Wellington entrar na PM< pelo Decreto 3.044/1980 , que diz que “é proibi...