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Mostrando postagens de dezembro 21, 2013

A paranoia dos algozes

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Arte: CartaCapital Na mira da ditadura: Walmor Chagas, MillĆ“r Fernandes, Heleno Fragoso, Caio MĆ”rio, Roberto Marinho Ditadura Documentos inĆ©ditos do SNI revelam o monitoramento de jornalistas, advogados, artistas e atĆ© aliados do regime por MarsĆ­lea Gombata Uma leva de documentos inĆ©ditos do ServiƧo Nacional de InformaƧƵes (SNI) detalha o perĆ­odo em que a ditadura brasileira, acuada pela campanha internacional contra a tortura e as prisƵes de opositores, monitorou jornalistas e a direĆ§Ć£o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A instituiĆ§Ć£o, mostram os papĆ©is de 1976, era considerada pelo regime uma entidade subversiva e a serviƧo do Movimento Comunista Internacional, cujo objetivo seria a “agitaĆ§Ć£o e a desmoralizaĆ§Ć£o dos “Ć³rgĆ£os de seguranƧa do PaĆ­s no exterior”.

“Estejam certos de que nĆ£o estou vendo fantasmas”.

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A GENTE NUNCA PERDE POR SER LEGƍTIMO, MAS QUEM CONTA A HISTƓRIA SƃO OS VENCEDORES, NƃO ESQUEƇAM! Publicado em 26/12/2013 por  Hildegard Angel O fascismo se expande hoje nas mĆ­dias sociais, forte e feioso como um espinheiro contorcido, que vai se estendendo, engrossando o tronco, ampliando os ramos,  envolvendo incautos, os jovens principalmente, e sufocando os argumentos que surgem,  com seu modo truculento de ser. Para isso, utiliza-se de falsas informaƧƵes, distorƧƵes de fatos, episĆ³dios, nĆŗmeros e estatĆ­sticas, da HistĆ³ria recente e da remota, sem o menor pudor ou comprometimento com a verdade, a nĆ£o ser com seu compromisso de dar conta de um Projeto.

Desafio Ć© enfrentar a desigualdade

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PolĆ­tica pĆŗblica: a extrema pobreza rural Boa parte das famĆ­lias em extrema pobreza no campo mora em casas sem banheiro e nĆ£o possuem terras, tendo de se mudar constantemente. Por Najar Tubino Porto Alegre – Nos dias 5 e 6 de dezembro ocorreu na capital gaĆŗcha o 4Āŗ SeminĆ”rio Estadual de SistematizaĆ§Ć£o de ExperiĆŖncias de ExtensĆ£o Rural na sede da Emater, com a apresentaĆ§Ć£o de vĆ”rios trabalhos realizados, entre os 76 catalogados. Ali se destacaram trĆŖs senhoras afrodescendentes – Maria Sirlei de Souza, Ionete Acosta de Oliveira e Maria Pereira Lima -, moradoras do municĆ­pio de Dom Feliciano, 174 km de POA, o 4.407 municĆ­pio no ranking nacional, o pior IDH do Rio Grande do Sul, onde a maior atividade Ć© a plantaĆ§Ć£o de fumo. Com pouco mais de 14 mil habitantes, 90% de origem polonesa, a apresentaĆ§Ć£o do projeto “da invisibilidade Ć  visibilidade em Dom Feliciano – alguns desafios da extensĆ£o rural no RS” emocionou centenas de profissionais da Ć”rea. Iniciado em outubro de 2012 com obj

ApĆ³s cortes de luz, governo argentino cogita estatizar serviƧo

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              A Argentina vive a maior onda de calor dos Ćŗltimos 43 anos, com temperaturas que superam os 40Āŗ. NĆ£o bastasse, os cidadĆ£os de diversas cidades do paĆ­s sofrem com os recorrentes cortes de luz que, em algumas localidades, jĆ” chegam a mais de dez dias, causando grande transtorno para a populaĆ§Ć£o. Como uma das soluƧƵes possĆ­veis, o governo cogita reestatizar o serviƧo, privatizado na dĆ©cada de 1990 por Carlos Menem. De acordo com as concessionĆ”rias de energia, os consumidores sĆ£o os culpados pela situaĆ§Ć£o existente porque “nĆ£o informam sobre mudanƧas de equipamentos elĆ©tricos em seus domicĆ­lios, o que impede a prevenĆ§Ć£o do aumento do consumo” e ainda argumentam que devido Ć s baixas tarifas que cobram, nĆ£o tiveram como investir em melhorias.

Combate ao latifĆŗndio garante crescimento agrĆ­cola na Venezuela

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De acordo com o ministro de Agricultura e Terra da Venezuela, IvĆ”n Gil, a eliminaĆ§Ć£o paulatina do latifĆŗndio, somado Ć  introduĆ§Ć£o de maquinaria garantiram o crescimento agrĆ­cola na Venezuela. Em um programa da Venezuelana de TelevisĆ£o, o ministro informou que 2013 fecharĆ” com bom crescimento agrĆ­cola, apesar de ser este um ano de grande complexidade polĆ­tica, mas todos os produtores responderam bem, e isso foi determinante "na luta contra o latifĆŗndio". Esclareceu a respeito que nĆ£o se trata de expropriar terras, pois todo proprietĆ”rio produtivo tem seu espaƧo respeitado, isso sĆ³ se procede quando estĆ£o ociosas ou existem regimes comprovados de exploraĆ§Ć£o de trabalhadores, tal como estabelece a ConstituiĆ§Ć£o.

Vendas de Natal, um fracasso?

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Como os jornalƵes conseguiram estragar um Natal surpreendente Luis Nassif Folha e EstadĆ£o esmeraram-se em tratar as vendas de Natal como um fracasso. Manchete da Folha: “ComĆ©rcio tem o pior resultado no Natal em 11 anos”. Manchete do EstadĆ£o: “Com crĆ©dito contido e juros altos, vendas de Natal decepcionam”. Ambos os jornais trabalham em cima de dados da Serasa Experian e da Alshop (a associaĆ§Ć£o dos lojistas de shoppings). Vamos a alguns erros de manchetes e de anĆ”lises. 1. Erro de manchete: Se em 2013 vendeu-se mais do que em 2012, como considerar que foi o pior resultado  em 11 anos?

Folha “belisca” Alckmin. O que virĆ” por aĆ­?

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  Autor: Fernando Brito Embora “dando uma aliviada” na gravidade das informaƧƵes atĆ© agora reveladas no caso Siemens-Governo de SĆ£o Paulo – ao dizer que sĆ³ o que se tem Ć©  a “palavra de um ex-diretor da Siemens que tem amigos no PT e resolveu cooperar com o MinistĆ©rio PĆŗblico e a PolĆ­cia Federal” -  o editor de polĆ­tica da Folha, Ricardo Balthasar , dĆ” uma beliscada em Geraldo Alckmin com os efeitos do caso do “trensalĆ£o” . O que significa isso, ainda nĆ£o dĆ” para dizer. Como nĆ£o se pode adivinhar qual serĆ” a posiĆ§Ć£o do jornal, tĆ£o serrista no passado, com o governador, agora que depois que ele ignorou a tentativa de Serra de ser o candidato Ć  presidĆŖncia. Muito menos a do prĆ³prio Serra.

Dirceu: ninguƩm pode prender meus sonhos

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Dirceu: ninguĆ©m pode prender meus sonhos O Conversa Afiada reproduz cartĆ£o de Boas Festas do ZĆ© Dirceu, divulgado em seu blog: O sonho de um Brasil livre da ditadura me levou Ć  luta, Ć  prisĆ£o e anos e anos longe de minha famĆ­lia e meu paĆ­s. O sonho de fazer um partido que desse voz aos trabalhadores e lutasse por eles me levou a ser um dos fundadores do PT. O sonho de tornar um operĆ”rio presidente da RepĆŗblica fez com que eu trabalhasse muito em todo o paĆ­s. O sonho que tinha de ser declarado inocente porque nada fiz e nĆ£o hĆ” nenhuma prova contra mim virou uma injustiƧa com a condenaĆ§Ć£o. Mas quem sonhou a vida toda por um Brasil melh, com menos misĆ©ria, sem fome, com mais valor aos trabalhadores, nĆ£o pode parar de sonhar. O peso da injustiƧa pode tudo. SĆ³ nĆ£o pode prender meus sonhos. Que vocĆŖ realize todos os seus sonhos no ano novo

Aparelhamento polƭtico no Sebrae-SP gera demissƵes

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    Patricia Faermann Jornal GGN -  O atual Diretor Superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, foi acusado de “substituir tĆ©cnicos qualificados de carreira por assessores em cargos de confianƧa”. A denĆŗncia foi feita pelo deputado estadual, Itamar Borges, presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate Ć  Guerra Fiscal, em discurso no plenĆ”rio da Assembleia Legislativa, na Ćŗltima quarta-feira (18).  (Anexo 1: discurso na Ć­ntegra de Itamar Borges) Entre fevereiro e agosto deste ano, foram demitidos 150 tĆ©cnicos qualificados, sem motivo aparente. Na semana anterior, a 81ĀŖ Vara do Trabalho de SĆ£o Paulo concedeu liminar de reintegraĆ§Ć£o imediata para 68 demitidos.

A Grande Beleza, de Paolo Sorrentino: a Roma de Fellini 51 anos depois

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  Considerado o melhor filme do ano pelo European Film Awards e candidato ao Oscar de melhor filme estrangeiro, A Grande Beleza Ć© um filme vulgar. E Ć³timo. LĆ©a Maria AarĆ£o Reis HĆ” crĆ­ticos franceses debruƧados sobre o que vĆŖm chamando, com propriedade, de cinema da vulgaridade. Filmes como Bling Ring, a gangue de Hollywood, de Sofia Coppola, exibido no Brasil este ano, Ć© um deles: uma ode Ć  vulgaridade californiana. Outro Ć© o italiano A grande beleza, sĆ©timo filme de Paolo Sorrentino, um dos cineastas mais interessantes surgidos na penĆ­nsula recentemente, que acaba de estrear nos cinemas do eixo Rio-SĆ£o Paulo. Sorrentino Ć© um dos que ajudam a levantar o prestĆ­gio do cinema de seu paĆ­s e agora nos oferece um alentado presente de fim de ano para quem ama o cinema.

A vez dos amigos do povo

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  Quando os amigos do povo convocam as ruas Ć© porque as instituiƧƵes jĆ” nĆ£o bastam para assegurar o poder do conservadorismo. por: Saul Leblon A hora dos amigos do povo O conservadorismo brasileiro percorreu todo um alfabeto de alternativas ao longo de 2013 atĆ© se convencer de que, isoladamente, nenhuma das vogais ou consoantes lhe daria o que procura. O caminho da volta ao poder.

Espionagem despertou nova frente de luta anti-imperialista

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Editorial do Vermelho O ano de 2013 foi marcado, entre outros acontecimentos importantes na esfera internacional, pela revelaĆ§Ć£o dos atos de espionagem da AgĆŖncia de SeguranƧa Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglĆŖs). As denĆŗncias feitas por Edward Snowden, ex-funcionĆ”rio da agĆŖncia, desmascararam os programas federais de espionagem norte-americanos. Por meio do software Prism, a NSA espionou Ć”udios, vĆ­deos, fotografias, correios eletrĆ“nicos, documentos, conversaƧƵes e conexƵes na internet de milhƵes de pessoas, empresas e governos de pelo menos 35 paĆ­ses. Para obter os dados privados, a NSA grampeou satĆ©lites, linhas telefĆ“nicas e cabos de fibra Ć³tica e conseguiu livre acesso a grandes servidores dos oligopĆ³lios da informĆ”tica – Facebook, Hotmail, Yahoo e Google, entre outros, que tĆŖm bilhƵes de usuĆ”rios em todo o mundo.

NĆ£o, leitores, o TijolaƧo nĆ£o tem uma “boquinha” com a CIA

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Autor: Fernando Brito Muitos leitores estĆ£o escrevendo, indignados, porque em seus computadores, na pĆ”gina do  TijolaƧo , anĆŗncios da Veja e do famigerado Instituto Milenium. Explico: como este escriba aqui nĆ£o tem outro emprego e nĆ£o recebe – porque nĆ£o a deram – publicidade de Ć³rgĆ£os do Governo Federal e de outras empresas, temos de usar – como aliĆ”s a maioria dos sites usa, os anĆŗncios do  Google Adsense , que rendem um trocadinho, “inho” mesmo, ao blogueiro, que precisa, inclusive, batalhar por muitos frilas para sobreviver e cuidar de quem precisa ser cuidado. O  Adsense  Ć© quem escolhe os anĆŗncios que vĆ£o aparecer, e acordo com o histĆ³rico de acessos se cada IP ( internet protocol ), uma espĆ©cie de assinatura eletrĆ“nica de cada mĆ”quina.

Brasileiro cria aplicativo para ensinar mandarim

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O estudante carioca do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Marcelo Zilberberg, de 29 anos, desenvolveu um aplicativo gratuito para celular cujo objetivo Ć© ensinar mandarim. Ele passou cinco meses na China para estudar o idioma e percebeu que todos os recursos eletrĆ“nicos eram “ou ruins ou entediantes”. O aplicativo que se chama Mandarin Journey pode ser baixado gratuitamente por usuĆ”rios do sistema iOS, ainda nĆ£o hĆ” versĆ£o para Android e outros sistemas operacionais mĆ³veis. Funciona como um jogo de RPG (Role Playing Game). A ideia de criar o aplicativo surgiu antes de Zilberberg ingressar no MIT, mas apenas recentemente Ć© que ela pode sair do papel. Confira no vĆ­deo como funciona o app:     Com agĆŖncias

ForƧa de 'Lulilma' no interior nĆ£o Ć© sĆ³ Bolsa FamĆ­lia

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Brizola contava, volta e meia, seu diĆ”logo com o lĆ­der da independĆŖncia de MoƧambique, Samora Machel, quando perguntou-lhe quantos eram, afinal, os moƧambicanos, jĆ” que havia incerteza quanto Ć  populaĆ§Ć£o do paĆ­s. Machel disse-lhe: bem, os das cidades sabemos. Os outros sĆ£o como os elefantes: sĆ³ os vemos quando saem da selva. O Brasil das metrĆ³poles – imenso – nĆ£o conhece mais o Brasil das pequenas cidades, dos sertƵes e matas, que Ć© imenso tambĆ©m. Tornaram-se escondidos e seguiam esquecidos.

Quando a Europa se estrepou?

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O velho continente vive um retrocesso de dimensƵes civilizatĆ³rias, porque o Estado de bem estar social europeu foi uma referĆŖncia em escala mundial. por Emir Sader em 26/12/2013 Logo no comeƧo da obra prima de Vargas Llosa, Conversas na Catedral, um peruano pergunta ao amigo: - E quando se estrepou o Peru? A conversa dĆ” por estabelecido que o Peru se estrepou, estĆ” estrepado. Se trata de saber desde quando, a partir de quando, para tentar entender o porquĆŖ e o para quem.

Filmes histĆ³ricos sobre Primeira Guerra disponibilizados na internet

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Coordenado pelo Instituto AlemĆ£o de Cinema, "European Film Gateway 1914" marca centenĆ”rio do inĆ­cio do conflito. Iniciativa tem participaĆ§Ć£o de 26 parceiros de 15 paĆ­ses e digitalizou mais de 650 horas de material. Para marcar o centenĆ”rio do inĆ­cio da Primeira Guerra Mundial, o projeto europeu "European Film Gateway 1914", coordenado pelo Instituto AlemĆ£o de Cinema (DIF, sigla em alemĆ£o) digitalizou desde fevereiro de 2012 mais de 650 horas de filmes histĆ³ricos sobre a Primeira Guerra Mundial e disponibilizou o material gratuitamente na internet.

A batalha da TV

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As emissoras concorrentes da Globo querem mudar a mediĆ§Ć£o da audiĆŖncia. Em jogo, bilhƵes da publicidade por AndrĆ© Barrocal — publicado 26/12/2013 Maior torcida de Pernambuco e um dos times mais populares do Brasil, o Santa Cruz conseguiu, no domingo 3, voltar Ć  Segunda DivisĆ£o do Campeonato Brasileiro depois de seis anos. A conquista veio com uma vitĆ³ria em casa por 2 a 1, diante de 60 mil torcedores. Trata-se atĆ© o momento do segundo maior pĆŗblico em um estĆ”dio do PaĆ­s neste ano. E da maior audiĆŖncia da TV Brasil no Recife. ƚnica a transmitir a partida, a emissora pĆŗblica liderou na capital pernambucana, feito inĆ©dito em sua histĆ³ria desde a criaĆ§Ć£o, ocorrida em 2008. MĆ©rito do canal, sinal dos tempos. No outro extremo, a onipresente Rede Globo jĆ” nĆ£o exibe como antes o dom da ubiquidade, a capacidade de estar ao mesmo tempo em todos os lugares. A emissora ainda lidera a audiĆŖncia de maneira folgada, mas seu alcance tem diminuĆ­do ano a ano. A mĆ©dia caiu de 56% em

DITADURA JUDICIAL E IPTU

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Paulo Moreira Leite PressĆ£o contra Haddad envolve soberania popular e democracia Muitas vezes, os  golpes contra a democracia sĆ£o  movimentos Ć³bvios e visĆ­veis, ilustrados por tanques de guerra, baionetas e generais. Vivemos tempos em que a consciĆŖncia democrĆ”tica dos povos rejeita ataques frontais a seus direitos e Ć© capaz de sair Ć s ruas para defender  conquistas histĆ³ricas e permanentes.    SĆ£o tempos de judicializaĆ§Ć£o, quando forƧas conservadoras, sem voto, batem a porta dos  tribunais para ameaƧar a soberania popular, ignoram a vontade do cidadĆ£o e procuram resolver, Ć s suas costas,  o que Ć© melhor para um paĆ­s, um Estado, uma cidade.    A ConstituiĆ§Ć£o diz, no artigo 1, que todos os poderes emanam do povo, e sĆ£o exercidos atravĆ©s de representantes eleitos – ou diretamente, na forma da lei.

O BRASIL E O ASILO A SNOWDEN

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Postado por Mauro Santayana (HD) - Um dos principais assuntos da semana, foi a realizaĆ§Ć£o de uma reuniĆ£o da Presidente Dilma,  para analisar o asilo a Edward Snowden, em troca de informaƧƵes sobre as atividades de espionagem da NSA contra cidadĆ£os e autoridades brasileiras. O assunto surgiu a partir de uma “carta aberta” de Snowden ao povo brasileiro, publicada na  “Folha de SĆ£o Paulo”, e do lanƧamento de uma campanha em defesa do asilo a ele, com a coleta de assinaturas e o uso de  mĆ”scaras que reproduzem sua face. O texto renovou as denĆŗncias a propĆ³sito dos riscos que corremos – nĆ³s e pessoas de outras nacionalidades - de termos nossas comunicaƧƵes interceptadas, todos os dias, e de sermos atĆ© mesmo chantageados pelos EUA, por nossas atividades na internet.

O Natal na Papuda e o sadismo na mĆ­dia

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  Se sĆ³ pretos, pobres, prostitutas e petistas vĆ£o para a cadeia no Brasil, o Ćŗltimo dos quatro pĆŖs vem se mostrando um estigma ainda pior do que os outros trĆŖs. Estes, sofrem porque, uma vez presos, sĆ£o esquecidos; o quarto pĆŖ sofre porque nĆ£o Ć© esquecido nem quando preso. Por Eduardo GuimarĆ£es, em seu blog O JudiciĆ”rio brasileiro ficou de quatro para a mĆ­dia. Acata suas ordens para infernizar a vida dos condenados do julgamento do mensalĆ£o. Nega-lhes direitos como o regime semiaberto enquanto trata de esmiuƧar as condiƧƵes de sua prisĆ£o em busca de “regalias” a suprimir.

LiberaĆ§Ć£o de novos transgĆŖnicos no paĆ­s

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Uma variedade controversa de alimentos transgĆŖnicos pode ser liberada para comercializaĆ§Ć£o no Brasil. Trata-se das sementes de milho e soja, produzidas pela Monsanto, resistentes ao agrotĆ³xico 2,4-D, utilizado para combater ervas daninhas de folha larga. Diferentes das comuns, as supersementes suportam o herbicida sem morrer. HĆ” um temor, no entanto, de que sua presenƧa no mercado estimule o uso excessivo do defensivo agrĆ­cola, inclusive em combinaĆ§Ć£o com outras substĆ¢ncias.

Mujica oferece saĆ­da para o mar para BolĆ­via e Paraguai

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O presidente do Uruguai, JosĆ© Mujica, pretende ajudar a BolĆ­via e o Paraguai a terem a tĆ£o almejada saĆ­da ao mar, para que estes paĆ­ses tenham a possibilidade de melhorar o escoamento de seus produtos. Ele quer tornar o projeto de um porto de Ć”guas profundas no estado uruguaio de Rocha um espaƧo aberto para todos os paĆ­ses do Mercosul, como forma de integraĆ§Ć£o regional. De acordo com Mujica, Dilma aceitou financiar parte do porto. Saiba Mais: RT

Velha mĆ­dia quer a PresidĆŖncia de presente de Natal

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  Enquete feita entre colunistas do mais tradicional veĆ­culo da velha mĆ­dia mostra o que eles pretendem em 2014: mandar na polĆ­tica e ditar a opiniĆ£o pĆŗblica Antonio Lassance O jornalista Ancelmo GĆ³is fez uma enquete junto a outros colunistas do jornal O Globo para saber o que eles esperam de 2014. Merval Pereira espera que as coisas continuem ruins no ano que vem, mas acha que vĆ£o piorar. Carlos Alberto Sardenberg, MĆ­riam LeitĆ£o e Zuenir Ventura torcem por mais protestos – “protestos vigorosos”, quer Sardenberg. Ricardo Noblat pediu a Papai Noel que dĆŖ discernimento aos brasileiros para escolher o prĆ³ximo presidente da RepĆŗblica. Se Ć© para dar, supƵe-se que Ć© porque ainda nĆ£o temos.

ConvocaĆ§Ć£o ao golpe.

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  Em coluna natalina, neste 25 de dezembro, o jornalista Elio Gaspari convoca protestos de rua para 2014. O panfleto estĆ” encartado na Folha e assemelhados. por: Saul Leblon Em sua coluna natalina, neste  25 de dezembro de 2013, na Folha, o jornalista Elio Gaspari convoca protestos de rua para  2014. Ɖ a sua explĆ­cita contribuiĆ§Ć£o Ć  campanha conservadora  no prĆ³ximo ano.

Silencioso golpe militar se apoderou de Washington

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  Tenho pendurada na parece a primeira pĆ”gina do Daily Express de 5 de setembro de 1945 com as seguintes palavras: “Escrevo isto como uma advertĆŖncia ao mundo”. Assim comeƧava uma reportagem de Wilfred Burchet sobre Hiroshima. Foi a notĆ­cia bomba do sĆ©culo. Por John Pilger*, no The Guardian Por causa da solitĆ”ria e perigosa viagem com que desafiou as autoridades de ocupaĆ§Ć£o estadunidenses, Burchet foi colocado na berlinda, sobretudo por parte de seus colegas entregues. Avisou que um ato premeditado de assassinato em massa em uma escala Ć©pica acaba de dar o tiro de saĆ­da para uma nova era de terror.

Professores: garantido reajuste de 19% no piso salarial nacional

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  Professores de todo o PaĆ­s conquistaram uma grande vitĆ³ria, ao fazer valer a lei do piso salarial nacional da categoria, que serĆ” reajustado em 19% em 2014. A afirmaĆ§Ć£o Ć© do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), que destaca que, mesmo apĆ³s lutar por dĆ©cadas pela aprovaĆ§Ć£o da lei do piso, os professores continuam mobilizados para que todos os estados e municĆ­pios cumpram a lei, em sua integralidade.

O afago da MĆ£o InvisĆ­vel

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A mĆ”fia nĆ£o Ć© apenas a mĆ” consciĆŖncia do liberalismo. A mĆ”fia Ć© o prĆ³prio liberalismo. E Vito Corleone Ć© o efetivo self made man. FlĆ”vio Ricardo Vassoler Quem nĆ£o se diria um liberal diante da escravidĆ£o? Quem nĆ£o defenderia a causa do capitalismo e da possĆ­vel ascensĆ£o social em face dos estamentos feudais e aristocrĆ”ticos que transformavam o nascimento em destino? Ɖtica do trabalho, livre concorrĆŖncia, meritocracia: que valores nos poderiam parecer mais universais? Meados do sĆ©culo XIX. Navios negreiros cruzam o AtlĆ¢ntico rumo ao Brasil. God save the Queen, Deus salve a Rainha: a Inglaterra, a polĆ­cia dos mares, ministra aulas prĆ”ticas de trabalho assalariado ao estancar o fornecimento de escravos. GanharĆ”s o pĆ£o com o suor do teu rosto.

O funesto impƩrio mundial das corporaƧƵes

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f Leonardo Boff Muitos como J. Stiglitz e P. Krugman esperavam que o legado da crise de 2008 seria um grande debate sobre que tipo de sociedade queremos. Erraram feio. Os bons votos de um ano feliz sĆ£o rituais. NĆ£o passam de simples votos, pois nĆ£o conseguem mudar o curso do mundo  onde os super-poderosos  seguem sua estratĆ©gia de dominaĆ§Ć£o global. Sobre isso Ć© que precisamos pensar e atĆ© rezar pois as consequĆŖncias econĆ“micas, sociais, culturais, espirituais e para o futuro da espĆ©cie e da natureza podem ser nefastas. Muitos como J. Stiglitz e P. Krugman esperavam que o legado da crise de 2008 seria um grande debate sobre que tipo de sociedade queremos construir. Erraram feio. A discussĆ£o nĆ£o se deu. Ao contrĆ”rio, a lĆ³gica que provocou a crise foi retomada com mais furor. Richard  Wilkinson, um dos maiores especialistas sobre o tema desigualdade  foi mais atento e dissse, hĆ” tempos, nums entrevista ao jornal Die Zeit da Alemanha: ”a questĆ£o fundamental Ć© esta: queremo

Os brucutus da timeline

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As redes sociais tem alimentado o conservadorismo dos internautas DemocrĆ”ticas e inclusivas em sua visĆ£o idĆ­lica, as redes sociais formam um Homo digitalis triste, solitĆ”rio, invejoso e radicalizado pelos guetos virtuais, alertam pesquisas por Eduardo GraƧa — publicado 24/12/2013 A piada pronta Ć© irresistĆ­vel. Se aparecesse na timeline do Facebook, seria impossĆ­vel dar um like para a pesquisa publicada pela Public Library of Science na segunda quinzena de agosto, conduzida pelo LaboratĆ³rio de Estudos da EmoĆ§Ć£o e do Autocontrole da Escola de Psicologia da Universidade de Michigan. O estudo, comandado pelo professor do Instituto de Pesquisas Sociais da U-M Ethan Kross, em parceria com Phillipe Verduyn, da Universidade de Leuven, na BĆ©lgica, concluiu que, quanto mais se usa o Facebook, mais infeliz e solitĆ”rio o sujeito Ć©.

A mĆ­dia, 50 anos entre abobrinhas e golpismo

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24 de dezembro de 2013 | 09:47   Autor: Fernando Brito VinĆ­cius Torres Freire, na Folha, publica hoje um belo artigo que, ao descrever forma e conteĆŗdo da ediĆ§Ć£o de Natal do jornal, revela um jornalismo que, francamente, me  lembrou o de hoje. As vacuidades de nossa mĆ­dia sĆ³ rivalizam com outra de suas caracterĆ­sticas: o catastrofismo. O Brasil de 1963, como o de 2013, “estavam por se acabar” economicamente. O governo, possuĆ­do de um “esquerdismo” intolerĆ”vel, nacionalizando empresas estrangeiras que controlavam – e sucateavam – a telefonia e a energia elĆ©trica e com um “socialismo” que se expressava atĆ© na mensagem natalina de JoĆ£o Goulart: ”Ɖ preciso que o pobre coma sem amargura para que o rico viva sem sobressalto. A distĆ¢ncia entre um e outro deve ser encurtada…”

O horror que Ć© proibir que se leia livro por mais de duas horas na Papuda

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NĆ£o se pode ler livremente na papuda por :   Paulo Nogueira EstĆ” no  site do PSDB  de SĆ£o Paulo: “Mensaleiros presos na Papuda perdem regalias”. Ɖ a reproduĆ§Ć£o, bovina e automĆ”tica, de um texto do EstadĆ£o. Bem, quais as regalias? A resposta mostra, ao mesmo tempo, a estupidez do EstadĆ£o e o desapreƧo que existe no Brasil pelo hĆ”bito da leitura. A grande regalia subtraĆ­da Ć©, acredite, poder ler. Segundo o EstadĆ£o, os presos do PT agora sĆ³ poderĆ£o ler duas horas por dia, e na biblioteca. Isso quer dizer que os presos na Papuda – nĆ£o estou falando de Dirceu e DelĆŗbio – estĆ£o submetidos a um regime no qual lhes Ć© proibido ler alĆ©m de duas horas, e nĆ£o na cela. NĆ£o se incentiva a leitura. Ela Ć© cerceada como uma coisa mĆ”.

“Em matĆ©ria penal, Brasil age como um carrasco”

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Por  Paulo SĆ©rgio Leite Fernandes  e  Lucas Andreucci da Veiga O ano de 2013 chega ao fim. HĆ” de ser lembrado, pelo povo, num sentido aleatĆ³rio, como o ano em que o Brasil se tornou “um paĆ­s sĆ©rio” ao condenar e iniciar a execuĆ§Ć£o das penas de vĆ”rios dentre os rĆ©us da AĆ§Ć£o Penal 470, mais conhecida como escĆ¢ndalo do “mensalĆ£o”. Para os juristas em geral, Ć© a confirmaĆ§Ć£o dos tempos difĆ­ceis que virĆ£o, com o recrudescimento das leis e a severidade crescente dos magistrados na sua aplicaĆ§Ć£o. Alguns fatos servem Ć  ilustraĆ§Ć£o do fenĆ“meno. Como nĆ£o poderia deixar de ser, a continuaĆ§Ć£o do julgamento do “mensalĆ£o” roubou os holofotes, com contribuiĆ§Ć£o grande do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, personagem a ilustrar, quiƧƔ resumir, catonianamente, o que foi o ano a se encerrar. Eis os principais fatos: GuardiĆ£o

A reversĆ£o do pessimismo, na opiniĆ£o de um campeĆ£o de mercado

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Luis Nassif O repĆ³rter Fernando Travaglini, do EstadĆ£o, trouxe a melhor reportagem da semana para avaliar o comportamento dos mercados em relaĆ§Ć£o Ć  economia: entrevistou um administrador de fundos campeĆ£o, LuĆ­s Stuhlberger, que ganhou no comeƧo do ano apostando no pessimismo; e agora aposta no otimismo, mesmo com ressalvas. Os melhores termĆ“metros do mercado sĆ£o os grandes gestores de fundos e os tesoureiros dos grande grupos. Quando erra, o economista perde credibilidade (no caso brasileiro, nem isso). O gestor perde dinheiro. Por isso mesmo sĆ£o os leitores mais privilegiados das notĆ­cias econĆ“micas. Sabem separar a espuma do essencial, o conteĆŗdo das manchetes escandalosas.

2013, o ano das grandes derrotas

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio Retrospectiva de um ano ultracansado O ano de 2013 foi curioso para o Brasil. Todos saĆ­ram derrotados. A Globo perdeu audiĆŖncia e foi pega sonegando imposto. O PT viu seus melhores quadros serem presos, um deles (justamente aquele mais traumatizado por quatro anos de tortura na ditadura) foi novamente preso e torturado – desta vez, psicologicamente, de forma ainda mais sĆ”dica e cruel, por sete ou oito anos. GenoĆ­no sempre repete para os amigos que a tortura moral inflingida pela mĆ­dia Ć© muito pior do que a tortura fĆ­sica da ditadura; porque vai direto na sua alma. Os blogs tambĆ©m perderam. Ficaram imprensados entre um governo assustado e a loucura revolucionĆ”ria (?) das ruas. As ruas… As ruas tambĆ©m perderam. Depois de mostrar seus enormes pĆ©s, as ruas nĆ£o conseguiram revelar uma cabeƧa. A lĆ³gica do espetĆ”culo rapidamente prevaleceu. Tornou-se uma diversĆ£o de final de tarde. Os jovens na rua sem saber porque estavam na rua. Os policiais, tamb

Compra de produtos da agricultura familiar para merenda movimenta R$ 360 milhƵes

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Em outubro, prefeitura de SĆ£o Paulo adquiriu 930 toneladas de arroz branco integral da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados na RegiĆ£o de Porto Alegre (Cootap) Pelo menos 80% dos municĆ­pios brasileiros adquiriram produĆ§Ć£o de pequenos agricultores para uso na alimentaĆ§Ć£o escolar por Sarah Fernandes SĆ£o Paulo – A compra de produtos da agricultura familiar para serem usados na merenda escolar movimentou pelo menos R$ 360 milhƵes em 2012, de acordo com dados preliminares do MinistĆ©rio do Desenvolvimento AgrĆ”rio (MDA) publicados este mĆŖs. Ao todo, pelo menos 80% dos municĆ­pios brasileiros adquiriram produtos da agricultura familiar para uso na alimentaĆ§Ć£o escolar. Metade deles atingiu a meta prevista na Lei 11947, de 2009, que determina que pelo menos 30% do montante repassado aos municĆ­pios pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da EducaĆ§Ć£o (FNDE) para compra de merenda seja direcionado para pequenos produtores. “Ɖ um montante que ainda tem que crescer bastante, mas por ser

R$ 1,6 bilhĆ£o para Santas Casas

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MinistĆ©rio destina R$ 1,6 bilhĆ£o para Santas Casas Investimento Recursos dobram o valor do incentivo repassado a essas unidades para atendimento de pacientes do SUS por Portal Brasil — O MinistĆ©rio da SaĆŗde liberou R$ 1,6 bilhĆ£o para as Santas Casas e entidades filantrĆ³picas de todo o paĆ­s. Do total, R$ 400,6 milhƵes serĆ£o liberados em trĆŖs parcelas de R$ 133,5 milhƵes, sendo que a primeira serĆ” paga atĆ© 31 de dezembro deste ano. Nesta segunda-feira (20), foi publicada a Portaria 3.166 com a definiĆ§Ć£o desses recursos, que serĆ£o destinados a 762 instituiƧƵes filantrĆ³picas de 604 cidades em 23 estados, incluindo 19 capitais. O recurso Ć© referente ao Incentivo de AdesĆ£o Ć  ContratualizaĆ§Ć£o (IAC) dessas unidades e tambĆ©m reforƧo no pagamento de procedimentos de mĆ©dia complexidade. A aĆ§Ć£o faz parte de uma sĆ©rie de medidas para manutenĆ§Ć£o e expansĆ£o do atendimento a pacientes do Sistema ƚnico de SaĆŗde (SUS).

Blindagem tucana a Alckmin e Serra nĆ£o resiste a um sopro da PF

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Governador do Estado de SĆ£o Paulo, Alckmin tenta evitar uma CPI sobre o propinoduto tucano Por RedaĆ§Ć£o - de SĆ£o Paulo Correio do Brasil A base aliada do governador de SĆ£o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na Assembleia Legislativa de SĆ£o Paulo, conseguiu uma ‘vitĆ³ria de Pirro’, quando o custo polĆ­tico de uma vitĆ³ria Ć© maior do que o de uma derrota, ao barrar o escĆ¢ndalo da formaĆ§Ć£o de cartel em contratos de trem e metrĆ“ em governos tucanos desde Mario Covas (1998) na Assembleia Legislativa paulista. Para as cameras, Alckmin pediu “rapidez” e “seriedade” nas investigaƧƵes sobre o esquema de cartel mas seu gabinete determinou que o assunto fosse enterrado na Alesp.

Dilma: “Mais MĆ©dicos” jĆ” sĆ£o 6.658 em todo o Brasil

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Autor: Fernando Brito 23 milhƵes de pessoas. Este Ć© o nĆŗmero de brasileiros que, segundo a Presidenta Dilma Rousseff, jĆ” estĆ£o na Ć”rea de atuaĆ§Ć£o dos 6.658 mĆ©dicos, brasileiros e estrangeiros, integrantes do Programa Mais MĆ©dicos”, pelo paĆ­s. No programa “CafĆ© com a Presidenta”, ela destacou que, embora o atendimento de Ć”reas remotas seja uma prioridade, as periferias das cidades nĆ£o foi esquecida e recebeu perto de 40% dos profissionais contratados, citando o exemplo de MauĆ”, em SĆ£o Paulo, e RibeirĆ£o das Neves, no entorno de Belo Horizonte, que viviam o problema de terem postos de saĆŗde sem mĆ©dicos para o atendimento Ć  populaĆ§Ć£o.

PSDB barra investigaƧƵes sobre cartel na Assembleia

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A base de sustentaĆ§Ć£o do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa de SĆ£o Paulo conseguiu blindar o PalĆ”cio dos Bandeirantes contra investigaƧƵes sobre o cartel que atuou em licitaƧƵes do MetrĆ“ e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) durante sua administraĆ§Ć£o e em outros governos tucanos. Sem nĆŗmero suficiente de deputados para instalar uma CPI, a oposiĆ§Ć£o tentou convocar autoridades, empresĆ”rios e consultores envolvidos com o cartel a prestar depoimentos em duas comissƵes. Desde agosto, foram apresentados 38 requerimentos para que fossem chamadas 26 pessoas. Dessas, sĆ³ trĆŖs foram ouvidas pelos deputados.

Crimes e criminosos foram revelados pela CPI do Transporte Coletivo de Curitiba

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  RelatĆ³rio da CPI do Transporte Coletivo de Curitiba que chegou entre outras as seguintes conclusƵes: a) A tarifa estĆ” superfaturada em cerca de 50 centavos: b) A licitaĆ§Ć£o (concorrĆŖncia realizada em 2010, na gestĆ£o Richa/Ducci) foi fraudulenta; c) HĆ” fortes indĆ­cios de formaĆ§Ć£o de cartel das empresas que operam em Curitiba hĆ” 60 anos; d) O lucro das empresas Ć© abusivo. Elas receberam na tarifa em 3 anos R$ 54 milhƵes para pagar o Imposto de Renda e, neste perĆ­odo, sĆ³ recolheram a receita cerca de R$ 614 mil reais; e) Foi solicitado  ao MinistĆ©rio PĆŗblico  o indiciamento de 80 pessoas, ex-diretores da URBS e outros 15 funcionĆ”rios daquela empresa, por improbidade administrativa e crime de  fraude a licitaĆ§Ć£o  ; f))  Foi  requerido ao MinistĆ©rio PĆŗblico o indiciamento de cerca de 63 pessoas (todos sĆ³cios e diretores das empresas de Ć“nibus) por apropriaĆ§Ć£o indĆ©bita, formaĆ§Ć£o de cartel e sonegaĆ§Ć£o fiscal.  Vereador JORGE BERNARDI  Presidente da CPI

Tocar fogo em SP: meta do conservadorismo em 2014

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Haddad lidera reformas indispensĆ”veis para tirar a cidade do caos. A velocidade dos Ć“nibus jĆ” deu um salto de 45%. Mas o dinheiro grosso barra novos avanƧos. por: Saul Leblon  A velocidade dos Ć“nibus em SĆ£o Paulo registou um salto de 45% em 2013 (de 14,2 kms/h para 20,6 kms /h). TrĆŖs milhƵes de pessoas ganharam 38 minutos por dia fora das latas de sardinha, que agora pelo menos andam. Embora a maioria ainda desperdice mais de duas horas diĆ”rias em deslocamentos pela cidade, Ć© quase uma revoluĆ§Ć£o quando se verifica a curva antecedente. NinguĆ©m pagou mais por isso: as tarifas estĆ£o congeladas desde junho sob a pressĆ£o de protestos legĆ­timos liderados  pelo Movimento Passe Livre. Financiar a tarifa e modernizar  o sistema com 150 kms de corredores exclusivos (as faixas jĆ” passam de 290 kms) , seria a tarefa do aumento progressivo do IPTU previsto pelo prefeito Fernando Haddad. A coerĆŖncia entre os meios e os fins  Ć© irretocĆ”vel.

PolĆ­cia voou para inocentar os Perrella. E o MP sumiu do radar.

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Maierovitch: polĆ­cia voou para inocentar os Perrella. E o MP sumiu do radar. 23 de dezembro de 2013 | 11:18  Autor: Fernando Brito Com a autoridade de quem jĆ” foi, no governo Fernando Henrique Cardoso, chefe da Secretaria Nacional Antidrogas, o desembargador aposentado WĆ”lter Maierovitch  publica hoje em CartaCapital, artigo onde descreve as peripĆ©cias aeronĆ”uticas do megatraficante colombiano Pablo Escobar para transportar droga e, em seguida, estranha a pressa da PolĆ­cia Federal em investigar e inocentar de plano a famĆ­lia Perrella e o silĆŖncio sobre, entĆ£o, quem seriam os responsĆ”veis por meia tonelada de cocaĆ­na num helicĆ³ptero. Assim como o desparecimento, no caso, do MinistĆ©rio PĆŗblico, sempre tĆ£o ativo mos casos de repercussĆ£o na mĆ­dia. De Escobar aos Perellla WĆ”lter Maierovitch Em 2 de dezembro, uma romaria de colombianos visitou, em razĆ£o do 20Āŗ aniversĆ”rio de sua morte, o tĆŗmulo de Pablo Emilio Escobar Gaviria no cemitĆ©rio dos Jardines Monte Sacro. Nascido

Discutindo o financiamento da mĆ­dia alternativa

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio Este Ć© um dos temas mais quentes no debate sobre democratizaĆ§Ć£o da mĆ­dia, e onde os grandes meios de comunicaĆ§Ć£o mais semeam confusĆ£o (com ajuda dos coxinhas, claro). O sistema publicitĆ”rio brasileiro, fortemente concentrado em poucas agĆŖncias e poucas mĆ­dias, aprisiona a publicidade privada e pĆŗblica. Essa Ć© uma realidade que foi construĆ­da ao longo das Ćŗltimas dĆ©cadas, e uma causa Ć  qual a ditadura serviu alegremente. Mudar isso Ć© dificil, mas necessĆ”rio. Leiam o artigo de Theo, nosso amigo no BarĆ£o de ItararĆ©-RJ. * O financiamento da mĆ­dia alternativa e a revoluĆ§Ć£o silenciosa

VovĆ³ subiu no telhado

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A tĆ£o esperada mudanƧa de rumo na polĆ­tica monetĆ”ria dos EUA foi aprovada por 9 votos contra 1 no segundo dia da reuniĆ£o do Fed por Delfim Netto — publicado 22/12/2013 Na manhĆ£ da quarta-feira 18, sem muita paciĆŖncia para esperar o resultado da reuniĆ£o do Federal Reserve, o banco central americano, prevista para a tarde daquele dia, a presidenta Dilma Rousseff fez uma declaraĆ§Ć£o desafiadora quando provocada durante uma entrevista para a RĆ”dio Jornal do Commercio, do Recife: “Em dado momento vai ter de fato a mudanƧa da polĆ­tica monetĆ”ria expansionista dos Estados Unidos, mas nunca antes estivemos tĆ£o preparados”.

Advogado acusa rĆ©u do mensalĆ£o tucano de ser mandante da morte de modelo

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Dino, em foto publicada na  CartaCapital Advogado acusa rĆ©u do mensalĆ£o tucano de ser mandante da morte de modelo Por LĆŗcia Rodrigues, em Belo Horizonte* Um homem acuado e com medo de morrer. Ɖ assim que o advogado Dino Miraglia se define. AtĆ© 21 de agosto ele advogava para Nilton Monteiro, o delator do mensalĆ£o tucano, que estĆ” preso no complexo penitenciĆ”rio de seguranƧa mĆ”xima Nelson Hungria, em Contagem, regiĆ£o metropolitana de Belo Horizonte, acusado de ser falsĆ”rio. Nilton tinha intimidade com o ninho tucano em Minas Gerais. Participou de esquemas. Para figurƵes do PSDB, trata-se de um chantagista que decidiu ganhar dinheiro com informaĆ§Ć£o, o que ele contesta. [ Leia aqui a entrevista exclusiva de Nilton Monteiro ao Viomundo ] O advogado Miraglia deixou a defesa de Nilton Monteiro apĆ³s ter a residĆŖncia invadida por um grupo de dez delegados da PolĆ­cia Civil de Minas Gerais que buscavam, segundo ele, um documento falso. O episĆ³dio lhe custou um casamento de d

Dirceu Ć© dono da Abril, Globo, Eduardo Paes, hotel St Peter e fez lobby pro trensalĆ£o!

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Hoje em dia Ć© melhor nĆ£o arriscar. EntĆ£o eu aviso logo. O tĆ­tulo Ć© ironia. A nova  investida  da mĆ­dia contra JosĆ© Dirceu, que descobriu que o ex-ministro, jĆ” como advogado privado e tentando ganhar a vida longe do governo, abriu uma empresa no PanamĆ”, Ć© simplesmente cansativa. Depois que foi revelado que o Saint Peter, o hotel onde Dirceu iria trabalhar, tinha uma empresa no PanamĆ”, descobriu-se que a Globo tambĆ©m  tinha , o grupo Abril tambĆ©m  tinha , e a famĆ­lia do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes tambĆ©m  tinha . Todos esses, com exceĆ§Ć£o da Globo, que usou outra firma, operaram com a mesma empresa do hotel Saint Peter, a Truston. A  Morgan & Morgan , que todo mundo usa, Ć© a maior firma do PanamĆ”. A maioria dos brasileiros que abre uma firma nesse paraĆ­so fiscal utiliza os serviƧos dela. Ontem eu descobri, e publiquei  aqui  no TijolaƧo, que Jorge Fagali Neto, amigo de Aloysio Nunes, importante quadro do PSDB-SP, e um dos homens do “tre

As chances de Skaf na campanha pelo governo de SĆ£o Paulo

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O socialista Skaf em 2010 por : Paulo Nogueira Paulo Skaf Ć© um retrato da confusĆ£o polĆ­tica nacional. Veja o seguinte. Presidente da Fiesp, a outrora expressiva mas hoje irrelevante federaĆ§Ć£o de empresas paulistas, ele foi candidato a governador de SĆ£o Paulo em 2010 pelo Partido Socialista Brasileiro, o PSB. Skaf, conservador da cabeƧa aos pĆ©s, se vestiu de socialista, portanto, para tentar o governo de SĆ£o Paulo. Verdade que em seu verbete na Wikipedia – apresentado pelos editores, numa curiosa advertĆŖncia, como semelhante a “peƧa de propaganda” – estĆ” dito que, mesmo num partido “socialista”, a plataforma de Skaf em 2010 era “neoliberal”.

TUCANOS CHORAM RONALD BIGGS

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O Conversa Afiada publica imagem sugerida pelo amigo navegante Gerson Carneiro, atravƩs do Facebook

Globo prevĆŖ “tempestade perfeita”; nĆ£o seria “sonegaĆ§Ć£o perfeita”?

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Em editorial, o jornal O Globo de hoje capricha para encerrar o ano com a mensagem mais agourenta possĆ­vel. Ele prevĆŖ que o inĆ­cio da reduĆ§Ć£o dos estĆ­mulos monetĆ”rios do Banco Central americano poderia deflagrar o inĆ­cio da “tempestade perfeita”, expressĆ£o algo misteriosa de economistas neoliberais para pressionar o Brasil a aumentar juros e cortar despesas sociais.

A linguagem seletiva do ‘mensalĆ£o’

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Por VenĆ­cio A. de Lima  Do ObservatĆ³rio da Imprensa Quando pouco ainda se falava sobre “histĆ³ria conceitual”, isto Ć©, sobre a semĆ¢ntica histĆ³rica de conceitos e palavras, foi publicado o indispensĆ”vel Palavras-Chave (um vocabulĆ”rio de cultura e sociedade) [1ĀŖ ediĆ§Ć£o 1976; traduĆ§Ć£o brasileira Boitempo, 2007], do ex-professor de Cambridge, Raymond Williams (1921-1988). Ao analisar as mudanƧas na significaĆ§Ć£o de 130 palavras-chave como ciĆŖncia, democracia, ideologia, liberal, mĆ­dia, popular e revoluĆ§Ć£o, Williams argumentava que as questƵes de significaĆ§Ć£o de uma palavra estĆ£o inexoravelmente vinculadas aos problemas em cuja discussĆ£o ela esta sendo utilizada. E, mais ainda, que o uso dos diferentes significados de palavras identifica formas diversas de pensar e ver o mundo. Para ele, a apropriaĆ§Ć£o de um determinado significado que serve a um argumento especĆ­fico exclui aqueles outros significados que sĆ£o inconvenientes ao argumento. Trata-se, portanto, de uma questĆ£o de poder.