Combate ao latifúndio garante crescimento agrícola na Venezuela



De acordo com o ministro de Agricultura e Terra da Venezuela, Iván Gil, a eliminação paulatina do latifúndio, somado à introdução de maquinaria garantiram o crescimento agrícola na Venezuela.

Em um programa da Venezuelana de Televisão, o ministro informou que 2013 fechará com bom crescimento agrícola, apesar de ser este um ano de grande complexidade política, mas todos os produtores responderam bem, e isso foi determinante "na luta contra o latifúndio".

Esclareceu a respeito que não se trata de expropriar terras, pois todo proprietário produtivo tem seu espaço respeitado, isso só se procede quando estão ociosas ou existem regimes comprovados de exploração de trabalhadores, tal como estabelece a Constituição.



Sob esse princípio, "foram distribuídos a pequenos e médios produtores nos últimos anos mais de três milhões de hectares, que significam mais de 100 milhões de quilos de cereais que antes não eram produzidos no país, mas importados, assinalou.

"Trata-se das terras menos produtivas, trabalhadas agora por camponeses proprietários que antes foram peões e por isso exigem uma atenção tecnológica maior", expressou o Ministro.

Acrescentou que mais de 2.500 tratores foram incorporados à produção nessas áreas, a metade deles de fabricação nacional.

Gil citou também as potencialidades desenvolvidas em capacitação, investimentos tecnológicos, garantia de implementos e insumos, fabricação de maquinaria agrícola.

Mencionou também a assistência financeira por parte do governo bolivariano e através do Banco Agrícola e do crédito social para a agricultura dirigido a apoiar tecnicamente os produtores.

"O ano de 2014 vai ser de redução dos custos agrícolas para favorecer a produção, de maior atenção aos camponeses com créditos, entrega de insumos, maquinaria e sobretudo de formação e capacitação para explorar melhor a terra", apontou o Ministro.

"Também será desenvolvido", continuou, "um novo sistema de produção de hortaliças para estimular os níveis de crescimento, que o camponês receba preços justos por suas produções, eliminar os intermediários, e a população possa adquiri-las no mercado a preços razoáveis".

"Em 2014 será realizado o Congresso Nacional Camponês, para organizar e unificar a todas as forças produtivas do setor, e escutar a todos; esse será um ano de crescimento, e acompanhamento produtivo a todos os trabalhadores do setor", disse o ministro.

Precisou que na agricultura, a mais importante política é que os camponeses têm voz, são escutados, atendidos.

O sistema privado atendia na etapa pré-revolucionária 87 mil produtores e o Ministério do Poder Popular atende 400 mil, expressou Gil e esclareceu que tudo o que é feito ainda é insuficientepara isso se trabalha lado a lado com os camponeses.

Fonte: Prensa Latina

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