Pesquisas ainda vão ousar “prender” Dilma nos 40%, hoje?

Autor: Fernando Brito
brejo
É evidente que não se pode fazer uma transposição aritmética dos números, porque foram colhidos em datas diferentes.
Nenhuma delas, na rodada atual, porém,  anterior à pesquisa do Ibope que manteve Dilma Rousseff com 40 pontos na preferência do eleitor, nacionalmente.

E, embora não haja números do Ibope para os grandes estados do Sudeste, que representam mais de 40% eleitorado, todas as pesquisas mais recentes concordam que há crescimento de Dilma em São  Paulo, Minas e no Rio de Janeiro.
Vamos, então, ao crescimento de Dilma na rodada de pesquisas do Ibope divulgadas anteontem – quando saiu sua pesquisa nacional – e ontem, sempre em votos totais, o que dá uma projeção entre 10 e 20% sobre o valor registrado maior quando se trata de votos válidos:
No Acre, seu pior resultado, subiu quatro pontos, de 25 para 29%.
No Amazonas, sete, de 43 para 50%.
No Amapá, outros quatro, de 49 para 53%.
Em Rondônia, mais nove, de 35 para 44%.
E fechando o Norte (não houve pesquisa nova no Pará), vem Roraima, com mais cinco pontos para Dilma, de 33 para 38%.
Do outro lado no país, houve pesquisa no Rio Grande do Sul, onde a Presidenta sobe três pontos, de 42 para 45% dos votos totais.
E também em Santa Catarina, onde sobe dois, indo de 36 para 38%.
A rodada Ibope parte, então, para o Nordeste:
E aí Dilma sobe quatro pontos no Piauí, passando de 61 para 65% das intenções de voto.
Quatro também em Alagoas, subindo de 46 para 50%.
Já no Maranhão são cinco pontos , de 60 para 65%.
E seis no Rio Grande do Norte, indo de 51 para 57% das preferências totais.
Há ainda pesquisa no Espírito Santo, dos últimos redutos do marinismo onde, ainda assim, Dilma sobe quatro pontos.
De todos os estados pesquisados, apenas em um Dilma oscilou para baixo: o Mato Grosso, onde passou de 42% para 41, apenas um ponto a menos em seu favoritismo local.
Será que o Ibope vai insistir em “segurar” Dilma sem crescimento algum na pesquisa de hoje depois de Dilma ter registrado crescimento em 12 dos 13 Estados que pesquisou em sua última rodada de levantamentos.
Difícil, mas possível neste país inacreditável.

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