Porque me afanam de meu paĆs ou de como o Brasil tem um destino prĆ³prio
24 de setembro de 2013 | 16:47 Quando a gente pensa o Brasil, nĆ£o pode pensar nele como um paĆs “normal”. Porque nĆ£o somos, em nenhum aspecto. Desde o tamanho, a riqueza natural, a cultura e tudo o que faz Ćŗnico, atĆ© a histĆ³ria escravagista, elitista e burra de nossas elites, que tambĆ©m Ć© Ćŗnica no mundo, agora que os boers holandeses jĆ” se foram da Ćfrica do Sul e da face da Terra. Pensar o progresso do povo brasileiro, portanto, nĆ£o pode se pautar, apenas, nos sentimentos de justiƧa e distributivismo da riqueza que essa elites sempre nos negaram. Significa, sempre, reverter o retardo no desenvolvimento da riqueza que elas nos legaram. As elites brasileiras sempre viveram das migalhas do que transferiam de nossa riqueza para o exterior. Do pau-brasil, Ć cana, ao ouro, ao cafĆ©, ao ferro, Ć soja, nossa histĆ³ria foi transferir riqueza. Natural, portanto, que desejem que o nosso paĆs, internacionalmente, fale fino com os poderosos e, com os fracos, seja o menino de recados