Após confusão, Psol protocolará representação contra Bolsonaro




Senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) discutiram durante visita ao Destacamento de operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), no Rio

Senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) discutiram durante visita ao Destacamento de operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), no Rio



O presidente do Psol e líder do partido na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), informou nesta segunda-feira que vai protocolar uma representação no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro, com agravante de agressão física a um senador da República, contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), por conta do desentendimento do parlamentar com o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AC), nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro.
Bolsonaro e Randolfe se desentenderam durante visita de parlamentares, membros da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro e ex-presos políticos ao Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, Zona Norte da capital fluminense, onde funcionou a sede do Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi) na época da ditadura militar. 
No local, o senador afirmou que levou um soco no estômago do deputado, que negou a acusação. “O senador Randolfe me chamou de vagabundo e só ficou no empurra-empurra. Talvez tenha dado um empurrão nele, mas não foi nada premeditado", disse Bolsonaro.
Segundo o presidente do Psol, Bolsonaro extrapolou “todos os limites”. “Ele usou de violência contra um senador. O Bolsonaro, mais uma vez, extrapola todos os limites”, disse Ivan Valente. 
Apesar de confirmar a agressão, o senador afirmou nesta manhã que não iria dar entrada com uma representação contra Bolsonaro. "É isso o que ele quer, aparecer. E não vou dar a ele esse prazer", disse Randolfe.

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