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PDT quer restringir poderes de Michel Temer enquanto presidente em exercício

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. CARGO PROVISÓRIO 26 de maio de 2016 - CONJUR O PDT pede que o Supremo Tribunal Federal defina limites de atribuição do vice-presidente, enquanto no exercício da Presidência da República, em decorrência do afastamento da titular diante da abertura de processo de impeachment pelo Poder Legislativo. Na ação, o partido argumenta que o presidente interino Michel Temer (PMDB) iniciou alterações profundas na Administração Pública federal, “a despeito da provisoriedade e da precariedade de sua assunção ao cargo”, ocorrido “em virtude do afastamento da titular do mandato eletivo”. O PDT argumenta que o vice estaria exercendo funções privativas de presidente da República ao promover “a nomeação de titular das pastas ministeriais; a fusão e extinção de secretarias governamentais e de ministérios; a alteração de política externa e a extinção e redução de programas sociais”. Leia Mais >>

Governo Temer e a escola econômica dos magarefes

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SEM RUMO Avaliação do interino é a da maior confusão e menor eficiência; economista magarefe constitui imitação rebaixada do açougueiro especializado em cortes, também conhecida por cangoteiro em matadouro por  Marcio Pochmann   publicado  26/05/2016  MARCOS CORRÊA/PR Meirelles e Temer: plano para a economia não oferece solução para o déficit de 2016 A emergência do governo provisório de Temer trouxe consigo a consolidação do eventual, cuja certeza não pode ser comprovada. De imediato, estabelece de forma atabalhoada o enxugamento ministerial, cuja avaliação inicial é a da maior confusão e menor eficiência, sendo levado a retroceder com a reabertura de ministério, parecendo, inclusive, ferir até mesmo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Na sequência, o viés fiscalista e rentista da equipe econômica, tratada como “dream team” pelo mercado financeiro e seus apoiadores nos meios de comunicação. A marca por ora parece ser outra, a do improviso, sem detalhamento preciso e

Paulo Nogueira: As futuras gerações de brasileiros sentirão vergonha do seu país se a injustiça contra Dilma não for reparada.

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Postado em   26 May 2016 por :   Paulo Nogueira Ainda há tempo para evitar uma barbaridade histórica Alguns acontecimentos provocam vergonha eterna nas pessoas de um país. Futuras gerações pagam o preço dos crimes de gerações passadas. Na Inglaterra, por exemplo, as infames Guerras do Ópio até hoje são motivo de embaraço. Merecidamente. Em meados do século 19, os ingleses destruíram a China para que pudessem vender ali o ópio que produziam na Índia. O pretexto foi o “livre mercado”. A Inglaterra consumia seda, chá e porcelana da China. Os chineses não se interessavam por nada feito pelos britânicos. Até que os ingleses começaram a vender ópio na China.

Se há alguma justiça poética numa trama imunda, é que Aécio morreu.

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Postado em   26 May 2016 por :   Paulo Nogueira Comido, digerido e vomitado Se há uma justiça poética nesta trama sórdida do golpe é a seguinte: quem mais saiu desmoralizado dele é Aécio. Ele  já  foi comido, para usar uma expressão dos áudios gravados que viralizou. Não vou escrever, vou  gritar : bem feito, Playboy! Aécio é agora nacionalmente conhecido como covarde. Renan falou de seu medo diante da delação de Delcídio, de sua paúra em saber se havia mais coisas que o incriminassem – como se as que houvesse não fossem bastantes. Depois Renan tentou remediar e transformou a medo em “indignação”, e aqui peço uma pausa para gargalhadas.

Para Dallari, gravações "comprovam as ações subterrâneas" do golpe

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26 de maio de 2016 - Vermelho.org O professor emérito da USP, Dalmo Dallari, avalia que a revelação das conversas gravadas entre Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, são elementos que se somam “na comprovação de que há toda uma atividade subterrânea minando a normalidade constitucional”. Por Dayane Santos Foto: Roberto Parizotti   O jurista, que é um dos mais renomados do país, acredita que os fatos revelados, além da falta de fundamento jurídico, dão cabimento a nulidade do processo por parte do Supremo. “Com tantas falhas jurídicas e a revelação de tantas irregularidades inconstitucionais o processo perde a consistência jurídica. É preciso levar em conta o que dispõe expressamente o artigo 102 da Constituição, que diz textualmente que é função precípua do Supremo Tribunal Federal a guarda da Constituição. É função prioritária”, enfatiza Dallari. Ele ressalta que o Supremo deve “ser orientado pela Constituição e n

O império contra-ataca: a ordem é destruir Renan, o último freio a Cunha e Temer

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POR  FERNANDO BRITO  · 26/05/2016 Hoje cedo postei –  o primeiro texto do dia, ainda de madrugada  – que a casta jurídico policial ainda não terminou a sua obra. Postei ainda que  o que se apontava , até então,  em Renan Calheiros eram “crimes de opinião”, embora não lhe devam faltar os de outra natureza. Hoje, as gravações entregues à Globo  em que Renan, no que acreditava ser uma conversa privada , chama Rodrigo Janot  de “mau-caráter”  é a prova que a mídia trabalha para transformar a meganhagem formada pela soma do MP com a Polícia Federal numa espécie de “intocáveis”, sobre os quais não se pode ter juízo crítico ou negativo.

Lava Jato: surgem mais grampos na PF-PR. “Grampolândia”?

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Marcelo Auler Por Marcelo Auler, em seu  blog A matéria surgiu com exclusividade na  Época on line , na sexta feira (27/10). O título vendia: “Fotos desmentem denunciantes de grampos clandestinos na Lava Jato”. Logo abaixo, a chamada continuava: “Ao contrário do que agente e delegado disseram à CPI da Petrobrás, aparelho de escuta estava instalado desde 2012 na cela de Youssef”. O texto de tal forma assumiu a posição mais favorável aos delegados que chefiam a Operação Lava Jato na Superintendência da Polícia Federal do Paraná (SR/DPF/PR), que não tardaram as comemorações no face book dos mesmos:  “A verdade é como a luz. Não há trevas que consigam esconder”, ressoou a delegada Rosicleya Baron, corregedora da Superintendência e que, segundo um colega dela aposentado, pelo cargo que ocupa deveria, no mínimo, demonstrar imparcialidade e sobriedade.

Lava Jato: Moro reacendeu as suspeitas do grampo ilegal na PF

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23 de janeiro de 2016 Marcelo Auler Marcelo Auler Sérgio Moro não quis renovar o pedido do resultado que o DPF prometeu mandar em novembro e até hoje não o fez. Foto Ajufe Ao rejeitar, na terça-feira (19/01), o pedido da defesa dos diretores da Odebrecht de renovar a cobrança junto à Corregedoria Geral (Coger) do Departamento de Polícia Federal (DPF) do resultado da sindicância que investiga, pela segunda vez, o grampo ilegal encontrado na cela do doleiro Alberto Youssef, o juiz Sérgio Moro só fez aumentar as suspeitas em torno deste caso. Com isso, certamente a questão caminhará para os tribunais superiores. É uma história que se arrasta há 20 meses e, ao que parece, assusta os operadores da Lava Jato, incluindo o próprio juiz Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Tanto que, contraditoriamente, ao mesmo tempo que garante que “tal escuta ambiental, caso tenha de fato existido, não gerou resultado probatório direto ou indireto que tenha sido utilizado neste processo ou em

PF delega investigação sobre vazamentos na Lava Jato

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QUI, 03/12/2015 - 06:43 Do blog de Marcelo Auler Lava Jato: DPF delega investigação do vazamento Marcelo Auler Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mostraram-se surpresos com o vazamento de uma cópia do rascunho da delação premiada de Nestor Cerveró que acabou nas mãos do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, atualmente preso em Bangu VIII, Zona Oeste do Rio. Não foi a única cópia descoberta. No Senado, na sala de Diogo Ferreira, chefe de gabinete de Delcídio do Amaral, a polícia encontrou cópias da delação premiada de Fernando Soares, o “Fernando Baiano”, também protegida por segredo de Justiça. “Baiano” é apontado como o operador das propinas pagas ao PMDB no esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás. Condenado a 16 anos em um dos processos, graças à delação premiada, foi solto dia 11 de novembro, após cumprir doze meses de cadeia.

Lava Jato: surge nova denúncia de irregularidade

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6 de dezembro de 2015 Marcelo Auler Marcelo Auler Matéria atualizada às 10h30 do dia 07/12, para incluir as explicações do ex-agente de polícia federal no Paraná, Rodrigo Gnazzo. O que desde julho era falado em conversas em “off”, papos de corredor,  hoje encontra-se oficializado. Em dois depoimentos – o primeiro em Brasília, o outro em Curitiba, nesta última semana -prestados à  delegada federal Tânia Fogaça, da Corregedoria Geral (Coger) do Departamento de Polícia Federal (DPF), o também delegado de Polícia Federal, Paulo Renato herrera, e o advogado paulista, Augusto de Arruda Botelho, denunciaram que policiais da Força Tarefa da Lava Jato tentaram obter dados sigilosos de pessoas com foro privilegiado. Tudo sem a autorização da Justiça Federal. Juiz José Orlando Bremer: “se meu alvará foi usado na Lava Jato, fui traído” – foto – site da POlicia Militar (PR) Para tal, utilizaram um Alvará que o  juiz estadual José Orlando Cerqueira Bremer, ainda na Vara Criminal de Pi

Investigações da Lava Jato: dois pesos e duas medidas, por Marcelo Auler

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QUA, 30/12/2015 - 18:26 Do blog de Marcelo Auler Investigações da Lava Jato: dois pesos e duas medidas Marcelo Auler Ninguém nega que os resultados das investigações que escancaram o lamaçal de corrupção que há anos domina as relações de empresários, políticos e governantes brasileiros são impressionantes. Discute-se sim que estas investigações sejam focadas nos governos dos petistas, embora não tenham começado com eles. Também se tornaram questionáveis os possíveis métodos adotados por operadores da Lava Jato para atingirem o fim desejado. Bem como o pouco caso destes mesmos operadores, quando diante de irregularidades, ou mesmo crimes teoricamente praticados por alguns dos encarregados desta investigação.

Lava Jato: Moro reacendeu as suspeitas do grampo ilegal na PF

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23 de janeiro de 2016 Marcelo Auler Marcelo Auler Sérgio Moro não quis renovar o pedido do resultado que o DPF prometeu mandar em novembro e até hoje não o fez. Foto Ajufe Ao rejeitar, na terça-feira (19/01), o pedido da defesa dos diretores da Odebrecht de renovar a cobrança junto à Corregedoria Geral (Coger) do Departamento de Polícia Federal (DPF) do resultado da sindicância que investiga, pela segunda vez, o grampo ilegal encontrado na cela do doleiro Alberto Youssef, o juiz Sérgio Moro só fez aumentar as suspeitas em torno deste caso. Com isso, certamente a questão caminhará para os tribunais superiores. É uma história que se arrasta há 20 meses e, ao que parece, assusta os operadores da Lava Jato, incluindo o próprio juiz Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Tanto que, contraditoriamente, ao mesmo tempo que garante que “tal escuta ambiental, caso tenha de fato existido, não gerou resultado probatório direto ou indireto que tenha sido utilizado neste processo ou em

Folha mostra penúria na PF-PR e esquece as mordomias

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16 de fevereiro de 2016 Marcelo Auler Marcelo Auler Há quem diga que coincidências não existem. Pode ser. Mas a reportagem publicada no domingo (14/02) pela  Folha de S. Paulo,  coincidência ou não, ainda que dê voz a uma reclamação capenga de setores da Polícia Federal, serve para comprovar o que o blog e algumas entidades afirmam: mais do que verba, falta gestão na Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal do Paraná (SR/DPF/PR). Aliás, na verdade, a verba sobrou em 2015 e foi devolvida ao Tesouro Nacional: R$ 1,4 milhão A confirmação desta tese está na comparação das ilustrações da reportagem da  Folha  “ Carros sem gasolina e lanchas paradas retratam lado B da PF ” com as aqui postadas na quinta-feira (11/2),  Polícia Federal, sem verba para a luz, mas com mordomias . Já que o jornal não fez tal comparação, agradeço, faço aqui e lanço a pergunta: Como é possível ter dinheiro para um ambiente moderno, que inclui bar, churrasqueia e ilha gourmet em uma d

Novo ministro da Justiça brigou contra e foi vítima de vazamentos, por Marcelo Auler

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QUI, 17/03/2016 - 07:15 ATUALIZADO EM 17/03/2016 - 07:16 Do blog de Marcelo Auler Novo ministro Eugênio Aragão brigou contra e foi vítima dos vazamentos O anúncio do nome do novo ministro da Justiça, o subprocurador da República Eugênio Aragão, de 56 anos, trouxe preocupação há muitos e logo começaram a surgir “velhas denúncias” contra o mesmo em uma tentativa de mostrar que seu objetivo é, controlar o Departamento de Polícia Federal (DPF) para paralisar as investigações da Operação Lava Jato.

Carta aberta ao ministro Eugênio Aragão, por Marcelo Auler

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TER, 22/03/2016 - 08:21 ATUALIZADO EM 22/03/2016 - 08:24 Do blog do Marcelo Auler Carta aberta ao ministro Eugênio Aragão Marcelo Auler Prezado Ministro. Lá se vão 25 anos do nosso primeiro encontro, em Rio Maria, no sul do Pará, quando do “Dia Municipal contra a Violência e a Impunidade”, em 12 de março de 1991, um mês depois da morte do líder sindical Expedito Ribeiro da Silva. Eu, a serviço do extinto  Jornal do Brasil.