Rosane Pavam: A poesia particular de Ettore Scola
Memória O diretor italiano viu a condição humana com humor e drama por Rosane Pavam — na Carta Capital - publicado 22/01/2016 Stefania D'Alessandro/Getty Images Scola não partilhava do temos de outros diretores diante da decisão de onde colocar a câmera. Escrevia com ela O s seus eram filmes poéticos a interpretar um tempo e um lugar. Suas obras reflexivas, nas quais a imagem e a palavra se complementavam em ritmo natural, tiveram início quando, formado em Direito, passou a criar situações humorísticas para o periódico Marc’Aurelio , conforme descreveu no seu último filme, Que Estranho Chamar-se Federico (2013). Morto em Roma aos 84 anos, dia 19, após uma parada cardíaca, Ettore Scola dizia que ser cineasta era um dos ofícios mais tediosos a ter experimentado em vida. Ele achava o jornalismo muito mais divertido. E adentrara na direção sem ânimo especial, por indicação do ator Vittorio Gassman , que em 1964, diante do produtor Mario Cecchi Gori, ap