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Propinoduto tucano: O jogo das manchetes alopradas

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publicado em 27 de novembro de 2013 às 11:36 Para PSDB, PT reedita ‘aloprados’; época do ‘engavetador’ acabou, reage ministro Sob o comando de Aécio Neves, tucanos pedem demissão de titular da Justiça e dizem que petistas usam o caso do cartel de trens para tentar abafar prisões do mensalão; Cardozo afirma que investigações não são uma disputa política e ironiza os adversários 26 de novembro de 2013 | 23h 42 Andreza Matais – O Estado de S. Paulo BRASÍLIA – O PSDB do senador Aécio Neves pediu nesta terça-feira, 26, a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e acusou o PT de comandar uma operação “aloprada” envolvendo denúncias do cartel de trens para atingir políticos tucanos e tentar, com isso, abafar as prisões do mensalão. Ato contínuo, Cardozo negou motivações políticas nas investigações do escândalo que recai sobre os adversários e afirmou que o País não vive mais a “época do engavetador”.

Barbara Melo: ousar mudar o país deve ser a sina de todo jovem

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O Portal da UJS publicou entrevista com Barbara Melo, militante da entidade e candidata do movimento #VemPraRua à presidência da Ubes. Ela tem 19 anos de idade e começou a militar em 2010 na escola técnica Oscar Tenório. Em 2011 participou da sua primeira atividade no movimento estudantil, o encontro de grêmios da União Estadual de Estudantes Secundaristas (Uees-RJ). Em seguida participou da sua primeira passeata, pelo passe livre claro, foi assim que em pouco tempo Barbara Melo se tornou uma das principais lideranças estudantis na cidade do Rio de Janeiro, tornando-se presidenta da histórica Associação Municipal de Estudantes Secundaristas do Rio (Ames-Rio). Leia abaixo entrevista da Barbara Melo concedida ao Portal da UJS: Quais foram as principais vitórias do movimento estudantil brasileiro nesta gestão da Ubes, na qual você participou como presidenta da Ames-Rio? Sem dúvida a aprovação dos 10% do PIB para a educação e os 75% dos royalties do petróleo para a educação! Isso

Reforma Política e da Mídia: o debate que o PT deveria fazer no seu V Congresso

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Franklin Martins, Samuel Pinheiro Guimarães, José Viegas e Roberto Amaral defendem reforma política e regulação da mídia eletrônica. Rio de Janeiro – A realização de uma reforma política que corrija as distorções do sistema eleitoral e partidário brasileiro e a criação de um arcabouço legal para regulamentar a mídia eletrônica no país de forma a impedir a existência de oligopólios. Estes foram apontados como os dois grandes desafios de um eventual segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff no debate que reuniu na noite de terça-feira (26), no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, quatro ex-ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O debate “Perspectivas para o Brasil”, organizado pelo Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep), teve a participação dos ex-ministros Franklin Martins (Secretaria de Comunicação), Samuel Pinheiro Guimarães (Secretaria de Assuntos Estratégicos), José Viegas (Defesa) e Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia).

"Lojas híbridas" se anunciam como tendência em Berlim

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Unir forças é uma maneira criativa de viabilizar negócios, como no Enten und Katzen, em Prenzlauer Berg Na cada vez mais badalada capital alemã, combinar dois ou mais negócios sob o mesmo teto, como autoescola e loja de vinhos, vira saída para fugir dos preços altos de aluguel e  atrair públicos distintos. A combinação é improvável – um estabelecimento que une autoescola e loja de vinhos. Mas reflete o que parece se anunciar como uma tendência em Berlim, cidade que tem, como poucas outras no mundo, uma abertura especial à experimentação. A loja, no bairro de Friedrichshain, foi ideia do mecânico Andreas Wittwer. Ao lado da mulher, ele cuida da autoescola. Seu irmão Matthias é responsável pelos vinhos. Desde 2002, essa combinação de negócios familiares vem atraindo a curiosidade de quem passa pela Grünbergerstrasse. Seus donos garantem, porém, que os clientes não procuram o estabelecimento para aulas de condução e para comprar vinho ao mesmo tempo. "De jeito nenhum&quo

Doações de civis à ditadura começaram antes do golpe

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Egydio Martins em cerimônia do feriado estadual de 9 de julho de 1975, com o major-brigadeiro Roberto Augusto Carrão de Andrade Comissão da Verdade Segundo Paulo Egydio Martins, governador de SP entre 1975 e 1979, empresários ajudaram a reequipar frotas do II Exército antes de 1964. Por Marsílea Gombata por Marsílea Gombata Antes mesmo de os militares chegarem ao poder por meio do golpe, em 1º de abril de 1964, civis já os apoiavam com doações financeiras com o intuito de deter o governo do então presidente João Goulart. De acordo com Paulo Egydio Martins, governador do estado de São Paulo entre 1975 a 1979, não houve um grande empresário que não tivesse apoiado o golpe. “Se me perguntarem quem não apoiou, não saberia dizer. Foram muitos, mas duas figuras se destacaram: Quartim Barbosa (presidente do Banco do Commércio e Indústria de São Paulo) e Gastão Vidigal (do Banco Mercantil de São Paulo)”, disse Egydio Martins em depoimento nesta terça-feira 26 à Comissão da Verdade Vl

Um laudo com muitas salvaguardas para Genoino

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". Novo laudo não responde a pergunta básica: quem será responsável em caso de uma tragédia na prisão? Compare a conclusão de dois laudos médicos sobre a saúde do deputado José Genoino. O antepenúltimo, assinado por dois peritos do Instituto Médico Legal, redigido no dia 19 de novembro, conclui assim: “Trata-se de paciente com doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais, controle periódico por exame de sangue, dieta hipossódica, hipograxa e adequada aos medicamentos utilizados, bem como avaliação médica cardiológica especializada regular.” O segundo, feito por cinco peritos de uma Junta Médica designada por Joaquim Barbosa, divulgado ontem, tem conclusões m

Berlusconi foi expulso do Senado italiano

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CLARA BARATA   27/11/2013 - 13:19 "Na próxima campanha eleitoral, temos de ensinar os eleitores a votar num só partido", afirmou o ex-primeiro-ministro, que apresentou planos eleitorais para a Força Itália. "Não vou entrar para um convento. Estamos aqui e vamos continuar aqui"TONY GENTILE/REUTERS Silvio Berlusconi já não é senador de República italiana. Os senadores votaram para expulsar da câmara alta do Parlamento o ex-primeiro-ministro, já inibido de se candidatar a cargos políticos durante seis anos por ter sido condenado a quatro anos de prisão por fraude fiscal. Mas ele promete continuar a liderar a Força Itália e planeia lutar para mudar a Constituição e “ensinar os eleitores a votar". O Senado decidiu a expulsão de Berlusconi em resultado de uma lei aprovada em 2012, que prevê que todos os políticos condenados a penas superiores a dois anos não só deixem de exercer os cargos para os quais foram eleitos como fiquem inibidos de ser eleit

Substituição de juiz por pressão de ministro, um fato sem precedentes no país

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Por  Equipe do Blog  do Zé Dirceu Em entrevista ao jornalista Fausto Macedo,  publicada no jornal O Estado de S.Paulo hoje , José Luis Oliveira Lima – o Juca -, advogado do ex-ministro José Dirceu na Ação Penal 470 (AP 470), conta da visita que lhe fez, ontem, no Complexo da Papuda, e analisa a substituição do juiz da Vara das Execuções Penais em Brasília, ao que se noticia, por exigência do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. “Estive com ele. O ex-ministro é um homem com a consciência limpa. Mesmo vítima de uma grande injustiça ele se mantém forte, focado em trabalhar logo. Dentro do possível, está bem”, conta Juca. “Na história do Supremo isso nunca ocorreu. Essa decisão tem previsão legal, mas é a exceção da exceção. Reiteradamente lemos nos jornais ministros do STF reclamando do excesso de trabalho e da perda de tempo do tribunal em analisar questões que não são de sua competência”, observa o advogado, que pede uma “investigação transpare

Quem são os médicos de Barbosa que examinaram Genoíno

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Enviado por Miguel do Rosário O Cafezinho foi investigar quem são os médicos selecionados por Barbosa para fazer um  laudo médico  que justifique trazer Genoíno de volta para Papuda. Todos os laudos anteriores indicavam que seria muito mais seguro para Genoíno se tratar em casa. Barbosa não se deu por satisfeito e pediu um último laudo, feito com médicos mais velhos, a maioria professores, acadêmicos, ou empresários da saúde, que aceitaram o jogo de Barbosa e prepararam um documento que prima por ser “contra” o réu.  É a primeira vez que eu vejo uma junta médica agir, deliberadamente, com apavorante frieza, com vistas à sabotar qualquer tratamento à Genoíno.  Vê-se que Barbosa foi cuidadoso. Depois de trocar o juiz, escolheu cinco médicos perfeitos para executar sua missão. A maioria são médicos já maduros, com longa carreira acadêmica e donos de clínicas particulares. Barbosa não se arriscou com nenhum jovem idealista. Chamou só macaco velho. Vamos a eles. Os nomes são: Luiz F

Tudo que nós prometemos nos cinco pactos nós entregamos, afirma Dilma

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A presidenta Dilma Rousseff comentou para o jornal El País, em entrevista divulgada nesta terça-feira (26), as manifestações que aconteceram no país em junho. Segundo ela, as manifestações pacíficas rejuvenescem um país. Ela lembrou que foi percebido um lado importante, de descontentamento com a qualidade dos serviços públicos. “Ninguém estava nessas manifestações pedindo uma volta atrás, um retrocesso. O que se pedia era que houvesse um avanço. (…) Essas manifestações eram fruto de dois processos: um processo de democratização e também os processos de inclusão social e de crescimento do salário, do emprego, de crescimento das políticas sociais, que levaram para a classe média milhões de pessoas. Essas pessoas que saíram da miséria tinham reivindicações relacionadas à questão da saúde, da educação, da mobilidade urbana”, disse.

Novamente as vozes do atraso!

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Entidades médicas e oposição questionam Mais Médicos no STF O Programa Mais Médicos continua sob forte ataque das forças conservadoras, que agora questionam sua constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. Najla Passos Brasília - O programa Mais Médicos, do governo federal, caiu nas graças da população brasileira, foi aprovado pelo Congresso e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff. Mas continua sob forte ataque das forças conservadoras, que agora questionam sua constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Em audiência pública promovida pela corte nesta segunda (25), entidades médicas e políticos de oposição se reagruparam para atacar o programa que já apresenta resultados concretos de melhoria dos indicadores de saúde pública. A matéria é questionada em duas ações diretas de inconstitucionalidade – de números 5035 e 5037 - ajuizadas pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados

Joaquim Barbosa tropeça no mensalão do DEM

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Quatro anos de impunidade do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção. Antonio Lassance Uma decisão de Sua Majestade, a Rainha de Copas do Supremo Tribunal Federal, que responde pela alcunha de Joaquim Barbosa, acaba de criar um grave problema. Ao fazer a troca do juiz que cuidava da execução penal dos condenados da AP 470, em busca de alguém "mais duro", Barbosa tropeçou na Caixa de Pandora do mensalão do DEM. Ao escolher um juiz para chamar de seu, optou, por acaso,  por alguém que é filho de um alto dirigente do PSDB-DF. Pior: o pai desse juiz foi secretário do governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, e é considerado por muitos como o mais fiel aliado do ex-governador após o escândalo que o derrubou. Arruda caiu flagrado na operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que revelou o que se tornou conhecido como o "mensalão do DEM".

EBC: uma greve histórica em defesa da comunicação pública

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Tão importante quanto as conquistas do acordo firmado com a empresa foi o processo da greve e o reconhecimento do papel dos trabalhadores no fortalecimento do sistema público de comunicação por Intervozes — publicado 26/11/2013 11:16, última modificação 26/11/2013 11:58 Por Jonas Valente* Chegou ao fim, no último dia 22/11, a greve dos trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que durou 15 dias. A EBC foi criada a partir da Radiobrás e da TVE do Rio de Janeiro para ser a cabeça do sistema público de comunicação do país e congrega veículos importantes como a TV Brasil, a Agência Brasil, a TV NBR e diversas rádios, como as MEC AM e FM do Rio, a Nacional FM de Brasília e a Nacional da Amazônia. O fortalecimento deste aparato, a valorização profissional e a garantia de condições de trabalho para realizar uma comunicação pública de qualidade foram os fatores que mobilizaram os mais de 700 empregados grevistas. Esse foi, antes de tudo, um movimento em defesa do projeto

Papa Francisco: "Esta economia mata"

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CLARA BARATA   26/11/2013 - 12:44 Exortação evangélica  Evangelii Gaudium  ataca a "nova tirania" do capitalismo sem limites e apela a uma "saudável descentralização" da Igreja" Francisco rejeita uma economia de exclusão e desigualdade  ALBERTO PIZZOLI/AFP O Papa Francisco atacou o capitalismo sem limites como “uma nova tirania” e advertiu que a desigualdade e a exclusão social "geram violência" no mundo e podem provocar "uma explosão", na sua primeira exortação apostólica, divulgada nesta terça-feira pelo Vaticano. Este documento de 84 páginas é como que o programa oficial do seu papado (aqui, a versão em espanhol no site do Vaticano). Contém as posições que ele tem vindo a expressar nos seus sermões e discursos desde Março, quando se se tornou o primeiro sumo pontífice não europeu dos últimos 1300 anos. Nesta exortação, de título Evangelii Gaudium" (A alegria do Evangelho) reconhece estar “aberto a sugestões” para ref

Vai aparecer a verdade sobre os R$ 73,8 milhões da Ação Penal 470?

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". A iniciativa de tentar recuperar fundos supostamente desviados no mensalão pode ter uma função de esclarecimento, desde que se tenha a humildade de procurar fatos A notícia de que o Banco do Brasil resolveu ir atrás dos recursos que teriam sido desviados para o esquema de Marcos Valério pode ser uma grande oportunidade para se passar a limpo um dos grandes mistérios da ação penal 470. A condição é que se tenha serenidade para se esclarecer o que foi feito com o dinheiro, uma bolada de R$ 73,8 milhões, que, conforme o relator Joaquim Barbosa, foi desviada para subornar parlamentares e garantir a base de apoio do governo Lula no Congresso. Essa iniciativa pode ter uma função de esclarecimento, desde que se ten