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Homofobia: Feliciano manda prender garotas por beijaram em culto

Duas estudantes, de 18 e 20 anos, foram presas na noite deste domingo (17), após se beijarem durante evento evangélico realizado em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. O protesto foi realizado enquanto o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP) iniciava sua pregação a cerca de dois mil fiéis. Para o evento foi montado um forte esquema policial foi montado pelas polícias Civil, Militar e Guarda Civil Municipal (GCM) com intuito de evitar manifestações durante o 5º Glorifica Litoral, que estavam programadas para ocorrer durante o culto com o deputado. "Essas duas precisam sair daqui algemadas", bradou Feliciano, sob aplausos dos evangélicos, que assistiram à cena por meio de dois telões. Do palco, o deputado instruía os policiais a localizarem as jovens em meio à multidão. (confira o video)

NSA imita Google para monitorar ‘usuários alvo’ na internet

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Os ataques usando a técnica de “man in the middle” deixariam a agência coletar dados sem precisar quebrar a criptografia. Essa é só mais um item na grande lista de estratégias que a NSA usa para espionar o que é tido como conversas de caráter estritamente privado. Por Josh Harkinson, do CNET No meio de uma reportagem de televisão brasileira no domingo havia a informação de que a NSA “personificou” o Google e possivelmente outros sites da internet para interceptar, armazenar e ler comunicações online supostamente seguras. A agência de espionagem fez isso usando um ataque conhecido como “man in the middle” (MITM), uma técnica razoavelmente bem conhecida de hackers de primeira linha. Essa é só mais um item na grande lista de estratégias que a NSA usa para espionar o que é tido como conversas de caráter estritamente privado.

Noticiário internacional: uma extensão da guerra interna

A ONU confirmou o uso de gás sarin num ataque a um subúrbio de Damasco no dia 21 de agosto. Essa é a conclusão do relatório divulgado nesta 2ª feira pelo secretário-geral da organização, Ban-Ki-moon. As manchetes farão desse diagnóstico uma feérica condenação do regime de Damasco. Mas entender o que se passa por trás da nuvem tóxica que pode ter matado cerca de 1.500 pessoas, num conflito que já custou 100 mil vidas, pressupõe não se ater às manchetes da mídia conservadora. Nem ao que diz Ban-ki-moon – ele, não o relatório da ONU. O documento não define os responsáveis pelo ataque, embora o secretário-geral ensaie uma espécie de domínio do fato contra o regime de Damasco. O recurso, como se vê, é multiuso. Ele ordena também manchetes que há quase dois anos antecipam o mesmo veredito. A saber:

A JUSTIÇA E A INFRA-ESTRUTURA

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(HD) - O Brasil assistiu, nas últimas semanas, a duas importantes mudanças na área de infra-estrutura. A primeira está ligada ao anúncio de que, finalmente, grandes bancos estrangeiros aceitaram participar, em parceria com bancos estatais e privados nacionais, do financiamento de obras de infra-estrutura em nosso país. Essa notícia muda o padrão no qual a maioria do financiamento é público, subsidiado, brasileiro e estatal, e os ganhos, em vez de serem reinvestidos aqui dentro, são enviados para o exterior como remessa de lucros.

Dilma decide cancelar viagem de chefe de Estado aos EUA

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Anúncio deve ser feito no início da tarde; decisão ocorreu mesmo após ligação do presidente Barack Obama A presidente  Dilma Rousseff  decidiu não realizar a visita de Estado que faria aos EUA no dia 23 de setembro. A presidente considerou insuficientes as repostas dadas pelo governo norte-americano em relação aos episódios de espionagem que atingiram inclusive contatos pessoais da própria presidente. Segunda-feira:   Dilma conversa com Obama por telefone Após denúncias:   Obama diz que trabalhará com Dilma para aliviar tensões AP Presidente Dilma Rousseff participa de cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (foto de arquivo) Dilma em nota:   Suposta espionagem dos EUA tem motivação econômica Denúncias:   Após Dilma, Petrobras teria sido alvo de espionagem dos EUA  Presidente Dilma Rousseff foi alvo de espionagem dos EUA   O anúncio deverá ser feito no início da tarde. A decisão de suspender a viagem ocorreu mesmo após a  ligação do presidente dos EUA  , Barack O

Reportagem alerta para alimentação errada de crianças e adolescentes

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Texto:     Doces, balas, chocolates, salgadinhos, refrigerantes e outros alimentos, consumidos geralmente por crianças e adolescentes, guardam grandes perigos. As grandes quantidades de sódio e açucar são as grandes vilãs e atrapalham, muitas vezes, a saúde dos jovens brasileiros. É o que você vai ver na reportagem de Jésus Mosquér

Combate à AIDS e à miséria devem andar juntos, diz Lula

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Do Instituto Lula Em junho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Malauí, na África, para participar da primeira reunião da comissão criada pela agência das Nações Unidas para o combate da AIDS (UNAIDS) junto com a principal revista científica de medicina do mundo, a Lancet, para discutir as estratégias de combate global à doença após 2015 (veja link no pé desta matéria). Nesta semana, durante a reunião da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, a comissão está lançando uma campanha para conscientizar os líderes mundiais da importância de ampliar as ações de pesquisas para cura, as campanhas de prevenção e o acesso ao tratamento para os soropositivos. Parte da campanha é esta entrevista com Lula, feita em Lilongwe, capital do Malauí, em 29 de junho: No vídeo, o ex-presidente conta como o combate à AIDS no Brasil, mais que uma política de governo, foi uma construção de toda a sociedade. O Brasil é considerado exemplo por suas políticas combinadas de p

Apareceu a turma do quanto pior melhor

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A mobilização contra a confirmação dos embargos infringentes, garantia democrática que a Câmara dos Deputados fez questão de manter na nossa legislação em 1998, envolve personagens inesperados. Não há nada de novo na mobilização dos conservadores. A novidade é reparar que essa mobilização contra os infringentes começa a ganhar adesão em fileiras que deveriam ocupar-se da resistência ao ataque a uma garantia que representa a última possibilidade de se corrigir determinados erros da ação penal 470. O argumento é um típico produto da escola do quanto pior, melhor – no lombo dos outros, de preferência. Diz-se que o julgamento foi uma tragédia completa e que todo esforço para corrigir uma falha, qualquer que seja, só irá atrapalhar a denúncia – necessária – de que a ação penal foi submetida a um julgamento puramente político.

Livro analisa a AP 470 como espetáculo e não como caso jurídico

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O livro de autoria do jovem advogado Gustavo Mascarenhas Lacerda Pedrina, AP 470: análise da intervenção da mídia no julgamento do mensalão a partir de entrevistas com a defesa, organizado a partir de diversas entrevistas com advogados de defesa que atuaram naquele que ficou conhecido como “o julgamento do século”, mostra que a pressão exercida pela mídia foi um fator preponderante em todas as as fases do processo. O advogado Gustavo Pedrina organizou um livro sobre a influência da mídia no julgamento da AP 470. Inclusive agora, em que a revista semanal de ultradireita Veja ameaça crucificar Celso de Mello, caso o decano contrarie seu propósito político de ver todos os réus condenados e presos.

Celso de Mello: "Adiamento da sessão aprofundou minha convicção"

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O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, afirmou neste sábado (14), em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, que não se sente pressionado pela circunstância de ser o responsável pelo desempate da votação dos embargos infringentes que poderá garantir o direito a um novo julgamento a 12 dos 25 condenados na Ação Penal 470. "Absolutamente não. Eu leio o noticiário e, a despeito do que se fala, não sinto nenhum tipo de pressão", disse o ministro em entrevista por telefone. "Após 45 anos, seja como promotor ou juiz, é uma experiência que você tem e supera tranquilamente." O fato de o presidente do STF, Joaquim Barbosa, ter encerrado a sessão na última quinta-feira (12) quando o placar estava empatado em 5 a 5, submetendo o decano a uma espera de quase uma semana para a revelação do voto, também não o abalou: "O adiamento da sessão, longe de significar qualquer possibilidade de pressão externa, aprofundou ainda mais minha convicção&

Pelo menos sete mortos em tiroteio nos EUA

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Homens vestidos com uniformes de aspecto militar entraram em edifício da Marinha norte-americana em Washington e fizeram "múltiplas" vítimas. Uma "tragédia", diz Obama. Polícia bloqueia a rua M, em Washington JOSHUA ROBERTS/REUTERS 1  /  7 Showing image 1 of 7  13 Sete pessoas morreram e 12 ficaram feridas no tiroteio que, nesta segunda-feira de manhã, provocou o caos no Washington Navy Yard. A polícia bloqueou os acessos às instalações e está no encalço de "dois potenciais atiradores". Um outro foi “derrubado” ( down , no original). Está a ser dado como morto. O número de vítimas não é oficial. O  Washington Post ,  que está a acompanhar os desenvolvimentos no terreno  e que avança o número de mortos, diz que dois dos feridos são polícias. Um deles, ferido duas vezes numa perna, foi transportado de helicóptero para o hospital. Dos outros dez feridos, “civis”, que c

Essa pressão é reacionária

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Quatro ministros do STF votam a favor de novo julgamento; dois são contra Quase ao final de um voto de aproximadamente uma hora, na quarta 11, o ministro Luís Roberto Barroso,  primeiro a se manifestar no Supremo Tribunal Federal, sobre a aceitação ou rejeição dos “embargos infringentes”, em continuidade à Ação Penal 470,  invocou um princípio básico da democracia: o direito de a minoria tornar-se maioria. Essa é a tradução livre do argumento que usou. Ele falou literalmente: “O direito de 11 não pode ser atropelado pelo desejo de milhões”. O número referido, 11, é o conjunto de réus beneficiados  com a aceitação dos embargos infringentes. Barroso reagiu sutilmente à pressão da mídia, insistente na tentativa de forçar a punição dos réus do chamado “mensalão” com o máximo rigor possível.

A PEC 4.330 E A TERCEIRIZAÇÃO DO ESTADO

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(JB) - O recente escândalo envolvendo o Ministério do Trabalho, com o uso e a criação de ONGs e OSCIPS, como instrumentos de aplicação da política social do governo na área de educação profissional, mostra a que ponto o Estado se rebaixou, com relação às suas responsabilidades precípuas e a uma parcela da imprensa majoritariamente avessa a qualquer iniciativa “estatizante”, que não aceita e não entende que o Estado, com todos os seus defeitos, é o agente executor da vontade do cidadão. Respeitadas uma ou outra circunstância, como uma contratação emergencial, normalmente a terceirização de uma tarefa pelo Estado para uma ONG ou uma empresa privada nada mais é que, por um lado, a transferência, legal (e às vezes ilegal), de dinheiro público para particulares; ou a institucionalização da mais valia, sob beneplácito oficial, da  exploração de mão de obra por particulares; ou, na melhor das hipóteses, uma confissão de  incompetência do Estado com relação a um determinado tema, prog

O anjo do inferno: uma invenção chamada Madre Teresa de Calcutá

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Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), na ilustração abaixo, recebeu de doadores centenas de milhões de dólares para seus hospitais — os quais ela chamava de “casas para doentes” —, mas o grosso (ou parte significativa) desse dinheiro ela mandou para o Vaticano, deixando os doentes em estado precário, sem remédios e cuidados. Um estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, faz uma nova leitura da religiosa. Confira o vídeo "Madre Teresa, o anjo do inferno", de Christopher Hitchens. Médicos classificaram esses locais de “casas da morte” ou de “necrotérios”. No âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS) houve denúncias de que as “casas” eram locais de epidemias. Uma ex-voluntária escreveu que faltava até AAS para amenizar a dor dos doentes. Essa são algumas das revelações do estudo “O Lado Escuro de Madre Teresa” feito por Serge Larivee, Carole Senechal e Geneviève Chenard, da Universidade de Montreal, Canadá.

Luiz Gushiken

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Se um dia você quiser saber o que é passar por um massacre midiático, acompanhe a história de Gushiken Conheci Luiz Gushiken quando ele era gordo, tinha cabelos imensos e um bigode de estilo mexicano. Na última vez que nos encontramos, num quarto no Sírio Libanês, pesava menos de quarenta quilos, os cabelos tinham ficado brancos e ralos. Falava com dificuldade mas a mente seguia continuava alerta. Conversamos sobre a conjuntura. Longe de qualquer atividade política, Gushiken estava preocupado com o resgate da história do Partido dos Trabalhadores e com o esforço dos adversários  para esconder os méritos da legenda no progresso da maioria dos brasileiros. Uma dos alvos das denúncias da Ação Penal 470,  Gushiken conseguiu desmontar, uma a uma, as acusações apresentadas contra ele. Chamado a depor na CPMI, foi embora sem deixar pergunta sem resposta. Quando comentei esse desempenho com colegas de trabalho, ouvi uma resposta desoladora: “As pessoas são treinadas para mentir.”