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Mostrando postagens de novembro 19, 2013

Globo nĆ£o captou dinheiro pĆŗblico, mas sĆ³ que captou

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PolĆ­tica cultural Verba pĆŗblica financia microssĆ©ries da Globo que fracassaram no cinema Por DANIEL CASTRO A Globo exibirĆ” em janeiro no formato de microssĆ©rie dois filmes brasileiros lanƧados recentemente. Em comum, O Tempo e o Vento e Serra Pelada tĆŖm o fato de terem sido financiados por dinheiro pĆŗblico e de terem fracassado nos cinemas. Juntos, consumiram mais de R$ 13 milhƵes em renĆŗncia fiscal e sĆ³ arrecadaram R$ 11,7 milhƵes atĆ© o Ćŗltimo dia 17. De Jayme Monjardim, diretor de novelas da Globo, O Tempo e o Vento Ć© uma superproduĆ§Ć£o para os parĆ¢metros brasileiros. Segundo a Ancine (AgĆŖncia Nacional do Cinema) custou R$ 14 milhƵes. Quase metade desse orƧamento (R$ 6,5 milhƵes) saiu dos cofres pĆŗblicos, via incentivos fiscais para a produĆ§Ć£o de filmes. Nos cinemas, O Tempo e o Vento recuperou pouco mais da metade de seus custos. Segundo o site Filme B, que monitora bilheterias nacionais, atĆ© o Ćŗltimo dia 17 o longa havia arrecadado R$ 7,6 milhƵes. Foi visto por 70

Pesquisa do Ipea indica reduĆ§Ć£o do dĆ©ficit habitacional no Brasil

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Ipea: reduĆ§Ć£o no dĆ©ficit habitacional no paĆ­s foi de 2,47% Pesquisa publicada, nesta segunda-feira (25), pelo Instituto de Pesquisa EconĆ“mica Aplicada (Ipea), indica reduĆ§Ć£o do dĆ©ficit habitacional no paĆ­s. Elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĆ­lios (PNAD-2012), o estudo mostra que o dĆ©ficit de 10% do total dos domicĆ­lios brasileiros registrados em 2007 caiu para 8,53% em 2012, o que representa 5,24 milhƵes de residĆŖncias. Joanne Mota, no Portal Vermelho De acordo o estudo, essa reduĆ§Ć£o ocorreu ao mesmo tempo em que houve incremento do nĆŗmero total de domicĆ­lios. E mais, houve queda, tanto em termos absolutos quanto relativos, no que diz respeito Ć  precariedade (rĆŗsticos ou improvisados), Ć  situaĆ§Ć£o de coabitaĆ§Ć£o (famĆ­lias conviventes com a intenĆ§Ć£o de se mudar ou residentes em cĆ“modos) e ao adensamento excessivo em imĆ³veis locados (Ć queles com mais de trĆŖs habitantes utilizado o mesmo cĆ“modo).

HistĆ³rias de crianƧas sequestradas pela ditadura

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“Ele foi sequestrado no dia 24 de marƧo, nesse dia certinho. Ɖ fĆ”cil de lembrar porque nesse dia a gente nĆ£o vai Ć  escola. Ɖ o Dia da MemĆ³ria.” O 24 de marƧo ao que o fragmento se refere aconteceu no ano 1976, quando um golpe militar derrubou Isabel PerĆ³n (1974-1976) na Argentina. Nesse dia, GastĆ³n GonƧalves foi levado por agentes do governo recĆ©m-instaurado e seu corpo, encontrado em abril do mesmo ano no acostamento de uma estrada, foi enterrado como indigente. Por Aline Gatto Boueri*, na Opera Mundi GastĆ³n Ć© o pai de Manuel GonƧalves, um dos 109 netos que as AvĆ³s da PraƧa de Maio conseguiram localizar nos 36 anos de busca por bebĆŖs sequestrados ou nascidos em cativeiro durante a Ćŗltima ditadura (1976-1983). A histĆ³ria desse bebĆŖ – hoje um homem de 37 anos – nĆ£o se parece com os livros que pais e mĆ£es leem aos filhos para fazĆŖ-los dormir. Mas, contada por ele mesmo, virou um dos relatos de um livro infantil lanƧado na Argentina pela editora Calibroscopio.

O poder e o carƔter (Fenomenologia de um burocrata)

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Lenin gostava de repetir que o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. Corrompe material e espiritualmente. por Emir Sader A afirmaĆ§Ć£o:  “Quer conhecer uma pessoa? DĆ”-lhe poder, para ver a forƧa do seu carĆ”ter” vale para entender comportamentos na esfera da polĆ­tica nacional, mas tambĆ©m em outros marcos institucionais. Gente que pregou sempre a socializaĆ§Ć£o do poder, as direƧƵes coletivas, a construĆ§Ć£o de consensos mediante a discussĆ£o democrĆ”tica e a persuasĆ£o, criticou sempre a violĆŖncia verbal, a ofensa, o maltrato Ć s pessoas – de repente vĆŖ um cargo de poder cair no seu colo,  revela falta de carĆ”ter, renega tudo o que aparentemente defendia, se encanta pelo poder e se torna um dĆ©spota. O poder lhes sobe Ć  cabeƧa e lhes invade a alma. Todas as frustraƧƵes e os complexos de inferioridade acumulados por nĆ£o ter mĆ©ritos para um protagonismo de primeiro plano, de repente irrompem sob a forma da prepotĆŖncia, da arbitrariedade, da concentraĆ§Ć£o brutal do poder, d

O barbosismo, o PT e o pĆ³s-julgamento

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A prisĆ£o de lideranƧas petistas, cercada de ilegalidade e manipulaĆ§Ć£o, nĆ£o marca apenas um divisor no partido. Ela coincide com uma transiĆ§Ć£o de ciclo econĆ“mico por: Saul Leblon O conservadorismo brasileiro construiu uma narrativa e a cercou de um cĆ£o de guarda. Era forƧoso que tivesse a pegada  agressiva das mandĆ­bulas que travam e nĆ£o soltam para dar conta das  cores  extremadas do enredo. O intento foi bem sucedido  mas o epĆ­logo, inconcluso, estĆ” longe de entregar tudo o que prometeu. Joaquim Barbosa foi o homem certo, no lugar certo, na hora certa quando se tratou de tanger a AP 470  na direĆ§Ć£o das manchetes que a conceberam. O que se concebeu,  a partir de um crime eleitoral de caixa 2 , foi consumar aquilo que as urnas sonegavam: aleijar moralmente o campo progressista brasileiro; sepultar algumas de suas principais lideranƧas.

PreƧo do petrĆ³leo desce depois de acordo nuclear com IrĆ£o

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PEDRO CRISƓSTOMO   25/11/2013 - 11:21 AlĆ­vio das sanƧƵes ao IrĆ£o poderĆ” ter influĆŖncia limitada, no imediato, nas exportaƧƵes petrolĆ­feras, antecipam analistas. Bolsas europeias seguem a negociar com ganhos modestos. As sanƧƵes contra o IrĆ£o duram desde 2006  /MORTEZA NIKOUBAZL/REUTERS O mercado petrolĆ­fero seguiu de perto a maratona negocial dos Ćŗltimos dias em Genebra e a reacĆ§Ć£o nĆ£o se fez esperar. Os preƧos do petrĆ³leo estĆ£o nesta segunda-feira a negociar em baixa, a reflectir o acordo preliminar sobre o programa nuclear iraniano, alcanƧado na madrugada de domingo entre o IrĆ£o e seis paĆ­ses (os cinco membros permanentes do Conselho de SeguranƧa da ONU, mais a Alemanha). O preƧo do barril de Brent para entrega em Janeiro, que serve de referĆŖncia nas transacƧƵes para a Europa, descia 1,85% por volta das 10h30, recuando para 109 dĆ³lares. TambĆ©m o preƧo do barril de crude, referĆŖncia para os Estados Unidos, caĆ­a 1,19%, recuando para os 93,71 dĆ³lares.

Iranianos saĆŗdam acordo que poderĆ” abrir nova era

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MARIA JOƃO GUIMARƃES  e  AFP   25/11/2013 - 11:56 Imprensa iraniana celebratĆ³ria. Alguns paĆ­ses da regiĆ£o mostram cepticismo e medo de uma hegemonia da RepĆŗblica IslĆ¢mica. A maior parte da imprensa iraniana elogiou os negociadores e o IrĆ£o  ATTA KENARE/AFP Quase todos os jornais iranianos saudaram o acordo preliminar sobre o nuclear iraniano, elogiando o sucesso da diplomacia iraniana, embora alguns nĆ£o deixassem de apresentar os Estados Unidos como nĆ£o sendo “dignos de confianƧa”. A maioria sublinhava o esforƧo do ministro dos NegĆ³cios Estrangeiros, Mohammad Javad Zarif – que, para o jornal reformista  Arman , merece “uma medalha de outro”. Zarif tambĆ©m venceu “a batalha do Facebook”, diz pelo seu lado o jornal  Haft-e Sobh  – tem 700 mil seguidores na sua pĆ”gina, um record, e quando publicou que havia um acordo na rede social, 164 mil pessoas disseram logo “gosto”. O diĆ”rio reformista  Etemad  publicava uma reportagem contando como muitos iranianos tinham seguido noit

Por que as mulheres sĆ£o estupradas, segundo a polĆ­cia

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  NĆ”dia Lapa Policial catarinense dĆ” dicas para as mulheres evitarem estupro. AlĆ©m de ineficientes, as dicas mostram o despreparo da seguranƧa pĆŗblica ao tratar de crime tĆ£o delicado por NĆ”dia Lapa Um estuprador atacou uma mulher em Blumenau, Santa Catarina, e a violĆŖncia fĆ­sica foi tamanha que ela faleceu. Encontraram a vĆ­tima na manhĆ£ do Ćŗltimo sĆ”bado (23). As informaƧƵes sĆ£o do G1, que traz uma fala de uma policial da cidade: "A PolĆ­cia Militar disse ao G1 que o nĆŗmero de ocorrĆŖncias envolvendo estupros na cidade aumentou nos Ćŗltimos meses e por isso, orienta para que as mulheres busquem utilizar ruas e vias iluminadas e com movimentaĆ§Ć£o de pessoas e evitem circular desacompanhada em horĆ”rios com menos movimento, como Ć  noite e inĆ­cio da manhĆ£. "Se a pessoa mora sozinha, uma dica Ć© tambĆ©m evitar chegar sempre no mesmo horĆ”rio do trabalho. AlĆ©m disso, tentar andar acompanhada. A presenƧa de duas mulheres jĆ” inibe mais a aĆ§Ć£o. Se percorre o trajeto Ć  pĆ©, se possĆ­vel

VIRA LATAS EM TEERƃ

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". Acordo assinado em Genebra foi rascunhado por Lula, Erdogan e Ahmadinejad em 2010. O massacre foi geral O carĆ”ter colonizado de grande parte de nossos observadores diplomĆ”ticos teve poucos momentos tĆ£o vergonhosos como em maio de 2010. Naquele momento, Brasil, Turquia e IrĆ£ assinaram um acordo nuclear que, em seus traƧos essenciais, era um rascunho bem feito do acerto fechado ontem, em Genebra, com apoio de Estados Unidos, China, Reino Unido, FranƧa e Alemanha. ApĆ³s trĆŖs anos e seis meses de tensĆ£o e novas ameaƧas de confronto, o Ć³bvio ficou um pouco mais ululante. Desmentindo o discurso imperial que em 2010 tentava apresentar uma intervenĆ§Ć£o militar como inevitĆ”vel diante da “intransigĆŖncia” iraniana para de

As consequĆŖncias do declĆ­nio americano

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Quando enfraquecimento da potĆŖncia hegemĆ“nica torna-se nĆ­tido, abre-se perĆ­odo de caos geopolĆ­tico. Surge, alĆ©m das oportunidades, risco de loucuras destrutivas. Por Immanuel Wallerstein, no Outras Palavras Tenho sustentado hĆ” muito que o declĆ­nio dos Estados Unidos como potĆŖncia hegemĆ“nica comeƧou por volta de 1970; e que este processo, no inĆ­cio lento, precipitou-se durante a presidĆŖncia de George W. Bush. Comecei a escrever sobre o tema em 1980. ƀ Ć©poca, a reaĆ§Ć£o a tal argumento, em todos os campos polĆ­ticos, foi rejeitĆ”-lo como absurdo. Nos anos 1990, acreditava-se em todas as faixas do espectro polĆ­tico que, ao contrĆ”rio, os EUA tinham alcanƧado o Ć”pice de seu domĆ­nio unipolar.

Presidenta Dilma comemora o sucesso na concessĆ£o do GaleĆ£o e de Confins

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A presidenta Dilma Rousseff comemorou neste domingo (24), em postagem na pĆ”gina do PalĆ”cio do Planalto no Facebook, o sucesso no leilĆ£o da concessĆ£o dos aeroportos do GaleĆ£o e de Confins. A presidenta declarou que o governo federal tem o objetivo de oferecer serviƧos pĆŗblicos de qualidade e, no caso dos aeroportos, construiu um modelo capaz de investir mais e oferecer mais conforto aos passageiros. “Na sexta-feira, leiloamos a concessĆ£o de mais dois aeroportos – GaleĆ£o e Confins – e dois fortes consĆ³rcios ganharam, pagando mais de R$ 20 bilhƵes de Ć”gio. No GaleĆ£o e em Confins, empresas internacionais, que dirigem aeroportos com grande movimentaĆ§Ć£o de passageiros – Cingapura, Zurich e Munich -, ganharam em parceria com grandes empresas nacionais, a Odebrecht e a CCR”, afirmou a presidenta Dilma. Ela ressaltou que as companhias privadas sĆ£o bem-vindas porque trazem melhores prĆ”ticas do exterior, alĆ©m de aumentar a capacidade de investimento no paĆ­s. “Comemoro o sucesso dos leilƵ

Maria FrƓ: O conde Chiquinho Scarpa e a nobreza decadente

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publicado em 22 de novembro de 2013 Ć s 22:59 Para elite econĆ“mica brasileira o SUS nĆ£o Ć© direito, Ć© castigo: Chiquinho Scarpa manda Genoino se tratar no SUS novembro 22nd, 2013 by mariafro, em seu blog Ɖ sempre assim, Lula adoece e alĆ©m de desejar a morte dele um certo grupo reacionĆ”rio nas redes sociais e nos comentĆ”rios dos grandes portais mandam Lula tratar seu cĆ¢ncer no SUS. Como se a burguesia, quando seus planos carĆ­ssimos de saĆŗde e inteiramente deduzidos no imposto de renda negam pagar procedimentos carĆ­ssimos, nĆ£o desse o famoso jeitinho de conversar com um mĆ©dico amigo e ser tratada pelo SUS no Einstein ou no SĆ­rio ou na BeneficĆŖncia ou no Santa Catarina. Embora essa turma ache que seus preconceitos livrem-na de doenƧas como cĆ¢ncer e de que todos somos otĆ”rios e nĆ£o percebemos o preconceito de classe por trĆ”s de sua fĆŗria justiceira. AliĆ”s chega a ser comovente como a turma do ‘bandido bom Ć© bandido morto’ de repente passou a se preocupar com os direitos humanos dos

Novo juiz de execuƧƵes que lidarƔ com "mensaleiros" Ʃ ligado ao PSDB

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Do blog de Fernando Rodrigues Novo juiz dos mensaleiros Ć© filho de ex-deputado do PSDB Fernando Rodrigues O juiz Bruno Ribeiro, da Vara de ExecuƧƵes Penais de BrasĆ­lia (reprod. TV JustiƧa) O juiz que ficarĆ” responsĆ”vel pela execuĆ§Ć£o penal dos condenados do mensalĆ£o, Bruno AndrĆ© da Silva Ribeiro, tem 34 anos e Ć© filho de Raimundo Ribeiro, que foi deputado distrital em BrasĆ­lia pelo PSDB. Bruno assume as funƧƵes,  como informa o repĆ³rter Severino Motta, na Folha , em substituiĆ§Ć£o ao  juiz titular da Vara de ExecuƧƵes Penais de BrasĆ­lia, Ademar Silva de Vasconcelos, que se desentendeu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Detalhes no  post abaixo .

CARDOSO, DONATO E A FABULA DA CLASSE DOMINANTE

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". JĆ” estĆ” em curso acelerado articulaĆ§Ć£o para inverter papĆ©is e responsabilidades no propinoduto tucano e na mĆ”fia dos fiscais Determinados episĆ³dios tem o poder de revelar toda estrutura da sociedade em que vivemos, mostrando quem tem o poder de verdade – e quem tem acesso, somente, a brechas e migalhas. Estou falando da denĆŗncia sobre o propinoduto do PSDB. O caso ficou adormecido quinze anos nas gavetas do MinistĆ©rio PĆŗblico e da JustiƧa de SĆ£o Paulo. Pedidos das autoridades do paraĆ­so fiscal suƭƧo foram arquivados. InquĆ©ritos eram abertos e fechados logo em seguida. NinguĆ©m era incomodado pelas autoridades brasileiras, nem mesmo Robson Marinho, homem de confianƧa do ex-governador tucano MĆ”rio Covas, titula

Na SĆ­ria, as crianƧas morrem a caminho da escola ou na fila para o pĆ£o

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ANA DIAS CORDEIRO   24/11/2013 - 14:25 O Oxfam Research Group analisou como e onde morreram as mais de 11 mil crianƧas vĆ­timas da guerra. SĆ£o apanhadas por bombas ou fogo cruzado, mas tambĆ©m sĆ£o alvo de tortura e execuƧƵes. "O mundo tem de se interessar mais pelo impacto deste conflito nas crianƧas da SĆ­ria", diz uma dos responsĆ”veis por esta investigaĆ§Ć£o  YAZAN HOMSY/REUTERS O cenĆ”rio apresentado nĆ£o fica completo porque Ć© impossĆ­vel entrar em todos os cantos da SĆ­ria. Mas os dados nĆ£o se revelam, por isso, menos impressionantes quando se trata de perceber de que forma morreram as mais de 11 mil crianƧas e adolescentes com menos de 17 anos nos Ćŗltimos dois anos e meio de guerra na SĆ­ria em que morreram mais de 113 mil civis e combatentes. Foi o que fez o instituto de pesquisa britĆ¢nico Oxfam Research Group que publica, neste domingo, um estudo intitulado  Futuros Roubados: O balanƧo escondido das mortes de crianƧas na SĆ­ria , disponĆ­vel para consulta no site do

A internet nĆ£o pode ser uma TV a cabo

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“O marco civil da internet Ć© um projeto de lei feito pelos representantes da sociedade civil (…) reuniu mais de 2000 contribuiƧƵes”, afirma o ativista SĆ©rgio Amadeu. Ele esteve no Instituto Lula na Ćŗltima segunda-feira (18) debatendo o tema. Em vĆ­deo, Amadeu afirma o carĆ”ter inovador do projeto e ressalta que ele pretende “garantir que a internet funcione como Ć© hoje. Tudo que Ć© de graƧa hoje deve continuar de graƧa. A internet nĆ£o pode ser uma TV a cabo”. Veja a Ć­ntegra do vĆ­deo de SĆ©rgio Amadeu: TambĆ©m esteve no Instituto Lula a ativista Beatriz TibiriƧƔ que falou da importĆ¢ncia de garantir a neutralidade da rede para barrar cobranƧas adicionais para a navegaĆ§Ć£o. Ela ressalta ainda que a publicidade na rede deve respeitar a privacidade do usuĆ”rio e que a possibilidade de gerar conteĆŗdo e disponibilizĆ”-lo na rede Ć© essencial. Veja o depoimento de Beatriz TibiriƧƔ:

A Papuda das ideias

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    por: Saul Leblon A foto de um sacoleiro vestindo sandĆ”lia havaiana e jeans resume o ponto de vista de uma parcela da sociedade sobre os males do paĆ­s. A foto, editada da cintura para baixo, ilustra a chamada do site do jornal Valor EconĆ“mico desta 6ĀŖ feira (15/03; Ć s 11h07). TĆ­tulo:  ‘Gasto de brasileiros no exterior atinge recorde histĆ³rico em outubro’. A imagem e a manchete se articulam ardilosamente para inscrever no diagnĆ³stico a soluĆ§Ć£o do problema. Do problema  visto da Ć³tica do conservadorismo. Qual seja, o efeito deletĆ©rio da ascensĆ£o do ‘Brasil sacoleiro’, denominaĆ§Ć£o genĆ©rica para os 60 milhƵes de ex-muito pobres que alargaram o mercado de consumo por conta do ‘voluntarismo econĆ“mico dos governos petistas’, como jĆ” alertou FHC.

Hitler se irrita com escĆ¢ndalo da Globo!

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio Um vĆ­deo sensacional, onde Hitler tem um ataque histĆ©rico por causa da divulgaĆ§Ć£o, pela blogosfera, da sonegaĆ§Ć£o bilionĆ”ria da Rede Globo.   5   288

Como a canalhice do CQC ajudou no massacre imposto a Genoino

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                    Professor de cafajestice Para entender o calvĆ”rio de Genoino, vale lembrar a canalhice brutal de que ele foi vĆ­tima nĆ£o faz muito tempo pela gangue do CQC. Abaixo, o texto que escrevi na ocasiĆ£o: Alguns meses atrĆ”s, a gangue do  CQC jĆ” descera Ć  lama ao abordar JosĆ© GenoĆ­no de maneira cafajeste logo depois do trauma de uma absurda decisĆ£o da justiƧa que decretou prisĆ£o para ele. Agora, a gangue conseguiu descer ainda mais.

Genoino e a banalidade do mal

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". A postura errada de Joaquim Barbosa diante da cardiopatia de GenoĆ­no transforma a medicina num embate polĆ­tico O deputado JosĆ© GenoĆ­no estĆ” experimentando na pele uma situaĆ§Ć£o inacreditĆ”vel numa democracia. Precisa mobilizar a famĆ­lia, os amigos, as pessoas com alguma consciĆŖncia social, proteger o bom mais precioso na existĆŖncia de qualquer pessoa -- o direito  Ć  vida. Em se tratando da saĆŗde de um prisioneiro, a Lei de ExecuĆ§Ć£o Penal  garante em seu artigo 43 que ele tem o direito de contratar um mĆ©dico de confianƧa para “orientar e acompanhar” seu tratamento.  O mesmo artigo prevĆŖ que, em caso de divergĆŖncia entre o mĆ©dico particular e o mĆ©dico do Estado, a palavra final cabe ao juiz de execuĆ§Ć£o.  

Para ex-governador de SĆ£o Paulo,hĆ” base legal para impeachment de Barbosa

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AP 470 Lembo critica 'linchamento' e diz que hĆ” base legal para impeachment de Barbosa Para ex-governador de SĆ£o Paulo, poder JudiciĆ”rio 'nĆ£o pode ser instrumento de vendeta' por  RedaĆ§Ć£o RBA   publicado  23/11/2013 16:29,  Ćŗltima modificaĆ§Ć£o  23/11/2013 17:14 Comments ©BRUNO MIRANDA/FOLHAPRESS Lembo classificou de constrangedora a atuaĆ§Ć£o de Barbosa SĆ£o Paulo – O ex-governador de SĆ£o Paulo ClĆ”udio Lembo Ć© mais uma voz dos setores conservadores da sociedade a tambĆ©m manifestar repĆŗdio pelas arbitrariedades do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, contra os condenados na AĆ§Ć£o Penal 470, o processo do mensalĆ£o. Lembro criticou a maneira com Barbosa determinou as prisƵes dos rĆ©us, desconsiderando seus direitos e obrigando um deles em particular, o deputado federal JosĆ© Genoino, a ficar quase uma semana encarcerado com  graves problemas de saĆŗde. “Foi constrangedor, um linchamento”, disse o ex-governador ao programa  Ɖ N

O Site do Leonardo Attuch Ć© 247 ou 171 ?

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JOGARAM A PRESIDENTA NOS BRAƇOS DO DANTAS Isso deve ter sido coisa do Dr Kalil, do Mercadante ou do Palocci Dizem que a Presidenta Dilma Rousseff deu uma entrevista EXCLUSIVA a um dos “braƧos” do Daniel Dantas: Ć© um site na internet que se esconde com a identificaĆ§Ć£o “247”. O editor responsĆ”vel, Leonardo Attuch, foi ou Ć© funcionĆ”rio de Dantas. O site se especializa em reproduzir textos nĆ£o autorizados e, como Dantas, dissimula a origem das informaƧƵes que publica. Ɖ a versĆ£o “esquerdista” de Dantas. Ele deu para publicar textos de esquerdistas, trabalhistas, nessa nova versĆ£o pink de Dantas. (Dantas jĆ” teve uma publicaĆ§Ć£o, “No MĆ­nimo”, onde pagava salĆ”rios incompatĆ­veis com o mercado brasileira: era a publicaĆ§Ć£o mais cara das AmĆ©ricas.) (Parece que Dantas tem a mania de controlar a imprensa.)

"Jamais deixarei a luta polĆ­tica"

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Em entrevista Ć  ISTOƉ, JosĆ© Genoino fala sobre os momentos na cadeia. Com problemas de saĆŗde, o deputado deve cumprir o restante da sentenƧa em casa Paulo Moreira Leite PRESƍDIO DA PAPUDA, QUINTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO O deputado JosĆ© Genoino recebe suas primeiras visitas no cĆ”rcere Levado Ć s pressas para o Incor de BrasĆ­lia, na tarde da quinta-feira 21, JosĆ© Genoino recebeu duas notĆ­cias ao mesmo tempo. A primeira veio dos mĆ©dicos. Ao contrĆ”rio do que se temia no inĆ­cio, ele nĆ£o havia sofrido um infarto do miocĆ”rdio. Enfrentava uma nova crise de pressĆ£o alta, igualmente preocupante, mas previsĆ­vel num paciente em sua condiĆ§Ć£o. A segunda novidade veio do Supremo Tribunal Federal. Como o prĆ³prio Genoino, seus advogados e a procuradora-geral da RepĆŗblica em exercĆ­cio, Ella Wiecko, solicitavam desde a segunda-feira 18, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, concordou com o pedido de mudar seu regime prisional.

Os sete pecados do Supremo

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"Eu falo o que quiser" Reposta de Joaquim Barbosa Ć  interpelaĆ§Ć£o do ministro Teori Zavascki, apĆ³s usar pela segunda vez no plenĆ”rio do STF a palavra "chicana" Os fatos sustentam, em abundĆ¢ncia, o forte conteĆŗdo polĆ­tico do julgamento do “mensalĆ£o” por Mauricio Dias — publicado 23/11/2013  A tramitaĆ§Ć£o, o julgamento e os procedimentos posteriores Ć  sentenƧa da AĆ§Ć£o Penal 470 no Supremo Tribunal Federal receberam o batismo definitivo dado pelo cientista polĆ­tico Wanderley Guilherme dos Santos: “O julgamento Ć© de exceĆ§Ć£o”. Os fatos sustentam, em abundĆ¢ncia, o forte conteĆŗdo polĆ­tico da decisĆ£o. Joaquim Barbosa, presidente do STF, acredita ter criado uma “nova ordem” ou reconstruĆ­do a RepĆŗblica. Para tanto usou a simbologia de 15 de Novembro e nĆ£o se importou em expedir ordem de prisĆ£o de condenados selecionados pelo critĆ©rio dele.

Blue Jasmine, de Woody Allen: Realidade Ć© comer pizza vendo TV

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Em Blue Jasmine, Woody Allen parece cansado de brincar de sair da realidade com uma virada do acaso favorecendo seus herĆ³is no Ćŗltimo momento. LĆ©a Maria AarĆ£o Reis Desta vez Woody Allen diz que nĆ£o hĆ” saĆ­da da realidade (e do sentimento da culpa) – a nĆ£o ser na loucura. Ou ele quer dizer que a loucura Ć© a realidade? “As pessoas aguentam muitos traumas; atĆ© que um dia vĆ£o para as ruas gritar e falar sozinhas”, diz Janete, nome real de Jasmine, a Blue Jasmine, genial personagem do mais recente filme de Woody Allen, de 76 anos, um dos melhores trabalhos que o americano vindo do Brooklin fez na sua carreira de mais de quarenta filmes. E o mais surpreendente. Em Blue Jasmine Allen dĆ” um show de argĆŗcia, inteligĆŖncia, graƧa e crĆ­tica social. A inglesa Cate Blanchett, (Oscar de melhor atriz em 2005) nos brinda com outra exibiĆ§Ć£o colocando-se em definitivo como uma das grandes intĆ©rpretes da sua geraĆ§Ć£o.

O papel da mƔfia no assassinato de John F. Kennedy

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A ninguĆ©m, nem Ć  famĆ­lia, interessava revelar as ligaƧƵes de Kennedy com a MĆ”fia, os complĆ“s para assassinar Fidel Castro e comprometer a CIA. Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira [Nota do autor: Maiores detalhes sobre esses episĆ³dios podem ser encontrados, com as respectivas fontes, nos meus livros "FormaĆ§Ć£o do ImpĆ©rio Americano" e  "De Marti a Fidel - A revoluĆ§Ć£o cubana e a  AmĆ©rica Latina", ambos da CivilizaĆ§Ć£o Brasileira] “Es una mala noticia” - exclamou Fidel Castro, ao saber do assassinato do presidente John Kennedy, no dia 23 de novembro de 1963. No momento, ele estava almoƧando, em Varadero, com o jornalista francĆŖs Jean Daniel, editor internacional de L’Express, que passara antes por Washington e a quem Kenndey solicitara que o sondasse sobre a possibilidade de normalizar as relaƧƵes entre Cuba e Estados Unidos, caso ele adotasse uma linha de nĆ£o-alinhamento, como a da IugoslĆ”via [1]. Ele, outrossim, havia instruĆ­do o embaixador William Attwood, a

ComunicaĆ§Ć£o pĆŗblica sob ataque

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Nelson Breve, presidente da EBC por Intervozes — publicado 22/11/2013 Por Bruno Marinoni* “Primeiro virĆ” o leilĆ£o de 4G, que Ć© aquilo que dĆ” dinheiro, depois serĆ” garantida a cidadania”. A frase do presidente da Empresa Brasil de ComunicaĆ§Ć£o (EBC), Nelson Breve, proferida em audiĆŖncia pĆŗblica realizada na CĆ¢mara dos Deputados, explicita bem o desafio que a comunicaĆ§Ć£o pĆŗblica tem enfrentado no paĆ­s e, de forma particular, no atual momento. Cerca de cinco anos apĆ³s a criaĆ§Ć£o da EBC, o governo federal segue demonstrando que a suposta atenĆ§Ć£o ao interesse pĆŗblico pode nĆ£o ter passado de um lapso.

Para Dilma leilĆ£o de aeroportos foi "muito alĆ©m da expectativa"

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Para Dilma leilĆ£o de aeroportos foi "muito alĆ©m da expectativa" A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (22) que o resultado do leilĆ£o dos aeroportos do GaleĆ£o e de Confins foi “muito alĆ©m da expectativa”. Com o valor global do leilĆ£o, a arrecadaĆ§Ć£o serĆ” de R$ 20,83 bilhƵes. Segundo cĆ”lculos do governo, no GaleĆ£o, o Ć”gio foi mais de 293% do valor mĆ­nimo, que era de R$ 4,82 bilhƵes, enquanto que em Confins, o lucro sobre o lance mĆ­nimo - R$ 1,096 bilhĆ£o - foi 66,05%. Dilma Rousseff ressaltou que o resultado do leilĆ£o mostrou “interesse imenso dos investidores no Brasil”. Ela acrescentou que o que Ć© mais importante nesse processo Ć© que ficou claro o interesse das empresas, “porque quem ganhou sĆ£o grandes empresas de aeroportos”, disse antes de anunciar investimentos em mobilidade urbana, no CearĆ”.

Qual a verdadeira agenda do estado policial norte-americano?

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Por que Washington precisa atacar a liberdade de imprensa e de expressĆ£o, fazer tĆ”bua rasa da legislaĆ§Ć£o que protege os denunciantes como Bradley Manning e Edward Snowden, criminalizar a dissidĆŖncia e os protestos e ameaƧar jornalistas como Julian Assenge, Glenn Greenwald e James Rosen? De que modo manter os cidadĆ£os na ignorĆ¢ncia dos crimes do seu governo os deixa a salvo dos terroristas? O Ćŗnico propĆ³sito Ć© proteger o poder executivo da revelaĆ§Ć£o dos seus crimes. Por Paul Craig Roberts* No meu Ćŗltimo artigo, realcei o facto de que Ć© importante para os cidadĆ£os norte-americanos exigir saber quais sĆ£o as verdadeiras agendas por detrĆ”s das guerras que os regimes de Bush e Obama escolheram. Estas sĆ£o grandes guerras de longa duraĆ§Ć£o, cada uma com duraĆ§Ć£o duas ou trĆŖs vezes superior Ć  2ĀŖ Guerra Mundial.

Assista ao vĆ­deo e opine: acabou o governo Beto Richa?

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Reportagem-testamento da RPCTV, de quase 5 minutos, mostrou nesta quinta (21) a agonia do governo Beto Richa; “SĆ£o obras paradas, telefones mudos, viaturas sem combustĆ­vel ou largadas em oficinas por falta de pagamento…”, disse o Ć¢ncora do telejornal, Jasson Goulart; em agosto, pelo Twitter, RequiĆ£o havia “decretado” o fim do governo tucano; vocĆŖ acha que o senador tem razĆ£o?; vocĆŖ daria mais um mandato a Richa? Do Blog do ESmael A RPCTV/Globo produziu uma reportagem de quase cinco minutos, nesta quinta (21), relatando o “sufoco” das finanƧas no governo do estado. “SĆ£o obras paradas, telefones mudos, viaturas sem combustĆ­vel ou largadas em oficinas por falta de pagamento…”, disse o Ć¢ncora do telejornal Jasson Goulart. O calote do governo Beto Richa (PSDB) nos fornecedores atinge principalmente a seguranƧa pĆŗblica. AlĆ©m dos telefones cortados na PM, carros e ambulĆ¢ncias estĆ£o encostados em oficinas. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do ParanĆ”, AndrĆ© Gutierrez

“O segundo mandato da Dilma serĆ” melhor que o primeiro, assim como foi o meu”, diz Lula a prefeitos

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O ex-presidente Luiz InĆ”cio Lula da Silva participou na noite desta quinta-feira (21) do Encontro de Prefeitos e Prefeitas do Partido dos Trabalhadores de SĆ£o Paulo. Lula reafirmou a importĆ¢ncia de reeleger a presidenta Dilma e de, pela primeira vez, eleger o governador de SĆ£o Paulo. “O segundo mandato da Dilma serĆ” melhor que o primeiro, assim como foi o meu”, afirmou o ex-presidente. Lula esteve ao lado do presidente nacional do PT, Rui FalcĆ£o, do presidente do PT SĆ£o Paulo, Edinho Silva, do prefeito de SĆ£o Paulo, Fernando Haddad, do ministro da SaĆŗde Alexandre Padilha, e prefeitos de diversos municĆ­pios paulistas.

Novo round contra doaƧƵes empresariais

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Movimento que conta com a CNBB e a OAB vai Ć s ruas buscar apoio Ć  reforma polĆ­tica que inclua financiamento pĆŗblico de campanha e cadeia para caixa 2 por AndrĆ© Barrocal — publicado 22/11/2013 Representantes de 57 entidades e movimentos sociais vĆ£o dar inĆ­cio na quarta-feira 27 a uma nova etapa na luta por mudanƧas nas regras eleitorais e em defesa do que chamam de “eleiƧƵes limpas”. O grupo coletarĆ” no coraĆ§Ć£o do poder em BrasĆ­lia assinaturas em favor de uma lei que proĆ­ba doaƧƵes empresariais, puna com cadeia o crime de caixa 2, reduza o individualismo e o custo das campanhas e amplie a participaĆ§Ć£o feminina. A meta Ć© reunir 1,5 milhĆ£o de assinaturas, o nĆŗmero mĆ­nimo necessĆ”rio para sua apresentaĆ§Ć£o perante o Congresso, atĆ© 11 de agosto de 2014, data em que se comemora o Dia da JustiƧa.

“Overdoses de AĆ©cio” e a “morte de modelo” geram retaliaĆ§Ć£o

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Do Blog do Limpinho e cheiroso MatĆ©ria sobre a omissĆ£o na apuraĆ§Ć£o das overdoses de AĆ©cio e reabertura do caso da morte da modelo une PolĆ­cia Civil e MPMG contra o  Novojornal . Via  Novojornal Era previsĆ­vel a retaliaĆ§Ć£o por parte de integrantes do MPMG e da PolĆ­cia Civil, que apĆ³s a tramitaĆ§Ć£o irregular de uma denĆŗncia apĆ³crifa, tenta envolver o portal jornalĆ­stico por defender o denunciante da Lista de Furnas e do mensalĆ£o, Nilton Monteiro. Tudo ocorreu apĆ³s a recusa pelo diretor responsĆ”vel do Novojornal  a um interlocutor do Governo de Minas em retirar de pauta duas matĆ©rias envolvendo trĆŖs ex-governadores, um ex-vice-governador de Minas e o presidente da Cemig. Sabe-se hoje que a retaliaĆ§Ć£o contra o portal jornalĆ­stico foi conduzida pelo Procurador AndrĆ© EstevĆ£o Ubaldino Pereira, chefe do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de JustiƧa de Combate ao Crime Organizado e de InvestigaĆ§Ć£o Criminal (CAO Crimo) e Coordenadorias Regionais de Combate Ć s OrganizaƧƵes Crimino

Ponto fora da democracia

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Paulo Moreira Leite O julgamento do mensalĆ£o nĆ£o foi apenas algo fora da curva. Foi uma afronta Ć  retidĆ£o Marcelo Zero (*) “Um ponto fora da curva”. Foi assim que o Ministro Barroso, do STF, definiu a AP 470 em sua sabatina no Senado.  O entĆ£o candidato Ć  nossa suprema corte foi elegante, como sempre. Talvez demasiadamente. Muitos consideram que a sua definiĆ§Ć£o Ć© apenas um eufemismo para coisa bem mais grave. Com efeito, a AP 470 jĆ” tinha comeƧado torta, fora da curva, com a negativa do desmembramento, e estĆ” terminando com uma sĆ©rie de irregularidades destinadas a propiciar um espetĆ”culo midiĆ”tico, com a humilhaĆ§Ć£o pĆŗblica dos acusados. Um final convenientemente distorcido para um comeƧo torto.  Entre um e outro ocorreu de tudo: timing polĆ­tico-eleitoral das condenaƧƵes, acusaƧƵes sem provas, humilhaƧƵes pĆŗblicas do Ministro Lewandowski, declaraƧƵes polĆ­ticas em votos que deveriam espelhar a imparcialidade da justiƧa e, last but not least, a transformaĆ§Ć£o do domĆ­nio do

JosƩ Genoƭno para presidente

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No exercĆ­cio de seu mandato ou na presidĆŖncia de seu partido Ć© unĆ¢nime o aplauso no julgamento de seu carĆ”ter e de sua conduta como polĆ­tico. Wanderley Guilherme dos Santos O deputado JosĆ© Genoino Ć© credor da admiraĆ§Ć£o e respeito de pessoas civilizadas. E, sem dĆŗvida, tambĆ©m de solidariedade ao ser vĆ­tima em condiƧƵes pessoais adversas de arbitrariedades jurĆ­dicas de carĆ”ter inegavelmente polĆ­tico.  A dignidade com que se porta desde o inĆ­cio da perseguiĆ§Ć£o dispensa, contudo, a pieguice caritativa que ofende mais do que homenageia. NĆ£o frequento a polĆ­tica partidĆ”ria e converso com polĆ­ticos muito raramente. Ɖ possĆ­vel que nĆ£o tenha trocado idĆ©ias com nenhum deles mais do que meia dĆŗzia de vezes. Nada a ver com rejeiĆ§Ć£o Ć  atividade. Ao contrĆ”rio. Tenho uma simpatia natural por quem se dispƵe a cuidar da cidade, do estado, do PaĆ­s em condiƧƵes de constante disponibilidade e resistente aos desconfortos de toda ordem a que a atividade obriga ou paga em recompensa.

Joaquim Barbosa e o sensacionalismo

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A eventualidade presidencial de Joaquim coloca uma questĆ£o complicada em suas iniciativas em relaĆ§Ć£o Ć  aĆ§Ć£o penal 470 Vamos ler o item IX do artigo 41 da Lei de ExecuƧƵes Penais. Diz assim: Art. 41 - Constituem direitos do preso: IX - proteĆ§Ć£o contra qualquer forma de sensacionalismo; O Houaiss ensina: sensacionalismo consiste no “uso e efeito de assuntos sensacionais, capazes de causar impacto, de chocar a opiniĆ£o pĆŗblica, sem que haja qualquer preocupaĆ§Ć£o com a veracidade” Vamos entender o contexto de 1984, quando a lei foi aprovada, e o contexto de hoje. Os presos da aĆ§Ć£o penal 470 atravessaram o paĆ­s em jatos da PolĆ­cia Federal para ir a BrasĆ­lia sem que ninguĆ©m saiba a razĆ£o, jĆ” que a maioria deixou clara a vontade de cumprir pena em regiĆ£o prĆ³xima de amigos e familiares e todos tĆŖm o direito de serem atendidos nesse quesito.