Quando os EUA entram em cena
A economia norte-americana volta a ensaiar hábitos A economia norte-americana volta a ensaiar hábitos paquidérmicos para afastar seus concorrentes no comércio internacional por Rui Daher Ao assumir o Federal Reserve, banco central norte-americano, Janet Yellen foi clara: seu único objetivo será defender os interesses soberanos dos EUA. O que nunca deixaram de fazer, mesmo quando travestidos de invasores em defesa da democracia. Assunto menor para momento tão importante, não mencionou que essa soberania inclui não pagar o que devem ao Brasil, após condenação na OMC (Organização Mundial do Comércio), em 2005, por irregularidades na concessão de subsídios aos produtores de algodão. Não honrar passivos internacionais é algo que em passado não muito remoto fez brasileiros tremerem de medo. A Argentina o fez e até hoje é mal recebida em círculos diplomáticos e financeiros tradicionais. “Onde os fracos não têm vez”, por certo.