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Aécio a Campos: seu negócio é comigo ou com Marina?

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14 de janeiro de 2014 | 22:49 Autor: Fernando Brito Há várias interpretações possíveis para o fato de o Senador Aécio Neves ter entrado a patadas no impasse do PSB sobre apoiar Geraldo Alckmin ou ter candidato próprio em São Paulo. Uma é estar cumprindo um script do próprio Alckmin – ou para Alckmin – de dizer que Campos tire o cavalinho da chuva se pretende fazer alguma farofa em São Paulo, onde o que existe de PSB, exceto Luiza Erundina, irá trabalhar pelo tucano no  no caso de Marina impor uma candidatura “redista”. Outra é estar se servindo do episódio para dar uma chacoalhada no governador pernambucano, que estava muito serelepe nas hostes tucanas.

Dez graus abaixo de zero, na fila para comprar Hollister

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 [Ele te espera] por Luiz Carlos Azenha, em Nova York Morar duas décadas em qualquer lugar  desgasta o fascínio do turista curioso. A primeira neve derrete, vira água e congela e vira água de novo, dependendo da temperatura, e aquilo que era tão bonito agora é apenas lama acumulada nas esquinas. Nova York é uma cidade em eterna mutação, mas para quem não está de passagem isso pode ser compensado por algumas instituições que dão alma e algum sentido de permanência à metrópole, como os museus, as equipes esportivas e os jornais. Entre 1985, quando desembarquei pela primeira vez para ficar em meio a uma tremenda nevasca, e 2014, a cidade passou por um tremendo processo de gentrificação.

Braços Abertos: A política de Haddad contra o crack

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 Usuário terá assistência, moradia e salário A prefeitura de São Paulo chamou, nessa terça-feira (14), jornalistas dos mais diversos veículos de comunicação, dentre eles os do Conversa Afiada, para dar detalhes de uma operação de remoção de barracos que acontecerá amanhã, quarta-feira (15), no centro da cidade. Participaram da reunião as Secretarias de Saúde; Segurança Pública; Assistência e Desenvolvimento Social; Direitos Humanos e Cidadania; e a Secretária de Governo.

Como se uniram as duas maiores fábricas de dossiês da República

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Luis Nassif O livro “Operação Banqueiro”, do jornalista Rubens Valente, caminha para se tornar um clássico na devassa das relações Estado-lobbies privados, especialmente o capítulo “As ameaças do grande credor”, que descreve a correspondência do super-lobista Roberto Amaral com Daniel Dantas, o banqueiro do Opportunity, reportando e-mails e conversas que manteve em 2002 com o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o candidato José Serra. As mensagens constam de dez CDs remetidos à Procuradoria Geral da República em Brasília – e que permaneceram na gaveta do PGR Roberto Gurgel, que não tomou providência em relação ao seu conteúdo. Nas mensagens a FHCe Serra, Amaral insiste para que se impeça a justiça de Cayman de entregar a relação de contas de brasileiros nos fundos do Opportunity. Amaral acenava com os riscos de se abrir os precedentes e, depois, o Ministério Público Federal investir sobre as contas do Banco Matrix – de propriedade de André Lara Rezende e Luiz Carlos

DE SAPOS E DE PRINCESAS

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Postado por Mauro Santayana (HD) - Era uma vez um reino, que já tinha sido rico e poderoso, em um passado distante. E, que, depois, pobre e miserável, foi governado por um monstro feroz e sanguinário, por muito tempo. Esse monstro havia derrotado o povo daquele reino em uma guerra terrível. Anos depois, quando estava ficando velho, mandou que viesse de fora do reino um príncipe, e o educou com esmero, para substituí-lo. Com o passar do tempo, esse príncipe  transformou-se em um rei de opereta, que vivia à custa das arcas do reino, e sentia nostalgia do poder de seus antepassados e das idéias que o monstro lhe havia ensinado. Mas mais tempo passou, e o povo se esqueceu das lições que havia aprendido na luta contra o monstro. Com inveja dos povos vizinhos, muito mais ricos, o povo se submeteu a eles, e, graças à ajuda alheia e a pesadas dívidas, todos compraram muitas coisas e acharam que estavam igualmente ricos, e que, a partir daí, seriam tratados como iguais pelos seus antigo

Marina quer mostrar poder. Eduardo, cooptar os tucanos, já

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Autor: Fernando Brito Nos jornais de hoje, Eduardo Campo se esmera em negar que a convocação, para o final da semana, de uma reunião “exclusiva”  do PSB para tratar de candidaturas estaduais – sem a presença de Marina Silva – signifique que  há um impasse  entre ele e os marinista s  em torno do apoio à reeleição de Geraldo Alckmin. Há. Eduardo Campos não mira apenas o que Marina Silva poderia lhe transferir de votos. Até porque esta é uma dúvida que pesquisa alguma, até agora, garantiu que seja muito. Poderá, sim, ser mais se ela for a vice.

Os shopping-centers, utopia neoliberal

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Quase já se pode nascer e morrer num shopping. Só faltam a maternidade e o cemitério, porque hotéis já existem. por Emir Sader  Na sua fase neoliberal, o capitalismo implementa, como nunca na sua história, a mercantilização de todos os espaços sociais. Se disseminam os chamados não-lugares – como os aeroportos, os hotéis, os shopping-centers -, homogeneizados pela globalização, sem espaço nem tempo, similares por todo o mundo. Os shopping-centers representam a centralidade da esfera mercantil em detrimento da esfera pública, nos espaços urbanos. Para a esfera mercantil, o fundamental é o consumidor e o mercado. Para a esfera pública, é o cidadão e os direitos.

A BALANÇA E A CHIBATA

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Postado por Mauro Santayana às (HD) - Nos últimos dias, pela enésima vez - quem não se lembra do massacre do Carandiru? - a situação das prisões brasileiras foi manchete na internet e nos mais importantes jornais do mundo. Junto aos textos, as imagens dos cadáveres decapitados de Pedrinhas, no Maranhão, e a informação de que a cada dois dias - sob a guarda do Estado - um prisioneiro é assassinado no Brasil. Os números não se referem aos que são espancados por outros presos ou agentes e policiais. Ou aos que falecem devido a enfermidades - muitas delas contagiosas - que se espalham como peste nas celas superlotadas. Ou aos que são feridos quando detidos e morrem por falta de assistência médica ou remédios.

Dilma: Com 1,2 milhão de bolsas, ProUni é o maior programa de inclusão universitária da nossa história

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Posted: 13 Jan 2014  A presidenta Dilma Rousseff usou sua conta no Twitter para lembrar que, a partir desta segunda-feira (13), estão abertas as inscrições para a primeira edição de 2014 do Programa Universidade para Todos (ProUni), que dá bolsas em instituições particulares de ensino superior para estudantes que não têm condição de pagar a mensalidade. O prazo para cadastro vai até sexta-feira (17). “O governo federal já concedeu 1,2 milhão de bolsas, no maior programa de inclusão universitária da nossa história. Nesta edição, serão mais 190 mil bolsas. Podem fazer a inscrição os candidatos com mínimo 450 pontos na média das notas objetivas e acima de zero na redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo”, explicou. Dilma afirmou que os bolsistas parciais de 50% (com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) ainda têm acesso aos empréstimos subsidiad

Gleisy Hoffmann sai de férias e dá início, na prática, à reforma ministerial

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Gleisy Hoffmann será candidata ao governo do Estado do Paraná A ministra Gleisy Hoffmann entrou de férias, nesta segunda-feira, e não deve mais retornar ao posto, o que dará início à  reforma  ministerial do governo Dilma Rousseff em 2014. Hoffmann reassume seu cargo de Senadora e concorrerá ao governo do Paraná, onde o PT abre a vaga de vice na chapa caso o PMDB não tenha candidato próprio ao governo do Estado. Quem afirma é o deputado André Vargas, que não acredita na possibilidade de os peemedebistas subirem no palanque do tucano Beto Richa. Segundo ele, a aliança com o PSDB não é “bem vista” pela cúpula peemedebista porque “não haveria espaço para um palanque com Beto Richa e a presidente Dilma”. –O (vice-presidente da República) Michel Temer está sinalizando ou pela candidatura própria, ou pela coligação com a ministra Gleisi, destaca Vargas que, mais uma vez, se dispôs a disputar o Senado caso o ex-senador Osmar Dias, do PDT, não queira disputar a vaga com seu irmão, o s

Constrangimento capital

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Nova York conta com 400 mil milionários, 3 mil multimilionários, mas 21,2% por cento da sua população está abaixo da linha da pobreza. Tarso Genro (*) Publicado originalmente no Leitura Global. As declarações do Prefeito eleito de Nova York,  Bill Blasio, afirmando que vai  combater as desigualdades sociais da “big apple” cobrando impostos mais elevados dos muito ricos para custear os gastos decorrentes do seu programa de governo, tem causado muita angústia na crônica neoliberal do nosso país.  Afinal, que prefeito é esse que, substituindo uma administração republicana, dinâmica, “moderna” – e mais ainda, dirigida por um “big boss” do capital financeiro – aparece dizendo que os ricos devem pagar mais impostos? Nós, aqui no Brasil, já não demonstramos que falar em aumento de impostos gera perda de “competitividade”?

Projeto aumenta controle sobre STF e reduz suas atribuições

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No Brasil, presidente escolhe membros do Supremo e Senado Federal aprova os indicados Segundo proposta da deputada Luiza Erundina, membros da Corte teriam de ser aprovados por maioria na Câmara e no Senado e julgariam apenas processos de caráter constitucional por Eduardo Maretti, da RBA publicado 13/01/2014  São Paulo – Uma proposta de emenda constitucional da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) propõe significativas mudanças no Supremo Tribunal Federal, a começar por sua composição, passando pela alteração na sistemática da nomeação de seus ministros e até mesmo alterando suas atribuições. A PEC 275/13 aguarda análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. O relator é o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS). Se aprovada no colegiado, será encaminhada a uma comissão especial e depois votada em dois turnos pelo Plenário.

Mello: STF ensaia “golpe branco” no Brasil

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13 de janeiro de 2014 | 05:58  Autor: Fernando Brito O colunista Ricardo Mello, da  Folha , publica hoje um artigo corajoso, onde aponta um “ensaio de golpe branco” pela Justiça brasileira, com o Supremo Tribunal Federal à frente. “A coisa chegou ao ponto de pura esculhambação”, diz Mello, ao descrever o comportamento do presidente do STF, Joaquim Barbosa, no episódio deprimente da decretação “apressada” da prisão do deputado João Paulo Cunha e da saída do magistrado, mais apressada ainda, de férias, sem assinar as ordens que lhe competiam para a detenção do parlamentar.

A ameaça do Papa “vermelho” à lógica da globalização

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Habemus Papam subversivo Polêmica: No dia de Natal, o Financial Times ataca Francisco por suas críticas à desigualdade do mundo Por  Claudio Bernabucci , de Roma  na CartaCapital, sugerido pelo Julio Cesar Macedo Amorim Surpreendentes notícias chegaram de Londres durante as recewntes festividades: o Financial Times, no dia de Natal, resolveu atacar abertamente o Papa Francisco pelas posições críticas que ele tinha recentemente manifestado sobre a desigualdade no mundo e, em geral, contra as posições mais extremas do atual sistema econômico. O colunista John Gapper, britânico que mora em Nova York, é um dos mais badalados comentaristas econômico-financeiros do jornal londrino. O que mais espantou foi, porém, a escolha simbólica feita pelos editores. O FT é considerado uma espécie de bíblia do neoliberalismo, e a escolha do dia 24 de dezembro para polemizar abertamente com o papa indica que está em jogo um desafio profundo. Em outros termos, a cúpula do sistema capitalista

O assassinato de Anísio Teixeira

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Agnaldo Novais/Agecom Bahia O educador Anísio Teixeira A história tem dessas coisas: as ditaduras acreditam poder esconder as patas depois de cometer crimes, e as patas sujas de sangue um dia reaparecem por Emiliano José — publicado 13/01/2014  Em 11 de março de 1971, Anísio Teixeira passou boa parte da manhã na Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. Joaquim Faria de Góes Sobrinho, amigo e colaborador de Anísio, colega de trabalho, soube da visita que ele faria ao apartamento de Aurélio Buarque de Holanda, situado na Praia do Botafogo, 48, edifício Duque de Caxias. Sugeriu-lhe fosse a pé. De carro, teria de dar muitas voltas. Anísio saiu antes das 11 horas em direção ao apartamento de Aurélio Buarque de Holanda, aceitando recomendação de Sobrinho. Almoçaria com ele, e pediria voto: era candidato a membro da Academia Brasileira de Letras. Depois desse almoço, iria para a Editora Civilização Brasileira, na Glória, Rua Benjamin Constant. Ali, tr