Aécio a Campos: seu negócio é comigo ou com Marina?

14 de janeiro de 2014 | 22:49 Autor: Fernando Brito

Há várias interpretações possíveis para o fato de o Senador Aécio Neves ter entrado a patadas no impasse do PSB sobre apoiar Geraldo Alckmin ou ter candidato próprio em São Paulo.
Uma é estar cumprindo um script do próprio Alckmin – ou para Alckmin – de dizer que Campos tire o cavalinho da chuva se pretende fazer alguma farofa em São Paulo, onde o que existe de PSB, exceto Luiza Erundina, irá trabalhar pelo tucano no  no caso de Marina impor uma candidatura “redista”.
Outra é estar se servindo do episódio para dar uma chacoalhada no governador pernambucano, que estava muito serelepe nas hostes tucanas.

O fato é que Aécio, ao contrário do que vinha fazendo Alckmin, foi diplomático como um rinoceronte.
Claro que a reação pública de Campos também não poderá ser em tom melífluo com Aécio, como vem sendo até agora.
Não se esperem modos de Fasano, depois de hoje.
Mas Campos não vai, também, entregar a rapadura para Marina assim, não.
É visível que, por ele, o acordo em São Paulo saía. Até porque sabe que não tem espaço em São Paulo para duas linhas antipetistas.
A “nova política” está começando a parecer aquelas lutas de “vale-tudo”.
Já está um dando palpite na casa do outro.
Ou será que é uma casa só?