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Dilma quer contratar mais 700 mil moradias até 2014

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Desde 2009, 1,4 milhão de casas e apartamentos foram entregues a famílias de baixa renda em todo o País por meio do Minha Casa Minha Vida   Portal Brasil  — O governo federal espera contratar até o fim de 2014 mais 700 mil casas para alcançar a meta de 2,75 milhões de moradias no  Programa Minha Casa Minha Vida , durante o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Desde 2009, quando a iniciativa foi lançada, 1,4 milhão de casas e apartamentos, do total de 3 milhões contratados, foram entregues a famílias de baixa renda em todo o País. Somente na área rural, foram contratadas 100 mil casas até agora.

Maranhão suspende licitação que inclui compra de lagosta

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Ivan Richard -  Agência Brasil 09.01.2014 - 13h19 | Atualizado em 09.01.2014 - 15h23 Seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo (Agência Brasil) Brasília - O governo do Maranhão decidiu nesta quinta-feira (9/1) suspender duas licitações, marcadas inicialmente para hoje e amanhã (10), para contratação de empresas para fornecimento de gêneros alimentícios “perecíveis” e “não perecíveis”. Entre os itens, estão 80 quilos de lagosta fresca, 800 quilos de camarão fresco grande, 750 quilos de patinha de caranguejo, 100 unidades de barras de chocolate e 30 quilos de castanhas portuguesas “de primeira qualidade”. Nas duas licitações, seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo, também na capital do estado. Situação no presídio d

O pré-Snowden: o agente britânico Peter Wright

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Em meio a toda a poeira levantada por e em torno de Edward Snowden, houve um precedente que passou desapercebido, o caso de Peter Wright, ex-agente do MI5. Flávio Aguiar Em meio a toda a poeira levantada por e em torno de Edward Snowden, graças a suas denúncias sobre a espionagem da National Security Agency em escala mundial, houve um precedente que passou desapercebido. Falou-se muito em Daniel Ellsberg (The Pentagon Papers) e outros “whistle blowers”. Mas não vi menção ao livro “The Spy Catcher”, do ex-agente do MI5 britânico Peter Wright, já falecido. O livro, lançado em 1987 e 1988, primeiramente na Austrália, depois nos Estados Unidos e na Escócia, esteve proibido na Inglaterra durante anos. A primeira-ministra Margareth Thatcher fez tudo para impedir a sua publicação: até entrou com um recurso judicial para proibi-lo na Austrália, mas foi derrotada por decisão da Suprema Corte daquele país, que alegou o princípio da liberdade de expressão.

As doces vinhas da ira

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Boaventura de Sousa Santos As sondagens que têm vindo a público recentemente revelam uma das facetas mais insidiosas da tragédia que se abateu sobre a sociedade portuguesa: o aceitar-se a tragédia como uma fatalidade e o que ela comporta, como a nova normalidade que, aliás, com o tempo deixará de ser nova para ser apenas normalidade. É normal que a esmagadora maioria dos portugueses esteja a empobrecer, mesmo que simultaneamente um punhado de super-ricos nunca tenha enriquecido tanto. É normal que emigre toda uma geração altamente qualificada com o esforço de todos nós, mesmo que com isso se esfume a possibilidade de deixarmos de ser uma economia subdesenvolvida ao sabor das trocas desiguais com as mais desenvolvidas.

Ministros do STF criticam atuação de Barbosa em prisões do mensalão

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Ações de Barbosa criam mal-estar no STF SEVERINO MOTTA,  na Folha de S. Paulo DE BRASÍLIA A decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, de sair de férias sem assinar o mandado de prisão contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) gerou mal-estar entre alguns ministros da corte, que criticaram a falta de um critério objetivo na execução da última etapa do mensalão. A  Folha  ouviu 3 dos 11 ministros, que reclamaram de três pontos da atuação de Barbosa nas prisões: 1.  Nem todos os sentenciados tiveram seus mandados de prisão expedidos no mesmo dia em que seus processos foram encerrados, como ocorreu com a primeira leva dos detidos do mensalão; 2.  somente um dos dois condenados com problema de saúde já está cumprindo pena. José Genoino está em prisão domiciliar, enquanto o delator do caso, Roberto Jefferson, segue solto no Rio; e 3.  o envio a Brasília dos primeiros presos do processo, e posterior permissão para que um deles (Rogério Tolentin

Sentença dupla

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Janio de Freitas da  Folha O presídio de Pedrinhas, no Maranhão, com as 14 decapitações de presos por outros presos, foi que conquistou status de escândalo, mas foi o Presídio Central em Porto Alegre que no dia 30 passado motivou notificação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos ao Brasil, com prazo de 15 dias para sanar as monstruosidades ali impostas aos presos. Resumo mínimo: o presídio comporta 1.985 presos, amontoa 4.590; esgoto a céu aberto atravessa o que seria o pátio; o comando real há muito tempo é exercido por facções criminosas. De Norte a Sul, portanto, o mesmo sistema. Não só nos presídios. Também o Judiciário e o Ministério Público se reproduzem no Brasil todo.

PROFECIA QUE SE AUTOREALIZOU

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Suspensão de corredores desvaloriza voto popular e aumenta cerco a Haddad em ano de eleição presidencial Ao suspender a construção dos corredores de ônibus em São Paulo, o Tribunal de Contas do Município dá sequencia ao conjunto de medidas que tem anestesiado os poderes do prefeito Fernando Haddad.  Não importa se você gosta ou não dos corredores. Se acha que os táxis deveriam ser autorizados a trafegar nos espaços reservados aos ônibus ou se eles sequer deveriam ser  construídos. São Paulo debate os corredores de ônibus desde que o primeiro deles foi  construído pelo prefeito (nomeado) Mário Covas. Jornais e emissoras derádio passaram um ano inteiro dando porrada. Quando a obra ficou pronta, até o novo prefeito, Janio Quadros, disse que era a favor. Isso é história.

A “inflação do verão” e a “fria” dos pessimistas

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Autor: Fernando Brito O Globo, naqueles seus fantásticos malabarismo para cumprir, todo dia, a dura missão de dizer que o Brasil está se acabando, apela hoje para uma supercriativa “inflação de verão”, um  mix  de cerveja, refrigerantes, academias de ginástica, sorvete e vinho (?), entre outros produtos que têm a procura aumentada nos primeiros dias de verão e nas festas. Sugiro já ir preparando, também, a “inflação do Carnaval”, a da Semana Santa e a da Copa. Isso é tão científico quando medir os preços do varejo na rodoviária do Tietê, em São Paulo, onde acabo de pagar R$ 12,40 por uma esfirra e um refresco de laranja, é obvio.

Prisões desumanas são exigência de uma sociedade insuflada pela mídia

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Blog da Cidadania-Eduardo Guimarães O que mais assusta na tragédia ocorrida na região metropolitana de São Luis (MA) e no Complexo Penitenciário de Pedrinhas é a constatação extemporânea, tardia e hipócrita da mídia, de parte da classe política e dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sobre as condições desumanas dessa prisão e de praticamente todas as outras pelo país afora. Alguém acredita seriamente que um país rico como este não tem condições de construir prisões minimamente dignas para os cerca de 500 mil presos brasileiros? Até porque, não seria necessário construir prisões para toda essa gente, mas apenas para a parte que constitui o excedente da população carcerária.

Demóstenes e seu “dolce far niente”. Ou de como o moralismo seletivo é imoral

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Autor: Fernando Brito Graças ao Eduardo Guimarães, ficamos sabendo por onde anda o senador Demóstenes Torres, a quem a imprensa “esqueceu”. Passou o reveillon em Firenze, na Itália. Com direito a parar com a namorada e admirar a vitrine de uma loja da Louis Vuitton. Goza de um  otium cum dignitate , como diria Cícero, o rival em oratória de seu patrono grego, afastado do cargo de promotor, com seus vencimentos assegurados, R$ 25 mil, nada maus.

Educação e fascínio da fama

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"Uma sociedade doente produz, inevitavelmente, seu clone no interior de cada família" Não se culpe, indagando onde você errou como professor ou pai. Pergunte-se pelos valores da sociedade em que vive Por Frei Betto Há pais que nutrem nos filhos falsos ideais: destacar-se como modelo numa passarela, tornar-se desportista de projeção, alcançar a fama como atriz ou ator. O sonho congela-se em ambição e a criança ou o adolescente passam a dar-se uma importância ilusória. Mergulha no estresse de corresponder à expectativa. Tem de provar a si e aos outros que é capaz, o melhor. Passa a viver, não em razão dos valores que possui, mas do olhar do outro. Se ele cai nas drogas, a família, perplexa, se pergunta: “Como foi possível? Logo ele, tão inteligente!” Foi possível porque a família confundiu brilhantismo com segurança. Considerou-o um adulto precoce. Exigiu voo de quem ainda não tinha asas. Deixou de dar-lhe atenção, colo, carinho.

A barbárie e o seu ventre

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Quando se evoca as agências de risco para intimar o Estado a cortar programas sociais e garantir o dos rentistas, que futuro estamos projetando para o Brasil? por: Saul Leblon  Coube ao editor de Carta Maior, Marco Aurélio Weissheimer, esticar o olhar para além do muro da conveniência que acomoda a questão prisional brasileira num círculo de ferro feito de superlotação, precariedade, guerra de facções e barbárie. As cinco palavras selam a vida de 500 mil pessoas que subsistem do lado de dentro, mas não esclarecem o conjunto que interliga o seu destino ao dos demais 189,5 milhões que completam a sociedade do lado de fora. São destinos entrelaçados, adverte  Weissheimer  na análise ‘O Presídio Central e a nossa vida do lado de fora’

Livro que relata envolvimento de FHC com a CIA esgota edição

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Está esgotado nas duas maiores livrarias do Rio o livro da escritora Frances Stonor Saunders Quem pagou a conta? A CIA na Guerra Fria da cultura, no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é acusado, frontalmente, de receber dinheiro da agência norte-americana de espionagem, para ajudar os EUA a “venderem melhor sua cultura aos povos nativos da América do Sul”. O exemplar, cujo preço varia de R$ 72 a R$ 75,00, leva entre 35 e 60 dias para chegar ao leitor, mesmo assim, de acordo com a disponibilidade no estoque. O interesse sobre a obra da escritora e ex-editora de Artes da revista britânica The New Statesman, no Brasil, pode ser avaliado ao longo dos cinco anos de seu lançamento.

Educação brasileira: mudam-se os anos, permanecem as perspectivas

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Madalena Guasco * No fim de novembro deste ano, o IBGE divulgou sua Síntese de Indicadores Sociais – a qual traça um quadro do acesso dos cidadãos aos direitos essenciais assegurados pela Constituição – e, de uma forma geral, detectou avanços significativos, incluindo no acesso à educação. Segundo os números, o percentual de brasileiros sem completar oito anos de estudo – tempo mínimo na escola previsto em lei – caiu de 38,5% em 2002 para 30,6% em 2012. Por sua vez, houve expansão de matrículas de crianças de 4 a 5 anos na escola, cuja taxa subiu de 56,7% do total em 2002 para 78,2% em 2012. Na faixa etária anterior a essa, que atende crianças de 0 a 3 anos, o percentual de frequência às creches quase dobrou em uma década, saltando de 11,7% para 21,2% de 2002 para 2012. Já na faixa referente ao ensino médio, entre adolescentes de 15 a 17 anos, a taxa de matrícula cresceu de 81,5% para 84,2%, ao passo que, no ensino superior, a participação de jovens de até 24 anos subiu 9,8% pa

Hannah Arendt, o sionismo e a banalização do mal

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“Em 11 de maio de 1960, às seis e meia da tarde, quando Eichmann desembarcou, como sempre, de um ônibus que o trouxe para casa de seu lugar de trabalho, ele foi agarrado por três homens e, em menos de um minuto, jogado dentro de um carro que estava à espera, e que o levou para uma casa alugada num subúrbio remoto de Buenos Aires. Por Claudio Daniel Não foram usadas drogas, nem cordas, nem algemas, e Eichmann reconheceu imediatamente que se tratava de um trabalho profissional, uma vez que não foi usada nenhuma violência desnecessária; ele não foi ferido. Ao lhe perguntarem quem era, ele respondeu instantaneamente: Ich bin Adolf Eichmann” (Arendt, 2013: 262).