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PROFECIA QUE SE AUTOREALIZOU

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Suspensão de corredores desvaloriza voto popular e aumenta cerco a Haddad em ano de eleição presidencial Ao suspender a construção dos corredores de ônibus em São Paulo, o Tribunal de Contas do Município dá sequencia ao conjunto de medidas que tem anestesiado os poderes do prefeito Fernando Haddad.  Não importa se você gosta ou não dos corredores. Se acha que os táxis deveriam ser autorizados a trafegar nos espaços reservados aos ônibus ou se eles sequer deveriam ser  construídos. São Paulo debate os corredores de ônibus desde que o primeiro deles foi  construído pelo prefeito (nomeado) Mário Covas. Jornais e emissoras derádio passaram um ano inteiro dando porrada. Quando a obra ficou pronta, até o novo prefeito, Janio Quadros, disse que era a favor. Isso é história.

A “inflação do verão” e a “fria” dos pessimistas

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Autor: Fernando Brito O Globo, naqueles seus fantásticos malabarismo para cumprir, todo dia, a dura missão de dizer que o Brasil está se acabando, apela hoje para uma supercriativa “inflação de verão”, um  mix  de cerveja, refrigerantes, academias de ginástica, sorvete e vinho (?), entre outros produtos que têm a procura aumentada nos primeiros dias de verão e nas festas. Sugiro já ir preparando, também, a “inflação do Carnaval”, a da Semana Santa e a da Copa. Isso é tão científico quando medir os preços do varejo na rodoviária do Tietê, em São Paulo, onde acabo de pagar R$ 12,40 por uma esfirra e um refresco de laranja, é obvio.

Prisões desumanas são exigência de uma sociedade insuflada pela mídia

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Blog da Cidadania-Eduardo Guimarães O que mais assusta na tragédia ocorrida na região metropolitana de São Luis (MA) e no Complexo Penitenciário de Pedrinhas é a constatação extemporânea, tardia e hipócrita da mídia, de parte da classe política e dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sobre as condições desumanas dessa prisão e de praticamente todas as outras pelo país afora. Alguém acredita seriamente que um país rico como este não tem condições de construir prisões minimamente dignas para os cerca de 500 mil presos brasileiros? Até porque, não seria necessário construir prisões para toda essa gente, mas apenas para a parte que constitui o excedente da população carcerária.

Demóstenes e seu “dolce far niente”. Ou de como o moralismo seletivo é imoral

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Autor: Fernando Brito Graças ao Eduardo Guimarães, ficamos sabendo por onde anda o senador Demóstenes Torres, a quem a imprensa “esqueceu”. Passou o reveillon em Firenze, na Itália. Com direito a parar com a namorada e admirar a vitrine de uma loja da Louis Vuitton. Goza de um  otium cum dignitate , como diria Cícero, o rival em oratória de seu patrono grego, afastado do cargo de promotor, com seus vencimentos assegurados, R$ 25 mil, nada maus.

Educação e fascínio da fama

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"Uma sociedade doente produz, inevitavelmente, seu clone no interior de cada família" Não se culpe, indagando onde você errou como professor ou pai. Pergunte-se pelos valores da sociedade em que vive Por Frei Betto Há pais que nutrem nos filhos falsos ideais: destacar-se como modelo numa passarela, tornar-se desportista de projeção, alcançar a fama como atriz ou ator. O sonho congela-se em ambição e a criança ou o adolescente passam a dar-se uma importância ilusória. Mergulha no estresse de corresponder à expectativa. Tem de provar a si e aos outros que é capaz, o melhor. Passa a viver, não em razão dos valores que possui, mas do olhar do outro. Se ele cai nas drogas, a família, perplexa, se pergunta: “Como foi possível? Logo ele, tão inteligente!” Foi possível porque a família confundiu brilhantismo com segurança. Considerou-o um adulto precoce. Exigiu voo de quem ainda não tinha asas. Deixou de dar-lhe atenção, colo, carinho.

A barbárie e o seu ventre

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Quando se evoca as agências de risco para intimar o Estado a cortar programas sociais e garantir o dos rentistas, que futuro estamos projetando para o Brasil? por: Saul Leblon  Coube ao editor de Carta Maior, Marco Aurélio Weissheimer, esticar o olhar para além do muro da conveniência que acomoda a questão prisional brasileira num círculo de ferro feito de superlotação, precariedade, guerra de facções e barbárie. As cinco palavras selam a vida de 500 mil pessoas que subsistem do lado de dentro, mas não esclarecem o conjunto que interliga o seu destino ao dos demais 189,5 milhões que completam a sociedade do lado de fora. São destinos entrelaçados, adverte  Weissheimer  na análise ‘O Presídio Central e a nossa vida do lado de fora’

Livro que relata envolvimento de FHC com a CIA esgota edição

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Está esgotado nas duas maiores livrarias do Rio o livro da escritora Frances Stonor Saunders Quem pagou a conta? A CIA na Guerra Fria da cultura, no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é acusado, frontalmente, de receber dinheiro da agência norte-americana de espionagem, para ajudar os EUA a “venderem melhor sua cultura aos povos nativos da América do Sul”. O exemplar, cujo preço varia de R$ 72 a R$ 75,00, leva entre 35 e 60 dias para chegar ao leitor, mesmo assim, de acordo com a disponibilidade no estoque. O interesse sobre a obra da escritora e ex-editora de Artes da revista britânica The New Statesman, no Brasil, pode ser avaliado ao longo dos cinco anos de seu lançamento.

Educação brasileira: mudam-se os anos, permanecem as perspectivas

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Madalena Guasco * No fim de novembro deste ano, o IBGE divulgou sua Síntese de Indicadores Sociais – a qual traça um quadro do acesso dos cidadãos aos direitos essenciais assegurados pela Constituição – e, de uma forma geral, detectou avanços significativos, incluindo no acesso à educação. Segundo os números, o percentual de brasileiros sem completar oito anos de estudo – tempo mínimo na escola previsto em lei – caiu de 38,5% em 2002 para 30,6% em 2012. Por sua vez, houve expansão de matrículas de crianças de 4 a 5 anos na escola, cuja taxa subiu de 56,7% do total em 2002 para 78,2% em 2012. Na faixa etária anterior a essa, que atende crianças de 0 a 3 anos, o percentual de frequência às creches quase dobrou em uma década, saltando de 11,7% para 21,2% de 2002 para 2012. Já na faixa referente ao ensino médio, entre adolescentes de 15 a 17 anos, a taxa de matrícula cresceu de 81,5% para 84,2%, ao passo que, no ensino superior, a participação de jovens de até 24 anos subiu 9,8% pa

Hannah Arendt, o sionismo e a banalização do mal

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“Em 11 de maio de 1960, às seis e meia da tarde, quando Eichmann desembarcou, como sempre, de um ônibus que o trouxe para casa de seu lugar de trabalho, ele foi agarrado por três homens e, em menos de um minuto, jogado dentro de um carro que estava à espera, e que o levou para uma casa alugada num subúrbio remoto de Buenos Aires. Por Claudio Daniel Não foram usadas drogas, nem cordas, nem algemas, e Eichmann reconheceu imediatamente que se tratava de um trabalho profissional, uma vez que não foi usada nenhuma violência desnecessária; ele não foi ferido. Ao lhe perguntarem quem era, ele respondeu instantaneamente: Ich bin Adolf Eichmann” (Arendt, 2013: 262).

“Nervosinho”, Aécio pode perder apoio do DEM

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Aécio Neves, o “nervosinho” cambaleante Por Altamiro Borges, em seu blog Em seu artigo na Folha desta segunda-feira (6), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou “uma lista resumida de cinco motivos para que o ministro [Guido Mantega] possa entender por que os brasileiros estão ‘nervosinhos’ com a situação da economia”. Ele só não explicou porque os brasileiros continuam nervosos com a sua cambaleante candidatura, que não sobe nas pesquisas e ainda corre o sério risco de entrar em coma antes do pleito de outubro próximo. Ele também evitou apresentar uma “listinha” dos graves problemas enfrentados pelo Brasil durante o triste reinado de FHC, seu “guru intelectual”, que deixou a presidência da República em 2003 totalmente desacreditado e odiado pelo povo.

Mídia expressa o medo que a elite sente do povo

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Amar o jornalismo, criticar a imprensa Por Luciano Martins Costa em 03/01/2014 no Observatório da Imprensa A imprensa brasileira funciona como um partido de oposição, mais eficiente, estruturado, coeso e determinado do que as agremiações políticas oficiais. Mas não se trata de um partido de oposição à aliança que governa o Brasil desde 2003: é uma organização política que em muitos aspectos se assemelha ao “Tea Party” americano, ou seja, um sistema estruturante do pensamento mais conservador que frequenta o espaço público. Se o governo federal estivesse nas mãos do PSDB, e este atuasse como um partido socialdemocrata nos moldes europeus, a imprensa teria uma atitude semelhante, de oposição. As evidências do comportamento enviesado da mídia tradicional, aquela que domina a agenda institucional e serve à indústria cultural, são muitas e foram consolidadas paralelamente a um processo de empobrecimento da atividade jornalística nas últimas décadas.

O HOMEM E O TEMPO

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Postado por Mauro Santayana (JB - Primeiro de Janeiro) - Sem poder dominar o tempo, e o inevitável ciclo da vida, o homem passou a medi-lo, e tentar compreendê-lo, a partir da observação da natureza. O primeiro relógio foi o Sol - e disso nos deixaram testemunho os arabescos rabiscados nas paredes das cavernas e as civilizações antigas. Separados, na imaginação humana, os dias e as noites - ou melhor, feita a luz, no gesto primevo de que  fala o Genesis - passamos a dividir a existência pelas estações, as chuvas e as secas - que ganharam importância com o advento da agricultura - pelo movimento dos astros, os relógios de sombra, de água e de areia,  os solstícios e as festas da colheita. O fascínio pelo tempo levou-nos ao pêndulo e às engrenagens, à vibração dos átomos, à matemática e à física, à computação, às teorias, como a da Relatividade, ao microcosmo que se mede em nanômetros, ao universo quântico.

Dachau, a memória como antídoto contra a barbárie

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Na Alemanha, ao contrário do Brasil, o resgate da memória dos tempos de barbárie é exigência social, política de estado, fato consumado. Najla Passos Dachau  - No momento em que o Brasil começa a discutir a pertinência de se criar ou não centros de memória para garantir às novas gerações o conhecimento histórico sobre as barbáries cometidas pela ditadura, um olhar sobre o tratamento destinado pelos alemães aos horrores nazistas pode ser revelador. Lá, como cá, o acerto de contas com o passado está longe do fim, embora infinitamente mais avançado, com julgamentos e prisões em larga escala já efetuados. Mas lá, ao contrário de cá, o resgate da memória é cobrança social, é política de estado, é fato consumado.   Lá, como cá, ninguém tem dúvidas que seja difícil ensinar aos jovens que o mundo não é um conto de fadas como pode fazer crer as histórias de reis e rainhas. Mas o fato é que lá, ao contrário de cá, os mesmos adolescentes que visitam o castelo do louco rei Ludovico

Jornalismo: deformação na formação

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Postado por  Cadu Amaral do blog do Cadu Jornalistas já saem “deformados” das faculdades. Foi isso que identificou uma pesquisa  realizada pela Universidade São Paulo (USP) com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Foram entrevistados 538 profissionais e os dados podem ser encontrados no e-book  As Mudanças no Mundo do Trabalho do Jornalista (Editora Salta). A pesquisa foi dirigida por Roseli Fígaro, coordenadora do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). São Paulo abriga cerca de 30% dos profissionais em atividade no jornalismo. E o que se pode constatar é que as faculdades, principalmente as privadas, prevalece na formação do estudante a lógica do mercado. A maioria dos entrevistados se formou em faculdades particulares e veem o jornalismo como um negócio qualquer. Como vender balas ou bebidas em bares.

Pedidos de falência das empresas brasileiras caem 8,9% em 2013, aponta Serasa

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CRESCIMENTO DA ECONOMIA Índice é o segundo menor desde que entrou em vigor a nova Lei de Falências, em 2005, e se deve à queda na inadimplência do consumidor e ao crescimento maior que em 2012 Os pedidos de falência por parte das empresas brasileiras tiveram queda de 8,9% em 2013, de acordo com indicador da Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado nesta terça-feira (7). Foram 1.758 pedidos de falência em todo o País, contra os 1.929 do ano anterior. O indicador é apurado a partir das estatísticas de falências requeridas e decretadas e das recuperações judiciais e extrajudiciais registradas mensalmente registradas pelos órgãos oficias.