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Escritores não poupam elogios à nova Nobel da Literatura

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LUÍS MIGUEL QUEIRÓS   11/10/2013 - 17:05 A escolha de Alice Munro para o Nobel da literatura 2013 parece ter genuinamente agrado aos seus pares, que não lhe regateiam elogios e sublinham o seu contributo para a renovação da arte do conto. Bret Easton Elllis é a excepção à regra. DEREK SHAPMAN/AFP Muitos escritores vieram já felicitar Munro pelo Nobel da Literatura, e quase todos salientam as qualidades literárias e humanas da autora canadiana, sublinhando especialmente o seu contributo para a renovação da arte do conto. Não seria de esperar outra coisa, mas há muitos depoimentos em que se sente uma autenticidade que ultrapassa o mero  noblesse oblige . Alice Munro parece ser genuinamente admirada pelos seus pares. Ou por quase todos eles, já que Bret Easton Ellis se encarregou de evitar que as reacções a este prémio fossem demasiado consensuais.

O BRASIL E O “NEGÓCIO DA CHINA”

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(HD) - Desde o início dos tempos, elementos tangíveis e intangíveis, como as matérias-primas, a inteligência e o conhecimento, determinaram a concorrência entre os estados e a ascensão e a queda de impérios e civilizações. A espionagem, pelo Canadá, de computadores do Ministério de Minas e Energia, e a proposta que a União Européia pretende fazer ao Brasil, na próxima semana, no âmbito de “matérias- primas estratégicas” servem de alerta aos que acham que o advento de novas tecnologias vai sepultar ou diminuir a importância das commodities e das matérias-primas no xadrez geopolítico internacional, nos próximos anos.

"Governos dos EUA, Inglaterra e Canadá mentem o tempo todo"

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Para Glenn Greenwald, os governos desses três países têm feito o que sempre acusam a China de fazer. “A China espiona seus parceiros comerciais, mas esses governos têm usado o discurso da segurança para justificar seu aparato de espionagem". O jornalista disse que analisou apenas cerca de 2% do material obtido com o ex-colaborador da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA), Edward Snowden, exilado na Rússia desde 1º de agosto. Em vários momentos, Greenwald afirmou que se o Brasil, assim como qualquer outro país, quiser obter mais informações sobre os arquivos que estão em poder de Snowden, terá que lhe oferecer proteção. Segundo ele, ninguém entende tanto sobre o aparato de espionagem montado pela NSA quanto seu ex-colaborador.

Lula e a mídia alternativa

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por Emir Sader em 11/10/2013 Lula se entusiasma com a mídia alternativa. Quem viu seu discurso no Forum de São Paulo – comandado por sua metamorfose ambulante – se deu conta que, entre tantos temas polêmicos e críticos dentro da esquerda, ele fez a exaltação da mídia alternativa. Como se somente agora, depois das manifestações de junho, ele tivesse se dado conta do poder de convocação que essas mídias tem. Ele é muito bem vindo. Se dizia antes que o acoplamento entre a força popular – naquela época, o movimento operário – e a intelectualidade crítica, geraria um potencial revolucionário insuperável. Hoje, a liderança popular do Lula e o potencial democratizador da mídia.

Como funciona o Conselho Editorial das Organizações Globo

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Postado em 11 out 2013por : Paulo Nogueira João Roberto Marinho (ao lado de Joaquim Barbosa) comanda as reuniões do Conselho Editorial da Globo TINHA OUVIDO FALAR POUCO DE ALI KAMEL, CHEFE DE TELEJORNALISMO DA GLOBO, ATÉ CONHECÊ-LO NO CONEDIT. É o conselho editorial das Organizações Globo. Sob o comando de João Roberto Marinho, o Conedit reúne os editores das diversas mídias da Globo para alinhar ações e debater assuntos. As reuniões são realizadas às terças, por volta das 11 horas, no prédio da Globo no Jardim Botânico, no Rio. Frequentei-as ao longo dos dois anos e meio em que fui diretor editorial das revistas da Globo. Quando cheguei, Kamel já estava lá, e ali permaneceu depois que saí. A referência mais longa que eu tivera dele veio de um jornalista da Abril que o procurara em busca de emprego. A operação deu certo. O jornalista me contou que lera que Kamel valorizava gente que tivesse passado por revistas, por ser mais apta a mexer com palavras. O próprio Kamel passara

Nos EUA, espionagem sustenta “tirania suave”

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Thomas Drake: Nos EUA, espionagem sustenta “tirania suave” Do Viomundo Estados Unidos usam manual da polícia secreta da Alemanha Oriental: depoimento de ex-funcionário da NSA ao Parlamento da União Europeia Thomas Drake depõe ao Comitê de Liberdades Civis, Justiça e Assuntos Internos do Government Accountability Project Gostaria de agradecer ao Parlamento Europeu e ao Comitê de Liberdades Civis, Justiça e Assuntos Internos por terem me convidado para falar diante desta importante audiência pública – e do desafio que vocês enfrentam coletivamente em relação ao programa de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) e seu impacto nos respectivos países-membros como também sobre a privacidade de cidadãos no meu país e nos de vocês.

O efeito Serra

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Agência Brasil Como se deu que ele descambasse para a direita Convém ao partido de Eduardo Campos e Marina Silva meditar a respeito deste risco por Mino Carta — publicado 11/10/2013 07:13, última modificação 11/10/2013 11:55 Marina Silva tem o porte de uma dama inglesa dos tempos vitorianos, saída de uma página de Henry James ou de John Galsworthy. Assim sempre me pareceu colher na voz, nos gestos, no passo, um toque aristocrático absolutamente natural, a contrariar a origem pobre, para não dizer plebeia. Coisas da vida que a mim não surpreendem. As preocupações de Marina Silva não têm mais o esmaecido parentesco com aquelas de uma dama inglesa da era vitoriana, nem se fale dos ideais das dondocas nativas. Um notabilíssimo do PT certo dia me disse: “Grande companheira”. Outro que estava presente acrescentou: “Deus me livre se chegasse à Presidência”. E poderia chegar?

Lula critica 'sensacionalismo' da imprensa

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  O ex- Presidente Lula  participou nesta quinta-feira (10)da 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil,  e durante seu discurso , falou sobre diversos temas  Ao falar de preconceito, o ex-presidente disse que quando o governo "dá para os ricos é investimento e para os pobres é gasto". Ele lembrou que também sofreu críticas por colocar a mulher como beneficiária do programa. Para o ex-presidente, o programa era incompreendido. Ele citou o episódio de clonagem de 80 carnês e disse que a imprensa explorou a fraude no Bolsa Família em suas manchetes. "Muitas vezes as coisas secundárias são tratadas de forma sensacionalista", afirmou o ex-presidente.

Luiza Erundina quer PSB longe de Alckmin

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A deputada federal e ex-prefeita da capital defende que seu partido entre na campanha estadual de 2014 com um candidato próprio  por Agência Estado comentários Comentar Uma das principais puxadoras de votos do PSB em São Paulo, a deputada federal e ex-prefeita da capital Luiza Erundina defende que seu partido se afaste do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e entre na campanha estadual de 2014 com um candidato próprio. Antes isolada do comando da sigla, que é presidida no Estado pelo deputado federal Márcio França, ela ganhou força e destaque depois da aliança entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, de quem é amiga pessoal.

Lula exclusivo: "a política é a única força que rivaliza com o mercado"

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Em entrevista exclusiva à Carta Maior, o ex-presidente Lula fala sobre o papel da política em uma sociedade cada vez mais dominada pelo mercado. Clique aqui para assistir Lula gosta de conversar. É um líder de massa. Um homem que pensa falando. Que precisa falar para formular e avaliar as próprias ideias. Ser um orador de fluidez arrebatadora é decorrência desse traço que faz com que as palavras não encavalem na voz não tão rouca, depois do câncer curado. As palavras não congestionam na sua frase. Vão se compondo, escolhidas e corrigidas durante a  conversam com um interlocutor invariavelmente cativado por elas. Não importa se um ou um milhão, será sempre o interlocutor de uma conversa privilegiada em que a oralidade versátil se nutre do imenso depósito de uma memória elefantina, que frequentemente afronta as anotações de auxiliares e invariavelmente com razão.

Janio de Freitas adverte: acreditar em Marina provoca dor nas costas

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Por insuspeita de paixões partidárias, pela qualidade da informação e pelo fato de sempre magistralmente escritos, os textos de Jânio de Freitas funcionam, para quem tenta analisar política, como uma espécie de referência. Nem sempre ele diz tudo, mas tudo o que diz, procede. Muito acima do rés-do-chão do “copia e e escreve” da maioria dos repórteres políticos de hoje e em outro mundo de dignidade em relação aos comentaristas-torcedores, mestre Jânio cumpre com a informação o mesmo ciclo que caracteriza a vida: absorver, processar e sintetizar. E ele produziu, hoje, uma síntese fantasticamente clara:

FHC, sujeito oculto

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No artigo "A Responsabilidade do STF", o ex-presidente FHC resolveu jogar para a multidão no caso do mensalão A entrada de Fernando Henrique Cardoso no debate sobre a ação penal 470 apenas confirma com pompa e circunstância aquilo que sempre se soube. O julgamento de réus que integravam o governo Lula, agora em sua etapa final, é um processo politizado, que mobiliza interesses que nada têm a ver com o distanciamento e frieza que se espera numa decisão com base nos fundamentos do Direito. No artigo “A Responsabilidade do STF”, FHC entrou no debate. O ex-presidente resolveu jogar para a multidão. Num momento em que se acumulam vários sinais de que a falta de consistência de determinadas acusações pode levar a uma diminuição das penas de 12 réus, o ex-presidente faz um chamado à velha ordem.

Alckmin manobra para esvaziar CPI sobre corrupção entre cartéis e empresas públicas

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Contratos terceirizados na Eletropaulo podem ter os mesmos vícios do Metrô por Rodrigo Gomes, da RBA São Paulo – Ao contrário do discurso e da promessa de investigar as denúncias de corrupção envolvendo empresas estrangeiras e companhias estaduais de São Paulo, entre elas o Metrô, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem trabalhado para impedir que qualquer investigação ocorra na Assembleia Legislativa de São Paulo - inclusive sobre possíveis esquemas paralelos dentro da máquina administrativa.

Europa numa "espiral de pobreza" e ameaça "crise social e moral"

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Austeridade lançou Europa numa "espiral de pobreza" e ameaça "crise social e moral" PÚBLICO   10/10/2013 - 15:20 Relatório da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho salienta que "as consequências a longo prazo desta crise estão ainda escondidas". A ajuda alimentar aumentou 75% em relação a 2009  YANNIS BEHRAKIS/REUTERS As medidas de austeridade aplicadas na Europa para combater a crise nos últimos quatro anos lançaram o continente numa "espiral de pobreza", com "consequências a longo prazo ainda escondidas", conclui um relatório da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, apresentado nesta quinta-feira. "A Europa enfrenta a sua pior crise humanitária das últimas seis décadas. As vidas das pessoas foram viradas do avesso e a degradação parece estar a aumentar, com milhões a sobreviverem dia-a-dia, sem poupanças ou algo que possa amortecer despesas imprevistas", disse o secr

Veja transforma em ‘super-herói nacional’ assassinos de Amarildo

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Antônio David: Veja transforma em ‘super-herói nacional’ assassinos de Amarildo por Antônio David, especial para o Viomundo Todo policial do Bope sai do quartel com seu saquinho plástico. Serve para pôr na cabeça do marginal, apertando bem na base, que fica amarrada no pescoço. O sujeito sufoca, vomita e desmaia. É meio nojento, mas eficaz. Do livro Elite da Tropa, de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel