Sputnik News: Governo fará de tudo para encontrar e punir os responsáveis pela morte de Boris Nemtsov

Pessoas levam flores ao local de assassinato de Boris Nemtsov, em Moscou

Sputnik NewsO Presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que será feito todo o possível para que os organizadores e executores do covarde e cínico assassinato de Boris Nemtsov sejam encontrados e devidamente punidos. A declaração foi publicada neste sábado no site oficial da presidência russa.

Anteriormente Putin havia expressado profundas condolências à família e amigos de Nemtsov e encarregado os chefes do Comitê Investigativo, do Ministério do Interior e do Serviço Federal de Segurança da Rússia de criar uma equipe especial para manter as investigações sob seu controle pessoal.
O político russo de oposição Boris Nemtsov foi assassinado a tiros no centro de Moscou na noite de sexta-feira. Segundo testemunhas, o político estava caminhando pela ponte Bolshoi Kamenny, acompanhado de uma mulher ucraniana, quando foi atingido pelas costas por quatro disparos letais.
Durante todo o dia de sábado muitas pessoas, incluindo políticos, embaixadores, jornalistas e diversas figuras notórias da sociedade russa, levaram flores ao local de assassinato. Uma marcha fúnebre em memória do político está programada para acontecer no domingo, 2, no centro de Moscou.
Nemtsov tinha 55 anos. Ele foi vice-primeiro ministro do governo russo na época do presidente Boris Yeltsin, época em que foi considerado um possível candidato à presidência. Em dezembro de 2007, chegou a apresentar candidatura à presidente da Rússia pelo seu partido Soyuz Pravykh Sil (União das Forças de Direita), mas acabou retirando-a em favor de Mikhail Kasianov.
Desde o início da presidência de Vladimir Putin, Nemtsov se posicionou como um crítico ativo da sua administração. Nesse tempo, Nemtsov ocupou diversos cargos públicos e foi eleito sucessivas vezes para o parlamento. Ele era o vice-presidente do Partido Republicano da Rússia — Partido da Liberdade Popular (RPR-PARNAS) e, desde 2013, ocupava o cargo de deputado da região de Yaroslavl, cidade satélite de Moscou.


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