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Geopolítica e fé, por José Luís Fiori

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4 DE JANEIRO DE 2019  ~  JEFERSON MIOLA . Por José Luís Fiori              “ While the US government is moving toward a policy of regime change in Venezuela, its action may simply lead to a prolonged standoff. ” Stratfor Worldview, Daily Brief, Oct, 4, 2018 Três anos depois do início das sanções econômicas americanas contra a Venezuela, o presidente, Donald Trump anunciou, numa entrevista coletiva no estado de New Jersey – concedida no dia 14 de agosto de 2017 – que os EUA poderiam fazer uma ação militar na Venezuela. E, um ano depois, no dia 8 de agosto de 2018, o jornal NYT noticiou que de fato, vários funcionários americanos já haviam se reunido com militares venezuelanos, para promover a derrubada do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Por outro lado, e dentro deste mesmo tabuleiro, no mesmo mês de agosto de 2018, o presidente venezuelano visitou Pequim e recebeu o apoio político e financeiro do presidente Xi Jinping, assinando 28 acordos de cooperação com a Chi

Gleisi desmascara fake news sobre seca no Nordeste

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Paulo Pinto . A presidenta Nacional do  PT ,   Gleisi Hoffmann , mais uma vez é vítima dos ataques covardes de seus adversários políticos e vê seu nome envolvido em nova  fake news  distribuída pelas  redes sociais como se fosse uma notícia veiculada pela coluna da Mônica Bergamo da  Folha de S. Paulo . O suposto print é, na verdade, uma montagem em que aparecem a imagem da parlamentar seguido de uma declaração fantasiosa sobre a seca no Nordeste. Segundo a postagem falsa, Gleisi estaria “entrando com liminar” para impedir o projeto de dessalinização que Bolsonaro pretende importar de Israel. “Isso é mentira, totalmente fake, não caiam nessa. Nunca falei isso pra Mônica Bergamo ou para qualquer outra pessoa. Essa turma do novo governo faz isso pra destruir o PT e seus militantes. Acabar com a seca no Nordeste sempre foi nosso objetivo, do PT e do  Lula . Fomos nós que implantamos as cisternas e iniciamos a  transposição do São Francisco ”, respondeu. Vale lembrar que o pr

Secretário da Receita desmente Bolsonaro e nega aumento do IOF

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O novo secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, declarou que não haverá alteração na alíquota do Imposto de Renda no momento Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Por Revista Forum - 04/01/2018 Marcos Cintra, novo secretário da Receita Federal, desmentiu Jair Bolsonaro e declarou, nesta sexta-feira (4), que não haverá alteração na alíquota do Imposto de Renda pelo menos no momento. Segundo ele, uma eventual alteração só será discutida “posteriormente” e “no tempo correto”, de acordo com informações de Nilson Klava, Guilherme Mazui, Roniara Castilhos e Luiz Felipe Barbiéri, no  G1 . Cintra afirmou ainda que não haverá aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Horas antes, Bolsonaro havia afirmado que Paulo Guedes, ministro da Economia, anunciaria ainda nesta sexta a “possibilidade” de reduzir a maior alíquota do imposto, dos atuais 27,5% para 25%.

Bolsonaro não descarta a possibilidade de abrir uma base militar dos EUA. no Brasil

RT - Postado: 4 jan 2019 02:13 GMT Por outro lado, ele expressou seu desejo de visitar os EUA.  para se encontrar com o presidente Donald Trump, a quem ele chamou de "o homem mais poderoso do mundo". Presidente do Brasil,  Jair Bolsonaro  , não descarta discutir com Washington a instalação de uma base militar dos EUA em seu país, ele disse à imprensa em sua primeira  entrevista  após a  posse  do cargo. Em um diálogo na quinta-feira com a rede brasileira SBT, Bolsonaro disse que sua proximidade política com os EUA  É uma "  questão econômica, mas também pode ser uma questão de guerra"  e destacou a possibilidade de se chegar a acordos de ambos os tipos. Posteriormente, e respondendo a uma pergunta específica sobre a possibilidade de uma base militar dos EUA no Brasil, o presidente disse que a questão da presença física de tal instalação é  "simbólica"  . "Hoje, o poder das Forças Armadas da América do Norte, da China e da União Sovi

A verdadeira autoridade do Supremo Tribunal diante de crises. Por Lênio Streck

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Lenio Luiz Streck é professor titular do Programa de Pós-Graduação em Direito da UNISINOS e professor permanente da UNESA. Por Lenio Luiz Streck - no CONJUR - 03/01/2019 Outro título da coluna poderia ser: E o Bobo da Corte, nomeado rei, disse: “- matem o Rei”. E o Rei riu adoidado! Não, não, o subtítulo nada tem a ver com o novo Presidente da República. Tem a ver com a (frágil) institucionalidade da República. Explicarei na sequência. E o farei com uma reflexão sobre uma  coluna  do Prof. Oscar Vilhena Vieira, na  Folha de São Paulo . Ele é, em alguns aspectos, nosso Richard Posner: pragmática-realisticamente, acredita que juiz não decide, mas  escolhe ; escolhe com base no tempo, no que comeu ou deixou de comer no almoço [1] — é só ver  aqui —, e, é claro, na voz das ruas. Parece não acreditar em modos de controlar a decisão. No texto aludido, Vilhena falou sobre o papel moderador (sic) do Supremo Tribunal Federal. Pois bem. O Prof. Vilhena é conhecido e reconhecido, i

Sombra do impeachment paira sobre Trump e ameaça política externa de Bolsonaro

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VASTO MUNDO Principal aposta do novo governo nas relações internacionais, presidente republicano dos Estados Unidos pode nem mesmo terminar seu mandato por Eduardo Maretti, da RBA - publicado 04/01/2019 GAGE SKIDMORE Embora revestido de aspectos legais e formais, o impeachment nos EUA, como no Brasil, é um processo basicamente político A possibilidade de um processo de impeachment, cada vez mais perto da Casa Branca, coloca em xeque a principal aposta do governo Jair Bolsonaro  em sua política externa . Mais do que as investigações contra Donald Trump – conduzidas pelo procurador especial Robert Mueller, que apura supostas interferências da Rússia nas eleições de 2016 –, pesam contra o republicano pesadas desconfianças dentro de seu próprio partido. O impeachment seria, em tese, uma possibilidade remota, considerando que para ser deposto o presidente dos Estados Unidos precisa ter contra ele dois terços dos votos do Senado,  onde seu partido tem maioria . “O cerco está

Houve um complô para evitar a vitória de Lula?

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Rede TVT Publicado em 3 de jan de 2019

Keiser Report en Español: El escollo de la deuda

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RT en Español Publicado em 3 de jan de 2019

Nicolás Maduro entrevistado por Ignacio Ramonet

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Luigino Bracci Roa Publicado em 1 de jan de 2019

Eduardo Guimarães: Mídia já tem saudade de Lula e do PT

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Blog da Cidadania Publicado em 3 de jan de 2019

Gleisi Hoffmann direto da Vigília Lula Livre relata visita a Lula na prisão

03/01/2018

Janio: Poder e dever na imprensa

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As instituições oficiais não estão em condições de defender as conquistas democráticas Jornalistas no chão do plenário do salão verde -  Mônica Bergamo/Folhapress por Janio de Freitas - na Folha - 03/01/2018 Tanto quanto dependerá de Jair Bolsonaro e sua trupe ideológica, o Brasil e seus anos vindouros passam a depender da imprensa. Em vista do que o novo Congresso prenuncia e do visto nas altas instâncias da Justiça, quando seria necessário proteger direitos e a  própria Constituição , impõe-se a evidência: as instituições oficiais não estão em condições de defender as conquistas democráticas dos últimos três decênios. A responsabilidade pode ser excessiva para uma  imprensa  que não supera a vacilação, põe-se como terreno desnivelado de embates entre o interesse público e o interesse privado e, como novidade, já está ameaçada por Bolsonaro. A rigor, a missão nada excederia, porque já integra a concepção de jornalismo consagrada no século passado. O problema é qu

Política econômica de Trump leva o mundo a crise sem precedentes, preve economista

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CC0  /  Pixabay/geralt Por Sputnik News - 03/01/2019 Há cada vez mais evidências que em 2019 a economia dos EUA e do mundo enfrentarão mais uma crise, enquanto as ações do presidente estadunidense, Donald Trump, já começaram a destruir o sistema de gestão da economia global, escreveu o economista David Cayla em seu artigo para o jornal francês Le Figaro. Segundo Cayla, embora Trump tenha contribuído para a desregulamentação do setor financeiro e a redução da carga tributária nos EUA, os índices bolsistas norte-americanos têm mostrado uma queda drástica, algo que prenuncia uma crise econômica inevitável. 

Emir Sader: Bolsonaro é um meio, não um fim

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. por Emir Sader - no 247 - 02/01/2019 Uma jornalista argentina me disse, numa entrevista que me fazia, que não há risco de um fenômeno como o Bolsonaro por lá. É verdade, mas nem por isso as coisas se passam de maneira muito diferente por lá. Não precisam, porque o objetivo maior de impedir que um governo antineoliberal se instale por lá pode, por enquanto pelo menos, contar com Macri. Na Argentina, com Macri, a guerra hibrida corre solta, a judicialização e a lawfare contra a Cristina só aumenta, conforme Macri se desgasta e ela se fortalece nas pesquisas. Claro que desejam fazer com ela o que fizeram com o Lula. Resta saber por que via tentarão e se conseguirão. Porem o mais importante é não restringir a análise do que acontece no Brasil ao Bolsonaro. Nem foi ele quem ganhou as eleições. Foi o poderoso esquema composto pelo grande empresariado, pelos meios de comunicação, por igrejas evangélicas, colocado em pratica pelo aparato montado em torno do Bolsonaro. Ele

Tijolaço: Ernesto Araújo é o imbecil do ano. Duvida? Então, assista…

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POR  FERNANDO BRITO  · 02/01/2019 . O Ministro das Relações Exteriores  Ernesto Araújo é, no segundo dia do ano, campeoníssimo da imbecilidade de 2019. Não tenho medo de errar, mesmo sendo este ano promissor em matéria de estultices. Porque, em seu discurso de posse, conseguiu, além de ser vazio – como qualquer medíocre poderia ser -, produzir uma peça de estupidez difícil de igualar, com uma inacreditável vaidade, exibicionismo e num desfile de supostas erudições. Começou a declinar em grego – sim, em grego! – o versículo bíblico “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e disserta sobre as palavras gnosis (conhecimento), alethea (revelação) e eleutheria (liberdade). Recita Anchieta em tupi-guarani. Cita o grito dos gregos na Batalha de Salamina, nas Termópilas. Chama Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho de gênios da raça, salvadores da Pátria e heróis do Brasil.