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União Europeia sugere estímulo de 50 bilhões de euros e põe fim à austeridade fiscal

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Bloco quer uma injeção de liquidez que impulsione a medíocre recuperação da economia europeia POR CLAUDI PÉREZ - NO EL PAÍS - Bruxelas 16 NOV 2016 O ministro francês de Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault (à dir.), é recebido pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em Bruxelas. STEPHANIE LECOCQ EFE “Não sou fanático por austeridade”, disse Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia, na terça-feira. Nesta quarta, o Poder Executivo da  União Europeia  consumará uma guinada da sua política econômica que já foi adiada inúmeras vezes. Depois da austeridade receitada entre 2010 e 2013 (uma máquina perfeita de contração econômica nesses anos) e da política fiscal neutra desde 2014, a Comissão recomenda agora um estímulo de 0,5% do PIB da zona do euro, o que significa um pouco mais de 50 bilhões de euros (184,2 bilhões de reais), para impulsionar a medíocre recuperação continental. Bruxelas pede reformas que atraiam investimentos e levem a desoner

EM BATE BOCA, LEWANDOWSKI DETONA PARCIALIDADE DE GILMAR MENDES

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. André Richter - Repórter da Agência Brasil Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski protagonizaram hoje (16) um bate-boca durante sessão da Corte. A discussão começou quando Lewandowski afirmou que Mendes já havia votado em um processo sobre contribuição previdenciária que estava em julgamento e disse que o pedido de vista era "um pouco inusitado". Após o questionamento, a presidente do STF, Cármen Lúcia, tentou apaziguar os ânimos, mas Mendes retrucou e o bate-boca prosseguiu. Na discussão, Mendes citou a condução do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, presidido no Senado por Lewandowski. Já Lewandowski disse que o colega "falta com o decoro". Após a discussão, a sessão continuou normalmente. A discussão:

Tijolaço: Esta obra maligna é do Judiciário brasileiro

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POR  FERNANDO BRITO  · 16/11/2016 . Eu acuso a Justiça brasileira pelo que está acontecendo. Acovardou-se, omitiu-se, foi cúmplice do arreganho autoritário que nos levou à tragicômica situação que estamos vivendo, com um grupo de fanáticos bolsonaristas ocupando o plenário da Câmara dos Deputados, num festival de sandices que nunca vi igual. A independência do Brasil está ameaçada pelos índios. O Brasil é governado pelos comunistas. O STF é um “puxadinho” do PT. E outras coisas que, em outros tempos, levariam ao hospício.

Grupo invade a Câmara e pede intervenção militar

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Carta Capital - por Redação, com reportagem de Renan Truffi —  publicado  16/11/2016 16h54,  última modificação  16/11/2016 17h32 Cerca de 50 manifestantes ocuparam o plenário para protestar contra o "comunismo" e a favor do fechamento do Congresso Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados Manifestantes tomaram o Plenário da Câmara Gritando palavras de ordem a favor do projeto  Escola Sem Partido  e de uma intervenção  militar , um grupo de cerca de 50 manifestantes invadiu o plenário da Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira 16. Membros do grupo também gritavam que é preciso "fechar o Brasil", "viva Sérgio Moro", em alusão ao juiz da Operação Lava Jato, e "a nossa bandeira jamais será vermelha".  Os integrantes do grupo – que afirmaram não pertencer a nenhuma organização – saíram da Comissão de Educação, dirigiram-se ao Salão Verde da Câmara e adentraram no plenário Ulysses Guimarães. Segundo o deputado Ricardo Izar (PP)

Geoffrey Robertson: "Lula é inocente, não se considera acima da lei e jamais deixará o país"

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Imprensa internacional ouviu defensores do ex-presidente nesta quarta-feira na Suíça; advogados renovaram reclamação nas Nações Unidas contra abusos cometidos por Sérgio Moro lula.com.br - 16/11/2016 O advogado australiano Geoffrey Robertson: "Nenhum juiz em um país civilizado se comporta como Moro, dessa maneira persecutória" Ricardo Stuckert O advogado australiano Geoffrey Robertson , que representa Luiz Inácio Lula da Silva em uma ação nas Nações Unidas contra os arbítrios que o ex-presidente sofre em processos da Operação Lava Jato, atendeu nesta quarta-feira a jornalistas da mídia internacional em Genebra, na Suíça, e deixou claro, mais uma vez: "Lula é inocente, nao se considera acima da lei e jamais deixará o país". Robertson falou com os jornalistas acompanhado do advogado Cristiano Zanin, que representa Lula na ação que os procuradores do Ministério Público Federal do Paraná mantêm contra o ex-presidente. Eles estão no país europeu para renov

Saul Leblon: Trump, Temer e o parto de uma nova esperança

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O golpe destruiu tudo ao mesmo tempo: ficou sem chão. E Trump o deixou sem pernas. por Saul Leboln - na Carta Maior - 16/11/2016 . O anúncio de um fim de ciclo histórico nem sempre assume a forma de um alvorecer virtuoso.    É mais comum o oposto.   Até que uma nova ordem se imponha, a desordem é senhora.

Ex-presidente da Coaf reafirma que passou propina a deputados do PSDB

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MÁFIA DA MERENDA Cássio Chebabi citou os deputados tucanos Fernando Capez (estadual) e Duarte Nogueira (federal), em depoimento ao Tribunal de Justiça paulista por  Camila Salmázio e Rodrigo Gomes, da RBA   publicado  16/11/2016  REPRODUÇÃO Capez e Duarte Nogueira: acusações contra eles foi confirmada em delação premiada São Paulo – O ex-presidente da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) Cássio Chebabi reafirmou, em depoimento no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), no dia 10 de outubro, que assinou contratos de comissionamento para disfarçar o pagamento de propina e que toda venda para o governo do estado de São Paulo só ocorreria mediante repasses para funcionários públicos, dentre eles os deputados Fernando Capez – estadual – e Duarte Nogueira – federal –, ambos do PSDB. Ele reconheceu sua assinatura em contratos que somam aproximadamente R$ 1,3 milhão, com objetivo de garantir a contratação da Coaf com a Secretaria da Educação do governo Geral

Mino Carta: Golpistas e usurários

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Editorial por  Mino Carta  —na Carta capital -  publicado  14/11/2016 00h12 O primeiro resultado do golpe é o triunfo do rentismo. Os nossos juros de 14% explicam Em São Paulo, um dos castelos do rentismo nativo L iga Paulo Henrique Amorim, pergunta: “Você leu a entrevista de  Sergio Moro  no  Estadão ?” Não li, mesmo porque não me aproximo da mídia nativa, a não ser que alguém devidamente habilitado a tanto sugira a leitura desta ou daquela página, a bem da minha edificação cultural. Confio, porém, em Paulo Henrique, o qual sentencia: “Pobre moço, incapaz de uma única, pálida ideia”. Donde, não lerei, estou cansado de tolices sem conta, deste besteirol desenfreado. Mais ainda, do crime cometido contra o Brasil, sem que inúmeros brasileiros se deem conta. E aqui aproveito a oportunidade para informar que me preparo para duas semanas fora do País, em busca de melhores ares.

29/08/2016: Dilma enfrenta Aécio e Anastasia e lembra que no dia seguinte da eleição iniciou-se a tentativa de desestabilizar seu Governo

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. A população brasileira presenciou nesta segunda-feira (29), durante depoimento histórico no Senado Federal, a presidenta Dilma Rousseff desmontar os discursos de dois de seus maiores algozes do PSDB mineiro, Antonio  Anastasia, relator do processo de impeachment e Aécio Neves seu adversário na eleição presidencial de 2014. “A lei autoriza, senador, e não há nenhum descumprimento pelo Executivo de uma autorização legislativa. Nós abrimos crédito suplementar por decreto porque a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2015 assim autorizou”, afirmou a presidenta, em resposta ao senador Antonio Anastasia que apontou a abertura de créditos suplementares do orçamento de 2015 como crime de responsabilidade. 

FOFOCAS, GARGALHADAS, ROMANCE E DIVERSÃO DE MONTÃO: AS ESTRELAS DA MÍDIA ENCONTRAM SEU PRESIDENTE

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. Por Glenn Greenwald, Thiago Dezan - The Intercept Brasil - 15/11/2016 SEIS JORNALISTAS ENTREVISTARAM o Presidente Michel Temer ontem à noite no programa Roda Viva da TV Cultura. Cinco deles eram estrelas da mídia dominante que incitaram incansavelmente o impeachment da Ex-presidente Dilma Rousseff e, portanto, foram responsáveis pela ascensão de Temer ao poder: O Globo, Folha, Estadão (um representante do jornal e outro do conglomerado do qual o jornal faz parte) e Veja ( cujo representante é também âncora do Roda Viva) . O sexto jornalista faz parte da própria TV Cultura, rede de televisão pública que já foi  vítima de pressões de políticos  de importância como José Serra, o chanceler do governo Temer,  e cuja verba de publicidade foi reduzida pelo governo. A lista de jornalistas escalados para a entrevista foi bizarra, mas previsível. Quando um presidente empossado é entrevistado somente por veículos que defenderam o processo de impeachment que o levou ao poder, é ine

Ministério Público Transformador abre uma fresta para entrada de ar em um ambiente sufocante

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. por Roberto Tardelli - no site: Justificando - 14/11/2016 Vamos aplaudir o Coletivo MP TRANSFORMADOR, vamos dar boas vindas a esses promotores do Brasil que não se conformam com o raciocínio monolítico e empobrecido que dominou o Ministério Público (MP) brasileiro, com exceções no MPT. O monotemático MP se perdeu por completo e teve seu apogeu na propositura e defesa religiosa desse delírio processual das desmedidas contra a corrupção, que instauraria um estado fascista ente nós e tornaria oficialmente o MP na versão tropicalista da GESTÃO.

Com ajuda de jornalistas, delegados criaram versão do dossiê contra Lava Jato

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Na contestação à defesa do jornal O Estado de S. Paulo, que processa pela publicação das postagens do Face Book, a delegada Erica deixa claro que o IPL 737 foi aberto para apurar em que condições ocorreu aquela publicação. Depois surgiu a história do dossiê dos dissidentes.  Publicado por Marcelo Auler em 15 de novembro de 2016  Aos poucos os mistérios se revelam, os fatos se clareiam e surgem estranhas notícias como a de jornalistas passando informações internas dos órgãos onde trabalham, para delegados da Operação Lava Jato. Informações que, por sinal, ou não se confirmaram ou foram cabalmente desmentidas pelas suas chefias. São fatos que surgem aos poucos, juntando documentos que só agora chegam ao conhecimento publico. Mas, ainda faltam algumas decisões para que toda a verdade apareça. Quem irá tomá-las? Leia mais >>

Vitória de Trump não foi ideológica: foi brilhante

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09/11/2016,  Eric Zuesse,   OffGuardian CNN explicou bem  "5 surpreendentes lições da surpreendente vitória de Trump"  e o fracasso histórico da política norte-americana tradicional em ano de eleição presidencial, mas a coisa resume-se a um simples fato:  -- nos estados 'oscilantes', onde a maior parte dos dólares de propaganda e publicidade pró-não-vote foram enterrados, a equipe Trump fez uso da organização do Partido Republicano nas partes da operação da campanha que se beneficiavam daqueles contatos bem estabelecidos e dos bons velhos métodos e técnicas já muito bem testados. Mas só nessas, não em outras partes da campanha que teriam de ser – e foram – aprimoradas, para que funcionassem melhor que em todas as eleições presidenciais em toda a história dos EUA.

Oligarquia paulista, o atraso do Brasil

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Portal Vermelho -  15 de novembro de 2016   Dos barões do café aos banqueiros e a movimentos com o MBL, elite de SP afirma-se há mais de cem anos como grande entrave à democratização do país. Por João Telésforo   Até mesmo nos meios “progressistas”, nunca faltam aqueles que consideram a sociedade e a política do Nordeste como mais “atrasadas” com relação às do centro-sul, em especial paulistas. Segundo representação predominante, em São Paulo estaria a “modernidade” das práticas econômicas e políticas, enquanto os velhos coronéis e regimes mais exploradores e clientelistas estariam concentrados entre a “baianada” ou os “paraíbas” lá de cima (termos que paulistas e cariocas utilizam pejorativamente para se referirem a nós, nordestinos).

A globalização se esgotou. É hora dos BRICs

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por Emir Sader - 15/11/2016 . Quando venceu a guerra fria, o bloco ocidental, comandado pelos EUA, anunciou que a história chegava a seu porto final. Haveria acontecimentos, mas nada fora da economia capitalista de mercado e da democracia liberal. Esse era o fim da história. A globalização neoliberal se encarregava de tornar universais esses esquemas econômicos e políticos. A Pax americana se impunha. Mas a passagem de um mundo bipolar a um mundo unipolar, sob hegemonia imperial norteamericana não trouxe nem paz, nem desenvolvimento econômico. Ao contrário, se multiplicaram os focos de guerra e a recessão econômica se globalizou.