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Cíntia Alves: Filho de FHC nem sabia o que era termelétrica, mas foi contratado pela Petrobras, diz Cerveró

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Lava Jato quis saber de Cerveró se havia propina na negociação da Petrobras que garantiu a operação de uma termelétrica no Rio de Janeiro para empresa ligada a Paulo Henrique Cardoso. "Isso eu não sei porque foi arranjo interno deles lá", respondeu o delator . por Cíntia Alves - no Jornal GGN - 06/10/2016  Na quarta-feira (5), duas horas antes de a imprensa veicular que a Polícia Federal pediu ao Ministério Público o indiciamento de Lula e mais oito pessoas por suspeitas de que o "sobrinho" (filho do irmão da ex-esposa) do ex-presidente teria recebido propina da Odebrecht por obras em Angola, outro inquérito da PF ocupava espaço tímido em alguns portais. De maneira muito rasa, os veículos divulgaram que, com base na delação de Nestor Cerveró à Lava Jato, a gestão FHC era investigada.

Tereza Cruvinel: As feridas no legado de Ulysses Guimarães

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. Por Tereza Cruvinel - 06/10/2016 A memória de Ulysses Guimarães merece as honrosas lembranças do centenário de seu nascimento, neste 6 de outubro. Devemos lembra-lo agora e sempre, por sua integridade, por seu destemor diante da ditadura, por seu papel na transição e pelo empenho na produção de uma Constituição comprometida com a transformação do Brasil, que lhe custou o sacrifício da própria saúde, a presidência da Constituinte o exauriu fisicamente, seu vigor balançou mas logo ele soergueu-se para novas batalhas.  Faltam porém duas perguntas nos depoimentos, artigos e reflexões sobre o legado de Ulysses. A primeira: 28 anos depois da promulgação,  por um Ulysses trêmulo de emoção, mas com a voz firme trovejante de sempre, o que restou da Constituição Cidadã? A segunda: se vivo estivesse, o que diria Ulysses das feridas que vêm sendo abertas na democracia pela qual se bateu com energia e coragem, enfrentando até mesmo os cães da ditadura? O que diria ele sobre os ensaios e

Francisco Louçã: Parabéns que há tanto que fazer

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Atonio Guterres  ESQUERDA .NET - 6 de Outubro, 2016 - 23:10h  - Por  Francisco Louçã A eleição de Guterres para Secretário-geral das Nações Unidas é uma satisfação rara numa cena internacional que está carregada de ameaças, do governo de Orban ao referendo italiano e ao impasse espanhol, das eleições norte-americanas ao corrompimento de partidos brasileiros, das eleições francesas às alemãs. Aliás, a sua vitória sublinha paradoxalmente um dos aspetos dessa ameaça, pois o colapso da manobra de última hora de Merkel e Juncker revela como a chefatura europeia se vai tornado irrelevante, exceto porventura para nos atormentar. Guterres será assim o secretário-geral da ONU num mundo cada vez mais perigoso e descontrolado, com guerras eternizadas, ditaduras emergentes, uma Europa desaparecida e uma radical viragem à direita em países determinantes, ou ainda alterações climáticas em contagem decrescente em nome de uma economia predadora.

Intelectual do Ano destaca necessidade de revisitar grandes pensadores

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Portal Vermelho -  6 de outubro de 2016 - 20h31   O professor de História Contemporânea da USP (Universidade de São Paulo), Luiz Bernardo Pericás, acaba de ser anunciado o Intelectual do Ano devido à sua publicação sobre o pensador brasileiro Caio Prado Júnior. O autor destacou a necessidade de se revisitar a obra de grandes pensadores nacionais a fim de compreender a conjuntura atual. Com o livro  Caio Prado Júnior: uma biografia política , lançado pela editora Boitempo, ele busca contribuir com o debate. Por Mariana Serafini Almanaque Urupês Pericás traz uma pesquisa minuciosa sobre a vida, a obra e a militância de Caio Prado Júnior Pericás se reuniu com a imprensa na Academia Paulista de Letras na tarde desta quinta-feira (6), horas antes de receber o prêmio Juca Pato da União Brasileira de Escritores em razão de sua mais nova publicação. Ele ressaltou a necessidade de os intelectuais brasileiros serem mais engajados com a luta social de seu tempo, como foi Caio Prado, e p

O desespero mudo da infeliz Geração Y (Millenials)

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06/10/2016,  Naked Capitalism  (by  Yves Smith ) . "O mito de que muita gente poderia jogar-se no mundo para 'empreender' e iniciar negócio próprio que asseguraria a todos vida decente não passa de desculpa esfarrapada, mas conveniente, para o fracasso de quem teria de criar empregos em número suficiente. (...) por mais que o ser humano seja capaz de resistir ao infortúnio, é claro que todos temos de nos perguntar até quando os infelizes jovens da Geração Y (Millenials) se deixarão enganar e se manterão conformados com a estagnação econômica em que realmente vivem, enquanto as camadas de 1% a 10% de mais alta renda só fazem acumular cada vez mais renda e riqueza à custa deles (à custa de todos nós)."

Belluzzo: Carta a Dallagnol e cia.

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A leitura do texto abaixo é altamente aconselhável aos magistrados da república de Curitiba, e outros mais por  Luiz Gonzaga Belluzzo  —na Carta Capital -   publicado  06/10/2016 Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados Procurador Deltan Dallagnol em audiência pública que buscava estabelecer medidas contra corrupção C onsiderando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade, foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão.” (Declaração Universal dos Direitos Humanos, 17 de dezembro de 1948)

Paulo Nogueira: Gilmar deveria explicar por que ele liberou Abdelmassih.

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Postado em   06 Oct 2016 por :   Paulo Nogueira Abdelmassih O caso Gilmar-Monica Iozzi poderia ter um final feliz, em vez de um conflito jurídico. Monica foi condenada a pagar uma indenização a Gilmar por ter escrito que ele foi “cúmplice” do médico estuprador Roger Abdelmassih. Isso porque Gilmar concedeu habeas corpus a Abdelmassih, e assim este pode escapar da Justiça por longos anos, para desespero das mulheres estupradas. Cúmplice é, inegavelmente, uma palavra forte demais. Não cabe no caso. Mas é verdade, também, que o papel de Gilmar na história é substantivo. O que ele poderia, melhor, deveria fazer é, humildemente, contar os motivos pelos quais decidiu liberar Abdelmassih. Recapitular os fatos, um a um.

Cerveró conta como funcionou a propina em termelétricas no governo FHC

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6 de outubro de 2016 - 17h16  Apesar da delação premiada de Nestor Cerveró apontar desde o ano passado que o esquema de propina existia desde o governo de FHC, somente agora a Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para investigar. A Operação Lava Jato disse que vai apurar um suposto esquema de corrupção na compra de termoelétricas pela Petrobras, no período de 1999 a 2001, sobre a aquisição envolvendo as empresas Alsotm/GE e NRG.     Na época, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, era gerente de energia do Departamento Industrial da estatal petrolífera. Ele conta que, em 1997, a crise energética no Brasil levou a Petrobrás a negociar o desenvolvimento de térmicas. Ele conta que o ex-senador Delcídio do Amaral, que ná época era filiado ao PSDB, exercia a função de diretor da Petrobras. “Em 1999, Delcídio do Amaral assumiu uma das Diretorias da Petrobrás, denominada provisoriamente Diretoria de Participações; que Delcídio do Amaral chamou o decl

Lula: Fora da Política, resta a tirania

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LULA.com.br - 06/10/2016 Homenagem a Ulysses Guimarães, artigo de Lula foi publicado nesta quinta-feira em O Globo Arquivo Agência Brasil Ulysses Guimarães mostra a Constituição recém-promulgada Tive o privilégio de conviver com Ulysses Guimarães em alguns dos mais intensos períodos da história do Brasil. Nas ruas, lutando pela Anistia e na campanha das Diretas Já, testemunhei sua coragem cívica. Na Assembleia Nacional Constituinte, conheci o político que exercia seu ofício no mais alto patamar. Ulysses é um exemplo nesses tempos difíceis para a Democracia e para as instituições no Brasil. 

Prisão antecipada é "aberração jurídica" e autoritária, diz Celso de Mello

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NOVO ENTENDIMENTO 6 de outubro de 2016, 15h35 Por  Marcelo Galli O reconhecimento da tese da execução provisória de uma condenação criminal antes do seu trânsito em julgado significa, para o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, uma “aberração jurídica”, de quem cedeu à “tentação autoritária”. No entendimento do do ministro, a prisão decretada antes do fim do processo é inconstitucional e ilegal . É preciso repelir a tentação autoritária, afirma o ministro Celso de Mello. U.Dettmar/SCO/STF No julgamento dessa quarta-feira (5/10), em que o STF definiu que o Judiciário pode mandar prender réus depois de decisão de segunda instância, o ministro  votou  contra esse entendimento, por entender que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. “É preciso repelir a tentação autoritária de presumir-se provada qualquer acusação criminal e de tratar como se culpado fosse aquele em favor de quem milita a presunção con

Melhor e Mais Justo - Reforma do Ensino Médio

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“Sagração de Marcela Temer como Embaixadora das Crianças é ridícula”

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Portal Vermelho -  6 de outubro de 2016 Em vídeo, o diplomata e acadêmico brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro* criticou o protagonismo da primeira-dama frente ao programa Criança Feliz. “Primeiro porque essa tradição vem do tempo em que nas monarquias as rainhas mulheres dos reis tinham essa função benemérita e filantrópica”, diz ele. “Crianças e adolescentes precisam de políticas tocadas por profissionais. E não por amadores. Por mais excelsas que sejam as primeiras-damas.”  Paulo Sérgio Pinheiro Abaixo a opinião do intelectual brasileiro: “A sagração da esposa do presidente-não-eleito Marcela como Embaixadora para as Crianças é absolutamente grotesca e ridícula. Primeiro porque essa tradição vem do tempo em que nas monarquias as rainhas mulheres dos reis tinham essa função benemérita e filantrópica. Restaurar essa tradição é bastante coerente com um regime que resolveu ter como moto, como legenda a ordem e o progresso. É a mais reacionária das manifestações do pensamento pos

Estado Profundo e transições políticas em Democracias Nacionais

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30/9/2016, "Hybrid Wars", Andrew KORYBKO, [1]   Oriental Review . Há muitos modelos de governança pelo mundo, mas podem ser distribuídos em duas amplas categorias – "Democracia Ocidental" ou "Democracia Nacional". EUA e grande parte da União Europeia (UE) (Hungria e cada vez mais a Polônia são exceções notáveis) são Democracias Ocidentais; exemplos incluídos no outro grupo são Rússia, China e Irã – que o ocidente desqualifica em bloco como "ditaduras", por causa do papel comparativamente muito maior que aí desempenham líderes nacionais, em comparação ao restante do governo formal. Alguns países ficam entre um e outro desses dois grupos, mas de modo geral sempre mais perto de um deles, motivo pelo qual bastam aquelas duas grandes categorias, nessa classificação.

Moro aplaude e Lenio lamenta: veja repercussão sobre decisão do Supremo

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. 6 de outubro de 2016, 15h25 Por  Fernando Martines A discussão sobre permitir o cumprimento de pena antes do trânsito em julgado do processo é tão polêmica que o Supremo Tribunal Federal teve de se debruçar sobre ela duas vezes no mesmo ano. Em fevereiro a corte tinha estabelecido, em um Habeas Corpus, ser possível prender antes do caso chegar ao fim. Agora, nesta quarta-feira (5/10),  manteve o entendimento , em Ações Declaratórias de Constitucionalidade. A decisão foi alvo de duras críticas e, ao mesmo tempo, de aplausos. O juiz Sergio Moro, que atua na famigerada operação “lava jato”, e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) já haviam defendido o novo entendimento. Moro afirma que o STF decidiu que o Brasil não é "uma sociedade de castas". Para ele, esperar o trânsito em julgado beneficia apenas os poderosos, que têm advogados para recorrer. Já para o jurista Lenio Streck, o STF fez política em vez de Direito. O diretor da Faculdade de Direito

Janio de Freitas: Democracia sem representantes reais da maioria não é democracia

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. Por Janio de Freitas - na Folha - 06/10/2016 Se o Brasil se inclui nos regimes chamados de democracia representativa, como a Constituição se esforça para sustentar, ou o batismo do regime está errado ou o que aqui se pratica não é democracia representativa. Esta é a verdadeira mensagem das eleições recentes, reiterada com números vergonhosos na tentativa de afinal ser notada no que de fato diz. As duas principais cidades ilustram a incógnita, não por lhes ser exclusiva, mas por sua maior ressonância. Em São Paulo, João Doria é saudado por vencer no primeiro turno paulistano, recebendo maioria absoluta de 53%. Com isso, diz a quase totalidade dos comentários, os primórdios da sucessão presidencial em 2018 recebem nova configuração, saindo Geraldo Alckmin, patrono de Doria, fortalecido com e no PSDB.