Arrocho fiscal e arrocho ideológico: a censura à mídia crítica
O desmonte de direitos sociais e do patrimônio público não pode conviver com a livre expressão de blogs e sites progressistas. por Saul Leblon - na Carta Maior - 20/06/2016 . No orçamento de 2016, a Secretaria de Comunicação do governo federal, a Secom, reservou ao conjunto da mídia progressista brasileira cerca de R$ 11,2 milhões do total destinado à publicidade pública (estatais, administração direta etc) O valor, repita-se, dividido entre toda a mídia progressista, equivale a 1% dos recursos direcionados em 2015, por exemplo, apenas à publicidade nas redes de televisão (mais de R$ 1,2 bilhão). Neste mês de junho, o golpe cortou esse 1%.