Eugênio Aragão: “alguém com a legitimidade dos votos tem que dizer, pera aí!”

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Marcelo Auler (*)

Eugênio Aragão e a professora Margaridfa Lacombe que organizou o debate com o ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff. Foto: Marcelo Aiuler
Eugênio Aragão e a professora Margarida Lacombe que organizou o debate com o ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff. Foto: Marcelo Auler
Na palestra realizada na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, segunda-feira (13/06), o ex-ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, subprocurador da República Eugênio Aragão, alertou para o nível de perplexidade que a sociedade chegou a partir de algumas consequências da Operação Lava Jato, como a destruição de ativos brasileiros.
Como é que um processo que visa depurar a sociedade – isso aqui mais cedo ou mais tarde, essa turma do “eu acredito em Moro”, vai experimentar -, como uma sociedade dessas enterra ativos tão caros como a Petrobras e empresas?”
Ao falar em “empresas”, referia-se também, como o fez depois abertamente, à indústria da construção civil a qual, no seu entendimento, se for levada à bancarrota provocará grandes perdas não apenas à economia brasileira, mas de toda a América Latina, tal o nível de participação das construtoras brasileiras em grandes obras de infraestrutura em todo o continente sul-americano.
Ele defende ter chegado o momento da sociedade discutir questões como esta, ainda que este tipo de discussão, como disse, gera um risco:

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