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A irresponsabilidade criminosa do jornal Valor

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18/03/2016   Miguel do Rosário A irresponsabilidade da mídia não encontra limites.  Num momento perigoso como esse, em que a polarização atingiu níveis venezuelanos, e que ocorrem focos de sublevação social deliberadamente provocados por golpistas incrustrados no Estado e na mídia, o Valor, que durante um período ainda simulou um pouco de moderação política, publica uma matéria que parece incitar ao maior crime de todos: o assassinato político de uma presidenta eleita com 54 milhões de votos. A matéria é uma dessas reportagens golpistas sobre o Tribunal de Contas da União, mas um editor infeliz, irresponsável, deu o título de Fuzileiro pronto a atirar em Dilma.   Mas os editores sabem que a maioria das pessoas hoje só lêem o título.

A VINGANÇA CONSERVADORA

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. por Wanderley Guilherme do Santos - no Segunda Opinião -18 de março de 2016  É falsa a tese de que o Judiciário se sobrepôs ao Executivo e ao Legislativo. A verdade aterradora é que um grupo de procuradores e juízes-bomba acuou as três instituições da ordem democrática usando a chantagem de se auto explodir, instalando, no ato, o estado natural da desordem. Utilizando um sistema estalinista de espionagem pública e doméstica, sem exceção de pessoas, investigadas ou não, conseguiu a adesão de corpos profissionais, agora sem pudor de promover farsas nazistas de julgamentos prévios e sumários. Sentenças proferidas antes de exame processual, degradação acusatória como substanciação das peças da promotoria, leviandades jornalísticas arroladas como provas irrefutáveis, fatos consumados com apelos à emoção popular, levaram associações profissionais e empresariais a aderir à ilegalidade, tentativa de salvar a face da impotência e medo de seus anéis. Com técnicas de bombardeio durante v

Moro pode ter ido longe demais, diz 'The Economist' sobre Dilma ter sido grampeada

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por Helena Sthephanowitz - 18/03/2016 A revista britânica The Economist afirma que o "confronto entre o governo do Brasil e o sistema Judiciário acaba de ficar mais estranho e mais implacável". Em reportagem publicada na página na internet, a publicação diz que o debate tem girado em torno de "sutilezas legais" e, ao comentar a divulgação de grampos telefônicos, a Economist cita que o juiz Sérgio Moro pode ter "ido longo demais". Com o título "Aborto do retorno de Lula ao governo espalha novos protestos e suspeitas", a reportagem afirma que a crise política no Brasil está "mais profunda e estranha". A Economist relembra os últimos desdobramentos da crise com o anúncio da nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro, a divulgação de gravações entre o ex-presidente e a presidente Dilma Rousseff e a reversão da nomeação de Lula pela Justiça do Distrito Federal. A Economist ressalta que o governo reagiu especialmen

COLUNISTA DA CBN CRITICA MORO E VIRA ALVO DE INQUÉRITO JUDICIAL

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. DCM - 18/03/2016 Do  Facebook  do cientista social José Henrique Artigas: Pessoal, infelizmente após duras críticas ao Moro e ao Golpe em minha coluna na CBN, um juiz pediu cópia do áudio para abrir inquérito. A censura está começando. Preciso urgente de um contato com algum advogado de João Pessoa. Temo por arbitrariedades.

Brito: Por que eu vou à rua hoje

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POR  FERNANDO BRITO  · 18/03/2016 Passei as primeiras horas desta manhã olhando as fotos de meus tempos de rapaz, há 40 anos, impulso talvez da busca da única bússola capaz de nos conduzir, com céu limpo, com nevoeiros ou com tempestades: a coerência. Não espero ser entendido por todos, mas sei que serei, ao menos, por alguns que hoje têm a mesma idade. Como disse um dos meus filhos, anos atrás, ao ver a camaradagem com amigos dos tempos de faculdade, surpreso: “é interessante ver que você já foi jovem, porque  quando eu nasci, você já era velho”. Hoje, engraçado, ele é tão “velho” quanto eu era quando ele nasceu. O tempo tem estes caprichos universais: passa para todos. E, como a democracia, em algo nos corrói, em algo nos afirma. Temos mais cansaço, mais vícios, mais teimosias. Ficamos mais exigentes e também mais “reclamões”. Leia mais >>

Gonzaguinha - Ensaio Tv Cultura

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Escritório que foi grampeado na "lava jato" rebate explicações do MPF

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ENGANO SUSPEITO . 17 de março de 2016, 22h20 - CONJUR  O fato de o Ministério Público Federal afirmar que usa informações de sites desconhecidos como “FoneEmpresas.com” para pedir que a Justiça grampeie telefones é um descalabro. A crítica vem do próprio escritório que teve todas as suas ligações interceptadas: Teixeira, Martins e Advogados. O MPF alega que incluiu o número da banca que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pedido porque o site dizia que ele pertencia à empresa Lils Palestras, Eventos e Publicações. Nota assinada pelos sócios  Roberto Teixeira  e  Cristiano Zanin Martins afirma que é “risível a tese da coincidência que colocou o ramal-tronco do escritório de advocacia responsável pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva como sendo o telefone da empresa de palestras de titularidade de Lula”. Os advogados dizem ser ainda mais grave o fato de o juiz Sergio Fernando Moro, responsável pelos processos da “lava jato” na 13ª Vara Federal

Marilena Chauí: o que vimos nas ruas no domingo é uma multidão com ódio e sem proposta

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'Esse trabalho ideológico, da busca de uma figura que universalize a sociedade e passe por cima dos conflitos, é a marca de uma sociedade autoritária' Isabela Campos Palhares - na Carta Maior - 17/03/2016 Segundo a filósofa e professora Marilena Chauí em seu livro “Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas”, “é possível perceber qual o trabalho específico do discurso ideológico: realizar a lógica do poder fazendo com que as divisões e as diferenças apareçam como simples diversidade das condições de vida de cada um, e a multiplicidade das instituições, longe de ser percebida como pluralidade conflituosa, apareça como um conjunto de esferas identificadas umas às outras, harmoniosa e funcionalmente entrelaçadas, condição para que um poder unitário se exerça sobre a totalidade social e apareça, portanto, dotado da aura da universalidade, que não teria se não fosse obrigado a admitir realmente a divisão efetiva da sociedade em classes.”

"Amanhã é preciso que as ruas estejam ocupadas por gente que não tem medo da direita”, diz Valter Pomar

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Em entrevista, Pomar — que foi dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores — acredita que o PT deve dar uma resposta não somente nas ruas, mas no governo. 17 de março de 2016 18h29 Por Rute Pina Do Brasil de Fato As mobilizações nacionais convocadas por movimentos populares, sindicatos e partidos políticos – organizados na Frente Brasil Popular – para esta sexta-feira (18) em todo o país são a oportunidade para setores de esquerda reagirem à ofensiva da direita no cenário político. A opinião é de Valter Pomar, historiador e professor do departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo. Em entrevista por email, Pomar — que foi dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores — acredita que o PT deve dar uma resposta não somente nas ruas, mas no governo. Sobre a nomeação do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil e a reação de setores conservadores da sociedade em manifestações nas ruas na noite desta quarta-feira (16

Video: Dia 18, todo mundo na rua pela democracia

Neste sexta-feira, 18, é dia dos brasileiros encherem as ruas de democracia para defender a legalidade e lutar contra o golpe. Os atores José de Abreu e Tonico Pereira têm um convite pra você. Assista:     Fonte: Ninja

Moro cometeu crime e deve ser preso, diz professor de Direito da USP

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17 de março de 2016 - 22h07 - Vermelho.org Professor titular de Direito Penal da USP, Sérgio Salomão Shecaira afirmou, na noite desta quinta (17), que o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, cometeu um crime ao divulgar os grampos envolvendo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff e deve ser preso. Em uma fala repleta de críticas ao judiciário, ele participou, ao lado de outros juristas de ato em defesa da democracia, realizado em São Paulo, na Faculdade de Direito da USP.    “O poder judiciário está, sim, acovardado, a ponto de ter modificado o princípio de presunção da inocência”, disse criticando a decisão do Supremo que autorizou a prisão de pessoas condenadas em segunda instância. Shecaira destacou trecho do artigo que o juiz Sérgio Moro escreveu sobre a Operação Mãos Limpas, da Itália, no qual ele ressaltou que os responsáveis pelas investigações fizeram largo uso de vazamentos para imprensa. “Então ele [Moro] já sabia qual

Organizadores reivindicam e secretário garante segurança

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CUT, UNE, CTB e PT reivindicam segurança e secretário promete Paulista livre no dia 18 Escrito por: Marize Muniz • Publicado em: 17/03/2016 - 17:49 • Última modificação:  17/03/2016 - 19:35 A Polícia Militar vai retirar os manifestantes que estão acampados na  Avenida Paulista na manhã desta sexta-feira, 18, e antecipar a interdição da via para evitar atos dos grupos favoráveis ao golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Essa foi a garantia dada pelo secretário de Segurança, Alexandre Moraes, aos  representantes da CUT, CTB, UNE, CMP e do PT, em reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 17. Todos deixaram claro que querem do governo de São Paulo, amanhã, a partir das 16h, no vão livre do MASP, quando se inicia o ato pela democracia e contra o golpe, o mesmo tratamento que foi dado aos golpistas no dia 13 de março.   A preocupação com o acirramento dos ânimos nas últimas 24 horas e os relatos de violência contra cidadãos e cidadãs que pensam diferente dos golpistas foi

Dilma manterá anúncios na TV Globo?

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. por Altamiro Borges - no Blog do Miro - 17/03/2016 A Rede Globo é hoje o principal centro irradiador do golpe contra a democracia no Brasil. Sem o seu aparato de comunicação, Sergio Moro seria apenas um juiz de primeira instância do Paraná; as siglas da direita, como o PSDB e o DEM, já teriam sumido do cenário político; e as marchas organizadas por sinistros grupos fascistas não mobilizariam milhares de "midiotas" no país. A bilionária famiglia Marinho transformou concessões públicas de rádio e televisão em aparatos golpistas. Para isto, infelizmente, ela contou com a generosa ajuda do próprio governo petista, num típico caso de sadomasoquismo. Nos últimos 12 anos, somente a TV Globo abocanhou quase R$ 6 bilhões em publicidade oficial. Será que agora, com a exacerbação do golpismo, o governo Dilma vai suspender os anúncios desta emissora que atenta contra a democracia e o desenvolvimento nacional? Será que proporá um debate sério na sociedade sobre o papel das

MPF ataca ConJur por noticiar como "lava jato" grampeou 25 advogados de banca

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BOI NA LINHA . 17 de março de 2016, 21h59 - CONJUR Lamentando a não observância da Constituição e das leis na apelidada operação “lava jato”, a revista eletrônica  Consultor Jurídico  publicou  reportagem  mostrando que todos os 25 advogados de escritório que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram grampeados, uma vez que o telefone central do escritório Teixeira, Martins e Advogados foi interceptado. A notícia mostra como o Ministério Público Federal induziu o juiz a erro: pediu a interceptação telefônica da sociedade de advogados dizendo que o terminal pertencia à empresa Lils Palestras, Eventos e Publicações.  Durante a apuração da reportagem, os procuradores da República foram procurados. Em resposta, os integrantes do MPF explicaram que cometeram o erro por se ter baseado na informação de um site privado, o FoneEmpresas.com, onde o número do escritório consta como sendo da Lils. A versão foi publicada na reportagem. A  ConJur  também checou que qualquer b

Espetacularização da Lava Jato chegou a um limite insuportável, diz jurista

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. Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil -  18/03/2016 00h03 A espetacularização do processo da Operação Lava Jato pelos meios de comunicação chegou a um limite insuportável, avaliou o juiz de direito em São Paulo, Marcelo Semer, ao comentar a divulgação das conversas entre a presidenta Dilma Roussef e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos trabalhando, já faz tempo, não é só a Lava Jato, com processos que são disputados na opinião pública, não é um processo que é disputado no Judiciário”, disse Semer, que é mestre em direito penal pela USP, autor de obras jurídicas e ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia. A declaração ocorreu no Ato de Juristas pela Legalidade e Democracia, que ocupou o Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, na noite de hoje (17). Segundo Semer, a imprensa tem antecipado os processos e os testemunhos, causado a exposição de réus, além de transformar as manifestações em espetáculo.