Escritório que foi grampeado na "lava jato" rebate explicações do MPF
ENGANO SUSPEITO
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O fato de o Ministério Público Federal afirmar que usa informações de sites desconhecidos como “FoneEmpresas.com” para pedir que a Justiça grampeie telefones é um descalabro. A crítica vem do próprio escritório que teve todas as suas ligações interceptadas: Teixeira, Martins e Advogados. O MPF alega que incluiu o número da banca que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pedido porque o site dizia que ele pertencia à empresa Lils Palestras, Eventos e Publicações.
Nota assinada pelos sócios Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martinsafirma que é “risível a tese da coincidência que colocou o ramal-tronco do escritório de advocacia responsável pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva como sendo o telefone da empresa de palestras de titularidade de Lula”.
Os advogados dizem ser ainda mais grave o fato de o juiz Sergio Fernando Moro, responsável pelos processos da “lava jato” na 13ª Vara Federal de Curitiba, ter acolhido o pedido, monitorando todas as conversas dos 25 advogados do escritório, além de empregados e estagiários, por pelo menos um mês.
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