Janio de Freitas: Férias em ação
. Por Janio de Freitas - na Folha - 15/01/2016 - 00:54 Em pleno recesso parlamentar e enquanto as atenções gerais são conduzidas para a Lava Jato, cresce muito um conjunto de articulações que, se consumadas, mudariam o panorama político em sua parte mais influente na vida nacional. Como maior partido e detentor dos postos mais importantes no Congresso, é natural que o PMDB e seus dirigentes estejam no centro da turbulência. Mas não só os parlamentares. Mais do que a convenção peemedebista marcada para março, quando será eleito ou reeleito o presidente do partido, foi o próprio Michel Temer a dar oportunidade para algo como um despertar do PMDB. O longo reinado de Temer no partido deve-se, em grande medida, à sua inércia. A ninguém incomodou nesse tempo, pouco falou, o que falou não interessava, quando muito transmitia pedidos de cargos. O partido fracionou-se, deu caminho ao aventureirismo venenoso que associou Eduardo Cunha e o PSDB da Câmara, e assim agigantou a crise, p