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7 dados para você não falar bobagens sobre a redução dos ministérios

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Os governos do PT incharam a máquina pública? Não, e os números mostram isso. Mas por que será que a mídia insiste em escondê-los? José Augusto Valente - Carta Maior Esse assunto, volta e meia, reaparece no debate nacional. Geralmente, de forma torta, como tentarei demonstrar a seguir.   A primeira pergunta, que quase ninguém se faz é: qual o número adequado de ministérios, empresas, autarquias, cargos, funções e funcionários públicos?   A resposta a essa pergunta é óbvia: depende!   Se o projeto vencedor nas eleições fosse o do Aécio ou o da Marina, a ideologia do “estado mínimo”, que eles defendem, teria como consequência o enxugamento da máquina pública.   Entretanto, o projeto vencedor, em 2014, foi o liderado por Dilma. Este projeto é o que dá resposta à sociedade sobre mais educação, mais saúde, mais saneamento, mais infraestrutura, mais direitos humanos. O mesmo projeto vencedor das eleições de 2002, 2006 e 2010. Exige um estado muito maior que o mínimo de triste lemb

Luis Nassif: Falta um Estado Maior para Dilma

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SAB, 29/08/2015 - 01:00 ATUALIZADO EM 29/08/2015 - 01:00 Luis Nassif O balanço do segundo trimestre atesta que a recessão se instalou no país. A travessia demandará soluções complexas, que dependem de pactos políticos amplos. Uma delas é a necessidade da volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), contra a qual pesam resistências das mais variadas. Segundo a área econômica, sem a CPMF o quadro fiscal de 2016 será caótico. *** Há uma crise internacional grave, derrubando as cotações dos principais produtos de exportação. Internamente, uma seca aguda, refletindo-se nas tarifas públicas. Tem-se os impactos da Lava Jato na economia. Mas nada disso reduz a responsabilidade das aventuras fiscais dos anos anteriores e do pacote Levy-Tombini sobre o nível de atividade econômica e de arrecadação fiscal. E esse passivo dificulta a coordenação de pactos.

Viva a Justiça! Juízes declaram Chevron “inocente” por vazamento. “Não morreu um peixinho”!

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POR  FERNANDO BRITO  · 28/08/2015 - no tijolaço Viva o Brasil! Viva a Justiça brasileira! Graças a ela, o Brasil está sendo moralizado! A Petrobras não vai escapar, vai ser desmontada até o último barril, não é? Vamos entregar nosso petróleo, com as bençãos de José Serra, a empresas capazes e responsáveis, como a Chevron. Sim, a Chevron, que acaba de ser inocentada pelo vazamento de petróleo no campo de Frade, em novembro de 2011. Não houve, segundo os desembargadores federais do TRF da 2ª Região, que abrange o Rio de Janeiro e Espírito Santo,  crime ambiental  e muito menos omissão de informações, embora a extensão do vazamento só tenha sido conhecida porque uma organização internacional, a SkyTruth, do geólogo americano John Ames, provocada por este  Tijolaço , que forneceu enviou as coordenadas geográficas do poço acidentado, mostrou, com fotos de satélite, a dimensão imensa da mancha de óleo.

Kiko Nogueira: João Doria é o Donald Trump peso pena dos paulistanos.

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Postado em   28 ago 2015 por :   Kiko Nogueira O homem, o mito, o cashmere João Dória Jr. finalmente formalizou a condição de pré-candidato a prefeito de São Paulo num evento no diretório municipal do PSDB. Numa entrevista à BBC Brasil, comparou-se a Michael Bloomberg, que administrou Nova York por doze anos e que, segundo ele, “mostrou que eficiência de gestão no setor privado pode ser reaplicada no setor público”. Não podiriam ser mais diferentes, na verdade. Bloomberg, frequentador da lista dos homens mais ricos do mundo da revista Forbes, recusou o salário na prefeitura. Tem um império de mídia especializada em finanças, que emprega cerca de 15 mil pessoas. Doria é apresentador de um programa que dá traço de audiência e faz encontros de empresários com políticos. É dono do Lide — que se define como “uma organização de caráter privado, que reúne empresários em doze países e quatro continentes.”

Barroso: A bancarrota da República imperial americana

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Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA - um dos chefetes organizadores da “globalização financeira” -, a partir da economia americana repetiu termos do keynesiano Alvin Hansen ao denominar de “estagnação secular” (2013) o atual estágio do afundamento da economia global. Antes dele, o indiano e ex-economista chefe do FMI Mohamed A. El-Erian chamara (2011) esse quadro de “o novo normal”. Por A. Sérgio Barroso   “Repúblicas muitas vezes acabam por ruir de repente sob seu o próprio peso; outras são arruinadas pela violência dos inimigos no momento em que se julgam mais seguras; outras envelhecem lentamente e acabam por sucumbir às suas próprias doenças internas” (Jean Bodin, “Os seis Livros da República, Livro Quarto”). [1] No final de 2014, Cristine Lagarde, diretora-gerente do FMI afirmou estarmos vivenciando “uma nova mediocridade”. Ora, diante desse vaticínio súbito saindo da boca de “oficiais” graduados do grande capital financeiro e da especulação implacável, só i

Especialistas do BRICS preparam projetos para o setor industrial

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Sputnik News - 28/08/2015  -  BRICS: organização do futuro Representantes do setor industrial dos países do BRICS estiveram reunidos na quarta-feira (26) e na quinta-feira (27), em Moscou, para discutirem mecanismos para o desenvolvimento da cooperação multilateral industrial do quinteto emergente. © SPUTNIK/ AGÊNCIA-PHOTOHOST Índia apresentará projeto de "cidades inteligentes" nos BRICS Eles produziram uma declaração e um memorando sobre mineração que serão entregues aos Ministérios de Indústria de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os membros do grupo. Estes especialistas estão produzindo uma série de documentos para a aprovação durante a Reunião de Ministros do BRICS, que acontecerá no dia 20 de outubro, em Moscou. Os chefes das pastas de indústria avaliarão e escolherão projetos para receberem investimentos do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS. Os especialistas que se reuniram na capital russa nos últimos dois dias também acordaram

Lula: enquanto eu tiver fôlego, tucanos não voltam

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“Eles vão ter que aprender voar primeiro para depois voltar à Presidência”, afirmou o Presidente em BH Lula: tucanos vão ter que esperar 2018 Em Belo Horizonte para participar de evento da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o Presidente Lula discursou para movimentos sociais e criticou à parte da oposição que, em sua opinião, não aceitou a derrota da eleição presidencial de 2014, que reelegeu Dilma Rousseff. Em sua fala, o petista ainda reafirmou que não deixará o PSDB voltar ao poder. “Eu perdi três eleições e eu ia, como dizia o Brizola, lamber as feridas. Eu respeitava os resultados. É um direito vocês não concordarem com o nosso Governo, vocês cobrarem e vocês protestarem. Mas tem que esperar 2018 e não com Golpe. Tem que aprender esperar e fazer as coisas certas. Eu jamais vou dizer que sou candidato, mas não digo que não sou. Eu só quero que saibam o seguinte: enquanto eu tiver fôlego para percorrer o país, os tucanos vão ter que aprender voar primeiro para depois volta

Pepe Escobar: Bravo (miserável) mundo novo normal

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ORIENTE mídia - 28/08/2015 25/8/2015,  Pepe Escobar, RT Tradução Vila Vudu E qual a verdadeira história por trás da 2ª-feira Negra (seguida de uma 3ª-feira Azul)? As ações no Índice Xangai/Xenzhen [ CSI  300 ] subiram estonteantes 150% nos 12 meses antes de meados de junho. Pequenos investidores – quase 80% do mercado – acreditaram que a festa duraria para sempre, e em muitos casos endividaram-se pesadamente para participar da bonanza do “enriquecer é glorioso”. [1] Tinha de haver uma correção. Aquelas ações – que alcançavam um pico em sete anos – estavam obviamente sobrevalorizadas. Combine isso com uma montanha de dados que mostram, essencialmente, uma desaceleração econômica, e o resultado era previsível: as ações do índice Xangai e Xenzhen perderam tudo o que ganharam até aqui em 2015 – e organizou-se venda global massiva. Até conhecidos bilionários perderam, é, bilhões, num piscar de olhos. Bem-vindos ao novo normal da China; ou ao nosso bravo (miserável) mundo

Fernando Brito: Ajuste que nasce torto, nunca se endireita

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POR  FERNANDO BRITO  · 28/08/2015 - no tijolaço O ministro Joaquim Levy não é um incapaz, muito menos parece ser uma pessoa de fraco caráter, ao contrário. Mas é, e veio para o Governo por isso, um homem cuja mentalidade econômica é a do convencionalismo. “Ajuste”, para ele, é essencialmente corte na despesa, não criação de receita. E corte nas despesas é absolutamente necessário, de fato. Sozinho, porém, é veneno em lugar de remédio, porque não apenas o que se ode cortar sem colapso são algumas gotas d’água no oceano como, sobretudo, porque repercute fortemente no consumo, na atividade econômica e na retração dos investimentos privados.

Miguel do Rosário: As grandes fortunas, a CPMF, e a batalha da comunicação

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28 agosto 2015 - Por Miguel do Rosário - No O Cafézinho Quando eu falo que o maior problema do governo é a comunicação, imagino as pessoas torcendo o nariz. Uma logo pensa em rebater: não, não é! É a política! Outro se indigna: claro que não, o principal problema é a corrupção! O próprio governo parece não saber o que é comunicação, o que significa que também esqueceu como fazer política. Comunicação não pode ser confundida com a sua prima ordinária, a propaganda, nem com sua tia esnobe, as relações públicas.  Pensada no sentido mais pleno, mais profundo, a comunicação é alma que dá vida às línguas, à política, à arte. A comunicação tem o poder de transformar o mundo.

A América Latina em sua hora decisiva

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Os meios de comunicação estão se comportando como uma arma de guerra. É no campo comunicacional que se trava uma das batalhas decisivas Carta Maior - 28/08/2015 Ricardo Arturo Salgado Bonilla* - Em seu blog, no portal TeleSur Os países latino-americanos vivem hoje um momento que definirá sua história nos próximos 50 anos, pelo menos. A continuidade dos processos de liberação nacional, a construção de sociedades mais livres e países mais soberanos, dependerá, em grande medida, destes últimos quatro meses de 2015. Não se trata de una premonição, mas sim das posições que serão tomadas em virtude das agressões da direita continental – e não há dúvida de que elas são dirigidas desde centros de inteligência públicos e privados do império, e embora muitos critiquem a utilização desta palavra, não é possível deixá-la de lado enquanto o inimigo da humanidade seja sempre o mesmo, e tenha sempre a mesma predisposição contra nós.   É mais que evidente que chegamos a um ponto onde os

'A Globo nasceu de uma ilegalidade'

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Livro 'O Quarto Poder' conta detalhes do surgimento da Rede Globo e de como o governo do ditador Artur da Costa e Silva (1967-1969) salvou a emissora. Brasil de Fato O jornalista Paulo Henrique Amorim está lançando o livro O Quarto Poder - uma outra história. Nele, o apresentador e blogueiro mescla sua trajetória profissional com a história de poder da imprensa brasileira em momentos históricos.   "No Brasil, em muitas circunstâncias, a imprensa é o primeiro poder. A força dela aqui é superior à força que a gente encontra em outras democracias no mundo", afirmou Amorim que chama a reunião dos grandes grupos midiáticos brasileiros de Partido da Imprensa Golpista (PIG).   O nome do criador da Rede Globo Roberto Marinho é bastante presente no livro. Amorim conta que, diferentemente das publicações antigas sobre Marinho “de bajulação rasteira e vulgar” seu livro mostra bastidores e trata o empresário “com as armas que ele deveria ser tratado”.

PML: Além do pugilato tucano durante a CPI do Carf

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Por Paulo Moreira Leite - 28/08/2015 Num Congresso que abriu 22 CPIs em 2015, a audiência de ontem à tarde na CPI que investiga denúncias de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) prometia encerrar-se com uma encenação igual a todas as outras. Chamado para dar seu testemunho, um ex-conselheiro do CARF apresentou um habeas corpus obtido no Supremo que lhe garantia o direito de permanecer calado. Até aí, nada de novo. A reação do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), presidente da CPI, também ocorreu dentro do roteiro já esperado nessas horas. Ataídes mostrou-se irritado, indignado e agressivo. Sem medir palavras, disse que a CPI "vai continuar a persegui-lo de perto."

Helena Sthephanowit: Delator reafirma 'tabelinha' entre empreiteira e PSDB em Furnas

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ECOS DO PASSADO São fartas as evidências e provas sobre a corrupção acerca da Lista de Furnas e o PSDB. Mas autoridades e mídia ainda mantêm o silêncio e a blindagem a Aécio por  Helena Sthephanowitz, para a RBA   publicado  28/08/2015 15:47,  última modificação  28/08/2015 16:20 PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO/FOTOS PÚBLICAS Aécio Neves voltou a ser denunciado por doleiro e a usufruir da complacência dos operadores da Lava Jato A acareação organizada pela CPI da Petrobras, entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, na última terça-feira (25), trouxe uma importante confirmação, que deveria ter sido levada a sério pela velha mídia do país: o doleiro voltou a relatar sua participação em uma reunião na empreiteira Camargo Correa, em 2002, junto com o então deputado José Janene (do PP paranaense, morto em 2010), para cobrar daquela empresa R$ 4 milhões, como parte de um acordo de propinas e corrupção dentro da hidrelétrica mineira d

Penas do caso Daslu devem ser reduzidas drasticamente por Turma do TRF-3

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MEDIDAS EXCESSIVAS 28 de agosto de 2015, 15h58 Por  Tadeu Rover  - no Conjur A maioria dos integrantes da 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região votou pela reforma da sentença que em 2009 condenou os proprietários da butique Daslu e outros empresários acusados de formação de quadrilha, descaminho de mercadorias e falsidade ideológica. Em alguns casos, empresários que haviam sido condenados à prisão foram, até o momento, absolvidos pelo colegiado.  Dos três integrantes da turma, dois votaram a favor da redução das penas. Em julgamento de recurso nesta terça-feira (25/8), o relator, desembargador José Lunardelli, apresentou seu voto pela revisão das condenações, sendo seguido pelo desembargador Nino Toldo. No entanto, devido a um pedido de vista da desembargadora Cecília Mello, o julgamento foi suspenso. A decisão momentânea atende ao pedido do Ministério Público que, em 2010, já havia opinado contra as penas máximas. Em petição assinada pelo procurador regiona