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O FEITIÇO E O FEITICEIRO

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(Hoje em Dia) - Talvez o mais europeu dos países da Europa – nos seus cantões convivem as culturas alemã, francesa e italiana – a  Suiça acaba de aprovar um referendo sobre “Imigração Maciça” que limitará, a partir de agora, a entrada de cidadãos da Comunidade Europeia, passando a tratá-los da mesma forma, para efeito de residência, vistos de trabalho, e direito sociais, que imigrantes de outras partes do mundo, como a África e a América Latina, por exemplo. Além disso, a contratação de estrangeiros voltará a necessitar do consentimento prévio das autoridades locais, que terão de dar prioridade, primeiro, a qualquer cidadão suíço que estiver desempregado.  

A oligarquia internacional deseja a depressão e o caos político

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[*] Adriano Benayon − Credores da Dívida Interna do Brasil - 11/2013 (não auditada) É hora de abrir o olho. Estamos no Brasil e no Mundo em situação especialmente perigosa, de que há copiosas manifestações, cujas causas são sistematicamente ocultadas, pois os que estão por trás delas, querem operar despercebidos.

Cristina parte para o ataque pelo futuro do kirchnerismo

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A presidenta protagonizou a ofensiva cambial de janeiro, negociou com grandes grupos econômicos, pressionou bancos, avançou com uma reforma tributária. Buenos Aires -  A melhor defesa é um bom ataque, reza um velho adágio futebolístico. Cristina Fernández, que de futebol não entende nada, está aplicando essa máxima na atual crise, “a pior que o kirchnerismo conheceu em seus dez anos”, nas palavras do jornalista argentino Horácio Verbitsky.  

Passo a passo, o plano da USAID para acabar com o governo Chávez

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Documento secreto do WikiLeaks detalha como William Brownfield, hoje secretário-assistente do Departamento de Estado, planejava acabar com o chavismo Após o fracasso do golpe contra Hugo Chávez em 2002, a embaixada americana em Caracas resolveu tomar para si a tarefa de reorganizar a oposição venezuelana, apostando em uma estratégia de longo prazo que minaria o poder do governo. Em agosto de 2004, mesmo mês do referendo revocatório promovido pela oposição com amplo apoio da missão americana, o texano William Brownfield chegou a Caracas, nomeado por George W. Bush, para assumir o posto de embaixador no país. Pragmático e sucinto, William Brownfield elaborou um plano de 5 pontos para acabar com o chavismo em médio prazo, como revela  um documento do WikiLeaks  analisado pela Agência Pública.

Campos e Aécio: juntos e misturados, porque significam o mesmo.

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 Autor: Fernando Brito Com grande destaque nos  jornais de Minas , o encontro entre Aécio Neves e Eduardo Campos, ontem, em Recife sacramentou  que o PSB vai apoiar a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB). Em contrapartida, os tucanos vão apoiar o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara. Não é novidade e a “rebeldia” dos marineiros mineiros foi mais jogo de cena que qualquer outra coisa, embora não se possa dizer a mesma coisa dos eleitores potenciais de Marina Silva

Quando os EUA entram em cena

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A economia norte-americana volta a ensaiar hábitos A economia norte-americana volta a ensaiar hábitos paquidérmicos para afastar seus concorrentes no comércio internacional por  Rui Daher   Ao assumir o Federal Reserve, banco central norte-americano, Janet Yellen foi clara: seu único objetivo será defender os interesses soberanos dos EUA. O que nunca deixaram de fazer, mesmo quando travestidos de invasores em defesa da democracia. Assunto menor para momento tão importante, não mencionou que essa soberania inclui não pagar o que devem ao Brasil, após condenação na OMC (Organização Mundial do Comércio), em 2005, por irregularidades na concessão de subsídios aos produtores de algodão. Não honrar passivos internacionais é algo que em passado não muito remoto fez brasileiros tremerem de medo. A Argentina o fez e até hoje é mal recebida em círculos diplomáticos e financeiros tradicionais. “Onde os fracos não têm vez”, por certo.

Por que Dilma empacou?

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Aécio e Eduardo não herdaram o que Dilma perdeu Pesa na balança a “economia miúda”, ou, por outra, a elevação do custo de vida por  Mauricio Dias  —  publicado  22/02/2014 Após a ameaçadora queda de intenções de voto para Dilma Rousseff, ocorrida no rastro das manifestações populares de junho de 2013, a presidenta, candidata à reeleição, recuperou a metade do apoio perdido, além de parte da avaliação positiva do governo que também tinha se esfumado. Nos últimos quatro meses, as pesquisas mostram o processo de recuperação dela e uma curiosa estabilização em torno do índice de 43%. Esse resultado tem se repetido nas pesquisas de todos os institutos. Parece um número emperrado. As variações de 2 ou 3 pontos para mais ou para menos ficam na margem de erro adotado.

O Roberto Marinho da Venezuela chamava os chavistas de ‘macacos’

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por :   Richard Gott Gustavo Cisneros, bilionário venezuelano, ocupa uma posição semelhante à de Roberto Marinho e de Murdoch. “Cisneros sempre considerou o seu próprio país demasiado pequeno para os seus talentos e demasiado inseguro para a sua fortuna.” O texto abaixo é de autoria do jornalista e escritor inglês Robert Gutt, que foi correspondente em Caracas e hoje escreve artigos para jornais como Guardian e Independent. Com uma fortuna de mais de 4 bilhões de dólares, Gustavo Cisneros gosta de promover-se como o homem mais rico da América Latina e o mais poderoso barão da mídia do continente, um equivalente latino a Murdoch ou a Berlusconi. Desde 1961 a Organización Cisneros possui a Venevisión, o principal canal comercial de TV da Venezuela — mais conhecida no estrangeiro pela sua raivosa oposição a Chávez durante o golpe de 2002 e pela denúncia incessante dos seus apoiadores como ‘arruaceiros’ e ‘macacos’.

Ucrânia e Venezuela: lutar com palavras

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“Lutar com palavras é a luta mais vã. No entanto lutamos mal rompe a manhã.” (Drummond) por  Rodrigo Vianna Não se trata de poesia. Mas de política. A edição da “Folha” desta sexta-feira é mais uma demonstração de que a batalha nas ruas de Kiev ou Caracas não é feita só de coquetéis molotov, bombas e fuzis.   A batalha se dá na mídia, na TV, na internet, nas páginas envelhecidas dos jornais. São Paulo, Caracas, Kiev, Moscou e Washington. A batalha é uma só.   Reparemos bem. Ao lado, temos a primeira página do jornal conservador paulistano – o mesmo que apoiou o golpe de 64 e emprestou seus carros para transporte de presos durante a ditadura militar. Na capa da “Folha”, ucranianos escalam uma montanha de entulho no centro de Kiev, e a legenda avisa:  “Manifestantes antigoverno usam pneus e entulho para montar barricadas…”  Logo abaixo, uma chamada sobre reintegração de posse em São Paulo:  “Em SP, invasores destroem imóveis do Minha Casa” . Numa página interna, o jornal informa

CUBA, VENEZUELA E BRASIL

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Quem quer agitar um velho espantalho da Guerra Fria Num   momento em que o publicitário aposentado Enio Mainardi pede “contrarrevolução já” e apela para golpe militar para impedir que uma aliança formada pelo presidente venezuelano Nicolas Maduro, Lula, Dilma e Fidel Castro transforme nosso Continente numa “ex-Democracia, comandada por líderes comunistas”, convém definir o que pode haver de realidade além do folclore anacrônico e ridículo.  Em 25 minutos imperdíveis, o jornalista Igor Fuser foi a GloboNews para dar uma aula impecável sobre a realidade venezuelana desde a chegada de Hugo Chávez ao poder, uma década e meia atrás. Quem não assistiu não pode perder a oportunidade.

O troco de Marcelo Freixo nas Organizações Globo

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"Eu só fui atingido porque eles acreditam que, ao me atingir, atingem as manifestações. Estão errados."  Fäbio Nassif, do Rio de Janeiro   "Os cães ladram, Sancho. É sinal de que estamos avançando". Estas foram as palavras do deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) – citando a famosa obra de Miguel de Cervantes - para atenuar a semana de insônia vivida pelo seu colega de partido, o deputado estadual Marcelo Freixo. Envolvido aleatoriamente na responsabilização indireta pela trágica morte do repórter cinematográfico da Rede Bandeirantes, Santiago Andrade, Freixo recebeu nesta segunda-feira (17) um ato de desagravo que lotou o Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciência Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro de militantes, políticos, juristas, artistas e lideranças religiosas.

Aliança entre mídia e Judiciário ameaça direitos

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   Paul Joseph Goebbels foi um político alemão e Ministro da Propaganda do Reich na Alemanha Nazi de 1933 a 1945. sex, 21/02/2014 - 22:41 - Atualizado em 21/02/2014 - 23:21 Da Rede Brasil Atual Aliança entre mídia e setores do Judiciário é 'escandalosa' e ameaça direitos Por Eduardo Maretti A recente influência dos meios de comunicação em decisões judiciais – fenômeno cujo maior símbolo é o julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão – é decorrência direta do sensacionalismo televisivo em torno dos julgamentos criminais aliado à tendência de se considerar alguns direitos fundamentais como obstáculo à eficiência do Judiciário em punir. Segundo operadores do Direito ouvidos pela RBA, essa receita ameaça seriamente esses direitos, conquistados a duras penas no século 20. Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, suspendeu uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski que de

Discurso de despedida de Muqtada al-Sadr: “O Iraque é governado por lobos”

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18/2/2014,  [*]  Muqtada Al-Sadr  -  Political World     “ The Farewell Speech of Muqtada Al-Sadr ” [1] Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu Muqtada al-Sadr-iraq: Clérigo xiita iraquiano Moqtada al-Sadr fala à imprensa em Bagdá em 4 de janeiro de 2013.  (Foto: Thaier Al-Sudani) Não sou dos que se fazem de cegos e calam ante a corrupção e os malfeitos. É nosso dever, dos  sadristas , ser os que trabalham e clamam por orientação. Aqui, vemos nosso Iraque, ferido e oprimido, sob uma nuvem negra que cobriu a terra e o céu do Iraque: o sangue escorre, há guerra por toda parte, pessoas matam-se umas as outras, umas em nome da ‘lei’, algumas sob o nome de “religião”. Amaldiçoada seja essa “lei” que faz correr sangue e viola santidades, e abaixo uma religião que dá direito de degolar, bombardear e assassinar.

Os “libertários” que não queimam a bandeira americana, mas ateiam fogo à imagem do Pelé

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 Autor: Fernando Brito Pelé, fora de campo, nunca foi santo de minha devoção. Já disse muita besteira e muita coisa correta, como tanta gente já fez. Mas, 40 anos depois de deixar os gramados, é impressionante como ainda é uma figura reconhecida e querida pelo mundo afora. Na prática, virou há meio século um símbolo do Brasil. Não foi à imagem do cidadão Edson Arantes do Nascimento que este panaca da foto ateou fogo ontem, numa manifestação que reuniu 300 pessoas (“O País em Protesto”, como diz a Folha) em Porto Alegre.

Advogado de Genoino abandona defesa técnica e politiza julgamento da AP 470

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Luiz Fernando Pacheco, advogado do ex-presidente do PT, José Genoino, rompeu com a tradição de defesas técnicas que vinha marcando a atuação de seus pares. Brasília  - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a assumir ares de parlamento, com discursos políticos se sobrepondo a debates técnicos sobre fatos jurídicos, na tarde desta quinta (20), no início da análise dos embargos infringentes dos réus da ação penal 470, o chamado “mensalão”, condenados por margem mínima de votos pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Mas a responsabilidade, desta vez, não foi dos ministros da corte que transformaram o curso da ação no julgamento mais político da história do STF. Luiz Fernando Pacheco, advogado do ex-presidente do PT, José Genoino, rompeu com a tradição de defesas técnicas que vinha marcando a atuação dos seus pares na AP 470.