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O cerco covarde ao governo da Cristina

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O governo de Nestor Kirchner herdou um país desfeito da ditadura militar e dos governos de Menem e De la Rua. Nunca na sua história o país havia tido um retrocesso tão brutal em pouco tempo como o que teve desde o golpe militar até a posse de Nestor. Eric Hobsbawn catalogava a Rússia depois do fim da URSS, e a Argentina desde a instalação da ditadura militar, como as maiores regressões – de natureza civilizatória – do nosso tempo. Os governos dos Kirchner operaram sobre essa terra arrasada e tiveram, antes de tudo, o grande mérito de levantar uma economia falida e um país quebrado, econômica e animicamente. Por isso mesmo, setores com ódios históricos ao peronismo tiveram que apoiá-los, reconhecendo o trabalho que está sendo feito.

Enfim, Senado aprova projeto do Direito de Resposta

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da assessoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) Depois de mais de dois anos de tramitação, o Senado aprovou, nesta quarta-feira (18), o Projeto de Lei do senador Roberto Requião que garante a todos os brasileiros o direito de responder, nos meios de comunicação,com o mesmo destaque da notícia original, quando vítimas de notícias não verdadeiras, distorcidas ou ofensivas.  Segundo Requião,” desde abril de 2009, quando, em boa hora, o Supremo Tribunal Federal extinguiu a chamada “Lei de Imprensa”, uma das últimas “heranças” da ditadura militar (1964-1985), o país não contava com uma legislação que disciplinasse o assunto”. Agora, o seu  projeto preenche este vazio. A proposta de Requião foi longamente discutida no plenário. Segundo os senadores Humberto Costa, Anibal Diniz e Pedro Taques, que relatou o projeto, a inicativa de Requião “é histórica” e representa uma das principais leis aprovadas no Senado. Defenderam ainda o projeto de Requião os senadores Wellington Dias, Magno Ma

Houve algo didático no entorno do STF na semana que passou

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Com a devida licença do décimo segundo juiz por  Luiz Carlos Azenha Há um aspecto didático no que aconteceu em torno do STF na semana que passou. Depois do empate na votação sobre a admissibilidade dos embargos infringentes, em 5 x 5, a grande mídia se entregou a uma campanha de pressão como há muito não se via — talvez, apenas, durante as campanhas eleitorais. Ficou nua diante de leitores, ouvintes e telespectadores: tem lado e usa seu poder para “construir maiorias”, das urnas ao STF. Destaque para a capa da Veja, mas a revista já não é levada a sério como a Folha, que presume existir pairando sobre a opinião pública. Daí que a pesquisa Datafolha feita apenas em SP, publicada no dia do voto de Celso de Mello, merece um prêmio. Serve para deixar evidente outra tática: o eixo Globo-Folha-Estadão-Veja se dedica diuturnamente a campanhas de propaganda e coroa seus esforços com pesquisas para “medir” o impacto de suas coberturas distorcidas e tendenciosas. Prêmio cara-de-pau para

Papa critica obsessão da igreja com aborto, gays e contracepção

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Pontífice admitiu ainda que sofre críticas por evitar tratar desses temas Folhapress O papa Francisco afirmou que a Igreja Católica se tornou “obcecada” com a pregação contra o aborto, o casamento gay e a contracepção, e que ele escolheu deliberadamente não falar sobre esses assuntos por entender que ela deve ser uma “casa para todos”, e não uma “pequena capela” focada na doutrina, na ortodoxia e em uma agenda limitada de ensinamentos morais.  As declarações foram dadas em uma entrevista concedida ao jornal jesuíta “La Civiltà Cattolica” no mês de agosto, durante três encontros. O conteúdo da conversa foi divulgado nesta quinta-feira (19) por 16 jornais jesuítas de diferentes países.  “Não podemos insistir apenas em assuntos relacionados ao aborto, ao casamento gay e ao uso de métodos contraceptivos. Isso não é possível”, disse o papa ao também jesuíta Antonio Spadaro, editor-chefe do “La Civiltà Cattolica”.  O pontífice admitiu ainda que sofre críticas por evitar tratar desses t

Revista Brasileiros entrevista Lula sobre cooperação com África

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Parceiros – O primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, comemora com Lula a vitória do Brasil na Copa das Confederações Q FOT Foto: Hélio Campos Mello Matéria originalmente publicada pela revista Brasileiros em: www.revistabrasileiros.com.br/2013/08/19/o-brasil-fora-do-brasil/ Nos dias 31 de junho e 1º de julho, o ex-presidente Lula viajou a Adis Abeba, na Etiópia, onde participou do encontro de alto nível de líderes africanos e internacionais “Novas abordagens unificadas para erradicar a fome na África até 2025“, organizado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), pela União Africana e pelo Instituto Lula. A revista Brasileiros publicou três matérias sobre o encontro, que reproduzimos abaixo: POR HÉLIO CAMPOS MELLO E LUIZA VILLAMÉA, ENVIADOS ESPECIAIS A ADIS ABEBA, NA ETIÓPIA Quando ocupava o Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva deu uma guinada na política exterior do Brasil. Em vez de privilegiar apenas as relações com os

A CIA, O BRASIL E O TERRORISMO

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(JB) - As denúncias feitas pela Folha de São Paulo, de que agentes da CIA norte-americana atuam livremente no Brasil, em franca “colaboração” com policiais brasileiros assustam muito menos do ponto de vista da atuação dos agentes estrangeiros do que da de seus “parceiros” brasileiros. Afinal, os espiões norte-americanos estão cumprindo o seu papel: vigiar de perto um país que tem uma extensão territorial contínua maior que os próprios Estados Unidos; que conta com 200 milhões de habitantes; que é a sétima maior economia do mundo; e o terceiro maior credor individual dos Estados Unidos; além de membro dos BRICS, uma aliança que o une à China, Rússia, índia e África do Sul, deve mesmo ser uma prioridade para a CIA.
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Starbucks pede aos clientes para deixarem as armas fora dos seus cafés AGÊNCIAS   18/09/2013 - 15:09 Para não hostilizar os defensores do porte de arma, patrão da empresa sublinha que não se trata de uma ordem. Muitos estabelecimentos nos EUA têm este símbolo na entrada  DR Howard Schultz, o patrão da cadeia de cafés norte-americana Starbucks, pediu “respeitosamante” aos seus clientes para deixarem de levar armas para os seus estabelecimentos nos Estados Unidos. O pedido acontece depois de um homem ter morto a tiro 12 pessoas num edifício da marinha americana em Washington.

Onde eles vão beber vinho hoje?

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Publicado em 23/08/2013 ESCÁRNIO: UM VINHO PELA CABEÇA DO DIRCEU Colonista da Globo Overseas ignora o pudor e lambuza o STF de deboche A que ponto chegamos, amigo navegante. Colonista (*) do PIG (**) agora deu para fazer até aposta. E o pior, com a cabeça alheia. Foi assim no último dia 14, em conversa do Ataufo Merval de Paiva (***), que tem o privilégio de ser o 12o ministro de fato do Stf e de falar ao telefone com alguns pares do Supremo, com um locutor da CBN. Eles selaram um acordo. Se até o final do ano os julgados do Mensalão (o do PT) estiverem em  Guantánamo  o Ataufo Merval vence. Caso contrário, o locutor será o vitorioso. Ambos, com a convicção que só a Big House tem, querem, de qualquer jeito, como eles mesmos dizem, “os mensaleiros em cana.” E, para isso, são capazes de tudo: até de apostar uma garrafa de vinho no destino daqueles que tratam como adversários, inimigos desprezíveis – como os de Guantánamo. É o jornalismo pigal (**), caros navegant

Celso de Mello: STF não deve ceder à “pressão das multidões”

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publicado em 18 de setembro de 2013 às 18:18 Ministros do STF entrando no plenário para início da sessão em que o ministro Celso de Mello deu seu voto sobre os embargos infringentes na AP 470. Foto: Nelson Jr./SCO/STF Íntegra do voto do ministro Celso de Mello Ap_470__embargos_infringentes – Voto Ministro Celso de Mello  by  conceicaolemes

Altamiro Borges: Merval e Jabor estão deprimidos

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A sessão desta quarta-feira (18) do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode garantir o direito aos embargos infringentes aos réus do chamado mensalão, deixou dois dos principais “calunistas” globais deprimidos. Em seu artigo de hoje no jornal O Globo, o “imortal” Merval Pereira já dá como certa a derrota da sua pregação quase diária pela prisão imediata dos “mensaleiros”. Já o teatral Arnaldo Jabor, em sua coluna no Estadão de ontem, também se mostrou frustrado e tristinho.

Dívida dos EUA está no limite legal e China compra mais títulos

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De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (17) pelo Departamento do Tesouro norte-americano, a China, maior país credor dos Estados Unidos, comprou mais US$ 1,5 bilhão em dívidas do governo estadunidense. No mesmo dia, o secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, pediu aos congressistas que negociem urgentemente a elevação do teto da dívida pública do país já atingido, de US$ 16,7 trilhões, mas o presidente Barack Obama classifica a opção de "irresponsável". CNBC Os dados demonstraram que até julho, a China tinha comprado cerca de US$ 1,3 trilhões, um aumento em relação ao número do mês anterior. Segundo maior credor dos EUA, o Japão comprou US$ 52 bilhões em dívidas nacionais no mesmo mês, acumulando US$ 1,1354 trilhão em dívidas norte-americanas.

Entrevista de Bashar al-Assad: Guerra afetará o Oriente Médio

Em entrevista à emissora de televisão russa Rossiya-24 (pronuncia-se Rassiía), o presidente da Síria, Bashar al-Assad esclareceu os motivos de o país aceitar a proposta oferecida pelo presidente russo Vladímir Pútin de submeter seu arsenal de armas químicas a supervisão internacional e de adotar o tratado internacional que bane tais armas. Veja a seguir a entrevista traduzida pelo coletivo de tradutores Vila Vudu: Rossiya-24: Senhor presidente, obrigado por receber o canal Rossiya-24. Para começarmos com a pergunta mais importante: por que a Síria concordou com a iniciativa da Rússia de pôr armas químicas sob controle internacional, e por que se chegou tão rapidamente a esse acordo? A Síria já apresentara essa proposta à ONU há mais de dez anos – para livrar a região do Oriente Médio de armas de destruição em massa, especificamente, porque essa é região caracterizada por instabilidades e guerras que, algumas, duraram anos. Tudo isso começou há séculos. Remover daqui tod

STF define hoje se réus da Ação Penal 470 terão novo julgamento

O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta quarta-feira (18) se 12 réus condenados na Ação Penal 470, terão novo julgamento. A votação sobre a validade dos embargos infringentes está empatada em 5 a 5 e será retomada com o voto do ministro Celso de Mello, último a votar. Em entrevista na última quinta-feira (12), o ministro disse que sua decisão não será pautada por algum tipo de pressão ou pela opinião pública. Na ocasião, Mello sinalizou que poderá votar a favor dos recursos, mas não declarou seu voto. Ele citou uma decisão na qual se manifestou sobre a questão, no dia 2 de agosto de 2012, quando o STF começou a julgar a ação pena Até agora, os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram a favor dos recursos. Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Marco Aurélio foram contra.

Libra desequilibra

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Um megacampo de petróleo, a joia mais faiscante da coroa do pré-sal, instalou o dissenso na frente progressista historicamente defensora do petróleo nacional. Libra desequilibra. Em primeiro lugar, pela abundância dos seus 12 bilhões de barris, um dos maiores campos já descobertos no mundo. Adicionalmente, agora se vê, pela controvérsia em torno do leilão , marcado pelo governo para o dia 21 de outubro. Nele serão definidas as empresas estrangeiras que vão explorar essa riqueza, juntamente com a Petrobrás que tem uma participação cativa de 30% em qualquer poço do pré-sal. O conjunto das críticas ao leilão pode, grosso modo, ser resumido em duas perguntas de inegável pertinência: a) por que a pressa em leiloar um bilhete premiado, sem risco, e de valor recorde? b) se há urgência, por que não confiar a exploração exclusivamente à Petrobrás? Foi o que se fez no caso de Tupi, em 2007.

Em defesa da neutralidade da internet

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Não há nada mais similar ao modelo soviético de planejamento do que o controle centralizado de setores por monopólios privados por Luis Nassif — publicado 18/09/2013 10:20 O anúncio de que a presidente Dilma Rousseff pretende levar à assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas) a proposta de neutralidade da rede (internet) é um gesto de largo alcance. Primeiro, pelo reconhecimento de que a internet é uma questão global - embora tenha que se assegurar o poder soberano do país sobre as grandes corporações globais.