Onde eles vão beber vinho hoje?

Publicado em 23/08/2013

ESCÁRNIO: UM VINHO PELA CABEÇA DO DIRCEU

Colonista da Globo Overseas ignora o pudor e lambuza o STF de deboche
A que ponto chegamos, amigo navegante.
Colonista (*) do PIG (**) agora deu para fazer até aposta. E o pior, com a cabeça alheia.
Foi assim no último dia 14, em conversa do Ataufo Merval de Paiva (***), que tem o privilégio de ser o 12o ministro de fato do Stf e de falar ao telefone com alguns pares do Supremo, com um locutor da CBN.
Eles selaram um acordo.
Se até o final do ano os julgados do Mensalão (o do PT) estiverem em Guantánamo o Ataufo Merval vence.
Caso contrário, o locutor será o vitorioso.
Ambos, com a convicção que só a Big House tem, querem, de qualquer jeito, como eles mesmos dizem, “os mensaleiros em cana.”
E, para isso, são capazes de tudo: até de apostar uma garrafa de vinho no destino daqueles que tratam como adversários, inimigos desprezíveis – como os de Guantánamo.
É o jornalismo pigal (**), caros navegantes.
No fundo, fazem política.
Para ajudar na escolha, pedem a colaboração de um especialista. Restará aos ouvintes a decisão sobre qual marca da bebida será paga.
Quem vencerá, ninguém ainda sabe. Mas com esse PiG (**), já sabemos quem perdeu: O Brasil.

Clique aqui para ouvir a aposta.

E aqui para ouvir sobre a escolha do vinho.
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

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