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A Globo queria o monopólio

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O editorial que parece indicar arrependimento por ter apoiado o golpe de 64 não convence, porque não prova a conversão à democracia por Mauricio Dias — publicado 07/09/2013 10:09 A imprensa nativa não gosta de debater o jornalismo brasileiro, e há mesmo “certa resistência da parte dos jornalistas em admitir a legitimidade da análise de mídia”. Essa constatação é do conceituado cientista político Marcus Figueiredo (Iesp-Uerj), após analisar a cobertura dos principais jornais do País sobre as eleições presidenciais e colher forte oposição ao trabalho, com o qual mostra o tratamento negativo dado a Lula em benefício dos opositores.
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Zé Dirceu, ao lado de amigos e familiares, manda um recado Quando ouviu Joaquim Barbosa dizer que é um “privilégio” dos réus da Ação Penal 470 serem julgados pelo Supremo Tribunal Federal, José Dirceu sorriu discretamente. Foi uma das poucas vezes em que perdeu a concentração enquanto assistia pela TV à derradeira e decisiva sessão do julgamento do mensalão nesta semana. Terça-feira, 5 de setembro de 2013, por volta de 14 horas, bairro de Vila Mariana, zona Sul de São Paulo. A convite do ex-ministro, cheguei ao prédio em que reside para, ao lado de outros de seus amigos e de todos os seus familiares acompanharmos a sessão do julgamento do mensalão em que acreditávamos que seu destino seria selado.
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  Lewandowski diz que STF aumentou penas só para evitar prescrição A pena fixada pelo Supremo Tribunal Federal para condenar oito réus na Ação Penal 470, o processo do mensalão, pelo crime de formação de quadrilha, foi aumentada de forma desproporcional com o objetivo de evitar a prescrição e garantir que, somada a outras condenações, alguns deles tivessem de cumprir pena em regime inicial fechado. Foi o que voltou a afirmar, nesta quinta-feira (5/9), no plenário do STF, o ministro Ricardo Lewandowski: “Claro que isso aqui foi para superar a prescrição, impondo regime fechado. É a única explicação que eu encontro”. O ministro apresentou uma tabela para comprovar seu ponto de vista. Pelos dados, enquanto para o crime de corrupção ativa a pena base fixada para José Dirceu e Delúbio Soares foi agravada em 20%, para condená-los por formação de quadrilha os ministros aumentaram a pena em 75% e 63%, respectivamente. O mesmo, segundo o ministro, aconteceu com José Genoíno, qu
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Onde Joaquim Barbosa fracassou PAULO NOGUEIRA 6 DE SETEMBRO DE 2013 Por mais que a mídia tenha se esforçado, ele não conseguiu virar um ‘heroi do povo’. E eis que o caso do Mensalão chega a seu clímax. De todos os personagens da trama, o mais extraordinário é, por razões óbvias, Joaquim Barbosa. Com seu jeito bruto e tosco, com suas palavras duras e inclementes contra os réus, ele rapidamente se converteu num heroi do 1% — o diminuto grupo de privilegiados que tem sua voz nas grandes empresas de mídia.
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Le Monde denuncia: Há incentivo à sonegação no Brasil Enviado por Miguel do Rosário on 05/09/2013 – 2:17 pm  Editorial da última edição do Le Monde Diplomatique, assinado pelo próprio editor-chefe do jornal, denuncia a promiscuidade entre o judiciário brasileiro e as grandes empresas, com o primeiro permitindo que dívidas tributárias sejam “proteladas por anos”: “As dívidas pelo não pagamento dos impostos podem ser proteladas por anos; depois de vencido o último recurso, elas podem ser parceladas em até sessenta meses e ao final ainda receber abatimentos − descontos que chegam a 40% do valor principal no caso do agronegócio. Essas políticas públicas são um verdadeiro incentivo à sonegação.” Confiram a íntegra do editorial EDITORIAL É muito dinheiro! Claudius por Silvio Caccia Bava Em meio a esta discussão sobre a falta de recursos para investir no social – no transporte público, no salário dos professores, no sistema de saúde e em tudo o mais que pode tornar a vida
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O julgamento da New Hit e a permissividade do Judiciário Justiça Apenas 2% dos agressores sexuais são condenados e presos. Acusados de estupro coletivo, integrantes da New Hit permanecem em liberdade por Nádia Lapa — publicado 04/09/2013 18:09, última modificação 04/09/2013 19:01 Integrantes da banda New Hit em seu ônibus Em 26 de agosto de 2012, duas adolescentes de 16 anos tiveram a oportunidade de chegar perto dos seus ídolos, integrantes de uma banda de axé e pagode, a  New Hit , da Bahia. Elas não se conheciam. Posso imaginar a alegria das garotas, moradoras de Ruy Barbosa, a 300 quilômetros de Salvador: iam tirar fotos, postar no Facebook, guardar o autógrafo com todo o cuidado do mundo. Poucos minutos depois, porém, o sonho delas se transformou em algo muito pior que um pesadelo. Ambas foram obrigadas a irem para o fundo do ônibus da banda, onde foram brutalmente estupradas por oito homens, com mais dois dando cobertura ao crime. Oito homens. Oito. Que as forçaram
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A ingratidão da Globo Com desfaçatez suprema, o jornal desculpa-se enquanto evoca as razões que, 50 anos atrás, pretende terem justificado o apoio ao golpe por Mino Carta — publicado 06/09/2013 08:27, última modificação 06/09/2013 10:03 Ingratidão da Globo me espanta, ela vomita no prato em que comeu, com o perdão pelo uso do verbo, de eficácia indiscutível, no entanto. Aludo ao editorial com que o mais autorizado porta-voz das Organizações, O Globo, brindou seus leitores dia 1º de setembro. Diz-se ali que apoiar o golpe de 64 foi erro nascido de um equívoco. Veio a ditadura, como sabemos, provocada pelos gendarmes chamados pelos donos do poder civil, entre os quais figurava, com todos os méritos, Roberto Marinho, e os anos de chumbo de alguns foram de ouro para a Globo. A empresa do doutor Roberto cresceu extraordinariamente graças aos favores proporcionados pelos ditadores, gozou de regalias incontáveis, floresceu até os limites do monopólio. O apoio de 64 prossegui
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Dilma relata conversa com Obama e dá sinais de que não vai aos EUA A declaração mais importante dada por Dilma em São Petesburgo, Rússia, onde participa do encontro do G20, foi a de que Obama "assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação das denúncias de espionagem". Segundo a presidenta, "Obama se comprometeu a responder ao governo brasileiro até quarta-feira [11] o que ocorreu". Da Redação Brasília  - A presidenta Dilma Rousseff concedeu na manhã desta sexta-feira (8 horas em Brasília, 14 horas em S. Petersburgo) entrevista em que relatou parte da conversa mantida com o presidente Barack Obama. A declaração mais importante foi a de que Obama "assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação das denúncias de espionagem". Segundo Dilma, "Obama se comprometeu a responder ao governo brasileiro até quarta-feira [11] o que ocorreu". 
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Heloisa Villela: Cônsul dos Estados Unidos vibra! A histórica subordinação da mídia brasileira aos interesses de Washington por Heloisa Villela, de Nova York, especial para o Viomundo O que a grande imprensa brasileira diz agrada Washington há décadas. Diria mais. Não só cai bem nos ouvidos da Casa Branca e do Departamento de Estado como, fiel escudeira, defende os mesmos interesses. É o que transparece da leitura de um despacho diplomático que me chegou às mãos graças ao pesquisador Jeremy Bigwood, que há anos vasculha os arquivos norte-americanos.
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Lula diz que Obama deve desculpas a Dilma e ao Brasil sobre espionagem Ex-presidente da República alertou que 'a soberania dos Estados está sendo colocada em risco com o comportamento americano' e cobrou que Obama 'humildemente' peça desculpas 05 de setembro de 2013 | 17h 23 Fernando Gallo - O Estado de S. Paulo O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como muito graves as denúncias de espionagem do governo americano sobre as comunicações eletrônicas e telefônicas da presidente Dilma Rousseff (PT) e cobrou um pedido de desculpas do presidente americano Barack Obama. "A resposta americana não pode ser via diplomacia, porque a espionagem não foi via diplomacia. Cabe ao Obama, humildemente, pedir desculpas à presidenta Dilma e ao Brasil", afirmou Lula após almoço em São Paulo com a bancada de deputados estaduais do PT. O ex-presidente opinou que "a soberania dos Estados está sendo colocada em risco com o comportamento american
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‘Ficou colocado o paradigma da liberdade de expressão’ Membro da direção do Centro de Estudos Legais e Sociais da Argentina, Damián Loreti concedeu esta entrevista após sua participação na audiência convocada pela Corte Suprema antes de resolver o litígio interposto pelo Grupo Clarín sobre artigos da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Por Martín Granovsky, do Página/12 Martín Granovsky – Página/12 Buenos Aires – Hoje é professor titular de Direito à Informação. Começou em 1987 como monitor e em poucos meses já participava em uma mesa redonda sobre um tema: “É necessário mudar a Lei de Radiodifusão?”. Era o governo de Raúl Alfonsín e se estava discutindo o projeto do Conselho de Consolidação da Democracia. Membro da direção do Centro de Estudos Legais e Sociais, Damián Loreti dialogou com Página/12 após sua participação na audiência convocada pela Corte Suprema da Argentina antes de resolver o litígio interposto pelo Grupo Clarín sobre artigos da Lei de Serviços de Comu
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Presidente do Metrô de SP admite formação de cartel em licitações O presidente do Metrô de São Paulo, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, que assumiu o cargo há pouco mais de dois meses, admitiu nesta quarta (4) a existência de cartel (acordo ilegal, firmado entre empresas para evitar a concorrência e elevar preços de produtos e serviços) e falou que não teve interesse em ler as denúncias sobre o Metrô. “Nunca tive acesso a essa documentação. E não tive curiosidade”, disse Pacheco, acrescentando que a documentação envolvendo o Metrô tem 1,6 mil páginas. Pacheco fez a declaração a deputados das comissões de Infraestrutura e de Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa de São Paulo que o ouviram sobre as denúncias de formação de cartel, superfaturamento e pagamento de propina a agentes públicos que envolvem o Metrô.
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Morales asevera que resolución del Senado de EEUU es para aplicar genocidio en Siria  ABI/La Radio del Sur (Foto: Archivo) El presidente de Bolivia, Evo Morales, aseveró el jueves, en Roma, Italia, que la resolución que aprobó el Senado de Estados Unidos, que autoriza el ataque a Siria, es ‘para aplicar genocidio’ en ese país. ‘Pienso que es una aprobación para no respetar soberanía ni dignidad de Siria es para violar Derechos Humanos es una resolución (…) para genocidio para asesinar al Presidente de Siria y su pueblo, es para aplicar genocidio’, mencionó en conferencia de prensa. Ayer, el Comité de Relaciones Exteriores del Senado de EEUU aprobó una resolución que autoriza una intervención militar contra Siria por el uso de armas químicas contra civiles en un ataque que Washington atribuye al régimen de Damasco. El pleno del Senado someterá la medida a votación la próxima semana, y quedará todavía pendiente un voto en la Cámara de Representantes. Morales cuestionó
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Papa critica “fútil perseguição” da guerra numa carta enviada a Putin ANA FONSECA PEREIRA   05/09/2013 - 17:04 Francisco pede aos líderes do G20, reunidos em São Petersburgo que se empenhem numa "solução pacífica" para o conflito. Vaticano tem em marcha a maior mobilização diplomática desde 2003. Francisco vai presidir sábado a uma vigília pela paz na Praça de São Pedro  VINCENZO PINTO/AFP Dois dias antes de uma jornada de “jejum e oração” pela paz, o Papa escreveu a Vladimir Putin, Presidente russo e anfitrião da cimeira do G20, pedindo aos líderes mundiais que desistam da “fútil perseguição de uma solução militar” para a guerra na Síria. A carta faz parte de uma mobilização diplomática sem precedentes no Vaticano desde que, em 2003, João Paulo II se opôs à guerra lançada por George W. Bush no Iraque. O conteúdo da carta foi revelado no mesmo dia em que o secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados, Dominique Mamberti, se reuniu com os 71 embaixado
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STF encara ponto mais fraco da Ação Penal 470 Na dosimetria, fase de definição das penas, o Supremo adotou um sistema faccioso de deliberação O céu abriu um pouco, define um assistente de um dos onze ministros do STF, no final da sessão de ontem. Ele se referia ao voto de Teori Zavaski, o ministro que interrompeu o debate para questionar o ponto mais frágil das condenações produzidas pela Ação Penal 470 – as penas de quem foi condenado por formação de quadrilha, que atinge vários réus, entre José Dirceu e José Genoíno. No percurso labiríntico que as discussões do STF costumam tomar, vez por outra, a decisão de Zavaski pode vir a ter um alcance muito maior do que parece. Zavaski anunciou que mudava seu voto, para concordar com a minoria que, em deliberações nos dias anteriores, questionou a condenação por quadrilha. O ministro não anunciou exatamente o que irá fazer. Se, por exemplo, enquadrar Dirceu na pena mínima, e for acompanhado por outros ministros nessa decisão, o