Brics é um dos elementos-chave do mundo multipolar, afirma Putin
Portal Vermelho - 15 de outubro de 2016
Segundo ele, uma das forças dos Brics é a integração do grupo, já que, no momento, existem mais de 30 equipes interministeriais nos âmbitos político, econômico, humanitário, de segurança e policial.
“O exemplo concreto da interação é a criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas do BRICS, com o capital total de 200 bilhões de dólares. Estou convencido de que, com o processo da criação do Banco, o rendimento prático das suas atividades só aumentará, inclusive por conta dos projetos que promovem a integração entre os países do BRICS”, afirmou.
De acordo com Putin, a agenda da cúpula em Goa inclui a análise do primeiro projeto de parceria econômica entre os países, que foi decidida na última cúpula, em Ufá (Rússia), em 2015. “Planejamos criar novos formatos e mecanismos de cooperação com os parceiros, no âmbito dos quais serão elaboradas medidas coordenadas para o desenvolvimento dos laços em várias áreas. Com isso, permanecerão no foco as questões relacionadas com o reforço da segurança internacional e estabilidade, o fortalecimento da competividade das nossas economias, a promoção do desenvolvimento internacional.”
“Este encontro”, conclui o presidente russo, “é uma boa oportunidade para os líderes 'sincronizarem seus relógios' quanto às questões chave da agenda internacional. Estamos decididos a cooperar na área de combate ao terrorismo, luta contra tráfego de drogas e corrupção. Conjuntamente, desejamos contribuir para resolução de conflitos, segurança de informação internacional. Todos nós estamos preocupados com a persistente instabilidade na economia mundial. Junto com os parceiros, deliberaremos o que é possível fazer para consolidar futuramente os nossos esforços frente a estes desafios.”
O presidente da Rússia, Vladmir Putin, afirmou, em entrevista à agência Sputnik e a outros veículos russos e indianos, que considera os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) “um dos elementos-chave” do processo de multipolarização mundial. Ele participa, neste final de semana, da 8ª Cúpula do bloco, realizada em Goa, na Índia. As declarações foram divulgadas nesta quinta-feira (13).
© Sputnik/ Mikhail Klimentyev
“O BRICS é um dos elementos-chave do mundo multipolar em formação. Os participantes do ‘quinteto’ invariavelmente reafirmam o seu apego aos princípios fundamentais do direito internacional, promovem a consolidação do papel central da ONU. Os nossos países não aceitam a política de pressão com força e de abalo da soberania de outros Estados. Temos abordagens parecidas aos problemas internacionais atuais – inclusive, quanto à crise na Síria”, disse o presidente russo.Segundo ele, uma das forças dos Brics é a integração do grupo, já que, no momento, existem mais de 30 equipes interministeriais nos âmbitos político, econômico, humanitário, de segurança e policial.
“O exemplo concreto da interação é a criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas do BRICS, com o capital total de 200 bilhões de dólares. Estou convencido de que, com o processo da criação do Banco, o rendimento prático das suas atividades só aumentará, inclusive por conta dos projetos que promovem a integração entre os países do BRICS”, afirmou.
De acordo com Putin, a agenda da cúpula em Goa inclui a análise do primeiro projeto de parceria econômica entre os países, que foi decidida na última cúpula, em Ufá (Rússia), em 2015. “Planejamos criar novos formatos e mecanismos de cooperação com os parceiros, no âmbito dos quais serão elaboradas medidas coordenadas para o desenvolvimento dos laços em várias áreas. Com isso, permanecerão no foco as questões relacionadas com o reforço da segurança internacional e estabilidade, o fortalecimento da competividade das nossas economias, a promoção do desenvolvimento internacional.”
“Este encontro”, conclui o presidente russo, “é uma boa oportunidade para os líderes 'sincronizarem seus relógios' quanto às questões chave da agenda internacional. Estamos decididos a cooperar na área de combate ao terrorismo, luta contra tráfego de drogas e corrupção. Conjuntamente, desejamos contribuir para resolução de conflitos, segurança de informação internacional. Todos nós estamos preocupados com a persistente instabilidade na economia mundial. Junto com os parceiros, deliberaremos o que é possível fazer para consolidar futuramente os nossos esforços frente a estes desafios.”
Fonte: Opera Mundi
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