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Juiz “acusado” pelo Estadão reage: covardes!

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POR  FERNANDO BRITO  · 03/01/2017 . Ontem, sem mais cuidados, com base em cópias de uma escuta telefônica que algum policial federal passou a um reporter, o  Estadão  acusou o juiz Luis Carlos Valois, da Vara de Execuções Penais de Manaus, de ser ligado a facções criminosas. Muito provavelmente por Valois ser um juiz “garantista”, que não toma a lei como um exercício de sadismo. É apenas mais um momento do império da meganhagem que este país vive. Não vi nenhum manifestação das associações de juízes, sempre tão falantes quando se trata de defender Sérgio Moro e os “auxílios-moradia”, confundindo crítica a comportamento com ataque ao Judiciário. Também não vi qualquer protesto contra a exploração de escutas telefônicas vazadas, sem contexto. Leia mais >>

2016: 'pós-verdade' ou "desinformação tática"

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30/12/2016,  Burak Arikan,  medium.com , Turquia Postado por   Dario Alok   A  desinformação tática , embora de modo algum seja fenômeno novo, jamais antes foi tão calculada, algorítmica ou organizada, em toda a história da comunicação de massa. O ambiente midiático hoje está gravemente danificado pela disseminação estratégica de notícias falsas, por  trolls  que conduzem as massas nas plataformas das mídias sociais, e por bolhas de filtragem que reforçam as já presentes zonas homogêneas de consenso. A promessa liberal da Internet como ferramenta distribuída de comunicação de massa que tornaria mais fina a linha que separa produtor e públicos já se comprovou, de uma vez por todas, que nunca passou de fábula. Até que a Internet, especialmente nos últimos anos, só fez aumentar o efeito de disseminação, numa atmosfera na qual a linha entre fato e ficção já está criticamente diluída. A televisionação da Internet como tal preparou o terreno para os Erdogans e Hillarys [no orig

Ex-funcionário da Odebrecht trabalha em gabinete de Gilmar Mendes

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Gerente jurídico de empreiteira foi nomeado em junho para o STF Ministro é grande opositor da Lava Jato Jornal do Brasil - 02/01/2017 Opositor da Lava Jato e crítico dos mandos e desmandos da operação que investiga o esquema de corrupção envolvendo instituições públicas e empreiteiras na Petrobras, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, tem em seu gabinete como funcionário um ex-gerente jurídico da Odebrecht, Raphael Marcelino. O ex-funcionário da empreiteira de maior porte envolvida na Lava Jato está trabalhando desde junho do ano passado com Gilmar Mendes, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

ANO NOVO MAIS FELIZ DO QUE PARECE À PRIMEIRA VISTA

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. por José Carlos de Assis - na Tribuna da Imprensa Sindical - 02/01/2017 O fato político mais relevante deste início de ano será a eleição do presidente da Câmara dos Deputados. Isso desobstruirá o caminho para a renúncia ou destituição de Temer. Claro que Rodrigo Maia, carimbado pela Lava Jato e por suspeitas de outros crimes, não tem moral para continuar num cargo que o elevaria à Presidência da República, mesmo que temporária. O presidente da Câmara, constitucionalmente, é quem ocupará a Presidência da República deixada vaga para se convocar eleições presidenciais indiretas em curto prazo.

Rombo nas contas enriquece os de sempre e paralisa o país

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Com Temer, os ricos continuarão ficando cada vez mais ricos, apropriando-se, sem trabalho árduo, do dinheiro fácil proveniente do orçamento público favorecido pelos juros estratosféricos por  Marcio Pochmann, para a RBA   publicado  02/01/2017  BETO BARATA/PR Atualmente, mais de um terço do PIB nacional encontra-se absorvido pela economia da financeirização da riqueza A provação pelo governo Temer da PEC 55 que congela em termos reais os gastos federais não financeiros aprisiona os próximos 20 anos à semi-estagnação dos rendimentos do conjunto dos brasileiros. No país da financeirização da riqueza, a referida PEC não limita do crescimento real somente os gastos financeiros que seguem livres para continuar crescendo.

Marinho propõe eleição em 2017 para mandatos de 5 anos

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SEG, 02/01/2017 - 12:36 ATUALIZADO EM 02/01/2017 - 13:03 Jornal GGN -  Ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) e um dos petistas mais próximos de Lula, Luiz Marinho concedeu entrevista à Folha defendendo que o Congresso aprove uma Emenda Constitucional para antecipar as eleições de 2018 para 2017 com mandatos de cinco anos. "Pode ser para agosto de 2017, setembro. Faz um mandato excepcional, de cinco anos. A partir de 2022, 2020, voltaria a normalidade dos mandatos." Para Marinho, num "momento excepcional" como este em que vivemos, com Michel Temer no poder após um impeachment que só piorou a economia, "medidas excepcionais" são necessárias. "Vejo a necessidade de uma emenda constitucional para sair das eventualidades que leio pelos jornais", disparou Marinho.

Milton Santos previa nova Constituição e luta social, já em 1998

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DOM, 01/01/2017 - 19:30 ATUALIZADO EM 01/01/2017 - 20:23 Jornal GGN -  "O sistema de ideologia, que é também o sistema de perversidade, escolhe os homens, os seus representantes e os suplentes. É uma escolha. Na campanha eleitoral, a gente vê claramente. Os titulares e os reservas aparecem, é a produção das figuras necessárias. Quer dizer, não há uma escolha nacional do líder nacional. Há uma escolha internacional, global, do líder nacional. Acho que esse é o jogo, e essa escolha é em grande parte feita entre pessoas que um dia foram insuspeitas".

André Araújo: Onde a Globo quer chegar?

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Portal Vermelho -  17 de dezembro de 2016   O jornalista Roberto Marinho construiu seu império de comunicações errando pouco e acertando muito. Soube sempre colocar suas fichas nos cavalos certos, poucas vezes apostou mal, por exemplo apoiando a Revolta Paulista de 1932 e desembarcando tardiamente do Governo Militar de 1964 e do Governo Collor. Por André Araújo, no Jornal GGN Foto: Reprodução/Carta Capital Roberto Marinho Roberto Marinho passou a integrar a direção de O Globo pela morte do pai em 1925. Seu período no jornal atravessou as presidências de Arthur Bernardes, Washington Luis, Getúlio Vargas (Governo Provisório de 1930, Governo Constitucional de 1934 e Estado Novo de 1937), Eurico Dutra, Getúlio novamente, Jango, Governo Parlamentarista de Santiago Dantas e Hermes Lima, Castello Branco, Costa Silva, Junta Militar, Médici, Geisel, Figueiredo, Sarney, Collor e Lula, portanto 18 períodos ou regimes presidenciais, fato raro em qualquer parte do mundo para um dono de jo

Rogério Maestri: Qual é a verdadeira posição política de Jair Bolsonaro? Alguém sabe?

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. por Rogério Maestri - no GGN - 01/01/2017 Muito se tem falado nos últimos anos nesta figura política que se chama Jair Bolsonaro que milita como deputado federal há décadas (1991-até a presente data=25 anos), bem menos tempo que serviu ao exército (11 anos) de forma, que já tentando localizá-lo no espectro político, podemos dizer que ele representa mais as forças conservadoras do que o próprio exército, pois sua “memória de militar” já faz parte de seu passado longínquo. Pois bem, muito se tem falado, mas na realidade poucos falam sobre qual a verdadeira posição política deste político bem votado no Rio de Janeiro. Geralmente as críticas a este político vêm principalmente de dois deputados federais, a deputada Maria do Rosário do PT e mais recentemente do deputado Jean Wyllys do PSOL.

O pensamento de extrema direita brasileiro produziu em Campinas sua 1ª chacina. Por Kiko Nogueira

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Postado em   01 Jan 2017 por :   Kiko Nogueira O assassino Sidnei Ramis de Araújo O pensamento de extrema direita brasileiro moderno produziu sua primeira chacina. A carta do técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, que matou doze pessoas num réveillon em Campinas, é um catálogo de boçalidades bolsonarianas típicas. A missiva é dirigida ao filho João Victor, de 8 anos — que o pai acabaria matando na festa, juntamente com a mãe Isamara Filier. Segundo relatos, ele pulou o muro da casa e abriu fogo. Suicidou-se em seguida com um tiro na cabeça. Carregava ainda dez bombas caseiras. O caso foi registrado como homicídio consumado e pensado e suicídio. Sidnei premeditou tudo. Estava inconformado com a separação. Araújo se transformou numa caixa de comentários do G1. Um jorro de ódio patológico em cada linha, em cada vírgula.

Paulo Nogueira: 11 frases selecionadas do livro que é a maior cacetada que Moro já levou.

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Postado em   01 Jan 2017 por :   Paulo Nogueira Parcial O maior petardo contra Moro em 2016 veio na forma de um livro: O Caso Lula. É uma reunião de artigos e ensaios de advogados e juristas sobre o confronto crescente entre Moro e Lula no âmbito da Lava Jato. Alguns dos autores pertencem à equipe de defesa de Lula. O único pecado do livro é seu linguajar. É uma coisa de advogado para advogado. Um esforço para tornar os textos mais simples — não estou dizendo superficiais — teria multiplicado consideravelmente o alcance do livro. Um capítulo particularmente merece atenção especial. O autor é Sílvio Ferreira da Rocha, e o título “A imparcialidade do juiz”.

Janio de Freitas: Desejar 'feliz 2017' é uma extravagância cômica

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. por Janio de Freitas - na Folha - 01/01/2017 Michel Temer e Donald Trump são sócios em uma excentricidade que nos onera com alcance, pode-se dizer, unânime. A voz geral é o pessimismo sobre o 2017 com Temer e seu grupo de aturdidos e corruptos. A essa desesperança convicta Trump anexa uma inquietação medrosa do quanto pode piorar as desgraças do mundo, entre as quais a nossa. E então, com fogos e beijos, bebidas e delícias, de 31 de dezembro para 1º de janeiro festejamos –como 200 milhões de tresloucados– tanto o fim de um ano desprezível quanto a chegada de um ano que prevemos igual ou ainda pior.

Emir Sader: Com Temer e Macri, neoliberalismo torna-se expressão do fracasso

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AMÉRICA LATINA No Brasil e Argentina, governos valem-se da recessão econômica internacional para impor agenda de ajustes que já se mostra incapaz de reativar a economia por  Emir Sader   publicado  01/01/2017  DIVULGAÇÃO Dupla neoliberal: bastaram alguns meses para mostrar que não haverá um único índice econômico positivo As promessas eram as mesmas de há três décadas: acabar com os gastos inúteis do Estado, com sua administração ineficiente, controlar as finanças públicas como primeira prioridade, retomar a confiança na economia, recuperar o crescimento econômico. No passado, a novidade permitiu que as promessas tivessem duração mais longa: elegeram e reelegeram governos, baseados no controle da inflação, mesmo frente ao processo de estouro da dívida pública, do aumento da desigualdade e da exclusão social.

Lula: "O Brasil depende de sua própia força" (VIDEO).

Luis Nassif: Boas Festas e um 2017 pleno de Brasil

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SAB, 31/12/2016 - 15:46 ATUALIZADO EM 31/12/2016 - 17:11 Luis Nassif . Entrando no restaurante, o sujeito que não conheço me olha de um modo que não traduzo. Em outros tempos, seria um bom início de conversa. Puxaríamos assunto, fosse turista ou nativo falaríamos da velha Poços de Caldas, descobriríamos afinidades musicais, às vezes amigos comuns e raramente se falaria de política. Agora, o clima é tenso. Fico imaginando que, a qualquer momento, o sujeito virá em minha direção de dedo em riste, deblaterando contra minhas posições políticas, me acusando de "petralha" e me obrigando a bate-boca em público.