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JOÃO SICSÚ: ENQUANTO A PEC DO TEMER ESTIVER EM VIGOR NÃO HAVERÁ DESENVOLVIMENTO; ELA COLOCARÁ O BRASIL EM ROTA DE REGRESSÃO

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. A PEC 241 não é para equilibrar as contas públicas A proposta do governo Temer, aprovada pela Câmara, significa dar adeus ao desenvolvimento por João Sicsú, em CartaCapital, 11/10/2016 Não há desequilíbrio fiscal estrutural, crônico e agudo, nas contas do setor público. Algo que exigiria uma medida drástica: uma mudança na Constituição que deve vigorar por muitos anos. Mas o governo e seus seguidores mentem e dizem que existe. A propaganda mentirosa auxilia aqueles que precisam de uma mentira para repetir e convence os ingênuos que pensam que o governo deve funcionar de forma semelhante à economia doméstica.

Como Alexis Tsipras enterrou a suspensão do pagamento e a auditoria da dívida grega muito antes das eleições de 2015 Entrevista a Eric Toussaint

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Alexis Tsipras Benjamin Lemoine   Traduzido por    Rui Viana Pereira Edité par    Stathis Kouvelakis Στάθης Κουβελάκης استاتیس کوولاکیس Introdução de Stathis Kouvélakis A análise profunda das causas que levaram à capitulação do Governo grego em Julho de 2015 e à assinatura de um terceiro Memorando permite traçar uma das principais linhas de clivagem do período em curso, clivagem essa que não é uma mera questão balanço histórico: tem um carácter genuinamente político. É evidente que um desastre destas dimensões não pode ser explicado em termos psicológicos, nem pode ser levado simplesmente à conta de um somatório de erros, nem pode ser explicado em termos de pessoas – ainda que as responsabilidades pessoais, enormes, de quem assumiu a direcção dos acontecimentos tão-pouco possa ser elidida.

Stiglitz diz que “era melhor” que a Alemanha saísse do euro

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O economista afirma que com as regras “tão rígidas” da zona euro, o crescimento não é possível e acusa a Alemanha de ser a “fonte” dos problemas. esquerda .net - 11 de Outubro, 2016 Joseph Stiglitz – Foto de Asia Society/flickr Joseph Stiglitz, economista e prémio Nobel da Economia em 2001, esteve em Paris no lançamento do seu mais recente livro, "O Euro - Como uma moeda única ameaça o futuro da Europa", e deu uma entrevista ao jornal  Le Parisien , que a  publicou (link is external)  nesta terça-feira, 11 de outubro. Nessa entrevista, Stiglitz considera que os dirigentes europeus “puseram o carro à frente dos bois”, afirmando que “quiseram criar uma moeda única antes de criar as instituições necessárias ao seu funcionamento, como um sistema bancário unificado”. O prémio Nobel diz que a economia de Portugal, Espanha, Itália ou Grécia tiveram um choque “violento” com a crise financeira de 2008, mas “o euro tornou as coisas mais difíceis impedindo a Europa de a

Argentinos fazem fila de 15 km para comprar muito mais barato no Chile

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Mais de 27.000 pessoas cruzaram a fronteira no fim de semana para fugir da inflação que dispara os preços FEDERICO RIVAS MOLINA Buenos Aires  11 OUT 2016 - 16:48 BRT Motoristas esperam para atravessar a fronteira com o Chile. Este feriado na  Argentina  (que adiantou o 12 de outubro para emendar com o fim de semana) transformou num inferno a passagem Los Libertadores, um longo túnel que atravessa o trecho da Cordilheira dos Andes que separa a província de Mendoza do Chile. A travessia de mais de 27.000 habitantes de Mendoza desde a sexta-feira em cerca de 7.500 carros provocou uma fila de 15 quilômetros do lado argentino e demoras de até oito horas, para um procedimento que não costuma superar 30 minutos. As autoridades esperam que nesta segunda-feira seja ainda pior, já que a aduana aumentou os controles para evitar a entrada de produtos não declarados. A ânsia de viajar para o  Chile  se repete todo fim de semana e tem a ver com a inflação e os preços cada vez mais

Quando se avacalha a política… Por Bob Fernandes, assista.

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POR  FERNANDO BRITO  · 11/10/2016 . As notícias, aqui e ali, mostram que, além dos vazamentos, também as “delações premiadas” tornaram-se “seletivas”. A inútil revolta de Marcelo Odebrecht com “exigências” sobre o que deveria delatar. A  recusa em formalizar a delação de Alexandrino Alencar  se ele continuar insistindo que as obras no sítio de Atibaia foram um presente da empreiteira a Lula e não o pagamento a algum negócio escuso. Monica Bergamo, da Folha, foi muito clara em seu comentário no Twitter: “Lava-Jato: procuradores só aceitam delação de executivo da Odebrecht se ele incriminar Lula.”.

Hoje é o PT. E depois do serviço concluído?

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Terminado o serviço sujo, o sistema judiciário manterá hiperpoderes para manter todo o resto do sistema partidário refém de sua vontade. por Maia Inês Nassif - na Carta maior - 11/10/2016 . É um erro apontar para o PT e declará-lo o único grande derrotado da ofensiva conservadora que se utilizou da estrutura Legislativa e Judiciária para abater o petismo, quando este alçava pleno voo. A conspiração que resultou na deposição de uma presidenta da República, Dilma Rousseff, teve efeitos colaterais que atingiram de morte o sistema partidário brasileiro – e, junto, o poder que mais o representa, o Legislativo.    O Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal, que superdimensionaram seus poderes e se tornaram instrumentos não de garantia das leis, mas das condições “excepcionais” para a negação delas, sem encontrar grandes resistência dos partidos conservadores e dos setores de direita da sociedade e amparados pelo apoio da grande mídia, colocaram sob tutela todo o siste

Hillary Clinton e a misteriosa morte de JFK Jr.

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08.05.2016, Andrew Collins -  Pmnightlynews Tradução:  Thelma Annes de Araújo No final do segundo termo na Casa Branca, os Clinton começavam a preparar seu futuro político. Focaram sua atenção no desenvolvimento de Hillary como política (embora ela não tivesse nenhuma experiência real) e a fazer tráfico de influência enquanto eles a tinham... compre agora, pague depois... pagável através do que veio a ser a "Fundação Clinton". Hillary se recusou a voltar para o Arkansas e sugeriu que comprassem uma casa em New York, o que permitiria a ela concorrer a uma vaga no senado na próxima eleição. Só havia um obstáculo... JFK Jr. [filho de Kennedy] havia entrado na cena política. New York estava eletrizada com o fato de que JFK Jr. estivesse reivindicando o legado do pai! Um resquício de Camelot ainda vivia na América, e os doadores para a campanha começaram a formar fila. Ela sabia que jamais poderia derrotar o filho de Kennedy na Nova Inglaterra [referência ao Estado de Ne

Paulo Nogueira: Alguém viu Eduardo Cunha por aí?

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Postado em   11 Oct 2016 por :   Paulo Nogueira Desaparecido Eduardo Cunha não está aqui, à minha vista. Não está ali. Está perto de você? Acredito que não. Onde andará Eduardo Cunha? Especulemos. Pode estar num restaurante fino, acompanhado da mulher. Pode estar vendo um jogo do Flamengo. Pode estar conversando com Temer. Pode estar na piscina de seu condomínio, numa boia gigante ao estilo Gatsby. Não adianta procurar na mídia. Você não vai encontrá-lo lá. Em nenhum jornal, em nenhuma revista. Em nada.

Pepe Escobar: Por que Novas Rotas da Seda apavoram Washington

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10/10/2016, Pepe Escobar,  Counterpunch Há quase seis anos, o presidente Putin propôs à Alemanha "a criação de uma comunidade econômica harmoniosa que se estenda de Lisboa a Vladivostok." A ideia representava um imenso empório comercial que uniria Rússia e União Europeia ou, nas palavras de Putin,  "um mercado continental unificado com capacidade estimada em trilhões de dólares." Em resumo: Integração da Eurásia. Washington entrou em pânico. Registros mostram como a visão de Putin – embora extremamente sedutora para os industrialistas alemães – foi rapidamente desmontada pelo processo de demolição controlada que os EUA puseram em ação na Ucrânia.

Dossiê expõe presença de nazistas na Justiça alemã do pós-Guerra

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Portal Vermelho - 11 de outubro de 2016 - 18h56 Com a criação da República Federal da Alemanha, em 1949, muitos funcionários do regime nazista foram incorporados pelo novo Estado. E, com eles, elementos da ideologia e mecanismos que garantissem a impunidade. AKG Images Juízes nazistas em 1934: presença dominante no Ministério da Justiça da jovem RFA O jurista Eduard Dreher retomou a carreira rapidamente após a derrota alemã na Segunda Guerra Mundial e consequente queda do regime nazista, em 1945. De promotor num tribunal especial em Innsbruck, passou a funcionário de alto escalão do Ministério da Justiça da recém-criada República Federal da Alemanha (RFA). Dreher jamais precisou temer persecução por parte dos tribunais ordinários, pois, a partir do ministério competente, cuidava pessoalmente para que milhares de juízes nazistas – inclusive ele próprio – permanecessem impunes. E isso embora esteja historicamente provado que, antes de 1945, ele pronunciara a pena de morte a ser

Para petistas, “condução coercitiva”; para tucanos, “um toque no celular”

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POR  FERNANDO BRITO  · 11/10/2016 . Nestes tempos em que qualquer petista, mesmo sem ser réu ou investigado, é conduzido com aparatos bélicos para prestar declarações, na tal “condução coercitiva” com que Sérgio Moro começou a “testar” reações à futura prisão de Lula, chama a atenção  a notícia de hoje no Estadão  sobre o “depoimento” prestado por telefone celular pelo ministro da s Cidades, Bruno Araújo,  do PSDB, a pedido da defesa da mulher de Eduardo Cunha, Cláudia Cruz. Perguntas genéricas, respostas mais ainda, nenhum elemento que pudesse ter qualquer importância, a favor ou contra, sobre as acusações de que ela foi cúmplice do marido nos desvios de dinheiro de que o ex-presidente da Câmara é acusado de ter praticado. Só falta agora Eduardo Cunha ser inquirido através do “whatsup”.

"Eurásia precisa de uma ideologia, para combater contra o regime nazi-EUA em Kiev"

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Da série:  Brasil de Temer-Meirelles chegará (rapidamente) ao ponto em que a Ucrânia está hoje 07/10/2016, Mikhail Ryabov,  Fort Russ News   (de  PolitNavigator ), trad. ru-ing. J. Arnoldski A União Eurasiana precisa de uma ideologia que permita aos países participantes evitar uma repetição dos eventos trágicos que se desenrolam na Ucrânia. Esse foi o tema da intervenção de Sergey Glazyev, economista e conselheiro de Putin, no Clube Bizantino em Moscou. Glazyev elaborou:

Empresa representada por ministro tem pé em paraíso fiscal, por Marcelo Auler

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TER, 11/10/2016 - 19:01 . Por Marcelo Auler Já dissemos aqui que há quem não acredite em coincidências. Outros acham que elas ocorrem. Talvez também acreditem em Papai Noel. Mas, realmente, pode ser mera coincidência, até porque, com documentos nas mãos, o ministro Luiz Fux tratou de arquivar (engavetar?) o pedido de investigação que a Polícia Federal apresentou. Por isso, o mais provável é que não passe de mera coincidência o fato de que uma das empresas do Grupo JHSF, envolvido no pagamento de R$ 4 milhões ao escritório de advocacia do atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, tinha como sócia uma empresa localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal.

Defesa de Lula pede que João Doria testemunhe em suspeição contra Moro

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PEDIDO DE SUSPEIÇÃO 11 de outubro de 2016, 16h01 Por  Brenno Grillo O prefeito eleito de São Paulo, João Doria Junior, foi listado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunha para falar sobre a suposta parcialidade do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Além do novo mandatário paulistano, também são citados os deputados federais Paulo Teixeira (PT), Wadih Damous (PT), José Mentor (PT), Jandira Feghali (PCdoB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB). Defesa de Lula rebate acusações do MPF e diz que denúncias não se sustentam. Instituto Lula Para os advogados de Lula — Roberto Teixeira, José Roberto Batochio e Cristiano Zanin Martins — é preciso explicar a presença do juiz da "lava jato" em eventos promovidos pelo prefeito eleito enquanto representante do grupo de líderes empresariais Lide. O argumento consta no  pedido de suspeição apresentado contra Moro . “O excepto [Moro] também participou diversas vezes de eventos promovidos

Senadores dizem que, com eles, PEC 241 'terá de ser bem debatida'

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CONGELAMENTO DE GASTOS Para especialistas, congelamento dos gastos públicos não garantirá estabilização da economia. Reforma tributária, com impacto sobre os mais ricos, teria melhor efeito por  Hylda Cavalcanti, da RBA   publicado  11/10/2016 14:04,  última modificação  11/10/2016 15:24 EDILSON RODRIGUES/AGêNCIA SENADO Senadores da oposição dizem que matéria no Senado terá outras tramitação, com a participação de especialistas Brasília – Um dia após a aprovação, na Câmara, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado iniciou as discussões sobre a matéria naquela Casa,  ao lado de especialistas e parlamentares. A professora  da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP)  Laura Carvalho disse que a proposta do governo Temer em nada garante a estabilização da economia. Já o professor Jessé Souza,  presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Ap