Delação premiada é ato de covardia, afirma ministro do STF Marco Aurélio
COAÇÃO ILEGAL 12 de agosto de 2016, 21h29 - CONJUR Por Sérgio Rodas A delação premiada “não deixa de ser um ato de covardia”, afirmou nesta sexta-feira (12/8) o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio. Além disso, a confissão deve ser voluntária, e não pode ser forçada, apontou o magistrado em palestra no 7º Congresso Brasileiro de Sociedades de Advogados, promovido pelo Sindicato das Sociedades de Advogados dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro (Sinsa) na capital paulista. “O Brasil é um país carente de grandes valores”, afirmou o ministro Marco Aurélio ao ser questionado sobre a supervalorização de magistrados. Rosinei Coutinho/SCO/STF “Acima de tudo, a delação tem que ser um ato espontâneo. Não cabe prender uma pessoa para fragilizá-la para obter a delação. A colaboração, na busca da verdade real, deve ser espontânea, uma colaboração daquele que cometeu um crime e se arrependeu dele”, avaliou. Essa crítica de Marco Aurélio ecoa a de diversos advogados de