O luxo paulistano é um lixo: a “adega ostentação” de Doria Jr.
POR FERNANDO BRITO · 12/08/2016 . Quando eu era guri, corria a história de que, para economizar e produzir um efeito engana-trouxas, encomendavam-se “lombadas a metro”, placas que simulavam livros bem encadernados com que se cobriam as prateleiras mais altas das estantes. Afinal, ninguém ia subir lá, mesmo, e o dono da trapizonga passava por “culto”. Achava que era mentira, mas depois, já jovem, metido com produtoras de vídeo e cenógrafos, descobri que havia mesmo os “fabricantes de cultura” , caprichando nas falsas capas de couro e nas letras douradas que ornavam a “biblioteca”.