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“Moro simplesmente deixou de lado a lei. Isso está escancarado”, diz ministro do STF sobre vazamentos

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Marco Aurélio: “Não se avança culturalmente, atropelando a ordem jurídica, principalmente a constitucional”. (Foto: Nelson Jr ./SCO/STF) por Marco Weissheimer - no Sul21 - 20/03/2016 12:30 Nas últimas semanas, Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, tem erguido a voz contra o que considera ser um perigoso movimento de atropelo da ordem jurídica no país. Em recentes manifestações, Marco Aurélio criticou a flexibilização do princípio da não culpabilidade, e a liberação para a Receita Federal do acesso direto aos dados bancários de qualquer cidadão brasileiro. Na semana passada, o ministro criticou a conduta do juiz Sérgio Moro, no episódio do vazamento do conteúdo das interceptações telefônicas, envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff. Em entrevista concedida por telefone ao Sul21, Marco Aurélio fala sobre esses episódios e critica a conduta de Sérgio Moro: “Ele não é o único juiz do país e deve atuar como todo jui

O grampo não “prova” do “desvio de finalidade” da nomeação de Lula. Prova o contrário

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POR  FERNANDO BRITO  · 20/03/2016 Ponha-se de lado o abuso de grampear o telefone de um ex-presidente da República – com que base, desde quando? Ponha-se de lado o criminoso abuso de grampear a Presidenta da República. Ponha-se de lado a violação gravíssima de divulgar grampo presidencial sem autorização do Supremo. Ponha-se de lado o evidente deboche de levantar o sigilo destas gravações e dizer que, após tudo divulgado, “caberá ao Supremo decidir definitivamente” sobre a publicização do conteúdo. Ainda assim, a tese de uma conspiração presidencial para “evitar a prisão” – jamais ordenada – do ex-presidente não se sustenta, fato por fato. O primeiro deles é que, nas gravações, por diversas vezes Lula manifesta a certeza de que está sendo grampeado. Depois do sequestro do dia 4 de março, nenhuma dúvida poderia restar-lhe. Leia mais >>

Nassif: As críticas da ombdusman a Jânio de Freitas

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DOM, 20/03/2016 - 12:22 ATUALIZADO EM 20/03/2016 - 12:26 Luis Nassif Meu ex-colega Jânio de Freitas não é intocável. Eu mesmo tive algumas pinimbas com ele na própria Folha. Mas para questionar Jânio há que se ter um grau de conhecimento do submundo da política e dos lobbies que vai muito além da formação convencional de um jornalista de aquário – mesmo sendo uma bela profissional, como Vera Guimarães, a ombudsman da Folha. Desde muito tempo, no famoso episódio das licitações ferroviárias do governo Sarney, Jânio convive com fontes diretamente ligadas ao centro fluido do poder, aquele em que se articulam empreiteiras, policia, políticos, lobistas, juízes. E desse centro extrai não apenas grandes denúncias que marcaram sua carreira, como desenvolveu uma capacidade de juntar peças nos jogos mais delicados que vai muito além da formação convencional de um jornalista.

Janio de Freitas: Talvez sem volta

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. Por Janio de Freitas - na Folha - 20/03/2016 Se fosse preciso, para o combate à corrupção disseminada no Brasil, aceitar nos Poderes algumas ilegalidades, prepotência e discriminações, seria preferível a permanência tolerada da corrupção. Os regimes autoritários são piores do que as ditaduras, ao manterem aparências cínicas e falsos bons propósitos sociais e nacionais, que dificultam a união de forças para destituí-los. A corrupção é um crime, como é um crime o tráfico de drogas, como o contrabando de armas é crime, como criminoso é –embora falte a coragem de dizê-lo– o sistema carcerário permitido e mantido pelo Judiciário e pelos Executivos estaduais. Mas ninguém apoiaria a adoção de um regime autoritário para tentar a eliminação de qualquer desses crimes paralelos à corrupção.

TEORI DÁ INDIRETA A MORO: “PAPEL DE JUIZ É O DE RESOLVER CONFLITOS, NÃO É O DE CRIAR CONFLITOS”

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. DCM Do  G1 : Relator de uma das ações contra a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki disse em visita a Ribeirão Preto (SP) nesta sexta-feira (18) que o poder judiciário deve agir com serenidade, prudência e discrição, e que o papel dos juízes “é o de resolver conflitos, não é o de criar conflitos.” Zavascki esteve na cidade para receber o título de cidadão ribeirão-pretano e, mesmo sem citar o nome do juiz Sérgio Moro ou fazer menção aos fatos recentes envolvendo a Operação Lava Jato, afirmou em discurso que “os juízes não são protagonistas” e não cabe a eles resolverem crises políticas ou econômicas.

Emir Sader: A direita não pode conviver com o Lula

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. por Emir Sader - 19/03/2016 Lula começou a desenvolver na Avenida Paulista, seu novo discurso, de quem assume um cargo no governo Dilma. Depois do discurso para congregar a militância de esquerda, os movimentos sociais, os eleitores da Dilma, que o levou a dizer, no auge desse movimento, no aniversario do PT, em 27 de fevereiro, no Rio, de que acabava o “Lula, paz e amor”, na Avenida Paulista esboçou o que vai ser seu discurso desde o governo: um discurso nacional.  Toda a ação da direita tem sido não apenas para  criminaliza-lo, mas também para tentar destitui-lo da condição de único dirigente politico com credibilidade para poder restabelecer a unidade nacional, por ter dialogo com o PMDB, com grandes setores do empresariado, com os movimentos sociais, com a grande massa da população que antes do seu governo estava excluída dos direitos fundamentais. Para isso ele voltou ao Lula, paz e amor”,  falando para o povo como todos os direitos conquistados por ele foram graças

Luis Nassif: O xadrez da batalha de Stalingrado do impeachment

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DOM, 20/03/2016 - 00:09 Luis Nassif . Os alemães montaram uma blitzkrieg contra Stalingrado. Precisavam vencer rapidamente, caso contrário o inverno rigoroso jogaria contra a ocupação. Houve uma resistência heróica que segurou as tropas alemãs, expondo-as ao inverno russo. O fator tempo decidiu a batalha. É um quadro muito similar ao brasileiro. O inverno rigoroso é o aprofundamento da crise, podendo chegar a um ponto crítico em meados do próximo semestre. Os grandes grupos econômicos apoiarão qualquer acordo que coloque fim à guerra política. Poderá ser saída com Michel Temer, novas eleições ou mesmo saída com Dilma. Instalada a Comissão do Impeachment, no início a saída de Dilma afigura-se a solução mais rápida. Serão 15 sessões, 48 horas de Congresso e o desfecho da votação na Câmara no final de abril. Nesse período, o consórcio Lava Jato-mídia jogará com tudo.

Em musical sobre obra de Chico Buarque, ator Cláudio Botelho faz intervenção contra Dilma e Lula; plateia grita “não vai ter golpe” e interrompe sessão; veja as imagens

publicado em 20 de março de 2016 às 00:05 - no VIOMUNDO Da Redação Aconteceu agora à noite, no teatro SESC, em Belo Horizonte. Durante a apresentação de “ Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos “, o ator Cláudio Botelho, que é co-diretor da peça, fez uma intervenção contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. O público começou a vaiar, a gritar “não vai ter golpe” e interrompeu a sessão. O dinheiro dos ingressos foi devolvido com um pedido de “desculpas” dos organizadores. O ator Adir Assunção, que estava presente, disse que enviou um e-mail a Chico Buarque narrando o episódio. As imagens vieram via whatsapp e por sugestão do Beto Magalhães, que indicou o perfil de Pablo Capilé no Facebook.

STJ determina perícia em negócio da Petrobras feito na gestão do tucano FHC

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por Helena Sthephanowitz - 19/03/2016 STJ determina perícia em polêmico negócio da Petrobrás no governo FHC Contrato foi firmado em 2001, quando o ex-ministro do TCU José Jorge era presidente do Conselho de Administração da estatal. Ação civil pública aponta prejuízo de US$ 2,3 bilhões.

Remédio pro golpe, só antes do golpe. A rua foi a Dilma, Dilma irá à rua? Por Jari da Rocha

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POR  JARI DA ROCHA, COLABORAÇÃO PARA O TIJOLAÇO  · 19/03/2016 O golpe não para até que acabe. Há metas definidas e, como vimos, “tem muita gente querendo financiar o impeachment”. (não viu? assista o video ao final) As semelhanças de roteiro, com golpes anteriores, não é por falta de criatividade golpista. Os agentes se mostram aos poucos. Rodrigo Janot não foi sensibilizado pelas trampolinagens de Aécio, nem, tampouco, foi ágil o suficiente para tirar Eduardo Cunha do comando do impeachment. Tanto é que ele, Cunha, está lá, na presidência do congresso, mesmo atolado até o pescoço por corrupção. Por fim, Janot autorizou a publicação do grampo da Presidência da República.

O mundo depois de Obama

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Vijay Prashad   Traduzido por    Coletivo de tradutores Vila Vudu No discurso que fez ao receber o Prêmio Nobel da Paz em 2009, o presidente Barack Obama dos EUA disse "Talvez o aspecto mais controvertido de receber esse prêmio seja o fato de eu ser comandante-em-chefe do exército de uma nação que está imersa em duas guerras." Obama falava das guerras no Afeganistão e Iraque, mas foi muito modesto. Os EUA estiveram 'imersos' em bem mais que duas guerras. Em 2001, George Bush metia o país em toda e qualquer Guerra ao Terror que aparecesse ou pudesse ser criada, a todo instante, em qualquer lugar. As Forças Especiais dos EUA e a aviação pilotada por controle remoto foram também 'imersas' em operações de combate em muito mais que dois países. Nenhum outro país deixou pegada tão gigantesca no planeta como os EUA: tem 800 bases militares em 80 países e postos de vigilância por toda Terra, em função dos interesses norte-americanos. Nem China nem Rússi

Evo Morales pede cúpula da Unasul em defesa de Dilma e Lula

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. Sputnik News - 19/03/2016 O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu, neste sábado, uma reunião de emergência da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) a fim de defender a democracia no Brasil e adotar uma posição oficial sobre os processos judiciais contra a presidente do país, Dilma Rousseff, e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Durante um ato público, Morales pediu ao presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, que também preside a Unasul, que convoque um encontro dos líderes do bloco regional para defender a democracia.

De roupinha vermelha, bebê e mãe sofrem agressão: "Disse que ia me dar um tiro"

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Um homem numa moto xingou a mãe de desgraçada por vestir o bebê com roupa vermelha Caroline Apple, do R7 Macacão que o bebê usava na agressão Arquivo pessoal A fotógrafa Monique Ranauro, de 29 anos, do Rio de Janeiro, não tinha ideia que colocar um macacãozinho vermelho da personagem Minnie na filha de cinco meses iria despertar a ira de um homem que, de forma descontrolada, ameaçou matar ela e o bebê a tiros. Em seu relato no Facebook, Monique conta que saiu de casa com a filha dormindo no colo, nesta sexta-feira (18), para comprar comida quando foi abordada por um motoqueiro. — Achei que fosse um assalto. O homem se aproximou de nós com a moto e, sem tirar o capacete, me chamou de puta. Disse que se eu não fosse pra casa ele iria dar tiro em mim e na minha filha. Saí apressada, trêmula, ouvindo ele me chamar de desgraçada por vestir a criança de vermelho. Durante a agressão, a vítima pressionou a criança no peito, que acabou com um pequeno machucado na testa, por

Secretário-geral da OEA afirma que nenhum magistrado está acima da lei

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ESTADO DE DIREITO . Revista Consultor Jurídico, 19 de março de 2016 O Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse, ao defender a continuação da operação “lava jato”, que nenhum magistrado está acima da lei que deve aplicar e da Constituição que dá garantias ao seu trabalho. Ele não cita nenhum juiz especificamente, mas diz que é “imperativo” o avanço das investigações.   Na opinião dele, o Estado de Direito requer que todos sejam responsáveis e iguais perante a lei. “A democracia não pode ser vítima do oportunismo, mas deve ser sustentada pelo poder das ideias e da ética”, disse, na sexta-feira (18/3)

Presidência diz que declarações de Delcídio são “estratégia de vingança"

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. Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil -  19/03/2016 19h55 A Presidência da República divulgou hoje (19) nota afirmando que o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) segue “sua estratégia de vingança contra todos os que não agiram para evitar que fosse mantido preso pela revelação de que tentava obstruir investigações que poderiam prejudicá-lo”. A nota foi uma reação à  entrevista  do ex-líder do governo no Senado à revista Veja, publicada na edição deste fim de semana. Segundo a revista, Delcídio disse que “tanto Lula quanto Dilma tinham pleno conhecimento da corrupção na Petrobras e, juntos, tramaram para sabotar as investigações [da Operação Lava Jato], inclusive vazando informações sigilosas para os investigados”.