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Janio de Freitas: Umas palavras (e outras)

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. Por Janio de Freitas - na Folha - 21/01/2016 Ainda com a carta pública dos 104 advogados fervilhando entre apoiadores e discordantes, a também discutida retenção de Marcelo Odebrecht na prisão dá margem a mais um incidente processual do gênero criticado na Lava Jato. Em princípio, trata-se de estranha omissão ao ser transcrita, da gravação para o processo, da parte da delação premiada de Paulo Roberto Costa que inocenta Marcelo de participação nos subornos ali delatados. Mas o problema extrapolou a omissão. Já como transcrição na Lava Jato do que disse e gravou o delator muito premiado, consta o seguinte: "Paulo Roberto Costa, quando de seu depoimento perante as autoridades policiais em 14.7.15, consignou que, a despeito de não ter tratado diretamente o pagamento de vantagens indevidas com Marcelo Odebrecht" –e segue no que respeitaria a outros.

Lula diz que saída da crise econômica também é política e reage a acusações

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Ex-presidente afirma que "só economia" não resolverá os problemas do país. Para ele, governo deve ter "obsessão" com a retomada do crescimento, sem "fazer discurso" para o mercado por  Redação RBA   publicado  20/01/2016 20:34,  última modificação  20/01/2016 20:56 HEINRICH AIKAWA/INSTITUTO LULA Lula: "Não conseguimos ganhar uma pessoa do mercado. Nem o Levy, que era o representante do mercado" São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje (20) ações políticas para que o país saia da crise econômica. Em entrevista a blogueiros, realizada na sede do instituto que leve o seu nome, Lula também afirmou que não adianta ficar "fazendo discurso" para o mercado financeiro. Para o ex-presidente, o governo precisa ter "obsessão" com a retomada do crescimento econômico, o que é uma "tarefa política". Ele também reagiu a tentativas de incriminá-lo e ao que considera perseguição ao governo

Luis Nassif: Um desastre chamado Banco Central

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QUI, 21/01/2016 - 00:02 ATUALIZADO EM 21/01/2016 - 00:06 Luis Nassif   O dia em que se fizer o inventário da atuação do BC na gestão Alexandre Tombini, provavelmente se terá o retrato de uma das mais desastradas gestões da história pós-estabilização, só superada pela de Gustavo Loyolla e seus 45% de taxa básica ao ano.   Desde o primeiro governo Dilma, avaliações incorretas do BC sobre a economia comprometeram a política econômica e ajudaram a jogar a economia nesse buraco.   O erro fundamental foi a reversão da política monetária em fins de 2012, voltando a subir a Selic justo em um momento em que se iniciava um remanejamento dos investimentos - dos fundos de pensão e dos grandes gestores de fortunas - em direção à infraestrutura e a investimentos de longo prazo.

Copom mantém novamente taxa de juros em 14,25%

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SELIC Decisão não foi unânime: dois diretores queriam aumento de meio ponto percentual por  Redação RBA   publicado  20/01/2016 20:26,  última modificação  20/01/2016 20:42 . São Paulo – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve em 14,25% ao ano, pela quarta vez seguida, a taxa básica de juros (Selic), sem viés. A decisão, anunciada às 20h25 de hoje (20), não foi unânime: seis votaram pela manutenção, enquanto dois diretores do colegiado defenderam a elevação em meio ponto percentual. Foi uma reunião particularmente tensa, depois que o presidente do BC, Alexandre Tombini, manifestou-se, ontem (19), sobre projeções feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia brasileira, afirmando que todo dado relevante é considerado nas decisões do colegiado. A atitude recebeu críticas de analistas vinculados ao mercado financeiro, por supostamente indicar mudança de postura do comitê. O mercado esperava majoritariamente uma alta mais expr

Stiglitz: Banco Central do Brasil estrangula economia do país

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20 de janeiro de 2016 - 17h06  Prêmio Nobel de Economia, o norte-americano Joseph Stiglitz afirmou que o Banco Central do Brasil “estrangula a economia do país”. Segundo ele, a atual política monetária está agravando os problemas existentes. Em entrevista a  O Estado de S. Paul o , Stiglitz destaca que aumentar juros só tem efeito para reduzir uma inflação de custos “matando a economia”. As declarações foram dadas pouco antes de o Copom decidir, nesta quarta (20), sobre o futuro da taxa básica de juros da economia.   "Vocês têm uma das mais altas taxas de juros no mundo. Se o Brasil reagisse à queda no preço das exportações com medidas contracíclicas, o país talvez pudesse ter evitado a intensidade da atual crise. Outra questão é que, sempre que ocorrem escândalos de corrupção da magnitude do que acontece agora no Brasil, a economia é jogada para baixo. Isso cria uma espécie de paralisia", afirmou o economista, ao analisar os atuais problemas da economia verde-amare

Lula: 'não é hora de discutir crise, mas saídas para a crise'

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Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula Do Instituto Lula - 20/01/2016 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um café da manhã com blogueiros na manhã desta quarta-feira (20), em São Paulo, na sede de seu Instituto. Ao longo de cerca de três horas, Lula falou sobre combate à corrupção, a situação econômica do país e suas sugestões para superar a crise, o momento político da presidenta Dilma e do PT, entre outros temas. Participaram do encontro, que foi transmitido ao vivo pela internet, Altamiro Borges (Blog do Miro), Breno Altman (do Opera Mundi), Conceição Lemes (Viomundo), Conceição Oliveira (Maria Frô), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Gisele Federicce Francisco (Brasil 247), Joaquim Palhares (Agência Carta Maior), Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo), Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Miguel do Rosário (O Cafezinho), Renato Rovai (Revista Fórum). Confira, abaixo, alguns trechos da fala de Lula durante a coletiva.

O melhor da entrevista de Lula aos blogs? Escapar da “pauta-ditadura”

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POR  FERNANDO BRITO  · 20/01/2016 . Respondo na hora a quem me perguntar qual foi o ponto mais importante da entrevista de Lula a blogs e sites independentes, que terminou agorinha. Foi poder falar o que ele quer falar, não o que querem que fale. Alguém tem dúvida do que seria a “pauta-ditadura”  se a coletiva fosse uma “convencional”, só com os jornalistas da grande imprensa? Anotem aí: Bumlai, Cerveró, Zelotes, Lava Jato e por aí… Todos claro, pontos abordáveis, mas, como brincou ele ao final, foram daquilo  que o “filósofo” Vicentinho dizia: que o importante é o principal, o resto é “secundário”” Falando aos blogueiros e – com a transmissão ao vivo diante também da imprensa dita “convencional” – Lula escapou do tema e do “lead” combinado, que reduz suas declarações ao que a pauta da imprensa impõe. Inverteu o jogo: ele produz as afirmações, a imprensa – “convencional”, inclusive – as reproduz.

25 anos da guerra que marcou o início da “nova ordem”

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. ORIENTE mídia - 19/01/2016 Manlio Dinucci   REDE VOLTAIRE   | 18 DE JANEIRO DE 2016 Há vinte e cinco anos, nas primeiras horas do dia 17 de janeiro de 1991, começava no Golfo Pérsico a operação “Tempestade do deserto”, a guerra contra o Iraque que abriu a fase histórica que estamos vivendo. Esta guerra foi desencadeada no momento em que, após a queda do Muro de Berlim, serão dissolvidos o Pacto de Varsóvia e a própria União Soviética. Isto criou, na região europeia e centro-asiática, uma situação geopolítica inteiramente nova. E, em escala mundial, desaparecia a superpotência capaz de fazer face aos Estados Unidos. “O presidente Bush aproveitou esta mudança histórica”, conta Colin Powell. Washington traça imediatamente “uma nova estratégia de segurança nacional e uma estratégia militar para sustentá-la”. O ataque iraquiano contra o Kuweit, ordenado por Saddam Hussein em agosto de 1990, “fez com que os Estados Unidos pudessem pôr em prática a nova estratégia exatamente

Jaques Wagner: governo se move para resgatar plataforma de campanha

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Jaques Wagner (Casa Civil) admite em reunião com movimentos sociais que projetos de campanha não incluíam a privatização de empresas públicas por  Sarah Fernandes, da RBA   publicado  19/01/2016 19:04,  última modificação  19/01/2016 19:16 EDUARDO AIACHE/ CASA CIVIL PR Jaques Wagner afirmou que o governo está se movimentando para resgatar sua plataforma de campanha São Paulo – Movimentos sociais organizam um novo ato contra a privatização das distribuidoras de energia elétrica no próximo dia 27, em sete estados em que as empresas públicas do setor correm o risco de serem repassadas para a iniciativa privada. A manifestação foi marcada após uma reunião entre representantes do governo e dos movimentos, na qual houve uma sinalização da possibilidade de suspender as privatizações. Uma nova reunião está marcada para o mesmo dia, no Distrito Federal. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília. Participaram representantes da CUT de Goiás, CTB, Federação Naciona

Dilma anuncia criação de órgão para fiscalizar gestão de clubes

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Em cerimônia no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (19) a criação da Autoridade Pública de Governança do Futebol, órgão responsável por fiscalizar as entidades esportivas no país. Durante a cerimônia também foram assinados os contratos de patrocínio entre a Caixa Econômica Federal e dez clubes de futebol, no valor de R$ 83 milhões. Agência Brasil   “Nós assinaremos hoje o decreto que criará a Autoridade Pública de Governança do Futebol. Essa autoridade contará com a participação paritária de atletas, dirigentes, treinadores, árbitros e será a instância fiscalizadora do Profut, garantindo a efetiva modernização da gestão dos clubes de futebol”, disse Dilma. O objetivo do novo órgão é fiscalizar o cumprimento, pelos clubes, das contrapartidas previstas na MP do Futebol, que garantiu o refinanciamento de dívidas dos clubes com o governo federal, estimadas em R$ 5 bilhões. Com a MP foi criado o Programa de Modernização da Gestão e de Respons

O Baile - Le Bal - de Ettore Scola

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E.N Young "Eye of the Storm"

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O “tô podendo” de Cerveró é fruto do “negócio” com o MP e com Moro

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POR  FERNANDO BRITO  · 19/01/2016 . Publica a  Folha   uma materia, agora há pouco dizendo que “desde que fechou o acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria Geral da República),  em novembro , o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró vem causando problemas na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, onde está preso”. Estaria exigindo regalias, destratando funcionários e outros presos. Não se vai aqui tripudiar sobre ele, que está “em cana” há um ano, com todos os efeitos psíquicos que isso possa causar. Mas é possível especular as razões da mudança de comportamento, descrita na matéria, de um quadro de depressão para outro de arrogância. Cerveró fez um negócio e se julga merecedor do respectivo pagamento.

Opinião: criatividade na crise vai garantir o carnaval de rua no Rio de Janeiro.

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. Sputnik News - 19/01/2016 O carnaval de rua do Rio de Janeiro já está arrastando foliões em todas as partes da cidade. Até o dia 14 de fevereiro serão 505 blocos autorizados pela Prefeitura, 49 a mais do que no ano passado. Como alguns blocos vão sair mais de uma vez, a cidade vai ter 650 desfiles oficiais, além dos desfiles das Escolas de Samba na Marquês de Sapucaí. A expectativa da Secretaria Municipal de Turismo do Rio é a de que o Carnaval de Rua da cidade atraia mais de 1 milhão de turistas este ano, injetando cerca de R$ 3 bilhões na economia do Rio de Janeiro. © REUTERS/ RICARDO MORAES Carnaval carioca agradou a 97% dos turistas Em entrevista exclusiva para Sputnik Brasil, Rita Fernandes, a presidente da Sebastiana – Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro do Rio de Janeiro, criticou o fato do carnaval de rua na cidade ter virado um grande modismo e ressaltou a surpresa com o aumento do número de blocos

Belluzzo: A mão protetora do Estado

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O New Deal provou ser possível enfrentar a depressão num ambiente de conquistas sociais por  Luiz Gonzaga Belluzzo  —na Carta Capital -  publicado  16/01/2016  A máxima de Roosevelt: “a única coisa de que devemos ter medo é do próprio medo” A  e leição  presidencial dos Estados Unidos de 1932 foi disputada no momento em que a depressão econômica atingia seu nadir. Entre 1929 e 1932, a renda nacional havia caído 38%, regredindo para o nível de 1922. O desemprego avançou celeremente e jogou na rua 12 milhões de pessoas. O declínio da renda e a retração aguda do consumo fizeram eco à dramática contração dos gastos de investimento das empresas e à desastrada política fiscal e monetária da administração republicana.  A bancarrota na indústria e na agricultura foi generalizada. O colapso dos preços tornou-se insuportável para o setor produtivo.