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Segue a “Operação Conta-Gotas”, a denúncia do “ouvi dizer”

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POR  FERNANDO BRITO  · 13/01/2016 . Sai hoje, no  Estadão , mais um “retalho” da delação premiada de Nestor Cerveró. E outra vez, um comentário sobre Lula serve para que se lancem suspeitas sobre o ex-presidente. De novo, também, sem qualquer indício que possa ligá-lo ao que se diz, a construção de um prédio para ser locado à Petrobras. Exceto, claro, o “ouvi dizer”. Neste caso, porque outro diretor, numa reunião de diretoria da empresa, teria dito: “olha, o Lula quer que seja a imobiliária tal”. Jesus Cristo, passa na cabeça de alguém, algo deste tipo servir como base para um acordo de delação? Alguém, no meio de uma reunião de diretores de uma grande empresa, todos muito bem remunerados e vários, como Cerveró, servidores de carreira, diria algo assim? E se, por absurdo, disse, não causou rebuliço? Não teve ninguém para dizer: “Como assim, fulano, como é que você soube disso?” Ninguém checa datas?

Campanha de Beto Richa (PSDB) levou dinheiro de propina, diz delatora

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Paraná Advogada afirma que contratos da educação abasteceram campanhas de políticos; confira o vídeo por  Henrique Beirangê  —na Carta Capital -  publicado  12/01/2016 18h39,  última modificação  12/01/2016 18h44 Dálie Felberg / Alep Beto Richa e Traiano: governador e presidente da Assembleia Legislativa são acusados de se beneficiarem de esquema na Educação O dia 29 de abril de 2015 ficará registrado na história do Paraná como  um dos mais tristes  e reveladores episódios de como a educação é tratada por governantes no País. Em frente à Assembleia Legislativa, em Curitiba, cerca de 200 professores foram agredidos por policiais militares quando protestavam contra uma proposta de mudança no sistema de previdência estadual. As imagens de professores ensanguentados correram o mundo. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), chegou a dizer que os policiais teriam apenas se “defendido” . A confusão de conceitos entre democracia, pedagogia e violência parece fazer par

Economista analisa o impacto do aumento da Selic

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. no GGN - 12/01/2016 Jornal GGN -  A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, acredita que haverá um aumento da taxa Selic, e que sua elevação na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) traria um custo muito alto e desvantajoso diante do benefício. Em entrevista ao Valor, Latif analisou as dificuldades encontradas pelo Banco Central para controlar a inflação e suas expectativas em relação aos preços administrados em 2016.   Leia a entrevista completa ao  Valor :   Valor:  O Banco Central vai subir os juros na próxima reunião?    Zeina Latif:  Tudo indica que sim. Eles têm dado todos os sinais nesse sentido. Você pega a carta [que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, enviou para o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa] e parece um livro-texto de economia, com todas as explicações para a inflação alta e como pretendem combatê-la.    Valor:  Mas eles deveriam subir os juros agora?

O incrível interrogatório sem perguntas de Cerveró

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POR  FERNANDO BRITO  · 12/01/2016 . Cerveró  – Então eu fui indicado para a diretoria da BR Distribuidora por reconhecimento do Presidente pela ajuda que prestei para resolver aquele problema do empréstimo da Schahin – Procurador – Sim, o como é que o senhor soube do reconhecimento do presidente Lula a isso? Cerveró – …. (silêncio) Procurador – Ele disse isso ao senhor, pessoalmente ou por telefone? Cerveró – Não, senhor… Procurador – E como é que o senhor soube disso? Cerveró – …. (silêncio) Teria sido assim o interrogatório do senhor Nestor Cerveró  que lhe rendeu redução da pena?

Dilma: Enem 2015 demonstra prioridade que o governo dá à Educação

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. A presidenta Dilma Rousseff comentou nesta terça-feira (12), por meio de uma  rede social , os resultados da edição 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o balanço divulgado pelo  Ministério da Educação , houve aumento na oferta de cursos e de vagas nas últimas edições do exame. A variedade de cursos aumentou em 380% e as vagas aumentaram 376% nos últimos anos. “O balanço do Enem 2015 apresenta os avanços da educação pública superior nos últimos anos e demonstra a prioridade que meu governo dá à área” , escreveu a presidenta. Dilma lembrou que a última prova do Enem trouxe discussões importantes, sobretudo a prova de redação, que teve como tema a violência contra a mulher na sociedade brasileira.

Vannuchi: Denúncia de propina contra FHC vai sumir em três dias

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MÍDIA Para analista político, notícia dada por veículo da grande mídia 'surpreende', mas tomará o caminho das demais denúncias contra políticos da oposição: o da omissão por  Redação RBA   publicado  12/01/2016 13:44,  última modificação  12/01/2016 16:09 ALESSANDRO CARVALHO/AGÊNCIA DE NOTÍCIAS PSDB-MG Jornais do país recebem novos indícios de corrupção no PSDB, mas primeiros sinais são de novo 'esquecimento' Em sua coluna na  Rádio Brasil Atual , o analista político Paulo Vannuchi fala hoje (12) de sua expectativa acerca da notícia de que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, em sua delação premiada, relatou o pagamento de propina de US$ 100 milhões ao governo FHC, numa transação envolvendo uma empresa argentina, a Perez Companc. O ex-diretor da Petrobras teria dito que, em 2002, último ano do governo FHC, a Petrobras comprou o complexo argentino de energia por um US$ 1 bilhão, pagando US$ 100 milhões a integrantes do então governo federal.

Um Banco Central contra o povo e pela especulação

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O Banco Central brasileiro se tornou uma caricatura ideológica neoliberal que rouba dinheiro do povo e transfere para os ricos . Por J. Carlos de Assis* - na Carta Maior - 12/01/2016 Semelhante à mulher de César, que não basta ser honesta mas tem que parecer honesta, ao Banco Central do Brasil não basta ser uma espécie de vampiro da sociedade brasileira, sugando-lhe o sague em favor de especuladores financeiros. Ele se vê no direito de  confessar publicamente essa condição quando defende sua política como  direito divino, o que transparece, mensalmente, ao anunciar as taxas de juros sempre crescentes nas reuniões do Copom (diretores), num sentido que invariavelmente desagrada 99,9% dos brasileiros.

Preço do petróleo: Rússia quebrará o monopólio de Wall Street

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. ORIENTE mídia - 12/01/2016 9/1/2016,  F. William Engdahl ,  New Eastern Outlook Traduzido por Vila Vudu Rússia acaba de dar passos significativos para quebrar o atual monopólio que Wall Street impõe ao preço do petróleo, pelo menos para parte significativa do mercado mundial de petróleo. O movimento é parte de estratégia de mais longo prazo para descolar a economia da Rússia e, especialmente sua muito significativa exportação de petróleo, do dólar norte-americano – que é hoje o calcanhar de Aquiles da economia russa.  No final de novembro, o Ministério de Energia da Rússia anunciou que começaria a testar um novo preço referencial para o petróleo russo. Talvez pareça café pequeno para muitos, mas é importantíssimo. Se o experimento for bem-sucedido, e não há razão para que não seja, os contratos futuros negociados para o cru russo nas bolsas russas, serão denominados em rublos, não mais em dólares norte-americanos. É parte de um movimento de desdolarização que Rússia, Chin

Thierry Meyssan: Arábia Saudita em direcção ao colapso

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Enquanto os Saud gozam os últimos momentos da sua ditadura, a decapitação do líder da sua oposição, Nimr al-Nimr, priva metade da população saudita de qualquer esperança. Para Thierry Meyssan a queda do reino tornou-se inevitável. Ela deverá ser acompanhada por um longo período de violência extrema. REDE VOLTAIRE | DAMASCO (SÍRIA) | 11 DE JANEIRO DE 2016 DEUTSCH    ESPAÑOL    FRANÇAIS    ITALIANO    TÜRKÇE    ENGLISH    فارسى    POLSKI    ΕΛΛΗΝΙΚΆ    РУССКИЙ O príncipe Mohammed ben Salman Al Saoud, 30 anos, príncipe herdeiro suplente, segundo Primeiro-ministro suplente, ministro de Estado, ministro da Defesa, secretário-geral do Tribunal real, presidente do Conselho para os Assuntos Económicos e o Desenvolvimento. Num ano, o novo rei da Arábia, Salman, 25º filho do fundador da dinastia, conseguiu consolidar a sua autoridade pessoal em detrimento dos outros ramos da sua família, entre os quais o clã do príncipe Bandar bin Sultan e o do antigo rei Abdulla. Entretanto, ignora

A operação “Conta-Gotas” da Lava Jato chegou onde queria: acusar Lula

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POR  FERNANDO BRITO  · 12/01/2016 . O método revela os fins. Está mais que claro que o “vazamento” dos termos  da delação premiada é muito mais do que uma simples infração funcional de algum policial ou promotor da Lava Jato que, ansioso por “colocar na roda” os nomes mencionados e as acusações aparentemente sem qualquer prova do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró tivesse entregue a um ou mais repórteres. Se tivesse sido isso, é óbvio que a primeira menção ,que iria para os jornais seria a que foi hoje, quatro dias depois de começarem a “pingar” os vazamentos, seria  o conteúdo da tal delação na  Folha  de hoje: uma suposta “gratidão” do ex-presidente Lula a ele por ter “viabilizado” o pagamento de um empréstimo de R$ 12 milhões supostamente feito ao PT pelo Banco Schahin. Que jornalista, de posse da delação integral, “guardaria” por alguns dias a “bomba”, ainda mais porque outros jornais também vinham publicando trechos da delação?

Nassif: Como destravar a economia com as PPPs sociais

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TER, 12/01/2016 - 00:30 ATUALIZADO EM 12/01/2016 - 09:48 Luis Nassif O governo resolveu destravar o financiamento ao setor imobiliário. É medida correta, visto que é um setor intensivo em mão-de-obra, pouco dependente de importações e com atividade disseminada por todo o país. Mas tem um problema nessa equação: a demanda. A renda caiu e os receios em relação ao futuro reduzem até as compras de bens não-duráveis. A solução pode estar em uma parceria inédita com estados e municípios. Ontem, aqui no Jornal GGN, Antônio Alves Junior e Guilherme Lacerda sugeriram a volta das PPPs (Parcerias Público Privadas) para infraestrutura de estados e municípios, como forma de reativar a economia ( http://migre.me/sFtfn) . Ao mesmo tempo, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) prevê a universalização do saneamento em apenas vinte anos.

Se aumentar juros, BC colocará meta fiscal e investimentos deste ano sob risco

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CONJUNTURA Para o economista Antonio Corrêa de Lacerda, política econômica precisa começar a se voltar à redução dos juros, sob risco de 2016 ser outro ano perdido em relação ao emprego e à renda por  Helder Lima, da RBA   publicado  12/01/2016 11:07 REPRODUÇÃO Lacerda: meta de 0,5% do PIB é factível, só que dadas as condições da economia dificilmente ela será atingida São Paulo – Nos próximos dias 19 e 20, o Banco Central volta a realizar as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) para arbitrar sobre a taxa básica de juros. Já existe nos meios ortodoxos um discurso em defesa de uma nova alta da taxa, atualmente em 14,25% ao ano, mas para o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e economista Antonio Corrêa de Lacerda se na primeira reunião do ano houver novo aumento, a própria meta fiscal do governo, de superávit primário entre zero e 0,5% do PIB, estará ameaçada. “Ocorre que quando você combina uma taxa dessas ( meta fiscal ) com

Mercado financeiro pressiona para ganhar mais com juros altos

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11 de janeiro de 2016 - 19h29  O foco do Boletim Focus são os juros altos De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central, o “mercado” projeta uma inflação de 6,93% e uma contração de 2,99% em 2016 e, nesse cenário, acredita que a taxa de juros subirá 0,50 ponto porcentual na próxima reunião do Copom. Por Joana Rozowykwiat   Mas quem é mesmo esse tal “mercado”? A curiosa entidade ouvida pela autoridade monetária não inclui os setores produtivos da economia, tampouco os trabalhadores. A única opinião que conta para o Bacen é a do sistema financeiro. O relatório Focus é elaborado semanalmente, com base em projeções para os principais indicadores da economia, feitas por cerca de cem representantes de instituições financeiras – que, claro, lucram mais se os juros são mais altos. Ficam de fora, então, as estimativas da indústria, da agropecuária, do setor de serviços, daqueles que vendem sua força de trabalho e da academia. Quer dizer, agentes

O governo deveria tratar a imprensa como um partido de oposição?

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Postado em   12 jan 2016 por :   Paulo Nogueira Muito dinheiro público nisso aí Mino Carta escreveu, em seu editorial na última edição da Carta Capital, que o governo deveria tratar a mídia como um partido de oposição. O mesmo ponto fora defendido, dias antes, pelo escritor Emir Sader. Não sei exatamente o que isto significaria na vida prática. Um corte substancial no bilionário Mensalão da publicidade oficial posta nas grandes empresas jornalísticas, provavelmente. Um olhar mais rigoroso para empréstimos a juros  maternos  do BNDES para essas mesmas companhias, também. Considere. Em 2011, o BNDES liberou um empréstimo de pouco menos de 30 milhões de reais para que a Abril reformasse sua TI no departamento de Assinaturas. Faz sentido?

Emir Sader: A euforia da direita latino-americana e seus limites

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Medidas sinalizadas por Argentina e Venezuela não são sinônimo de sucesso automático. Repetem um passado neoliberal que fracassou e sofrem resistência de movimentos sociais e amplas camadas populares por  Emir Sader, para a RBA   publicado  10/01/2016  HISPANTV/REPRODUÇÃO Democracia e Lei de Meios, mãos dadas. Manifestação no centro de Buenos Aires reage a sinais de retrocesso de Macri. Na Venezuela, oposição deu salto de 400 mil de votos, mas abstenção de 2 milhões pode esconder reserva pró-chavismo A direita latino-americana, depois da década e meia de sucessivas frustrações, parece acreditar que possa voltar a ser protagonistas da história contemporânea do continente. Nos meios financeiros e na mídia internacional, predomina uma verdadeira euforia. O ímpeto com que atuam na Argentina e na Venezuela pode dar a impressão de que sabem para onde querem ir, que têm a chave do futuro das nossas sociedades, que se renovaram a ponto de poder se tornar de novo forca hegem